19-04-2018, 03:15 PM
PARTE 2
CUPIDO VERSÃO BLACK COM FLECHA ENVENENADA
![[Image: cupidoblack.jpg]](http://http://ap.imagensbrasil.org/images/2018/04/19/cupidoblack.jpg)
No dia seguinte depois de termos ficado pela primeira vez, Amanda estava de folga. Cheguei no trabalho as 2 da tarde bem PASPALHÃO, contente e feliz, se achando por ter pegado uma quarentona, já pensando em oficializar o namoro.
Como um bom mangina para mim não importava a idade, nem passado, nem filho, nem quantos machos já a comeram.
Na minha imaginação o amor superaria tudo e seríamos felizes. Eu iria lutar por ela e colheria os frutos dos meus esforços.
Mesmo achando estranho ela pedir pra não comentar com ninguém na fábrica do nosso envolvimento, concordei.
Mas aí bem na hora de entrar para o trabalho uma amiga nossa em comum (Diana), vem em minha direção:
D-”Você e Amanda estão juntos ou não?”
B-”Não, somos somente amigos. “
D- ”Ah tá… Só perguntei porque achei estranho. Ontem na hora da refeição vimos ela marcando de tomar sorvete hoje as 2 da tarde com ALEX.”
B- ”Mas quem é esse Alex?”
D- ”Ele é do turno da noite, trabalharam juntos ano passado.”
B-”O cara é do turno da noite e vem aqui no nosso turno atrás dela?!?”
Meu Deus, não consegui trabalhar direito e só pensava merda, morrendo de ciúme.
Lembrava dela falando pra não dizer nada sobre nós, e horas antes de ficar comigo estava marcando encontro com outro como se eu nem existisse, na frente de outras pessoas.
Queria logo chegar em casa pra tirar isso a limpo, mas o relógio andava em câmera lenta, intensificando ainda mais minha agonia e irritação.
Liguei para Amanda pra tirar satisfação disso e ela me disse que não foi tomar sorvete, que fez isso pra ele parar de insistir e dar um chá de cadeira nele para ele aprender. Que na verdade o cara estava era a fim da amiga dela e fez esse teatro pra causar ciúmes, que não foi e nunca iria porque me amava, bla bla bla e muito mais (8 horas de ligação!!!!).
Mesmo cético acabei vencido pelo cansaço e tudo terminou em tórridas juras de amor pra lá e pra cá!
Decidi botar uma pedra em cima disso e fui dormir 9 da manhã tendo que acordar meio dia para trabalhar (o horário era de 14:20 as 22:35).
Já começava a negligenciar o descanso.
Era dia de limpeza na fábrica e trabalhamos todos juntos em grupo, e faríamos hora extra até 00:00. Amanda estava anormal. Alguém estava ligando para ela e mandando mensagens o tempo todo. Saía de perto para atender, várias vezes. Claro que eu já saquei na hora quem era.
Todos os do nosso grupo estavam indo embora juntos, mas ela não veio. Na paranoia total voltei pra trás.
Como um Sherlock Holmes camuflado entre as árvores fiquei de tocaia pra pegar os dois juntos e assim comprovar a traição. Fiquei uns 15 minutos ali mas não os vi. Então pensei: devem estar em algum cantinho beijando. Liguei para ela que prontamente atendeu. Disse que estava no restaurante com sua amiga. Falei que estava esperando lá fora na rua, mas me escondi para observar e quem sabe pegar um flagrante.
Vi Ela e ALEX descendo juntos as escadas do restaurante. Fiquei observando qual era o grau de intimidade deles mas não vi nada demais. Vi ele sentando no banco e ela entrando no vestiário vindo com a bolsa para ir embora, nem olhando pra ele. Parecia que não rolava nada, mas não dava pra tirar uma conclusão, pois tinha muitas variáveis.
Fomos embora juntos e comecei a perguntar o que realmente acontecia, se eles estavam saindo juntos ou não, pois odiava incertezas (dando armas pro 'inimigo').
Falei que era óbvio que eles estavam combinando de se encontrar ali. Ela disse que não, que era só amigo que não sentia atração por ele. Que estava falando com a mãe sobre a sobrinha que estava doente e todo aquele papo, que claro, mesmo não acreditando acabei relevando.
Repentinamente paramos num lugar escuro e demos uns amassos, pediu pra ver meu pau. Levantei sua blusa, mordi a barriga e chupei os peitões. Até passou um cara de moto mas não sei se viu a gente. Queria comer ela ali mesmo mas era molhado, então ela bateu uma pra mim e caiu porra na calça dela.
E fim de discussão!
Mas chegando em casa ficava mal, remoendo, pois a única coisa que eu era encanado e não toleraria de jeito nenhum era que ela tivesse outro macho, devido as friendzones humilhantes que tinha passado.
Comecei a ‘investir’ mais na relação, movido pelo medo de perdê-la para o 'rival'. Exigia que ela falasse para ele que estava namorando comigo, mas ela me enrolava. Acompanhava ela até sua casa, que era longe da minha do outro lado da cidade e passar mais tempo ao seu lado, visando acelerar a oficialização do namoro e a ‘defesa do território’. Dias depois fiquei sabendo que o rival estava namorando, o que foi um alívio temporário.
Estavam chegando as festas de fim de ano e com mais tempo livre finalmente muito sexo gostoso a noite inteira, toda noite até o sol raiar, na minha casa.
Muita putaria e sexo selvagem. Muito chupão no pescoço.
Fomos trabalhar e parecia que fomos atacados pelo Conde Drácula.
A essa altura já dava presentes e mimos.
Era 31 de dezembro. Amanda me liga a tarde e sugere que a gente vá na festa de ano novo na praça municipal.
Depois do chá-de-buceta, como segue a cartilha…
continua