31-01-2019, 11:35 AM
O texto é muito bom, porém tenho algumas ressalvas: empresas familiares (geralmente pequenas) e empresas grandes mas antigas (geralmente com o donos com mais de 70 anos) não possuem plano de carreira para os funcionários e estes por mais que sejam competentes frustram-se por não terem um aumento salarial e progressão de cargos automáticos; o salário é outro fator limitante - se você está contratando um funcionário mas oferece uma remuneração média de mercado, muito raramente você terá um profissional experiente mas bem qualificado, ele será condizente com com o que você dá - no máximo mediano, sendo generoso.
Estou vivenciando isso: preciso de um auxiliar de engenharia e até agora dos cinco candidatos que apareceram, todos estão aquém tecnicamente dos requisitos pedidos. Aumentar o salário está fora de cogitação, então terei duas alternativas ou aceitar o "menos pior" que tem experiência ou aceitar um rapaz esforçado mas sem experiência nenhuma.
Hoje sou servidor, mas trabalhei 6 anos no mercado privado em seis empresas de engenharia, todas eram de médio porte, com mais de 200 funcionários e com o mesmo sistema de gestão de pessoas: arcaico, sem incentivo laborais ou plano de carreira, sindicato inexpressivo, enfim, tinha Departamento Pessoal e não Recursos Humanos. Só conseguia aumento salarial como contraproposta quando arrumava um emprego de melhor remuneração. Subi de cargo duas vezes, de desenhista para projetista e de projetista para supervisor em 10 meses, mas mesmo como supervisor fiquei seis meses recebendo como projetista. Quando recebi o primeiro salário ao cargo condizente, eu já insatisfeito, mudei de empresa.
Para quem é chefe, isso é fato: uma hora seu funcionário se estafará e ficará desmotivado, daí de duas, uma: ou você aumenta o salário dele ou terá que conviver com um subordinado que fica se lamuriando o dia inteiro.
Estou vivenciando isso: preciso de um auxiliar de engenharia e até agora dos cinco candidatos que apareceram, todos estão aquém tecnicamente dos requisitos pedidos. Aumentar o salário está fora de cogitação, então terei duas alternativas ou aceitar o "menos pior" que tem experiência ou aceitar um rapaz esforçado mas sem experiência nenhuma.
Hoje sou servidor, mas trabalhei 6 anos no mercado privado em seis empresas de engenharia, todas eram de médio porte, com mais de 200 funcionários e com o mesmo sistema de gestão de pessoas: arcaico, sem incentivo laborais ou plano de carreira, sindicato inexpressivo, enfim, tinha Departamento Pessoal e não Recursos Humanos. Só conseguia aumento salarial como contraproposta quando arrumava um emprego de melhor remuneração. Subi de cargo duas vezes, de desenhista para projetista e de projetista para supervisor em 10 meses, mas mesmo como supervisor fiquei seis meses recebendo como projetista. Quando recebi o primeiro salário ao cargo condizente, eu já insatisfeito, mudei de empresa.
Para quem é chefe, isso é fato: uma hora seu funcionário se estafará e ficará desmotivado, daí de duas, uma: ou você aumenta o salário dele ou terá que conviver com um subordinado que fica se lamuriando o dia inteiro.
"Escola? E o aprendizado com os próprios erros? A experiência te faz professor de si próprio".