12-03-2018, 05:25 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 12-03-2018, 05:25 PM por Trglodita.)
(10-03-2018, 10:26 PM)Aragons Escreveu: A Teresa May defendeu que o RU ficasse na UE durante o plebiscito, é uma ironia ela estar conduzindo o processo de divórcio hoje.
Mas lá no RU existe respeito à democracia via plebiscito. Houve plebiscito pra ver se o povo da Holanda e da França concordavam com a constituição da União Europeia e perderam nesses dois países. Daí os políticos franceses e os holandeses enterraram a proposta por 2 anos e depois vieram com uma "nova constituição" que era a mesma coisa da anterior mas estava pintada de verde. Chamaram isso de Acordo de Lisboa de 2009 e aprovaram sem fazer plebiscito, apenas apresentando no congresso (eleição indireta).
Tem muita nojeira na Europa também, democracia direta só quando lhes convém.
Pra participar do mercado comum na UE, o país deve ter fronteiras abertas. Estão ameaçando que após sair da UE o RU continue participando do mercado comum apenas se aceitar as exigências da da UE que incluem fronteiras abertas. Ou seja rasguem o plebiscito e deixe tudo da forma como estava antes dele e se tornem uma Suíça 2.0, país que também sofreu com essa "democracia seletiva". Não faz parte da UE mas segue todas as regras da UE.
Na Irlanda então já ignoraram 2 plebiscitos com resultado anti EU. Um em 2001 e outro em 2008..
Porte de armas reprovado no HUEBR, FARC reprovada na Colômbia....exemplos de plebiscitos falhando e sendo varridos pra debaixo do tapete é o que mais tem nesse mundão.
A democracia é uma farsa, os governos atuais não representam mais o povo, por isso pago pau pra constituição americana, "we the people", toda a carta é direcionada a controlar o estado, não o povo.
Não respeitar o plebiscito das FARC foi um absurdo assim como o nosso do desarmamento, virou partido político, tal qual o PT na década de 80, vai ter cadeira cativa nos governos colombianos.
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