05-10-2018, 09:51 AM
Olá @Rozyzz
Vou falar sobre minha experiência em empresa multinacional, na qual ainda estou hoje.
-Pagam os salários sempre no dia certo e por depósito bancário, o funcionário não precisa se preocupar em ficar cobrando o patrão. Já trabalhei num escritório que o patrão pagava os salários em dinheiro e nunca no dia, era um perigo voltar pra casa.
-Não espere que por ser multinacional você será promovido pelas competências acadêmicas: conheço vários gerentes, coordenadores e cargos de liderança que os caras não tem inglês nem básico, nem pós-graduação, nem habilidades com informática.
Estes caras foram promovidos por serem autoritários e puxa-sacos.
-Se a competição é acirrada nas empresas menores, nas multinacionais elas são exacerbadas. Não há o famoso “olho do dono”, então os caras não dão importância para lucro ou prejuízo, eles vão agir em interesse próprio. Por exemplo, já vi uma situação em que um coordenador autoritário que ninguém gosta ter perguntado para um cara da manutenção se podia quebrar para reforma um determinado lado de uma estrutura; este cara disse que podia, e quando foram quebrar para reformar estouraram um sistema de encanamento a gás, isso deu um baita dum prejuízo pra empresa, e o coordenador ficou puto da vida; o cara da manutenção por querer foder o coordenador foi mandado embora, mas o prejuízo já foi feito.
-Na mesma situação acima, nesta obra foi gasta mais grana que o normal, os boatos são que o coordenador mais o pessoal do suprimentos que cotou a obra embolsaram os ganhos.
-O mesmo se aplica para quem tem contato com fornecedores, na ponta está o funcionário que precisa de um insumo e na outra o cara do suprimentos que autoriza a compra, e do outro lado o fornecedor, nesta tríade a moral da honestidade jamais vai falar em nome da empresa e dos valores.
-Há vários cargos que não necessitam existir; como não há o “olho do dono”, um coordenador vai inventar alguns cargos subordinados para dar razão à continuidade do cargo dele (ou dela). O pessoal da matriz não tem nenhum conhecimento da complexidade do trabalho local, então quando alguém tem oportunidade mente para criar vagas e despesas.
-Eu mesmo, meu cargo exige pouquíssimo (área administrativa), quase faço nada o dia todo; porém a pessoa que está acima de mim ganha muito bem e criou subordinados e trabalhos muitas vezes insignificantes para o processo.
Depois eu posso criar um tópido em separado dentro de "profissional" para o pessoal que for chegando no fórum, se o staff permitir. Abraços.
Vou falar sobre minha experiência em empresa multinacional, na qual ainda estou hoje.
-Pagam os salários sempre no dia certo e por depósito bancário, o funcionário não precisa se preocupar em ficar cobrando o patrão. Já trabalhei num escritório que o patrão pagava os salários em dinheiro e nunca no dia, era um perigo voltar pra casa.
-Não espere que por ser multinacional você será promovido pelas competências acadêmicas: conheço vários gerentes, coordenadores e cargos de liderança que os caras não tem inglês nem básico, nem pós-graduação, nem habilidades com informática.
Estes caras foram promovidos por serem autoritários e puxa-sacos.
-Se a competição é acirrada nas empresas menores, nas multinacionais elas são exacerbadas. Não há o famoso “olho do dono”, então os caras não dão importância para lucro ou prejuízo, eles vão agir em interesse próprio. Por exemplo, já vi uma situação em que um coordenador autoritário que ninguém gosta ter perguntado para um cara da manutenção se podia quebrar para reforma um determinado lado de uma estrutura; este cara disse que podia, e quando foram quebrar para reformar estouraram um sistema de encanamento a gás, isso deu um baita dum prejuízo pra empresa, e o coordenador ficou puto da vida; o cara da manutenção por querer foder o coordenador foi mandado embora, mas o prejuízo já foi feito.
-Na mesma situação acima, nesta obra foi gasta mais grana que o normal, os boatos são que o coordenador mais o pessoal do suprimentos que cotou a obra embolsaram os ganhos.
-O mesmo se aplica para quem tem contato com fornecedores, na ponta está o funcionário que precisa de um insumo e na outra o cara do suprimentos que autoriza a compra, e do outro lado o fornecedor, nesta tríade a moral da honestidade jamais vai falar em nome da empresa e dos valores.
-Há vários cargos que não necessitam existir; como não há o “olho do dono”, um coordenador vai inventar alguns cargos subordinados para dar razão à continuidade do cargo dele (ou dela). O pessoal da matriz não tem nenhum conhecimento da complexidade do trabalho local, então quando alguém tem oportunidade mente para criar vagas e despesas.
-Eu mesmo, meu cargo exige pouquíssimo (área administrativa), quase faço nada o dia todo; porém a pessoa que está acima de mim ganha muito bem e criou subordinados e trabalhos muitas vezes insignificantes para o processo.
Depois eu posso criar um tópido em separado dentro de "profissional" para o pessoal que for chegando no fórum, se o staff permitir. Abraços.
