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(08-02-2018, 12:12 PM)Escobar Escreveu: (07-02-2018, 11:18 PM)Awaken Escreveu:
Eu tenho um diagnóstico, que eu como católico, fiel servo da Ala Sonho de Noiva (por mais bosta que isso possa ser o tradicionalismo é o único meio de reverter a "ladeira a baixo" que vivemos.
Seu relacionamento acabou aqui:
[spoiler]mas em contra partida tinha um pensamento fraco em relação a desenvolvimento pessoal, achava que era novo e precisava me divertir, aproveitar a juventude, era muito de farra e esses eventos nos finais de semana me abria oportunidade de pegar muita vagabunda, de curtir e conhecer gente nova, socializar, e eu não pensava nas consequências. Deixava Patrícia em casa e caía na bagaceira todo o final de semana, não à levava e nem permitia que ela fosse atrás de mim, chegava em casa e ela estava com a cara inchada de chorar (por incrível que pareça, isso não me comovia), sabe porquê? Porque ao mesmo tempo que ela descobria traições, levava perdido e parecia triste, SEMPRE no final da noite ela se entregava de forma inteira e apaixonada, mesmo com tudo isso, ela NUNCA cogitou a possibilidade de separação, estranho não?
Do adultério pra lá não tem mais nada, o que você passou foi só uma pica bônus da merda que você já estava vivendo.
Dava pra fazer reconciliação? Não. Acabou aí, sem volta, o resto sim, foi tudo teatro. (Por mais que envolva sentimentos reais, logicamente)
Agora, o que eu recomendo aos juvenas que não traíram suas namoradas ou que não foram traídos, mas que passam por situação de rejeição da mulher, aquele velho joguinho "eu não preciso de macho", pra ver sua reação se você vai agir como um escravoceta ou se você vai pendurar seu relacionamento por isso, eu digo:
Resolvam esta porra dentro do seu relacionamento.
Problemas de altivez são muito recorrentes nos relacionamentos, e isso já foi tratado com Nessahan há muito tempo, o orgulho da esposa do @ Escobar não estava em você fazer ela de corna, mas dela ter o controle do cara que era desejado pelas amantes, e acredite, ser cafajeste era a sua escravidão: Prova irrefutável? Quando você mudou, ela mudou.
Desde o princípio ela te procurou para ter destaque entre as amigas, para ter coisas legais pra contar, contos de como "você era um menino levado, mas como ela te domava com um choro sentimental e uns mimos.", coisas que você mesmo poderia fazer naturalmente sem depender de mulher nenhuma, afinal de contas, você já tinha bastante avanço no desenvolvimento financeiro (Na luta pelo menos).
Agora quanto lavar a louça, é exatamente o que ela quis jogar pra ter uma desculpa, e cara, eu não sei se é porque eu sou despachado nessas coisas até porque minha casa é grande pra caralho, lavar louça e varrer casa nunca foi problema pra mim, então naturalmente eu faria mesmo depois do trabalho, eu sou desorganizado até certo ponto, mas me dá um nervoso as vezes que eu ponho tudo no lugar na moral. Mais uma vez, uma coisa de altivez que poderia ter sido resolvida no relacionamento.
O estopim dos gritos e da negação de sexo foram só o preço que você tinha que pagar por ser bocó, era o teste da altivez, pra ver se você descia do salto de "sustentador da casa". Lembra da Medusa? Muitos foram contra a grande mulher dos cachos furiosa querendo confrontá-la de peito aberto assim como você fez com sua esposa, quando ela apareceu com os cachos você não se virou, mas aceitou a derrota de olhos bem abertos. E na história quem foi vitorioso? O que levou um espelho.
O mesmo deve ser feito com a altivez, você deve quebrar o orgulho, quebrar seu próprio ego, "fingir submissão", para aí sim mostrar no espelho as consequências de ela poder se enxergar nos próprios problemas.
Era um relacionamento que se já não tivesse acabado há anos, poderia ter continuado de boaça. (e olha que eu conheço relatos de casais que resolveram problemas desse jeito mesmo sem discussão, apenas com atitudes bem pensadas e bilhetes mostrando a realidade.)
Mas como eu disse, isso são só partes da pica pós adultério , enfim, esses conselhos eu deixo para outras pessoas. Seu casamento terminou no começo do relato, Escobar. Quem vier ver seu relato nem precisa ler tudo, termina na parte do "sem compromisso".
Pra finalizar, Escobar:
O pior de tudo é que depois disso é só ego, ego, ego e mais ego no seu relato, como mesmo você diz: "Agora ela se tornou outra pessoa, o que mostra que ela não tem caráter", "ficou com pena lá de cima?" (ao que parece tu ainda guarda um rancor disso como se ela fosse sua esposa ainda e te devesse fidelidade, mesmo você tendo sido anteriormente o adúltero da história.)
Jovem, aí está justamente a sua escravidão, a escravidão do próprio ego... você foi DOBRADO!! Era o cafajeste famoso e foi DOBRADO! O pior, o cafajeste, malandro da vida toda, que passava tudo quanto era novinha só na lábia, dobrado por uma mulher e separado por causa de louça. É de cair o cu da bunda de tão ridícula a posição de vocês dois.
No fim das contas, você passou como o machista orgulhoso que era adúltero, mas agora queria exigir uma mulher séria e ela passa a ser a mais nova prostituta do pedaço que não era adúltera, mas começou a exigir o tratamento especial que ela achava que você dava às suas vagabundas.
Belo casal, parabéns. Duas pessoas descontroladas desde o princípio, dois egos absurdos, uma história de derrota que graças a Deus não terminou em tragédia justamente porque você controlou de certa forma seu ego violento. (e ela não sei, se controlou a poligamia nesse lance todo)
Na moral, o relato é bom, mas eu não recomendo a ninguém tomar isso como exemplo.
Desculpa aí qualquer coisa, eu nunca realmente vou saber de tudo o que você passou e nem meço sua raiva por isso, mas é essa é a realidade: você viveu um casamento falso tentando vencer aquilo pra ser o que você não sabia ser e ela tentando vencer aquilo que ela não podia ser, mas queria ser.
Voce enchergou a coisa exatamente como a maioria das pessoas do nosso círculo social na época, não que você ou eles estejam errados. Porém eu enxergo de outra forma, eu errei muito mais do que ela, tanto nas traições quanto no momento que resolvi parar com a vida que eu levava por causa DELA.
Eu não Agi como Homem no começo do relacionamento, eu era um moleque, assumo isso.
As palavras da minha mãe tocaram meu consciente, talvez se fosse as palavras de outra pessoa não tivesse tido o mesmo efeito, então eu resolvi mudar. Sentei com ela e pedi para esquecer o que aconteceu, ela poderia ter recusado, mas ela se dispôs a continuar, então vamos supor que o relacionamento tivesse começado daquele ponto (como se o passado não tivesse acontecido), foi esse o combinado.
Como eu disse no relato, o problema não eram as louças, ou o pano de chão que eu não passava na casa, não tem absolutamente nada com isso.
Eu disse no relato que ela começou a ficar folgada, sabe quando você percebe que a pessoa está começando a abusar da sua “boa vontade”. Muitas pessoas as vezes não enxergam pequenas coisas das companheiras por estarem dentro do relacionamento, mas quem está de fora já vê aqueles “sinais”, eu, por ter vivido coisas escabrosas desde moleque, tenho esse olhar meio frio para as coisas, e é com qualquer pessoa, desde pai, mãe, esposa, amigos, não interessa, se uma pessoa faz uma coisa boa e depois faz uma coisa ruim, na minha cabeça aquela é uma pessoa ruim, não importa o que ela tenha feito de bom, antes ou depois, entende o que eu quero dizer?
Ela levantou a voz pra mim, eu poderia ponderar, porquê anteriormente ela falava de forma doce, mas não, aquilo pra mim já era um sinal tipo: “abre o olho Escobar”. Confrade não era a louça, era a forma que ela falava para que eu fosse lavar a louça, entende?, ela queria me impor a vontade dela, seja pelo sexo ou quebrando copos e me agredindo verbalmente, e eu como homem jamais permitiria isso, se eu colocasse meu “rabinho” entre as pernas e fosse fazer o que ela estava mandando, não demoraria muito pra ela me mandar dormir no sofá, a querer sair sozinha com as amigas, com a desculpa de que eu já tinha feito aquilo com ela antes, e ela aceitava.
Eu costumo pensar nas consequência das minhas atitudes a longo prazo confrade, talvez por isso, mesmo passando por toda dificuldade de vida no inicio da minha infância/adolescência eu nunca tenha me envolvido com drogas ou com o crime, porque tive milhões de "oportunidades" e nunca se quer experimentei drogas ilícitas, eu me via lá na frente, ou sendo morto, ou preso, ou preso eternamente em uma cadeira de rodas, e eu via isso porquê eu observava as coisas a minha volta, todos aqueles que se propunha a ir para esse caminho terminava assim. Então era da mesma forma que eu enxergava e enxergo os relacionamentos. Observando outros comportamentos que ela vinha tento depois desse "acordo" que formamos, percebi que que aquele ato de submissão da minha parte para aquela mulher especificamente me traria consequências desastrosas no futuro, e eu quando eu falo aquela mulher especificamente porquê hoje eu sou casado novamente, e quando vejo minha esposa na correria dentro de casa correndo atrás dos meus filhos pra dar banho e dar comida e eu estou “desocupado” no memento, eu vou lá e ajudo com que posso, não vejo problema em lavar uma louça ou secar uns pratos, lavar uma garagem, porquê é uma coisa natural, eu não observo nenhuma espécie de teste maligno pra medir quem é que manda no relacionamento, tipo um teste de apego e desapego de nenhuma das partes.
E sobre o rancor eu dei uma gargalhada agora, eu poderia ter sentido rancor sim, nos meses que sucederam a separação, não por ela ter caído na putaria ou coisa do tipo, mas por ter acreditado que ela realmente merecia a minha mudança, me senti como o pica pau:
"fui tapeado"
Mas foi mais um aprendizado, dentro de muitos, nunca mude por alguém, faça por você mesmo, pelo seu desenvolvimento, essa foi uma lição muito valiosa, e foi a única que eu tive antes do meu atual casamento, depois dela eu não me envolvi amorosamente com mais ninguém, deixei as coisas acontecerem e quando encontrei uma boa oportunidade eu aproveitei, mais maduro não comiti os mesmos erros do passado.
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