22-02-2019, 09:28 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 29-11-2019, 11:14 AM por Libertador.)
Bom dia confrades!
Primeiramente venho dizer que fui mais ativo no FdB, sendo que o LR eu venho acompanhando há um bom tempo, porém sempre me ative de fazer postagens por aqui. Como gosto bastante deste ambiente, resolvi criar vergonha na cara e voltar a escrever e decidi voltar a ser mais ativo nos fóruns realísticos também.
Saliento que esse texto eu já havia postado no FdB há muito tempo atrás e no decorrer postarei aqui alguns textos meus que são antigos e os que estão saindo do forno também. Segue abaixo.
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Esses dias estava refletindo sobre o filme Clube da Luta e quais são os “ensinamentos” que este procura transmitir aos seus telespectadores, quando me deparei com o seguinte diálogo, já muito conhecido por todos vocês:
Qualquer homem quando vence um combate se mostra satisfeito e triunfante, mas apenas um homem forte é capaz de manter a cabeça erguida mesmo depois de ter que ter abandonado a disputa devido ao ponto de ter sucumbido ao seu adversário, sem fazer disso o fim do mundo e choramingar feito uma criança.
“Nenhum homem tem o dever de ser rico, poderoso ou sábio. Mas todos tem o dever de serem honrados.”
Primeiramente venho dizer que fui mais ativo no FdB, sendo que o LR eu venho acompanhando há um bom tempo, porém sempre me ative de fazer postagens por aqui. Como gosto bastante deste ambiente, resolvi criar vergonha na cara e voltar a escrever e decidi voltar a ser mais ativo nos fóruns realísticos também.
Saliento que esse texto eu já havia postado no FdB há muito tempo atrás e no decorrer postarei aqui alguns textos meus que são antigos e os que estão saindo do forno também. Segue abaixo.
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Esses dias estava refletindo sobre o filme Clube da Luta e quais são os “ensinamentos” que este procura transmitir aos seus telespectadores, quando me deparei com o seguinte diálogo, já muito conhecido por todos vocês:
“Eu tinha pena desses caras trancados nas academias, tentando ficar do jeito estipulado por Calvin Klein ou Tommy Hilfiger. Ei, Tyler, olha pra isso: é assim que um homem deve ser? (risos)
Tyler responde: auto aperfeiçoamento é masturbação. Agora autodestruição é a resposta“.
Esta frase sempre chamou muito minha atenção e, "metido" a filósofo que sou, logo comecei novamente a refletir e ponderar sobre ela. Autodestruição? Destruir o que? Qual o sentido disso?
Ao pensar e pesquisar sobre o tema, surgiu a afirmativa “somente a escola da dor, do sofrimento, do fracasso é que permitiu o homem se elevar”.
E de fato concordo com o que li, pois as maiores lições e aprendizados se dão nos momentos mais difíceis, nos momentos de dor e de sofrimento, sejam eles físicos, emocionais, psicológicos ou todos misturados. São esses momentos que nos permitem descobrir nossos limites e sobrepuja-los, descobrir “do que somos feitos”. Momentos de dor e sacrifício ensinam muito mais que momentos “felizes”, daí a sua importância. O amadurecimento, muitas vezes, provém de momentos como esse, pois nenhum homem cresce se não correr riscos, se não tiver uma vida ativa.
Quantos “nãos” temos que ouvir antes de “conquistar” algo ou alguém, sejam de mulheres, clientes, empregadores? Quantas horas de treinamento despendemos para ficarmos bons em algo (esportes, habilidades, hobbies)? Quantas horas de estudo e leitura para nos tornamos especialistas em determinadas matérias?
Além disso, se o leitor parar para refletir sobre sua própria vida, em quais momentos você pensa que “amadureceu” ou “evoluiu” mais como pessoa? Nos momentos alegres e fáceis ou nos momentos de dor e sacrifício?
Penso que na vida existem muitas “escolas”, as quais denomino “Escolas da Vida”. Tais “escolas” são as fases que passamos em determinados momentos, que inexoravelmente nos trazem determinados ensinamentos. Em cada etapa de nossa vida (infância, adolescência, vida adulta) passamos pelas mais variadas “Escolas da Vida”, cada qual com suas peculiaridades. Essas escolas, em que pese serem similares à todos seres humanos, são muito específicas e adaptadas à realidade individual de cada um. Por exemplo, peguemos a experiência militar: diversos jovens ingressam juntos ao Exército de seu país e passam exatamente pelas mesmas situações, porém, cada qual interpretará cada situação vivida de forma diferente e assimilará conceitos e lições específicas e de acordo com seu "eu" individual. Isso se aplica à todas as “escolas” e fases (escola, faculdade, trabalho, retiros, participação em esportes, equipes, etc.).
Por isso as “escolas” são importantes, pois elas formam nosso caráter e nosso ser individual.
Voltando ao tema principal do texto, quando o personagem do filme (Tyler) afirma que “a auto destruição é a resposta”, acredito que ele quer dizer que um homem cresce através da sua “morte mística”, ou seja, morrer em si mesmo para “ressuscitar” como um novo homem, mais forte e mais sábio.
Tudo o que fazemos para nos auto destruirmos, deve ser em prol de algo maior, deve ser em prol de nosso aprimoramento pessoal. O treinamento físico, por exemplo, é essencial para o desenvolvimento de muitas coisas, tais como, nossa saúde, nossos valores, virtudes e estética. No entanto, esta última (estética) deve ser apenas uma consequência natural do nosso desenvolvimento, e não o objetivo final.
No “Clube da Luta”, os participantes estão em busca justamente da autodestruição, tanto que lutam entre si não para serem vitoriosos, pois quem “vence” não importa, muito pelo contrário, parece ser muito mais importante ser aquele que perde uma luta (que leva mais porrada), pois daí decorre seu “endurecimento”.
Qualquer homem quando vence um combate se mostra satisfeito e triunfante, mas apenas um homem forte é capaz de manter a cabeça erguida mesmo depois de ter que ter abandonado a disputa devido ao ponto de ter sucumbido ao seu adversário, sem fazer disso o fim do mundo e choramingar feito uma criança.
E é óbvio que as palavras que uso são referentes ao que o filme demonstra e não que isso seja uma incitação à violência, e mais, quero que o leitor pense que isso se aplica a TUDO na vida, TODAS as situações, seja na competição esportiva, na disputa por um emprego, na disputa empresarial, enfim, na vida em geral.
Não tenham medo da dor e do sacrifício, aceitem as lições que a vida lhes dá de bom grado através de suas "escolas" e mantenham sempre a cabeça erguida e o espírito aprendiz, afinal estamos aqui apenas para aprender e evoluir, e a vida é uma escola diferente, pois primeiro ela aplica a prova e depois ensina a lição.
Diariamente morram em si mesmos e renasçam melhores, mais fortes, mais sábios e mais evoluídos, e avoquem para si a responsabilidade de compartilhar estes ensinamentos e ajudar os outros a atingirem tal fim. Sejamos todos instrumentos de mudança nesta Terra!
“Nenhum homem tem o dever de ser rico, poderoso ou sábio. Mas todos tem o dever de serem honrados.”