29-10-2016, 07:24 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 29-10-2016, 07:30 AM por Libertador.)
Eu estava ocupado na hora, mas agora vou comentar o seu tópico.
Eu não sei que tipo de traumas você teve na infância mas não se preocupe em expor isso, vou te sugerir alguns métodos para aliviar a sua ansiedade. Eu não sou psiquiatra, mas eu ministrei aulas de saúde mental um tempo para cursos de enfermagem, então vou só sugerir, cabe a você reter o que achar útil.
A ansiedade é algo bom pois estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.
Todas as pessoas possuem ansiedade, mas nem todas possuem ansiedade exagerada, assim como todas possuem temperatura corporal, mas nem todas possuem febre. A febre indica a presença de uma infecção, assim como a ansiedade alta indica a presença de conflitos emocionais não resolvidos ou em processo de resolução.
Eu vou pressumir que o seu caso é grave, daquele tipo que apresenta taquicardia, suor, disturbios do sono, disturbios gastrointestinais, panico, fobia e que até interfere nas atividades do seu dia a dia. Pois você disse que tem alguns ataques até hoje.
Eu não sugiro a utilização de ansioliticos somente, e se fosse utilizá-los, seria em ultimo caso. Ansiolíticos ou calmantes diminuem a ansiedade excessiva, mas não resolvem os problemas psicológicos que a produzem, além de gerarem uma série de problemas emocionais e físicos que vou relatar no final do meu comentário.
Eu sugiro o seguinte:
Aceite sua ansiedade. Ela está aí por algum motivo. Ao invés de ficar chorando por causa da ansiedade e ter medo, raiva ou rejeição dela, decida aceitá-la, por ser uma realidade em você nesse momento. Não lute contra ela. Aceitar não é concordar e ficar quieto sofrendo. É admitir que ela existe, sem fugir dela.
Exatamente o que o Arnie falou, procure descobrir qual é a causa. Só assim você vai ter condições de resolver.
Aprenda a administrar a ansiedade. Olhe para fora de si. Entenda: Você não é a ansiedade, você está com ansiedade. Não é você, mas sim algo em você.
Atue com a sua ansiedade. Diminua o ritmo do que estiver fazendo, mas não o interrompa. Não se desespere, querendo parar tudo para fugir da dor. Se você fugir, por qualquer motivo, seja comendo, comprando coisas, se medicando sem orientação médica, bebendo, usando alguma droga ilícita, etc. A ansiedade pode até diminuir, mas ela vai voltar e talvez pior, dependendo do que você fez na fuga dela. Fique onde está, continue fazendo sua tarefa, mas devagar, sem parar.
Respire devagar e profundamente
Exatamente o que o Mandrake falou, para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor;
Mantenha os passos anteriores – repita cada passo acima: aceitar a ansiedade como algo real agora, olhar para fora de si, atuar com ela e respirar calmamente. Ela diminuirá com o tempo ao você repetir estes passos.
Administre os seus pensamentos – Numa crise de ansiedade se exageram coisas, antecipam coisas trágicas que podem nunca ocorrer. Pense que na maioria das vezes em que você sentiu esse mal estar e teve medo de alguma tragédia, ela não ocorreu (meu coração vai parar, vou perder o juízo, etc.), não é verdade? Que tipos de pensamentos você está nutrindo agora? São verdadeiros, ou frutos de sua ansiedade? Tem provas concretas sobre se o que você pensa é verdade? Se tem medo do coração ter um “treco”, o que o cardiologista lhe disse recentemente? Tem como entender o que está ocorrendo agora sem ser esta interpretação trágica?
Lembre-se e diga a si mesmo(a) de que estar muito ansioso(a) é desagradável, mas não é perigoso! Você pode pensar que está em perigo, mas tem provas concretas, reais, definitivas disso? Algum médico disse que você tem doença grave do coração e pode morrer disso? Algum médico disse que você pode perder o juízo qualquer dia destes? Pensamentos trágicos não são necessariamente ligados à algo real. Pode ser só do imaginário. Aprenda a administrar os seus pensamentos.
Atividades físicas - O estresse do cotidiano é um dos principais fatores que, hoje, desencadeiam quadros de depressão e ansiedade. Cada vez mais comuns, essas doenças provocam queda na produtividade, afetam o organismo como um todo e atrapalham as mais diversas áreas da vida de uma pessoa. Mas você sabia que a prática de exercícios físicos, de forma isolada ou junto a tratamentos específicos, auxilia a diminuir os sintomas, trazendo bem-estar e qualidade de vida?
A prática de exercícios físicos regulares estimula no organismo a produção de endorfina, responsável por causar sensação de bem-estar. (euforia tem relação com aumento da ansiedade e não diminuição!), aliviando a depressão e normalizando os níveis de ansiedade. A norodrenalina e a serotonina, também responsáveis pelo equilíbrio do humor, são estabilizadas a partir da atividade física.
Para ajudar no combate à depressão, indica-se a prática de atividades físicas aeróbicas moderadas (frequência cardíaca de 60% a 80%) de três a cinco vezes por semana. Caminhadas curtas também ajudam, mas para um efeito prolongado é recomendada a atividade física regular.
Alimentação - Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate. Outra possibilidade é ingerir o triptofano em cápsulas, junto com vitamina B6 e magnésio.
Outros aminoácidos que podem ajudar são a taurina e a glutamina. Eles aumentam a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. Eles também podem ser ingeridos em cápsulas, mas apenas com a orientação de um médico. Existem ainda as frutas, verduras e até mesmo os chás. A maioria dos chás possuem substâncias que funcionam como sedativos suaves e podem ajudar no controle da ansiedade diária. As plantas mais conhecidas e estudadas com essa ação são a passiflora, a melissa a camomila e a valeriana.
Ansiedade excessiva que pode surgir como pânico, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, etc.. Tem que ver com sensação, consciente ou não, de vulnerabilidade, ou seja, a pessoa quando submetida a perigos internos ou externos não usa recursos para controlá-los, porque não os aprendeu ainda ou porque apesar de possuir recursos para tratar a ansiedade, não os utiliza, pois não crê que pode lidar com a situação.
Gustavo, experimente fazer isso por um mês e depois relate sobre os resultados.
Eu só indico a utilização de ansiolíticos em ultimo caso, pois eles agem direto no nosso sistema nervoso central, potencializando a ação do neurotransmissor GABA, inibindo os efeitos dos neurônios, e assim reduzindo a ansiedade e as crises.
Mas os efeitos colaterais, que são os efeitos normais que SEMPRE vão ocorrer ao utilizar o medicamento, pois está ligado ao mecanismo de ação dele, no caso, a depressão do nosso sistema nervoso central, os efeitos colaterais que eles causam são os seguintes:
São a sonolência, cansaço, diminuição da coordenação motora, diminuição da capacidade de concentração e amnésia para eventos recentes. Outros efeitos comuns são a tontura, aumento da salivação, dor muscular, distúrbios do sono, aumento da frequência urinária e visão borrada. Além de poder provocar em algumas pessoas pensamentos suicidas, depressão, diminuição ou aumento da libido, confusão mental.
Podem ocorrer reações paradoxais e psiquiatricas que são agitação, agressividade, ilusão, alucinações, psicoses. Mas nesse caso, os efeitos tem maior chance de ocorrer em idosos e crianças. Mas em adultos, apesar de menos frequente, também ocorrem.
E ainda causam dependência física e emocional. Quando você tentar parar vai ter crise de abstinência, além do efeito rebote, que é uma ansiedade excessiva passgeira assim que parar de utilizar o medicamento.
Pense nisso Gustavo, você vai ficar calmo ao usar o medicamento, mas vai ficar "anestesiado" na vida. Aquela pessoa passiva, lenta e lesada. Não recomendo isso para nenhum realista, deixe esse tipo de coisa para as balzacas usarem.
Eu não sei que tipo de traumas você teve na infância mas não se preocupe em expor isso, vou te sugerir alguns métodos para aliviar a sua ansiedade. Eu não sou psiquiatra, mas eu ministrei aulas de saúde mental um tempo para cursos de enfermagem, então vou só sugerir, cabe a você reter o que achar útil.
A ansiedade é algo bom pois estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.
Todas as pessoas possuem ansiedade, mas nem todas possuem ansiedade exagerada, assim como todas possuem temperatura corporal, mas nem todas possuem febre. A febre indica a presença de uma infecção, assim como a ansiedade alta indica a presença de conflitos emocionais não resolvidos ou em processo de resolução.
Eu vou pressumir que o seu caso é grave, daquele tipo que apresenta taquicardia, suor, disturbios do sono, disturbios gastrointestinais, panico, fobia e que até interfere nas atividades do seu dia a dia. Pois você disse que tem alguns ataques até hoje.
(28-10-2016, 07:18 AM)Alberto Santos Escreveu: Psiquiatra e ansiolíticos
Eu não sugiro a utilização de ansioliticos somente, e se fosse utilizá-los, seria em ultimo caso. Ansiolíticos ou calmantes diminuem a ansiedade excessiva, mas não resolvem os problemas psicológicos que a produzem, além de gerarem uma série de problemas emocionais e físicos que vou relatar no final do meu comentário.
Eu sugiro o seguinte:
Aceite sua ansiedade. Ela está aí por algum motivo. Ao invés de ficar chorando por causa da ansiedade e ter medo, raiva ou rejeição dela, decida aceitá-la, por ser uma realidade em você nesse momento. Não lute contra ela. Aceitar não é concordar e ficar quieto sofrendo. É admitir que ela existe, sem fugir dela.
(28-10-2016, 11:33 AM)Arnie Escreveu: Percisa eliminar as"ervas daninhas" que despontam sua ansiedade só assim conseguirá a cura .
Exatamente o que o Arnie falou, procure descobrir qual é a causa. Só assim você vai ter condições de resolver.
Aprenda a administrar a ansiedade. Olhe para fora de si. Entenda: Você não é a ansiedade, você está com ansiedade. Não é você, mas sim algo em você.
Atue com a sua ansiedade. Diminua o ritmo do que estiver fazendo, mas não o interrompa. Não se desespere, querendo parar tudo para fugir da dor. Se você fugir, por qualquer motivo, seja comendo, comprando coisas, se medicando sem orientação médica, bebendo, usando alguma droga ilícita, etc. A ansiedade pode até diminuir, mas ela vai voltar e talvez pior, dependendo do que você fez na fuga dela. Fique onde está, continue fazendo sua tarefa, mas devagar, sem parar.
Respire devagar e profundamente
(28-10-2016, 02:57 PM)Mandrake Escreveu: Exercicio de Respiração.
Meditação.
Procure a causa dessa ansiedade.
Um profissional no ultimo caso.
Exatamente o que o Mandrake falou, para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor;
Mantenha os passos anteriores – repita cada passo acima: aceitar a ansiedade como algo real agora, olhar para fora de si, atuar com ela e respirar calmamente. Ela diminuirá com o tempo ao você repetir estes passos.
Administre os seus pensamentos – Numa crise de ansiedade se exageram coisas, antecipam coisas trágicas que podem nunca ocorrer. Pense que na maioria das vezes em que você sentiu esse mal estar e teve medo de alguma tragédia, ela não ocorreu (meu coração vai parar, vou perder o juízo, etc.), não é verdade? Que tipos de pensamentos você está nutrindo agora? São verdadeiros, ou frutos de sua ansiedade? Tem provas concretas sobre se o que você pensa é verdade? Se tem medo do coração ter um “treco”, o que o cardiologista lhe disse recentemente? Tem como entender o que está ocorrendo agora sem ser esta interpretação trágica?
Lembre-se e diga a si mesmo(a) de que estar muito ansioso(a) é desagradável, mas não é perigoso! Você pode pensar que está em perigo, mas tem provas concretas, reais, definitivas disso? Algum médico disse que você tem doença grave do coração e pode morrer disso? Algum médico disse que você pode perder o juízo qualquer dia destes? Pensamentos trágicos não são necessariamente ligados à algo real. Pode ser só do imaginário. Aprenda a administrar os seus pensamentos.
Atividades físicas - O estresse do cotidiano é um dos principais fatores que, hoje, desencadeiam quadros de depressão e ansiedade. Cada vez mais comuns, essas doenças provocam queda na produtividade, afetam o organismo como um todo e atrapalham as mais diversas áreas da vida de uma pessoa. Mas você sabia que a prática de exercícios físicos, de forma isolada ou junto a tratamentos específicos, auxilia a diminuir os sintomas, trazendo bem-estar e qualidade de vida?
A prática de exercícios físicos regulares estimula no organismo a produção de endorfina, responsável por causar sensação de bem-estar. (euforia tem relação com aumento da ansiedade e não diminuição!), aliviando a depressão e normalizando os níveis de ansiedade. A norodrenalina e a serotonina, também responsáveis pelo equilíbrio do humor, são estabilizadas a partir da atividade física.
Para ajudar no combate à depressão, indica-se a prática de atividades físicas aeróbicas moderadas (frequência cardíaca de 60% a 80%) de três a cinco vezes por semana. Caminhadas curtas também ajudam, mas para um efeito prolongado é recomendada a atividade física regular.
Alimentação - Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate. Outra possibilidade é ingerir o triptofano em cápsulas, junto com vitamina B6 e magnésio.
Outros aminoácidos que podem ajudar são a taurina e a glutamina. Eles aumentam a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. Eles também podem ser ingeridos em cápsulas, mas apenas com a orientação de um médico. Existem ainda as frutas, verduras e até mesmo os chás. A maioria dos chás possuem substâncias que funcionam como sedativos suaves e podem ajudar no controle da ansiedade diária. As plantas mais conhecidas e estudadas com essa ação são a passiflora, a melissa a camomila e a valeriana.
Ansiedade excessiva que pode surgir como pânico, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, etc.. Tem que ver com sensação, consciente ou não, de vulnerabilidade, ou seja, a pessoa quando submetida a perigos internos ou externos não usa recursos para controlá-los, porque não os aprendeu ainda ou porque apesar de possuir recursos para tratar a ansiedade, não os utiliza, pois não crê que pode lidar com a situação.
Gustavo, experimente fazer isso por um mês e depois relate sobre os resultados.
Eu só indico a utilização de ansiolíticos em ultimo caso, pois eles agem direto no nosso sistema nervoso central, potencializando a ação do neurotransmissor GABA, inibindo os efeitos dos neurônios, e assim reduzindo a ansiedade e as crises.
Mas os efeitos colaterais, que são os efeitos normais que SEMPRE vão ocorrer ao utilizar o medicamento, pois está ligado ao mecanismo de ação dele, no caso, a depressão do nosso sistema nervoso central, os efeitos colaterais que eles causam são os seguintes:
São a sonolência, cansaço, diminuição da coordenação motora, diminuição da capacidade de concentração e amnésia para eventos recentes. Outros efeitos comuns são a tontura, aumento da salivação, dor muscular, distúrbios do sono, aumento da frequência urinária e visão borrada. Além de poder provocar em algumas pessoas pensamentos suicidas, depressão, diminuição ou aumento da libido, confusão mental.
Podem ocorrer reações paradoxais e psiquiatricas que são agitação, agressividade, ilusão, alucinações, psicoses. Mas nesse caso, os efeitos tem maior chance de ocorrer em idosos e crianças. Mas em adultos, apesar de menos frequente, também ocorrem.
E ainda causam dependência física e emocional. Quando você tentar parar vai ter crise de abstinência, além do efeito rebote, que é uma ansiedade excessiva passgeira assim que parar de utilizar o medicamento.
Pense nisso Gustavo, você vai ficar calmo ao usar o medicamento, mas vai ficar "anestesiado" na vida. Aquela pessoa passiva, lenta e lesada. Não recomendo isso para nenhum realista, deixe esse tipo de coisa para as balzacas usarem.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.