17-04-2019, 01:32 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 17-04-2019, 02:49 AM por Cometa.)
(17-04-2019, 12:03 AM)TheOak Escreveu: @Cometa
Eu fiz uma pergunta retórica, para reflexão, e não para ter uma resposta a respeito de espontaneidade
Eu quis dizer que todos sempre recebem alguma forma de influência, nada é totalmente "espontâneo".
Com certeza somos fortemente influenciados e nada ou quase nada é espontâneo no sentido absoluto da palavra, mas estou falando aqui de influência e doutrinação especificamente política, afinal esse é o tópico da nossa amigável discussão.
O ponto que eu queria chegar quando falei sobre vontades espontâneas é o seguinte:
Nós seres humanos temos vontades inerentes, essas vontades são distorcidas ou manipuladas através de indução e doutrinação do estado, de forma que possam ser redirecionadas à apoio e esforços para a continuidade da existência e/ou aumento do poder do próprio estado.
Exemplo: As pessoas que vivem em regiões mais pobres têm a vontade inerente de prosperar, mas têm muitas dificuldades em empreender ou se empregar pois o estado através de leis trabalhistas, cobrança de impostos e distorções no mercado inviabiliza e reduz oportunidades de trabalho, ao mesmo tempo o estado dá à essas pessoas o mínimo possível para elas sobreviverem na forma de programas sociais e desta forma as induz ao raciocínio de que sem ele, elas não sobreviveriam. Estas mesmas pessoas com poucas exceções irão defender de todas as maneiras possíveis a autoridade coercitiva do estado, sua falsa legitimidade e sua perpetuação.
Quanto ao resto, eu concordo. Os grupos milicianos que lutaram contra a ditadura militar assaltando bancos, matando inocentes e causando terror não tinham nenhum compromisso com ideais de liberdade, eles apenas queriam matar os que estavam no topo da pirâmide para assim ocupar seus respectivos lugares.
Eu sou libertário anarco-capitalista, para mim, direita e esquerda são duas faces da mesma moeda. Independente da ideologia de quem está no seu comando, a autoridade do estado não é legítima e sua existência é inerentemente criminosa e imoral. O antiético, violento e injusto não se torna ético, pacífico e justo ao ser apoiado ou decidido por uma maioria, portanto ainda que um suposto líder tenha sido eleito democraticamente, sua autoridade não possui nenhuma legitimidade do ponto de vista ético e a imposição de suas vontades implica em agressão e violência contra o indivíduo e sua liberdade.