30-10-2017, 09:29 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 30-10-2017, 10:04 PM por Libertador.
Motivo: Alterando título
)
Bom, eu detesto expor minha vida particular para quem eu conheço, imagine para quem eu não conheço... Mas essa situação tem me tirado o sossego e desde então tenho que viver essa situação de merda.
Vamos lá... sou órfão de pai e mãe desde os meus 7 anos de idade e meu pai deixou de herança um apartamento modesto em Goiânia. Como eu morava em Brasília e alguém precisava cuidar de mim, fiquei sob os cuidados da minha avó. Tudo corria bem dentro de um espectro de normalidade, e lá pelos 20 anos ganhei um apartamento dos meus tios. Não pedi, não fiz questão mas mesmo assim eles me deram. Nele, viviam minha avó, minha outra tia que foi adotada pela minha avó e uma empregada que eu não mais considerava como uma irmã pois cuidou de mim desde que eu era um bebê.
Tudo ia muito bem. E quando eu considero 'tudo ia muito bem", é quando cada um sabia respeitar o espaço do outro. Então cada um fazia o que bem entendia de sua vida e eu não ligava pois eu não estava lá para dar educação para ninguém já que o caçula era eu, embora tivesse mais juízo que muita gente bem mais velha que eu.
O problema começou quando minha tia adotiva teve a "brilhante" ideia de engravidar, sem ter condição alguma de sustentar a criança. Ok, a gente pensa "acidente de percurso"... era de se supor que ela ao menos tomaria conta da criança. Ledo engano... ela simplesmente jogou a cria em cima da minha avó para ela cuidar. Meus tios deram a ela todas as oportunidades: arranjaram uma pós para ela, mas ela faltava as aulas; arranjaram um emprego (no qual ela dormia e respondia a chefia); deram um apartamento para ela morar com a filha, mas rolou aqui uma puta confusão que no fim acabou com essa minha "irmã" que cuidava de mim ser escurraçada de casa por um outro tio... porque minha avó tem o péssimo hábito de defender gente ruim. Minha tia adotiva não se dava bem com a minha “irmã” porque ela falava para minha outra tia as canalhices que essa minha tia adotiva fazia, inclusive teve uma vez que ela agrediu minha tia adotiva, minha avó e minha irmã... típica gorda e valentona porque minha avó sempre satisfez todas as vontades dela, nunca colocou limites. Minha vontade era de expulsar as duas de casa e deixar essa “irmã” em casa, mas como eu ganhei a casa e também não tinha condições de me sustentar, tive que engolir isso.
Essa tia adotiva também saiu de casa e deixou a cria para minha avó tomar conta. Ela já fez tanta merda que mesmo sob o anonimato me sinto envergonhado, então vamos ficar no essencial. Minha avó sustenta as duas, além do vício da minha tia em cigarro e café... no ritmo que ela tá, não chega aos 50.
Bom, é aí que começa a merda toda... minha avó não tem condições físicas e mentais de educar uma criança de 8 anos. Resultado: a menina resolveu adotar a filosofia Aleister Crowley de vida de fazer o que bem entende porque ela sabe que não haverá punição pelos seus maus atos. Já tentei falar para ela as coisas erradas e porque elas são erradas, mas eu acho que até uma porta seria capaz de me obedecer, tamanha minha insistência. Algumas das “coisinhas” que ela fez: tacou fogo em baixo do sofá, riscou em piano Essenfelder de quase 70 anos, mexe insistentemente no meu celular, tablet e notebook, já bloqueou o celular de uma prima que veio visitar a família, quebrou o tablet dela um zilhão de vezes (e minha avó ia e consertava). Isso foi só um aperitivo.
Resultado: quando volto do trabalho tenho que reclamar. Tenho que chegar ao ponto de trancar meu quarto. Não satisfeita, agora ela mexe no meu notebook... por sorte ele tem senha, mas vai lá saber as merdas que essa praga pode fazer no meu notebook? Minha avó vem e defende a menina, mesmo sabendo que é ela... obviamente ela vive mentindo porque ela sabe que a mentira é recompensada.
Aí vem minha avó, joga a culpa em mim e mente dizendo que sou eu que causo os problemas.
Hoje em dia é uma louca respondona, sem limites, peida e arrota sem cerimônia na casa, mexe nas minhas coisas, faz o que dá na telha, não obedece ninguém... porque sabe que não vai ter consequências. Eu, como padrinho, tentei educá-la, mas minha avó simplesmente não permite isso.
O pior de tudo é que minha avó está com quase 90 anos e eu tenho consciência que a qualquer momento ela infelizmente pode morrer. E aí meus amigos, vão querer jogar essa bomba no meu colo, porque “os pais são irresponsáveis e você não vai desamparar a menina”. Só se for para ela matar daqui a uns 10 anos... Já avisei que não vou cuidar de ninguém, e já estou estudando para passar em um concurso para sair desse inferno e poder cuidar da minha própria vida.
Conviver comigo é fácil: basta respeitar meu espaço e minhas coisas que está tudo bem. Mas esse conceito de vivência é inexistente aqui em casa e todo dia é uma merda de uma discussão na qual minha avó ensina essa praga a ser cada vez mais mal caráter para no fim eu acabar me fodendo e tendo que assumir responsabilidades que não pertencem a mim. Mas já deixei claro que não vou me responsabilizar por ela porque minha avó está montando uma bomba relógio para estourar no meu colo.
Meu quarto eu já tranco, o problema é a sala de estudo que ela usa também... e onde tem coisa minha, com certeza ela vai mexer até conseguir quebrar. Penso em trancar essa sala também. Deixar as chaves sob o cuidado da doméstica que vem aqui em casa para ela entrar quando precisar limpar.
E isso vem atrapalhando muito minha vida, por conta de uma pessoa que não conhece limites e quer fazer o que bem entende na minha própria casa. E minha avó ainda quer que eu engula usando com chantagem o fato de “adoecer” por conta dessas discussões. Porra, será que ela não percebe que está fodendo com a educação da guria? Que está prejudicando ao invés de ajudar? Quer pegar para educar, então eduque!
Ou eu passo a chave em tudo (e lá vem mais uma confusão, porque minha avó vai me acusar de estar querendo a sala de estudos só para mim) ou vou ter que aturar essas merdas até morar num lugar só meu, porque convivência não é o forte daqui.
Ou posso ir no conselho tutelar e jogar a merda toda no ventilador e me preparar para mentiras a meu respeito que podem acabar me fodendo. Essa menina já entrou com um processo contra nosso vizinho acusando o cara de pedofilia, sente só o drama. Depois que percebi que a mentira era regra e que essa doida só fazia isso sem se importar se a cabeça de alguém estava para rolar, eu comecei a entender que ela não se importa com nada nem ninguém. É como se ela não sentisse remorso ou culpa por tudo que faz.
Desculpem estar fazendo disso aqui um blog, mas realmente é o único lugar que posso contar sem que ninguém me olhe com cara de coitado. Talvez o relato não tenha ficado tão claro porque eu infelizmente não disponho do tempo para entrar em detalhes, mas decidi que de hoje por diante não haverão mais atritos. Isso só está me desgastando e não há como por razão em quem é inimigo desta.
O que vocês fariam no meu lugar?
Vamos lá... sou órfão de pai e mãe desde os meus 7 anos de idade e meu pai deixou de herança um apartamento modesto em Goiânia. Como eu morava em Brasília e alguém precisava cuidar de mim, fiquei sob os cuidados da minha avó. Tudo corria bem dentro de um espectro de normalidade, e lá pelos 20 anos ganhei um apartamento dos meus tios. Não pedi, não fiz questão mas mesmo assim eles me deram. Nele, viviam minha avó, minha outra tia que foi adotada pela minha avó e uma empregada que eu não mais considerava como uma irmã pois cuidou de mim desde que eu era um bebê.
Tudo ia muito bem. E quando eu considero 'tudo ia muito bem", é quando cada um sabia respeitar o espaço do outro. Então cada um fazia o que bem entendia de sua vida e eu não ligava pois eu não estava lá para dar educação para ninguém já que o caçula era eu, embora tivesse mais juízo que muita gente bem mais velha que eu.
O problema começou quando minha tia adotiva teve a "brilhante" ideia de engravidar, sem ter condição alguma de sustentar a criança. Ok, a gente pensa "acidente de percurso"... era de se supor que ela ao menos tomaria conta da criança. Ledo engano... ela simplesmente jogou a cria em cima da minha avó para ela cuidar. Meus tios deram a ela todas as oportunidades: arranjaram uma pós para ela, mas ela faltava as aulas; arranjaram um emprego (no qual ela dormia e respondia a chefia); deram um apartamento para ela morar com a filha, mas rolou aqui uma puta confusão que no fim acabou com essa minha "irmã" que cuidava de mim ser escurraçada de casa por um outro tio... porque minha avó tem o péssimo hábito de defender gente ruim. Minha tia adotiva não se dava bem com a minha “irmã” porque ela falava para minha outra tia as canalhices que essa minha tia adotiva fazia, inclusive teve uma vez que ela agrediu minha tia adotiva, minha avó e minha irmã... típica gorda e valentona porque minha avó sempre satisfez todas as vontades dela, nunca colocou limites. Minha vontade era de expulsar as duas de casa e deixar essa “irmã” em casa, mas como eu ganhei a casa e também não tinha condições de me sustentar, tive que engolir isso.
Essa tia adotiva também saiu de casa e deixou a cria para minha avó tomar conta. Ela já fez tanta merda que mesmo sob o anonimato me sinto envergonhado, então vamos ficar no essencial. Minha avó sustenta as duas, além do vício da minha tia em cigarro e café... no ritmo que ela tá, não chega aos 50.
Bom, é aí que começa a merda toda... minha avó não tem condições físicas e mentais de educar uma criança de 8 anos. Resultado: a menina resolveu adotar a filosofia Aleister Crowley de vida de fazer o que bem entende porque ela sabe que não haverá punição pelos seus maus atos. Já tentei falar para ela as coisas erradas e porque elas são erradas, mas eu acho que até uma porta seria capaz de me obedecer, tamanha minha insistência. Algumas das “coisinhas” que ela fez: tacou fogo em baixo do sofá, riscou em piano Essenfelder de quase 70 anos, mexe insistentemente no meu celular, tablet e notebook, já bloqueou o celular de uma prima que veio visitar a família, quebrou o tablet dela um zilhão de vezes (e minha avó ia e consertava). Isso foi só um aperitivo.
Resultado: quando volto do trabalho tenho que reclamar. Tenho que chegar ao ponto de trancar meu quarto. Não satisfeita, agora ela mexe no meu notebook... por sorte ele tem senha, mas vai lá saber as merdas que essa praga pode fazer no meu notebook? Minha avó vem e defende a menina, mesmo sabendo que é ela... obviamente ela vive mentindo porque ela sabe que a mentira é recompensada.
Aí vem minha avó, joga a culpa em mim e mente dizendo que sou eu que causo os problemas.
Hoje em dia é uma louca respondona, sem limites, peida e arrota sem cerimônia na casa, mexe nas minhas coisas, faz o que dá na telha, não obedece ninguém... porque sabe que não vai ter consequências. Eu, como padrinho, tentei educá-la, mas minha avó simplesmente não permite isso.
O pior de tudo é que minha avó está com quase 90 anos e eu tenho consciência que a qualquer momento ela infelizmente pode morrer. E aí meus amigos, vão querer jogar essa bomba no meu colo, porque “os pais são irresponsáveis e você não vai desamparar a menina”. Só se for para ela matar daqui a uns 10 anos... Já avisei que não vou cuidar de ninguém, e já estou estudando para passar em um concurso para sair desse inferno e poder cuidar da minha própria vida.
Conviver comigo é fácil: basta respeitar meu espaço e minhas coisas que está tudo bem. Mas esse conceito de vivência é inexistente aqui em casa e todo dia é uma merda de uma discussão na qual minha avó ensina essa praga a ser cada vez mais mal caráter para no fim eu acabar me fodendo e tendo que assumir responsabilidades que não pertencem a mim. Mas já deixei claro que não vou me responsabilizar por ela porque minha avó está montando uma bomba relógio para estourar no meu colo.
Meu quarto eu já tranco, o problema é a sala de estudo que ela usa também... e onde tem coisa minha, com certeza ela vai mexer até conseguir quebrar. Penso em trancar essa sala também. Deixar as chaves sob o cuidado da doméstica que vem aqui em casa para ela entrar quando precisar limpar.
E isso vem atrapalhando muito minha vida, por conta de uma pessoa que não conhece limites e quer fazer o que bem entende na minha própria casa. E minha avó ainda quer que eu engula usando com chantagem o fato de “adoecer” por conta dessas discussões. Porra, será que ela não percebe que está fodendo com a educação da guria? Que está prejudicando ao invés de ajudar? Quer pegar para educar, então eduque!
Ou eu passo a chave em tudo (e lá vem mais uma confusão, porque minha avó vai me acusar de estar querendo a sala de estudos só para mim) ou vou ter que aturar essas merdas até morar num lugar só meu, porque convivência não é o forte daqui.
Ou posso ir no conselho tutelar e jogar a merda toda no ventilador e me preparar para mentiras a meu respeito que podem acabar me fodendo. Essa menina já entrou com um processo contra nosso vizinho acusando o cara de pedofilia, sente só o drama. Depois que percebi que a mentira era regra e que essa doida só fazia isso sem se importar se a cabeça de alguém estava para rolar, eu comecei a entender que ela não se importa com nada nem ninguém. É como se ela não sentisse remorso ou culpa por tudo que faz.
Desculpem estar fazendo disso aqui um blog, mas realmente é o único lugar que posso contar sem que ninguém me olhe com cara de coitado. Talvez o relato não tenha ficado tão claro porque eu infelizmente não disponho do tempo para entrar em detalhes, mas decidi que de hoje por diante não haverão mais atritos. Isso só está me desgastando e não há como por razão em quem é inimigo desta.
O que vocês fariam no meu lugar?
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