06-07-2018, 01:01 AM
Já tive uma fase tenebrosa na minha vida em que entrei numa que se posso definir como uma imensa depressão. Na época eu era bonzinho e é óbvio que me fodi. Eu não tinha muitas ambições de vida, o meu plano de forma bastante simples era encontrar uma mulher bonita para casar e ter um filho. E na época eu era um bolsista fodido de faculdade que as patricinhas da faculdade olhavam com nojo. Mas aí eu acreditava em mulher exceção, achei que tinha encontrado uma e, veja só, bonita. Só para terem uma ideia, ela modelava para um jornal famosinho da minha cidade.
Não vou entrar em muito detalhes porque o sono já está me pegando, mas o resumo da ópera é que eu literalmente adoeci de paixão por essa dita-cuja e ela solenemente ignorou esse sofrimento e disse coisas como: "vira homem", "me deixa em paz" e "você precisa abrir seus olhos".
Eu me defino agnóstico, mas existe uma passagem bíblica bastante conhecida, até mesmo em redutos realistas, que diz o seguinte: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Bom, é aí que entra em cena o saudoso Nessahan Alita. Lá no íntimo eu já sabia de boa parte do que ele ensinava, mas é aquela história, quando uma mentira é dita várias vezes, ela acaba se tornando uma verdade, o propagandista nazista Goebbels que o diga. Então eu realmente precisei saber que existem pessoas de opiniões lúcidas por aí que comungam com que eu penso para não acabar achando que eu era um Simão Bacamarte machadiano.
Tomei o choque de realidade e percebi que para eu virar uma borboletinha arco-íris faltava pouco. Eu tava precisando virar homem mesmo, porque no universo masculino a brecha para sentimentalismo é minúscula. Mas é aquela história... você assiste filmes e lê livro sentimentaloides e acaba ficando zureta das idéias. Começa a achar que para conquistar uma mulher você precisa se tornar uma. E esse foi o erro fatal que cometi por um longo tempo.
Se pensei em desistir? Sim, inclusive da vida. Felizmente os ensinamentos de Alita chegaram na minha vida a tempo e abriram os meus olhos. Não consegui morrer em mim, como ensina Schopenhauer, mas consegui eliminar uma parcela considerável de minhas fraquezas. A morte do ego, se alcançável, é um trabalho gradativo e exaustivo que exige um preparo intelectual e espiritual titânicos. Confesso que ainda estou bem longe de chegar a esse ponto, mas posso lhe dizer que se ainda me resta alguma paixão, ela me causa um sofrimento, na pior das hipóteses, suportável.
Eu lamento profundamente por aqueles que acreditam sinceramente na bondade do ser humano, sendo que a própria história nos mostra que quem triunfa ao fim não é o bem, mas o mal. Tomo como exemplo a crucificação de Cristo: o povo poderia escolher entre soltar Cristo, um homem inocente que somente fez o bem em troca de absolutamente nada, ou Barrabás, um criminoso convicto que aterrorizava a Judéia. Vocês já sabem quem o povo escolheu né...
Eu até diria que existe uma parte minha misantropa, embora eu deva admitir que esse mundo tenham raras pessoas genuinamente boas que infelizmente acabarão como Cristo.
Quem me conhece sabe que eu faço uma abordagem mais científica da real, e acredito que está deveria ser a fonte da qual todos deveriam beber pois é isenta de favoritismo e vaidades. As obras de NA tem um viés mais filosófico, mas podemos sim notar alguns ensinamentos estribados em outras áreas do conhecimento como a psicologia evolutiva, genética, sociobiologia etc. São conceitos um tanto quanto rasos, mas que são suficientes ao leigo. E vocês não tem noção do quanto isso me ajudou a compreender melhor as mulheres, a mim mesmo e a importância do desenvolvimento pessoal na vida do homem.
Não vou ser prepotente a ponto de dizer que esta é a panaceia daqueles que pensam em desistir, mas a verdade, ao menos para mim, foi libertadora. A partir do momento em que se conhece a verdade, o nosso objetivo e os meios para alcançá-lo se tornam bastante claros e daí para frente tudo se resume à vontade de poder. Recomendo fortemente a leitura de Nietzsche e Schopenhauer, mas somente se você estiver liberto do apego sentimental, pois do contrário eles livros podem te jogar numa vala pior da que você está (muitas vezes num cemitério).
Hoje em dia sou um cara que transborda resiliência, mas ainda tenho os meus "calcanhares de Aquiles". Ainda há muito o que aprender, e isso me deixa bastante animado. Aceito o comportamento das mulheres porque compreendo e aceito a natureza feminina, embora eu lamente profundamente que essas mesmas que se entregam tão carnalmente a sua parcela animalesca, pagarão o preço por terem escolhido com o coração e não com o cérebro.
Eu conheço a verdade, e ela me libertou. E quando se conhece a verdade, a desistência é negar a felicidade. Penso que qualquer um que deseja ser feliz deveria analisar o mundo ao seu redor da forma mais fria e calculista possível e delimitar estratégias racionais ou emocionais suficientes para alcançar seu intento.
Enfim, dá para escrever um livro só com minhas histórias, mas como sou um cara reservado, isso provavelmente ficará comigo mesmo.
Espero ter ajudado de alguma forma.
Não vou entrar em muito detalhes porque o sono já está me pegando, mas o resumo da ópera é que eu literalmente adoeci de paixão por essa dita-cuja e ela solenemente ignorou esse sofrimento e disse coisas como: "vira homem", "me deixa em paz" e "você precisa abrir seus olhos".
Eu me defino agnóstico, mas existe uma passagem bíblica bastante conhecida, até mesmo em redutos realistas, que diz o seguinte: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Bom, é aí que entra em cena o saudoso Nessahan Alita. Lá no íntimo eu já sabia de boa parte do que ele ensinava, mas é aquela história, quando uma mentira é dita várias vezes, ela acaba se tornando uma verdade, o propagandista nazista Goebbels que o diga. Então eu realmente precisei saber que existem pessoas de opiniões lúcidas por aí que comungam com que eu penso para não acabar achando que eu era um Simão Bacamarte machadiano.
Tomei o choque de realidade e percebi que para eu virar uma borboletinha arco-íris faltava pouco. Eu tava precisando virar homem mesmo, porque no universo masculino a brecha para sentimentalismo é minúscula. Mas é aquela história... você assiste filmes e lê livro sentimentaloides e acaba ficando zureta das idéias. Começa a achar que para conquistar uma mulher você precisa se tornar uma. E esse foi o erro fatal que cometi por um longo tempo.
Se pensei em desistir? Sim, inclusive da vida. Felizmente os ensinamentos de Alita chegaram na minha vida a tempo e abriram os meus olhos. Não consegui morrer em mim, como ensina Schopenhauer, mas consegui eliminar uma parcela considerável de minhas fraquezas. A morte do ego, se alcançável, é um trabalho gradativo e exaustivo que exige um preparo intelectual e espiritual titânicos. Confesso que ainda estou bem longe de chegar a esse ponto, mas posso lhe dizer que se ainda me resta alguma paixão, ela me causa um sofrimento, na pior das hipóteses, suportável.
Eu lamento profundamente por aqueles que acreditam sinceramente na bondade do ser humano, sendo que a própria história nos mostra que quem triunfa ao fim não é o bem, mas o mal. Tomo como exemplo a crucificação de Cristo: o povo poderia escolher entre soltar Cristo, um homem inocente que somente fez o bem em troca de absolutamente nada, ou Barrabás, um criminoso convicto que aterrorizava a Judéia. Vocês já sabem quem o povo escolheu né...
Eu até diria que existe uma parte minha misantropa, embora eu deva admitir que esse mundo tenham raras pessoas genuinamente boas que infelizmente acabarão como Cristo.
Quem me conhece sabe que eu faço uma abordagem mais científica da real, e acredito que está deveria ser a fonte da qual todos deveriam beber pois é isenta de favoritismo e vaidades. As obras de NA tem um viés mais filosófico, mas podemos sim notar alguns ensinamentos estribados em outras áreas do conhecimento como a psicologia evolutiva, genética, sociobiologia etc. São conceitos um tanto quanto rasos, mas que são suficientes ao leigo. E vocês não tem noção do quanto isso me ajudou a compreender melhor as mulheres, a mim mesmo e a importância do desenvolvimento pessoal na vida do homem.
Não vou ser prepotente a ponto de dizer que esta é a panaceia daqueles que pensam em desistir, mas a verdade, ao menos para mim, foi libertadora. A partir do momento em que se conhece a verdade, o nosso objetivo e os meios para alcançá-lo se tornam bastante claros e daí para frente tudo se resume à vontade de poder. Recomendo fortemente a leitura de Nietzsche e Schopenhauer, mas somente se você estiver liberto do apego sentimental, pois do contrário eles livros podem te jogar numa vala pior da que você está (muitas vezes num cemitério).
Hoje em dia sou um cara que transborda resiliência, mas ainda tenho os meus "calcanhares de Aquiles". Ainda há muito o que aprender, e isso me deixa bastante animado. Aceito o comportamento das mulheres porque compreendo e aceito a natureza feminina, embora eu lamente profundamente que essas mesmas que se entregam tão carnalmente a sua parcela animalesca, pagarão o preço por terem escolhido com o coração e não com o cérebro.
Eu conheço a verdade, e ela me libertou. E quando se conhece a verdade, a desistência é negar a felicidade. Penso que qualquer um que deseja ser feliz deveria analisar o mundo ao seu redor da forma mais fria e calculista possível e delimitar estratégias racionais ou emocionais suficientes para alcançar seu intento.
Enfim, dá para escrever um livro só com minhas histórias, mas como sou um cara reservado, isso provavelmente ficará comigo mesmo.
Espero ter ajudado de alguma forma.
A Real sob uma perspectiva científica.
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