Reflexões que não valem um tópico.

[Juquinha]

@Luiz

Vou dar um adendo diurno que precede sua observação, já consumi GP para caraleo, de todos os níveis, acho que tenho certa experiência com o público alvo.

Sua afirmação na verdade, está ao contrário, troque ideia com elas e verás que uma parte muito significativa das quengas veio de lar evangélico, muitas foram criadas no pacotão das preocupações de se casar virgem, de sexo antes do casamento, de namorar na sala até as 21:00h, com os pais vendo a conversa.

E ainda que sua afirmação não se aplique ao conjunto de garotas de programa e outras profissionais do sexo, algumas podem tentar mostrar que viraram boas moças passando a se vestir de forma mais comedida, indo para missa ou os cultos, subindo o monte para orar.

Se a preocupação for zerar o odômetro de putarias, qualquer camarada com os sentidos mais ou menos treinados vai perceber que apesar de algumas características externas como se vestir de forma mais comedida para parecer uma "mulher honrada", quando conversar vai perceber que ela não abandonou condutas, gírias e outros traquejos da época de putaria. Mudanças profundas demoram e requerem muito mais tempo para serem processadas e não é qualquer ser humano que aguenta o tranco de uma empreitada assim.

O modernoso coletivista  de hoje é enganado por qualquer movimento de validação social, logo ele já valida as coisas apenas pela aparências do exotérico, como ir a missa ou ao culto, subir ao monte para orar, muito mais fácil e indolor de ser demonstrada.

Só gostaria de fazer um adendo: a grande maioria dos brasileiros "se dizem cristãos", então é provável que a maioria das prostitutas sejam de famílias cristãs. Sendo que no Brasil o requisito para ser cristão é apenas pagar o dízimo e frequentar a igreja. A maioria das mulheres de meios evangélicos são feministas híbridas, e elas só mantém a postura comedida nos ambientes religiosos de forma teatral, não é algo autêntico.

Todos evangélicos que conheci consideram absurda a ideia de casamento arranjado, a maioria não vê problemas das filhas quererem casar mais tarde(e ficarem "se divertindo" nesse período). Os país que frequentam grandes templos acham lindo que as filhas estejam "namorando"(um nome bonito para prostituição) algum ricaço ou algum filho de pastor. A maioria das mulheres "evangélicas" tem um profundo desprezo pelos homens da sua própria igreja, apenas por frequentarem ela.