01-09-2019, 06:17 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 01-09-2019, 06:18 PM por loeb.)
O Homem e as Emoções - Nessahan Alita[/color]
Tenho dito que os homens devem lutar contra as paixões e eliminar os desejos. Tenho dito também que o sentimentalismo é algo tolo e prejudicial, que nos transforma em escravos, seja das mulheres, seja dos problemas da vida. Uma interpretação equivocada, entretanto, pode surgir aí. Há o perigo de entender tudo errado. Vamos esclarecer agora.
A morte dos desejos, das paixões e dos sentimentalismos não é algo que se consegue por meio da sufocação das emoções. A Morte à qual sempre me refiro é uma morte verdadeira, em que os inimigos interiores vão enfraquecendo e nos deixando em paz aos poucos, sem necessidade alguma de resistirmos contra eles.
Não se consegue a superação das paixões pelo ato da resistência. O ato de resistir a uma paixão não a elimina de modo algum e, para piorar, impede o seu reconhecimento. Para se eliminar as paixões, o desbloqueio das emoções é necessário. Emoções bloqueadas jamais serão observadas, compreendidas e assimiladas.
As baixas emoções ou emoções indesejáveis somente podem ser eliminadas por dois agentes mutuamente coordenados: a consciência, com sua ação compreensiva desinfectante, e as forças interiores que nos ultrapassam (o Ser Interno ou Deus). A consciência elimina o poder dos Egos sobre nossa personalidade, a parte superior do homem (seu Ser ou Deus Interior) elimina esses mesmos egos em si mesmos. O que não for por aí não é eliminação verdadeira, é auto-engano.
A sociedade condiciona os homens a reprimirem suas emoções. Somos ensinados, desde pequenos, que não devemos mostrar fraquezas de nenhum tipo. Isso, é claro, termina nos condicionando a bloquear as emoções, o que resulta em doenças físicas e psíquicas.
Quem quiser realmente se tornar interiormente forte, insensível e imune ao sofrimento, deve fazer justamente o contrário do que se apregoa: deve desbloquear as emoções. O motivo é que as fraquezas não desaparecem quando as reprimimos, sufocamos, bloqueamos ou recalcamos. Simplesmente tentar “não sentir o que se sente” é algo desastroso.
Para maior aprofundamento deste ponto, sugiro que estudem esse material:
Orientações dos mestres sobre o vício de resistir aos desejos
Reprimir não é eliminar e é desnecessário
A necessidade de aceitarmos o que somos
Os bloqueios ao Ego e a Morte verdadeira
Abordando imparcialmente o lado tenebroso
Não caiam na armadilha de fingirem que são durões. Melhor que fingir que somos durões, é sermos de fato! E se quisermos ser durões de verdade, temos que matar de verdade as fraquezas, que são as paixões. E isso não é questão de fazer esforços para sermos insensíveis ou sem sentimentos. É questão de assimilar tais sentimentos pela compreensão, o que requer que os deixemos fluir enquanto os observamos sem identificação.
Tenho dito que os homens devem lutar contra as paixões e eliminar os desejos. Tenho dito também que o sentimentalismo é algo tolo e prejudicial, que nos transforma em escravos, seja das mulheres, seja dos problemas da vida. Uma interpretação equivocada, entretanto, pode surgir aí. Há o perigo de entender tudo errado. Vamos esclarecer agora.
A morte dos desejos, das paixões e dos sentimentalismos não é algo que se consegue por meio da sufocação das emoções. A Morte à qual sempre me refiro é uma morte verdadeira, em que os inimigos interiores vão enfraquecendo e nos deixando em paz aos poucos, sem necessidade alguma de resistirmos contra eles.
Não se consegue a superação das paixões pelo ato da resistência. O ato de resistir a uma paixão não a elimina de modo algum e, para piorar, impede o seu reconhecimento. Para se eliminar as paixões, o desbloqueio das emoções é necessário. Emoções bloqueadas jamais serão observadas, compreendidas e assimiladas.
As baixas emoções ou emoções indesejáveis somente podem ser eliminadas por dois agentes mutuamente coordenados: a consciência, com sua ação compreensiva desinfectante, e as forças interiores que nos ultrapassam (o Ser Interno ou Deus). A consciência elimina o poder dos Egos sobre nossa personalidade, a parte superior do homem (seu Ser ou Deus Interior) elimina esses mesmos egos em si mesmos. O que não for por aí não é eliminação verdadeira, é auto-engano.
A sociedade condiciona os homens a reprimirem suas emoções. Somos ensinados, desde pequenos, que não devemos mostrar fraquezas de nenhum tipo. Isso, é claro, termina nos condicionando a bloquear as emoções, o que resulta em doenças físicas e psíquicas.
Quem quiser realmente se tornar interiormente forte, insensível e imune ao sofrimento, deve fazer justamente o contrário do que se apregoa: deve desbloquear as emoções. O motivo é que as fraquezas não desaparecem quando as reprimimos, sufocamos, bloqueamos ou recalcamos. Simplesmente tentar “não sentir o que se sente” é algo desastroso.
Para maior aprofundamento deste ponto, sugiro que estudem esse material:
Orientações dos mestres sobre o vício de resistir aos desejos
Reprimir não é eliminar e é desnecessário
A necessidade de aceitarmos o que somos
Os bloqueios ao Ego e a Morte verdadeira
Abordando imparcialmente o lado tenebroso
Não caiam na armadilha de fingirem que são durões. Melhor que fingir que somos durões, é sermos de fato! E se quisermos ser durões de verdade, temos que matar de verdade as fraquezas, que são as paixões. E isso não é questão de fazer esforços para sermos insensíveis ou sem sentimentos. É questão de assimilar tais sentimentos pela compreensão, o que requer que os deixemos fluir enquanto os observamos sem identificação.
