01-07-2019, 11:26 PM
Todo dia nós ganhamos uma nova oportunidade de mudar de vida mas em compensação, todo dia nós perdemos uma. Tenho entrado quase que rotineiramente aqui no fórum nesses últimos dias e estou gostando bastante do rumo das discussões aqui postadas, são assuntos interessantíssimos sobre aleatoriedade, sorte, desenvolvimento intelectual, Q.I e inteligência, desafios individuais, mediocridade, personalidade e mudança de vida etc, creio que vagarosamente a mentalidade outrora arcaica será substituída por um forte e assentado desejo de evolução positiva, creio que este estágio será o início de uma nova era realística onde o foco será exclusivamente o desenvolvimento filosófico, físico, psicológico, intelectual e emocional com discussões e debates riquíssimos em conhecimento, algo inimaginável na sociedade hodierna, não que isso nunca tenha existido por aqui, mas percebo facilmente que o foco do fórum está mudando e pude notar isto pelo tempo que passei fora. Muitas vezes não percebemos a mudança em nossa mentalidade pois somos condicionados a viver no piloto automático, somos levados pela maré e vivemos inconscientemente regidos por hábitos mecanizados, esse inclusive é o cerne de estudo de algumas vertentes do gnosticismo. É muito importante citar que estamos mudando constantemente, certo dia averiguando meus tópicos primevos, notei que minha mentalidade atual difere-se completamente daquela época, e depois que passei a catalogar meus hábitos e equiparar com meus resultados diários, é nítido notar algumas mudanças.
A real está verdadeiramente a anos-luz de distância do senso comum, mas em certo ponto creio que a vaidade que se instala em nosso ego nos impede de continuar aprendendo, não digo que é regra mas é como se estivéssemos convictos de que somos uma parte desfragmentada da realidade, seres especiais no caminho certo, é quase igual o sentimento que os religiosos rígidos sentem quando veem os hereges praticando suas heresias. Por esse motivo muitos nem possuem paciência para responder os novatos ou para dar créditos a novas discussões, entramos na plataforma por hábito, por costume. Devemos instigar a reflexão e o debate assim como está sendo feito por aqui. Tive que tomar algumas decisões difíceis recentemente que me deixaram completamente perdido, é como se eu estivesse em uma floresta, sem bússola e sem ao menos ter noção do mapa geográfico mas é como o Taleb redige no A Lógica do Cisne Negro, existem pessoas as quais ele chama de platonistas, que preferem o mapa ao invés do terreno geográfico, mas um mapa jamais poderá ser tão fidedigno quanto a experiência de explorar o solo, a natureza, a ambientalidade, então por mais que tenhamos enésimas informações a disposição, elas pouco ajudam quando se precisa tomar alguma decisão e eu tive que tomar, todos temos.
Eu tinha uma mentalidade de que o meu caminho era o certo enquanto o das outras pessoas nada condizia com a "realidade", eu estava imerso em um poço artesanal recheado com a vaidade intelectual, era um platonista, importava-me muito o mapa, pouco o terreno real, vi posteriormente que até um indivíduo sem nenhuma instrução acadêmica possui a capacidade de te ensinar algo. Percebo que as pessoas querem falar muito, querem angariar seguidores para seus séquitos, ninguém perde a palavra, mas é o que eu aprendi com o tempo, aprende-se mais ouvindo do que falando, fazendo do que planejando. Fiz um prognóstico das habilidades do futuro, àquelas que serão verdadeiramente decisivas no desenvolvimento pessoal e indispensáveis às sociedades futurísticas e a primeira é a tomada de decisões difíceis, ela está disparadamente no topo, é a capacidade de conviver naturalmente com a pressão e não sucumbir perante as dificuldades, sei que já é um requisito para algum CEO ou líder empresarial mas em um futuro breve, será exigida por todos os que querem continuar sobrevivendo em sociedade, confesso que estou engatinhando nessa arte mas digo que todo começo já é por si só um resultado. Uma das maneiras que encontrei para lidar com alguns eventuais problemas foi catalogar meus resultados e compará-los diariamente com os antigos, frequentemente você costuma mentir para si mesmo e se colocar em um patamar relativamente alto perante ao seu estado atual de desenvolvimento mas os números não mentem, a estipulação de metas e a organização são cruciais em qualquer processo de redescobrimento, é difícil ser franco e verdadeiro consigo mesmo.
Todas as obras clássicas, de Aristóteles, de Platão, de Sêneca fazem sentido porque foram redigidas por pessoas francas e sinceras que buscavam o reconhecimento do terreno ao invés do mapa. Não se encontra sabedoria nas escolas mas na vivência, todo mundo aqui já sabe disso, acontece que é inevitável não nos excitarmos com informações novas, estar em um ambiente de discussões sofisticadas ou de informações privilegiadas é uma pitada de envenenamento no ego, você se sente uma divindade, o pecado mais incisivo atualmente é a gula, e não refiro-me ao aspecto alimental mas sim à gula de querermos a perfeição, de querermos ser bons em tudo, de querermos uma vida semelhante a de celebridades, a de queremos nos entupir com o máximo de informação possível a fim de nos sentirmos blindados em nossas bolhas informacionais. A pior dificuldade de se tomar uma decisão difícil é querer insistir no erro, é o medo de perder que aniquila o desejo de ganhar, saber o tempo das coisas é uma dádiva divina, está disponível para todos mas possui um preço, ninguém muda da noite para o dia, mas pode mudar do dia para a noite repetindo isso incansavelmente até quando não se tem uma visão clara do horizonte, bom marinheiro é aquele persistente.
A real está verdadeiramente a anos-luz de distância do senso comum, mas em certo ponto creio que a vaidade que se instala em nosso ego nos impede de continuar aprendendo, não digo que é regra mas é como se estivéssemos convictos de que somos uma parte desfragmentada da realidade, seres especiais no caminho certo, é quase igual o sentimento que os religiosos rígidos sentem quando veem os hereges praticando suas heresias. Por esse motivo muitos nem possuem paciência para responder os novatos ou para dar créditos a novas discussões, entramos na plataforma por hábito, por costume. Devemos instigar a reflexão e o debate assim como está sendo feito por aqui. Tive que tomar algumas decisões difíceis recentemente que me deixaram completamente perdido, é como se eu estivesse em uma floresta, sem bússola e sem ao menos ter noção do mapa geográfico mas é como o Taleb redige no A Lógica do Cisne Negro, existem pessoas as quais ele chama de platonistas, que preferem o mapa ao invés do terreno geográfico, mas um mapa jamais poderá ser tão fidedigno quanto a experiência de explorar o solo, a natureza, a ambientalidade, então por mais que tenhamos enésimas informações a disposição, elas pouco ajudam quando se precisa tomar alguma decisão e eu tive que tomar, todos temos.
Eu tinha uma mentalidade de que o meu caminho era o certo enquanto o das outras pessoas nada condizia com a "realidade", eu estava imerso em um poço artesanal recheado com a vaidade intelectual, era um platonista, importava-me muito o mapa, pouco o terreno real, vi posteriormente que até um indivíduo sem nenhuma instrução acadêmica possui a capacidade de te ensinar algo. Percebo que as pessoas querem falar muito, querem angariar seguidores para seus séquitos, ninguém perde a palavra, mas é o que eu aprendi com o tempo, aprende-se mais ouvindo do que falando, fazendo do que planejando. Fiz um prognóstico das habilidades do futuro, àquelas que serão verdadeiramente decisivas no desenvolvimento pessoal e indispensáveis às sociedades futurísticas e a primeira é a tomada de decisões difíceis, ela está disparadamente no topo, é a capacidade de conviver naturalmente com a pressão e não sucumbir perante as dificuldades, sei que já é um requisito para algum CEO ou líder empresarial mas em um futuro breve, será exigida por todos os que querem continuar sobrevivendo em sociedade, confesso que estou engatinhando nessa arte mas digo que todo começo já é por si só um resultado. Uma das maneiras que encontrei para lidar com alguns eventuais problemas foi catalogar meus resultados e compará-los diariamente com os antigos, frequentemente você costuma mentir para si mesmo e se colocar em um patamar relativamente alto perante ao seu estado atual de desenvolvimento mas os números não mentem, a estipulação de metas e a organização são cruciais em qualquer processo de redescobrimento, é difícil ser franco e verdadeiro consigo mesmo.
Todas as obras clássicas, de Aristóteles, de Platão, de Sêneca fazem sentido porque foram redigidas por pessoas francas e sinceras que buscavam o reconhecimento do terreno ao invés do mapa. Não se encontra sabedoria nas escolas mas na vivência, todo mundo aqui já sabe disso, acontece que é inevitável não nos excitarmos com informações novas, estar em um ambiente de discussões sofisticadas ou de informações privilegiadas é uma pitada de envenenamento no ego, você se sente uma divindade, o pecado mais incisivo atualmente é a gula, e não refiro-me ao aspecto alimental mas sim à gula de querermos a perfeição, de querermos ser bons em tudo, de querermos uma vida semelhante a de celebridades, a de queremos nos entupir com o máximo de informação possível a fim de nos sentirmos blindados em nossas bolhas informacionais. A pior dificuldade de se tomar uma decisão difícil é querer insistir no erro, é o medo de perder que aniquila o desejo de ganhar, saber o tempo das coisas é uma dádiva divina, está disponível para todos mas possui um preço, ninguém muda da noite para o dia, mas pode mudar do dia para a noite repetindo isso incansavelmente até quando não se tem uma visão clara do horizonte, bom marinheiro é aquele persistente.