28-01-2018, 02:05 PM
Comparação é apenas eficaz quando feita com parâmetro em si mesmo. Sou melhor do que já fui? Evolui ou piorei em xyz aspectos?
Cada um tem sua história, a medida em que o tempo vai passando vamos ganhando maturidade para evitar comparação com a vida alheia. Mas, de fato, me parece algo "natural", por sermos indivíduos sociais, se comparecer inconscientemente com os próximos e entrar em uma espécie de competição. Isso eu creio que faremos, em proporções diferentes, a vida inteira. A diferença reside em como iremos lidar com esta reflexão.
Gosto da ideia de criar um círculo social de pessoas melhores do que eu em alguns aspectos. Isso lhe faz melhorar e aprender em diversas áreas, pois naturalmente você não vai querer ficar para trás. E o parâmetro cabe a você impor. O sucesso é relativo, pelo menos pra mim. O que pode ser a definição de sucesso e vida perfeita pra mim hoje pode mudar completamente amanhã. Vivemos de fases, e isso é INCONTROLÁVEL. Você pode se condicionar a ter um certo mindset, mas as circunstâncias da vida vão moldar grande parte dos sentimentos que você vive. Então, nessa mistura de controlável e incontrolável, gosto de acreditar na ideia de que possamos ver o outro como uma lição, sempre.
A grande questão reside no diálogo interno, na autopercepção. Se você não se vê como alguém de VALOR, ou no mínimo, como alguém com POTENCIAL, ficará extremamente suscetível a sucumbir no mundo atual. Somos bombardeados com informações de terceiros, estímulos, e temos que ter uma autoimagem sólida e resiliente.
Se não o indivíduo vira um saco plástico no meio de um furacão, sempre mudando de objetivos, nunca tendo ideias próprias, se submetendo a uma vida medíocre e pensando sempre dentro da caixinha. O que lhe resta é vegetar por anos em uma pseudo vida feliz, uma vez que ele busca incessantemente a aceitação da família e amigos próximos, e por outro lado não investe quase nada concreto em si mesmo. A tragédia que resume 99% da classe média. Modos de alienação e entretenimento utilizados de modo a criar uma felicidade superficial e um sentimento vazio de pertencimento, ao mesmo tempo em que ele trabalha num emprego "das massas", o homem médio.
Trata-se aqui, não de uma condenação ao modus operandi do homem "normal", mas uma escolha. É perfeitamente compreensível que um indivíduo ceda por uma vida mediana, não queira se esforçar demais, não queira contrariar sua família e amigos, "prefere um pássaro na mão do que dois voando". A medida em que o tempo passa, ele faz "acordos" consigo mesmo, já que a vida é muito curta e ele tem que aproveitar também(Nisso reside a sua verdade relativa). O tempo passa e a angústia cresce, certamente muitos sonhos foram negligenciados, demandaria muito trabalho, não teriam garantias. Daí surgem os arrependimentos, caminhos sem volta. O que mais me dói o coração é ver um sujeito frustrado e ao mesmo tempo acomodado. Ele falhou na busca de seus sonhos e ao mesmo tempo percebe que quer "aproveitar a vida" enquanto há tempo.
Cada um tem sua história, a medida em que o tempo vai passando vamos ganhando maturidade para evitar comparação com a vida alheia. Mas, de fato, me parece algo "natural", por sermos indivíduos sociais, se comparecer inconscientemente com os próximos e entrar em uma espécie de competição. Isso eu creio que faremos, em proporções diferentes, a vida inteira. A diferença reside em como iremos lidar com esta reflexão.
Gosto da ideia de criar um círculo social de pessoas melhores do que eu em alguns aspectos. Isso lhe faz melhorar e aprender em diversas áreas, pois naturalmente você não vai querer ficar para trás. E o parâmetro cabe a você impor. O sucesso é relativo, pelo menos pra mim. O que pode ser a definição de sucesso e vida perfeita pra mim hoje pode mudar completamente amanhã. Vivemos de fases, e isso é INCONTROLÁVEL. Você pode se condicionar a ter um certo mindset, mas as circunstâncias da vida vão moldar grande parte dos sentimentos que você vive. Então, nessa mistura de controlável e incontrolável, gosto de acreditar na ideia de que possamos ver o outro como uma lição, sempre.
A grande questão reside no diálogo interno, na autopercepção. Se você não se vê como alguém de VALOR, ou no mínimo, como alguém com POTENCIAL, ficará extremamente suscetível a sucumbir no mundo atual. Somos bombardeados com informações de terceiros, estímulos, e temos que ter uma autoimagem sólida e resiliente.
Se não o indivíduo vira um saco plástico no meio de um furacão, sempre mudando de objetivos, nunca tendo ideias próprias, se submetendo a uma vida medíocre e pensando sempre dentro da caixinha. O que lhe resta é vegetar por anos em uma pseudo vida feliz, uma vez que ele busca incessantemente a aceitação da família e amigos próximos, e por outro lado não investe quase nada concreto em si mesmo. A tragédia que resume 99% da classe média. Modos de alienação e entretenimento utilizados de modo a criar uma felicidade superficial e um sentimento vazio de pertencimento, ao mesmo tempo em que ele trabalha num emprego "das massas", o homem médio.
Trata-se aqui, não de uma condenação ao modus operandi do homem "normal", mas uma escolha. É perfeitamente compreensível que um indivíduo ceda por uma vida mediana, não queira se esforçar demais, não queira contrariar sua família e amigos, "prefere um pássaro na mão do que dois voando". A medida em que o tempo passa, ele faz "acordos" consigo mesmo, já que a vida é muito curta e ele tem que aproveitar também(Nisso reside a sua verdade relativa). O tempo passa e a angústia cresce, certamente muitos sonhos foram negligenciados, demandaria muito trabalho, não teriam garantias. Daí surgem os arrependimentos, caminhos sem volta. O que mais me dói o coração é ver um sujeito frustrado e ao mesmo tempo acomodado. Ele falhou na busca de seus sonhos e ao mesmo tempo percebe que quer "aproveitar a vida" enquanto há tempo.
The more fucks you give, the less fucks you get. But the less fucks you give, the more fucks you get. So fuck it.
