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[RELATO] Longa Viagem ao mundo do caos com mãe solteira
#38
PARTE 6
CINE TRASH – CIRCO DOS HORRORES

Inebriado chá de buceta entorpecente minhas defesas estavam abertas e estava completamente exposto aos jogos diabólicos da Megera. 
Ali no setor em que eu ficava trabalhava um monte de gente e todo mundo conversava com todo mundo. Estava conversando com uma colega ali mas de boa, só pra passar o tempo e o sono. E a Bruxa só observando.
Na hora da saída já veio me chamando atenção.
Claro que acabei cedendo e isso foi o ponto inicial para me transformar de novo em capacho.
Começou uma censura castradora no melhor estilo Coreia do Norte.
Sem saber como as coisas funcionavam caí na armadilha.

Mudei de casa e passei a morar sozinho. A nova casa era perto da casa dela e perto do trabalho.
Com mais privacidade poderíamos passar mais tempo juntos, para se amar sem tempo pra acabar e sem ter que ir embora.
Trazia a VÍBORA e o EAA pra casa nos dias de folga.

No começo ela até ajudava com serviço de casa pra fazer uma média, mas depois relaxou de vez, se bem que fazia tudo errado de má vontade. Quebrou minha máquina lavadora automática novinha por causa de uma coisa simples. Falei de uma forma calma e didática que era pra distribuir as roupas no cesto e ainda teimou que isso não tinha nada a ver. Colocou as roupas todas de um lado só ao invés de distribuir a roupa no cesto e fudeu com minha máquina. 

Os gastos no mercado eram sinistros. Alegava que não tinha grana e não colaborava com NADA.
Além dos gastos básicos tinha que comprar superficialidades.
Alguns dos itens que eram consumidos em um DIA:
1 saco de pão de forma, 1 vidro de maionese, presunto, mussarela, 2 caixas de leite, 2 pacotes de bolacha, 2 litros de coca, 1 garrafa de champanhe (isso não podia faltar), chocolate, danone, etc.
Sabendo das minhas fraquezas a Megera deitava e rolava, fazendo gato e sapato de mim.

O Guri não dormia de jeito nenhum, ficava acordado á noite de pirraça mesmo, no meio da gente, pedindo coisas o tempo todo, ele dormia só amanhecendo quando já não aguentava mais lutar contra o sono. Muitas vezes dormíamos antes dele, pois o trabalho á noite nos deixava muito cansados.
Uma vez de manhã, quando o moleque finalmente dormiu fomos pro sapecaiaia. Nós metendo na cama e o menino do nosso lado. Na posição ‘padrasto e mamãe’ enquanto bombava olhava pro menino dormindo e a cabeça sacolejando. Broxei com essa cena mórbida. Imagina a criança acordar ali. Tenso.
Tinha que ir na sala ou no banheiro meter, pois se fosse pegar o catarrento e ele acordasse estaríamos fudidos, pois ele não dormiria mais.
Tinha vez que nem rolava sexo. Ela nunca negou sexo, já que era a única coisa útil que ela fazia, mas de tanto cansaço ás vezes só queria saber de dormir.

Com a convivência vi o tanto que o menino era mimado, já que fazíamos tudo o que ele queria. Eu sabia que não podia, que tinha que impor limites pra criança, mas a Demônia não deixava, através de suas chantagens infernais. Eu recuava temendo a discussão, pois só queria paz, tranquilidade e alegria, como um comercial de margarina.
Até que eu me dava bem com o menino. Uma vez estávamos jogando Mortal Kombat 3, tentando vencer o maldito Motaro apelão, um de cada vez. Estávamos nos divertindo. Pois não é que a JARARACA chegou botando banca e falando pra eu deixar ele jogar?!? Puta que la merda!!!

Era incrível como ela só sabia me encher o saco o tempo todo e não me deixava em paz. Se eu olhasse pra qualquer coisa, uma pedra por exemplo, ela vinha perguntar porque olhava tanto pra essa pedra e o que eu vi nela! Tentava fazer algum hobbie pra fugir, como válvula de escape, e é claro que ela percebia e não deixava, me impondo obrigações para me atrapalhar até que eu me irritava e desistia da atividade. Se eu fosse alguém que não fizesse nada e só ficasse coçando o saco, beleza, mas fazia até demais, já que ela não fazia porra nenhuma! Impressionante essa obsessão dela de tornar minha vida um inferno e uma maldita senzala! Não podia nem cagar em paz que já ficavam me chamando! 
No trabalho sempre me vigiava mesmo não estando presente, pois alguém falava pra ela tudo o que eu fazia e ainda aumentado! E o pior é que eu não descobria quem era o dedo-duro! Não podia nem dirigir a palavra pra uma mulher que ela já ficava sabendo e vinha brigar. Evitava até FALAR pra não dar motivo!
Na hora de ir embora do trabalho as 6 da manhã eu tinha que esperá-la. Ah, se eu não fizesse isso! Ia escutar muita merda! Ficava lá esperando um tempão e a Morfética lá conversando com a amiguinha sem nenhuma pressa, como se fosse de propósito pra me irritar. Tinha vez que eu ficava até ás 7 esperando. Me submetia a isso como única saída pra não ter briga. E ai de mim se eu reclamasse! Realmente isso não era vida, era filme de terror!

Já tava começando a ficar louco e meu emocional estava cada vez mais descontrolado pois não sabia lidar com os malditos jogos psicológicos. Tinha ataques de fúria com coisas simples, conversava sozinho, ficava revoltado, xingava e amaldiçoava a vida. E o pior era que tudo isso era eu mesmo que me causava, pois insistia nesse negócio de querer ser bonzinho e agradar os outros e só me fudia. Não sabia o poder da palavra NÃO!

Em casa fazia de tudo pra tudo ficar bem, justamente o que ela não queria.
O moleque, acostumado ser mimado e servido começou a se crescer pra cima da gente! Já que sabia que seus desejos iriam sempre ser atendidos.
Estava tudo tranquilo, dentro de casa, á noite, chovendo muito! Pois a VÍBORA, percebendo que eu estava deitado em paz tranquilo assistindo corrida (que ela ODIAVA, claro!), do nada inventa de falar com o filho sobre CIRCO, atiçando o moleque que estava lá quieto na dele jogando. Ele ficou louco querendo ir, mas falei que a gente iria amanhã, pois já era tarde e estava chovendo. Ele não aceitou, falou que queria ir AGORA, não depois! Falei que o circo tinha fechado, pois ergueu a voz a falando que era mentira e me chamou de mentiroso! Falei que não era pra me responder e ouvi a célebre frase ‘você não é meu pai’. E ela ainda interviu em defesa do Respondão! Falou que eu era um grosso, e falou pra mim pedir desculpas pra ele!
E acabei pedindo mesmo estando certo! Só queria matar o assunto, assistir a corrida e ficar em paz! Não deu mais pra prestar atenção e ver quem ia ganhar. A birra da criança CONTINUOU. E ela ainda me provocava com indiretas incessantes. Dava vontade de ESGANAR ela! Ela tinha um prazer sádico em me tirar do sério. Me ver em paz fazendo coisas minhas era como se fosse um crime na cabeça dela!

No dia seguinte fomos no circo, e, claro, banquei tudo. E ela com uma cara de cú enorme pela noite anterior, por problemas que ela mesmo causou! Qualquer coisa que eu falava era tratado no COICE DE MULA, tentava agradar comprando coisas mas não adiantava.
Na platéia estava uma m$ol conhecida nossa do trabalho com seu namorado dando uma papai brincando com os 3 filhos dela. Ela falou que aquilo sim era exemplo de namorado (essa foi demais)!
Pra piorar os palhaços ficavam perambulando na platéia o tempo todo com comida, tudo caro, atiçando a molecada. Mais de 100 reais foi pro saco, e tudo isso aguentando mulher com cara de cú do meu lado.
Um verdadeiro show do circo dos horrores.

Comecei a frequentar a casa da ‘sogra’, pois segundo a Megera eu devia conhecer melhor minha futura família. A família tinha um bar. A mãe de Amanda era viúva. Curiosamente casou 3 vezes, os 3 eram carreteiros, os 3 morreram de acidente! Depois tem mais 2 irmãs mais novas que ela, m$ol, ambas com 2 filhos e um irmão de 16 na época. Passei lá o final de ano. 

Estava tudo indo tranquilo, animado, música, churrasco e tudo mais. 
Como era de se esperar, a Víbora notou minha alegria, ficou incomodada em me ver em paz e decidiu agir, pois aquilo não estava certo na cabeça dela. Em plena 11 da noite , o menino estava se divertindo quieto sentado comendo carne do meu lado.
Semelhante ao episódio do circo, ela chegou nele e começou a falar de LANCHE, e ele botou na cabeça que queria lanche. Falei que aquela hora tudo estava fechado, e que no ano novo todo não abria, mas não se contentou, pois não aceitava ser contrariado. Temendo que a Megera estragasse minha noite com suas malévolas discussões, chamei o Guri e a mãe até uma lanchonete ali perto pra mostrei que estava fechada e assim supostamente terminaria a birra.
Que nada! Ele não aceitava e ficava respondendo! Não aceitava nem a pau ser contrariado! Queria por que queria esse lanche, não importava o que acontecesse e respondia pra gente no caminho de volta para a festa.
Já ficando puto da vida com a birra e com a malcriação falei pra ela que não pode fazer tudo o que a criança quer senão dá nisso, que tem que cortar isso agora enquanto é novo. Em resposta escuto isso:
-”Você já foi pai, por acaso, pra me dizer como devo criar meu filho?”
Respirei fundo e segurei. Preferi nem responder pois pensamentos ‘questionáveis’ me passaram pela cabeça.
Chegando de volta á festa, ela já com cara de cú e o moleque ainda falando dessa porra desse lanche deu meia noite e teve as comemorações, e eu já com sorriso amarelo.
Já era 1 e meia da manhã e as birras CONTINUAVAM! Estava puto por causa dela que foi lá encher a cabeça pra ele querer lanche e ela ainda com cara de cú.
Não aguentava mais e pedi a bicicleta emprestada, fui longe, demorei mais de uma hora mas trouxe esse lanche.
Ela vendo eu trazendo um lanche só perguntou “Cadê o meu?????”
Não deu pra segurar. Soltei os cachorros. Era FOLGA demais. Tudo tem limite!
Entrou dentro de casa com o menino e não saía mais. Depois de uma hora o menino vem e pergunto pra ele o que ela está fazendo, e ele disse que ela estava jogando no notebook.
Me despedi dos presentes e fui embora pra casa a pé sozinho.
Quem sabe eu começaria o ano com o pé direito finalmente livre desse encosto!
Mas ela me liga pra voltar lá que a irmã nos daria uma carona até minha casa.
Chegando em casa o menino dormiu, pois estava cansado, e fomos pro nosso ninho de amor e ódio.
É… não foi dessa vez.

continua
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RE: Longa Viagem ao mundo do caos com mãe solteira - de Batoré - 22-04-2018, 01:11 PM

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