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[RELATO] Longa Viagem ao mundo do caos com mãe solteira
#1
Lembranças desenterradas de um tempo obscuro, bem antes de conhecer a Real, onde eu tinha uma visão utópica do mundo. Era muito ingênuo, emotivo, sensível, bonzinho e inexperiente.
Acreditava que toda pessoa tinha bondade no coração, no poder da amizade, tapinha nas costas de chefe e, claro, no poder do amor romântico.
O relato é vergonhoso e demorei a concluir pois me senti muito mal ao relembrar o que lutei pra esquecer e muitas vezes tinha que parar.
Mas tudo isso foi necessário eu passar para que finalmente acordasse e visse não só como as mulheres são, mas o mundo como ele realmente é.

Tudo começou quando entrei para trabalhar pela primeira vez em uma fábrica de alimentos.
Foi então que conheci a Amanda (fictício). 40 anos, branca, cabelos pretos cacheados longos, bem conservada e peso proporcional.
Chegou já dando em cima de mim fazendo um monte de perguntas pessoais, praticamente um assédio.
Em poucos instantes já pintou um clima ali e viramos assunto na fábrica toda.
Porém, estava desconfiado e relutante, traumatizado devido a várias friendzones humilhantes que tinha passado, entre elas sendo preterido por um maconheiro que batia nela.
Então tentei não dar muita bola para Amanda, achando que com o tempo aquilo iria passar. Passei a tentar ignorá-la, conversando normal sem demonstrar sentimentos que no fundo já tinha.
Ah, mas é aí que ela invocou comigo mesmo!

Fazia de tudo para chamar minha atenção. Corria atrás, se arrumava, falava de mim para as outras, mandava recadinhos e tudo mais. 
Venceu minha frágil resistência, e fui me apegando cada vez mais.
Logo já começamos a conversar no Facebook a noite inteira. Vi que era mãe solteira e o ex era ausente.
Minha maior preocupação era confirmar se não tinha macho na parada. Esse era meu maior medo, de me apaixonar e quebrar a cara de novo. Mas ela sempre que dizia que não tinha ninguém e que se fosse pra namorar seria comigo.
Os dias foram passando e um namorinho virtual já rolava. Chegava em casa lá pelas 23:20, tomava um banho correndo para entrar no chat. Abria e já tinha umas 10 mensagens de amor e o papo rolava até ouvir os pássaros cantando de manhã. No máximo saia da frente do pc pra mijar correndo e não perder nada.
Estava me apaixonando e já pensando em pedi-la em namoro, mas…

Cheguei todo feliz no trabalho depois de uma noite inteira com todo aquele papo meloso apaixonado e a vi deprimida, arrasada, parecendo que não estava no trabalho e sim num velório. Perguntava o que aconteceu e ela não dizia. Fiquei encabulado pensando se não era por minha causa, se eu tinha dito algo errado que a magoou. Cheguei em casa, entrei no chat, e desesperadamente depois de horas de insistência ela finalmente deu o papo:
Ela estava a fim de um cara casado do Whatsapp! Queria que ele largasse a família pra ficar com ela!! Estava triste porque o amava e ele a tratava mal! Mas que era virtual!
Perguntei quem era e ela não falou, só disse que eu não conhecia.
Desesperadamente, claro, tentei convencê-la a enxergar o óbvio, a desistir dessa loucura e contar contato com esse cara, que isso era loucura e nunca daria certo, puxei sardinha pro meu lado, etc.
Mas ela disse que ‘no coração ninguém manda e o amor supera tudo.’
Me despedi normalmente dizendo para pensar no que falei, e saí do chat.
Tentei não me importar, mas não deu!
Arrasado comecei a encher a cara para afogar as mágoas diante de tamanha humilhação. Misturei bebida e dei trabalho em casa. Me lembro bem vagamente estrebuchado no chão chorando por causa de vadia e de minha mãe me dando maior sermão.
Que vergonha, meu Deus!

Nunca fiquei sabendo quem era o sujeito. Não me impressionaria se eu soubesse hoje em dia que tudo aquilo era tudo mentira só pra me atingir.

Puto da vida evitei papo com ela até mesmo sendo grosso, o que não era do meu feitio. Começou a correr atrás quase que implorando por atenção. Chegou a chorar perguntando porque estava fazendo aquilo com ela, que não tinha motivo para eu estar bravo, que me amava, que não merecia aquilo, que eu era um grosso, insensível, que estava sofrendo… o que me deixava ainda mais nervoso.
Ela não desistia, e todo dia, toda hora, pedia para eu entrar no chat, que era muito importante. Falei que não ia entrar em porra nenhuma e não tinha nada pra falar.
Mas fiquei morrendo de curiosidade, não resisti e entrei. Tinha mais de 40 mensagens de amor, flechas, corações, ursinhos etc. Ela falou que deletou o cara do Whatsapp naquele mesmo dia, pois era a mim quem ela amava. Pediu o número de celular e ficamos falando a noite toda. A manipulação sentimental já começava. Ou seja, ela se fazia de desentendida, mas sabia o motivo de eu estar bravo.

Dias depois teve um churrasco da firma em uma chácara perto da minha casa, e [b]combinamos de ir e ficarmos juntos a noite toda em nossa mesa[/b].
Só que chegando lá ela senta em [b]uma mesa cheia de homens[/b], dando maior moral pros caras, mexendo cabelo, dando risada, tocando neles e recebendo elogios. Claramente me fazendo ciúme.
Para evitar fazer um vexame na festa e não ser motivo de piada no trabalho, disfarcei, cumprimentei os conhecidos, comi carne e tomei cerveja. Me perguntaram sobre Amanda e mesmo [b]morrendo de ciúme[/b] disse que éramos apenas amigos, para desviar as atenções de mim.
VAZEI sem deixar vestígios, pois não conseguiria me controlar a noite toda.
Puto da vida desliguei o celular, disposto a não atender mais.
Era impossível dormir. Imaginava um monte de merda, Visualizava ela indo no motel com algum daqueles caras, beijando na boca, chupando a rola, um verdadeiro inferno psicológico.

Então dia seguinte acordei e liguei o celular, e recebi mais de 20 sms informando que o número dela ligou, mas não retornei. No trabalho perguntei o que ela fez depois que fui embora, esperando ouvir que ela tinha ficado com algum daqueles caras, mas não. Vários disseram a mesma coisa:
“Depois que você foi embora ela ficou sozinha no canto a noite inteira jogando no celular.”
Fiquei com remorso e fui até ela. Ela falou para mim esperá-la lá fora na hora da saída.
Começou a dizer que eu entendi tudo errado e que só foi ali porque os caras a chamaram, que foi um pouco ali só pra não desfazer, e que queria ficar ao meu lado, mas eu fui embora e a deixei sozinha, e depois disso a noite acabou pra ela… mas não me convencia.
Então paramos debaixo da árvore e começamos a se esfregar, beijar de língua e se roçar, mas estava ficando tarde e a mãe dela ligou preocupada e ela tinha que ir.
Ela disse para não comentar nada com ninguém do nosso rolo.
Fui embora tão excitado que tive que parar no meio do caminho e bater um punhetão pra aliviar.

continua
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Longa Viagem ao mundo do caos com mãe solteira - de Batoré - 18-04-2018, 08:36 PM

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