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Nacionalismo, a grande ilusão que te transforma em escravo
#10
Eu sou um estrangeiro nesse mundo; o reino que almejo não é daqui.

O único "pertencimento" fora da minha cultura familiar, que eu encontrei, foi na Igreja. Conheço católicos de vários cantos do mundo, e apesar das diferenças, sinto uma certa unidade. Depois do CVII, muita coisa mudou e a Igreja se dividiu; foi uma faca de dois gumes. Eu lutaria pela Igreja, seja essa luta contra um Brasil futurista e diatópico que persiga-nos, ou seja contra uma outra cultura que quer nos destruir. Talvez esse seja o sentimento que cria os homens bomba do Islã, algo que transcende a própria existência do indivíduo.

Agora, falando sobre o mundo atual; faz sentido quando diz que o nacionalismo é algo significativo para os países "enrrabadores",  mas eu deixo aqui algumas observações:
- O mundo nunca deixou de ser dominado por impérios; antigamente eram os reis e famílias reais; imperadores; déspotas e etc. Hoje em dia, chamam de democracia. Os impérios atuais, se dividiram em países, mas sempre estiveram juntos. Os Estados Unidos, nunca deixou de ser o império britânico anglo saxão, inclusive há um estudo onde os presidentes americanos possuem algum parentesco em comum, e todos apontam para a nobreza inglesa. Diversos presidentes americanos compartilham ancestrais comuns, especialmente entre famílias coloniais antigas da Nova Inglaterra; Todos os presidentes dos EUA, exceto um, descenderiam do rei João da Inglaterra (o mesmo da Carta Magna).

- A Rússia nunca deixou de ser o império russo; aliás uma característica do império russo, sempre foi a sucessão de golpes e a subida de outra "nobreza". Uma dessas "nobrezas" foi a dinastia soviética. Embora o Império Russo oficialmente tenha caído em 1917 com a abdicação do czar Nicolau II (e sua execução pelos comunistas), a estrutura centralizadora, autoritária e expansionista da Rússia permaneceu. A União Soviética herdou o território, os inimigos externos e a lógica imperial de Moscou como centro de controle, e após o fim da URSS, a Federação Russa manteve muitas dessas práticas, inclusive o culto ao poder central e a repressão de regiões periféricas. Cada mudança substituiu uma elite dominante por outra, muitas vezes com nova roupagem ideológica, mas com a mesma função: manter o controle e o privilégio.

- A China, apesar de passar pela era da vergonha, submissa aos britânicos, também seguiu o mesmo ritmo da Rússia: quedas de dinastias e a subida abrupta de outra dinastia totalmente diferente. Não atoa que a China do Partido Comunista, nada tem a ver com o comunismo proposto por Marx. A República Popular da China, embora tenha seguido parte da cartilha marxista-leninista no início (sob Mao), rapidamente adaptou o comunismo à realidade chinesa: Após Deng Xiaoping, a China introduziu reformas de mercado e propriedade privada, mantendo, porém, o controle total do Partido sobre o Estado.

- A Coreia do Norte, eu não preciso nem falar. É reconhecida como a primeira dinastia comunista legítima.

O que mantém todos esses países como protagonistas mundiais, é justamente o nacionalismo. A Rússia faz das tripas coração para que a cultura degenerada ocidental não ultrapasse a cortina de ferro. E tudo isso sem citar impérios menores, como o califado islâmico que é uma proposta da Irmandade Muçulmana (que financia a maioria dos grupos radicais sunitas) e dos pequenos projetos de impérios fracassados, tal como os socialistas latino americanos encabeçados por Venezuela e Cuba. O Brasil já teve a capacidade de ser um império forte no passado, mas tudo isso foi minado pelas elites globalistas através de infiltração sistemática. Talvez não faça sentido um povo que se odeia tal qual o brasileiro, ter esse sentimento nacionalista. Eu diria que o Brasil precisaria se dividir em muitos. Se tivesse ocorrido aqui as revoltas regionais como aconteceu na américa espanhola, teríamos uma américa latina totalmente diferente, com os países hispânicos de um lado, e os países lusitanos do outro. E sem falar que brasileiro não gosta muito do fato de ser brasileiro. Todo dia eu vejo brancos exaltando sua descendência europeia; vejo negros criando uma suposta ancestralidade africana fictícia; vejo pessoas que, por não saberem suas raízes, exaltam uma suposta "identidade latina", como se um brasileiro e um colombiano / argentino / mexicano fosse a mesma merda. O brasileiro quer ser tudo, menos brasileiro. Essa coisa do nacionalismo tem aparecido agora após a taxação do Trump, sendo evocado pela esquerda, que outrora criticava o mesmo sentimento nacionalista quando o assunto era a infiltração do território brasileiro por meio de ongs estrangeiras ligadas à esquerda, mas que no final das contas são apenas os interesses imperialistas disfarçados.

Eu já fui um entusiasta do nacionalismo, mas atualmente vejo que não tem nenhum tipo de salvação para esse Brasil lascado. Não dá pra comparar o nosso país com China, EUA, Rússia e etc. Esses caras já nasceram encaminhados para isso. Um brasileiro lutar numa guerra, seria algo inédito; a maioria fugiria ou simplesmente não iria.
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RE: Nacionalismo, a grande ilusão que te transforma em escravo - de Joxokhanurs - 17-07-2025, 12:02 PM

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