Nacionalismo, a grande ilusão que te transforma em escravo

[Nux]

Este post se conecta com o que publiquei anteriormente. Não significa que você deva concordar comigo. Apenas entenda que eu vejo coisas que talvez você ainda não veja. Vivemos em realidades e ambientes distintos.

Nacionalismo? Que se foda o nacionalismo.
Um país que nos força — na verdade, nos rouba — para financiar putas mirins e maconheiros que não fazem porra nenhuma, e ainda romantizam o roubo?
Gente que não tem o mínimo de conhecimento, não pega um livro e ainda se acha intelectual? Realmente… lutar por um país que mais quer o nosso mal é de se esperar, porque o sistema é uma merda. Wake up, como diz aquela cena de Matrix.

O Brasil não tem grandes nomes em porra nenhuma significante. Cadê nossos Napoleões? Cadê nossos Alexandres, pessoas que fizeram coisas históricas? Mesmo que tivesse, nacionalismo continua sendo uma mentira. “Você tem que defender o seu país”… Que país? O jovem metido a intelectual? O velho que parou no tempo? Um país que tá contra você? Você escolheu esse país?
Você escolheria esse país se tivesse escolha?

Vejo que, ao mesmo tempo em que é uma amargura nascer no Brasil, também é uma graça — porque aqui você vê a verdade nua e crua, a realidade da crueldade. E entende o que realmente é injustiça, por mais que hoje muitos tentem relativizar tudo. A verdade e a justiça sempre serão uma só. Defendo que você deve seguir a Yahusha, Jesus Cristo, e ir de encontro ao Criador. Esqueça essa merda de nacionalismo.

Se um dia estourar uma guerra, e disserem que você “tem que ir”...
Não vá. “Vai se acovardar?” Sou jovem, e sei que por um momento a gente acha que a vida é igual filme de tiro — que atirar é legal, que você vai acertar todo mundo e salvar o mundo.
Na realidade? Você vai defender um lugar que quer te destruir. Vai lutar por um país que depois vai te chamar de monstro, onde viado militante, homem carente e vagabundo vão cagar regra sobre o que você fez — ou deveria ter feito.

Você vai seguir ordens de velhos covardes que nem lutam lado a lado com os soldados. E isso se não morrer antes. De que vale defender uma terra que não é sua?
Vai tomar um tiro achando que tá num filme... e aí? Não vai sair machucadinho não. Vai ficar fodido de verdade. Se sobreviver, vai carregar traumas reais, não os “traumas” que a galera mimada diz ter por não ter ganhado um celular.

Enquanto você tá defendendo uma terra que nunca foi sua, quem realmente depende de você vai estar desprotegido. E não falo só de mulher ou filho — você também depende de si mesmo. Imagina, porra: tu perde uma perna. E aí? Vai querer depender do governo?
KKKKKKKKKKKKK Ainda mais no Brasil.

Nacionalismo é uma farsa.
Defenda o indivíduo, não o "seu país".
Defenda a sua família. Defenda a si mesmo.

O Bostil é soberano, confia. Se um cara que nem terminou o fundamental virou presidente, o que esperar? Daqui a pouco tão elegendo até MC ou trapper como presidente.
KKKKKKKKKKKKK
Mude a si mesmo e guarde suas reflexões pra você. Porque do mesmo jeito que se você falar de red feminina em ambiente promíscuo, vão te atacar por dizer a verdade.
Vão te cancelar, te perseguir, te chamar de tudo — mesmo que você esteja certo.

Lembre-se:
Eles não ligam pra verdade. Eles ligam pro que conforta. Se eles falarem que a mesa é uma cadeira e começarem a sentar nela, e você disser que isso está errado...
O errado será você. Porque “todo mundo” já está convencido que a mesa é cadeira.
Não jogue xadrez com pombos.

O nacionalismo é como uma moeda, tem dois lados: tem um lado positivo e pode ter outro negativo.

Vale lembrar que o termo "nacionalismo" assume diferente caráter, dependendo do ambiente ou ideologia em que está sendo empregado. Em alguns ambientes, tem uma conotação mais estatal e simbólica; em outros, mais étnica e cultural.

Para o tiozão bolsonarista médio, nacionalismo/patriotismo é adorar a bandeira do Brasil, as cores verde e amarelo e odiar o PT e a esquerda lacradora. Ele se diz patriota/nacionalista ao mesmo tempo que, contraditoriamente, defende a privatização de recursos estratégicos e públicos, como petróleo e produção de energia elétrica, que pode ser vista como uma espécie sabotagem institucionalizada contra o país. Isso quando não batem continência à bandeira americana e pregam a total subserviência ao tio Sam.

Tem também o nacionalismo ufanista que é um tipo de histeria, que a pessoa adora e idolatra exageradamente o país. Muitas vezes sem nem saber explicar o que defende e age como um cego ideológico, com pouca racionalidade.

Enquanto outros grupos ou indivíduos ditos nacionalistas defendem interesses nacionais e públicos acima dos interesses estrangeiros e privados de grupos mesquinhos (milionários especuladores). Defendem o interesse nacional, promovendo o aumento da capacidade industrial, bélica, fortalecimento da economia e comércio interno, assim como a defesa da flora e fauna local e também a valorização da cultura e das tradições do país.

Até certo ponto, sou a favor do nacionalismo/patriotismo, no que tange a promoção do bem-estar social no Brasil (por meio do desenvolvimento econômico, industrial, comercial, desenvolvimento da saúde, do avanço técnico-científico, da segurança pública e na proteção das liberdades individuais) e na defesa do Brasil contra a exploração por potências mundiais que querem tirar proveito dos recursos humanos, naturais e comerciais aqui.

Porém, apesar de tudo isso, penso que devemos colocar a nossa vida pessoal em primeiro lugar e tentar mudar o que está no nosso alcance e podemos mudar. Priorizar o nosso desenvolvimento pessoal (financeiro, profissional, físico etc) em vez de ficar defendendo ou se preocupando com ideologias políticas e questões sociais.

Acho que é bom sempre estar com um olho nos desdobramentos políticos e sociais, mas não lhes dar tamanha importância a ponto de gastarmos tempo e energia com isso (salvo se você realmente estiver ganhando dinheiro com isso).

Uma frase que li num livro e ficou gravada na minha mente: "não se comprometa com ninguém, não tome partido [...] na medida do possível não se comprometa com causas ou pessoas".