17-02-2025, 03:30 PM
(17-02-2025, 02:50 PM)eremita_urbano Escreveu:(17-02-2025, 02:26 PM)Gorlami Escreveu: Se chama arrogancia.
Lembre-se: tu não é melhor que ninguém por estar acima da média bostileira. Humildade! Existem pessoas mais capazes e mais inteligêntes que você, eu garanto. Não se coloque em um pedestal de solidão dos gênios como Newton, Kant, Einstein.
Tua mãe limpou seu rabo sujo e garanto que te sustentaram por muito tempo. Seu exemplo parece pedante e carregado de ingratidão.
É um assunto difícil de falar mesmo e ser entendido. Vou explicar em outras palavras:
Não estou reclamando da minha família. Estava muito feliz de ver minha família. E o passeio foi divertido
Estou falando dessa coisa, desse hábitos mesquinhos que temos na sociedade e que aprendemos com ela e com o passar dos anos nos damos conta. Tem a ver com a tristeza de percebemos que muitos desejos nossos são mesquinhos e que justamente não somos nada especial.
E tem a ver sobre nossa atuação na sociedade. . Estou perguntando sobre como os colegas lidam com tais coisas, como o percebimento de nossas ilusões juvenis e principalmente como devemos no comportar numa sociedade que tem problemas essenciais como o hábito que me entristece que a gente vê em todos os lugares, trabalho, grupos e até na família de coisas como fofoca, intrigas, etc..
Quanto à minha mãe,não estava reclamando dela. Estava dando um exemplo empírico sobre como os ambientes religiosos falam pouco sobre fé e mais sobre a vida dos fiéis. Os relatos de minha mãe sobre os problemas religiosos da comunidade à qual faz parte mostram como tais ambientes não são imunes à mesquinharia
Mas é aí que entra a questão da solidão: Meus pais são brasileiros e vão à igreja. Que opção tem eles de socialização que não esses ambientes? ? É sobre isso, sobre a falta de alternativa.
Ou você vai e aguente a merda toda do ambiente ou não vai. Também não tem muita opção.
Se seu ponto é que ler em demasia gera arrogância, é possível. Só que quando você ler pouco, fica mais fácil não perceber e achar tudo normal.
Nesse domingo, por um compromisso de terceira pessoa, encontrei um conhecido de longa data de escola, sempre foi porra louca, 3 filhos, um com cada mulher, agora está mais velho, pensei que estaria mais ajuizado. Veio me contar da sua nova namorada, que segundo ele é bem de vida vai alinhar a sua vida: m$ol com 4 filhos, ela não tem 45 e já é avó. Eu fiquei pensando, o que caralhos esse cara está fazendo com a vida dele?
Conversei com ele por uns 10 min, que ele usou pra falar da sua nova mulher. Sorri, acenei e ainda disse: deu a sorte grande, hein, agora vai.
Há coisas na vida que não necessitam de grandes respostas, eu lido de forma muito simples: não me importando.
As vezes a melhor saída é essa: não se importar. Não achar que você tem obrigação em salvar alguém. As pessoas vivem as vidas que escolheram ou que tem capacidade até mesmo emocional pra viver.
Uma coisa que aprendi nessa vida é que ninguém tá vivendo a vida que tem a toa.
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