09-11-2024, 12:04 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 09-11-2024, 07:59 PM por Minerim.)
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul...parque.htm
Deve ter sido muito emocionante.... e molhado.... Um titulo do tipo 50 TONS DE PSYCO KILLER iria ser um grande sucesso e best seller no Bostil....
Movida pela curiosidade, a fonoaudióloga luso-brasileira Simone Lopes Bravo decidiu ouvir um dos mais temidos assassinos em série do Brasil: Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o "maníaco do parque". Ele foi condenado a mais de 200 anos de prisão pela morte de sete mulheres em 1998 —e confessou o assassinato de onze mulheres, além de 23 ataques.
'O que descobri ao trocar 50 cartas e visitar o maníaco do parque 10 vezes'… -
Deve ter sido muito emocionante.... e molhado.... Um titulo do tipo 50 TONS DE PSYCO KILLER iria ser um grande sucesso e best seller no Bostil....
Movida pela curiosidade, a fonoaudióloga luso-brasileira Simone Lopes Bravo decidiu ouvir um dos mais temidos assassinos em série do Brasil: Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o "maníaco do parque". Ele foi condenado a mais de 200 anos de prisão pela morte de sete mulheres em 1998 —e confessou o assassinato de onze mulheres, além de 23 ataques.
'O que descobri ao trocar 50 cartas e visitar o maníaco do parque 10 vezes'… -
Por cerca de dois anos, Simone vem trocando cartas com Francisco, que está recluso na Penitenciária de Iaras (SP), onde não recebia visitas havia dez anos —até ser abordado por Simone. As conversas deram origem ao livro "Maníaco do Parque: A Loucura Lúcida".
Ao UOL, Simone contou como tudo começou, como foram as dez visitas que fez no presídio e a experiência com Francisco… Ao UOL, Simone contou como tudo começou, como foram as dez visitas que fez no presídio e a experiência com Francisco… -
"Sou fonoaudióloga e sempre tive de estudar um pouco sobre a área da psiquiatria para exercer meu trabalho. Na pandemia, meus atendimentos abrandaram pelo isolamento social.
Por indicação de um amigo, assisti à série 'Mindhunter' [que investiga a psicologia do assassinato], que me fez pensar muita coisa. A ideia de escrever um livro foi amadurecendo com o tempo e a curiosidade… -
Por indicação de um amigo, assisti à série 'Mindhunter' [que investiga a psicologia do assassinato], que me fez pensar muita coisa. A ideia de escrever um livro foi amadurecendo com o tempo e a curiosidade… -
'Esperei um ano para a visita'
Para visitá-lo, tive de esperar muito tempo. Poderia entrar com uma declaração de amásia [que comprova vínculo afetivo], mas sempre deixei muito claro que queria autorização da minha visita explicando meu objetivo.
Ele até queria que eu entrasse com amásia, porque assim poderia estar em duas semanas lá dentro, mas nunca quis dar essa expectativa.
Acho que no início ele confundia um pouco as coisas. Ora me chamava de doutora, ora de meu amor, às vezes me dava nomes como 'bonequinha' ou chamava pelo meu nome. Às vezes, eram todos estes nomes na mesma carta… -
Ele até queria que eu entrasse com amásia, porque assim poderia estar em duas semanas lá dentro, mas nunca quis dar essa expectativa.
Acho que no início ele confundia um pouco as coisas. Ora me chamava de doutora, ora de meu amor, às vezes me dava nomes como 'bonequinha' ou chamava pelo meu nome. Às vezes, eram todos estes nomes na mesma carta… -
Ou seja, havia uma confusão, mas fui deixando clara minha posição. Após esperar a norma de seis meses após a inclusão do meu nome na lista [de visitantes], tive de pedir ajuda a uma advogada para poder visitá-lo porque ainda não havia sido liberada.
Esperei cerca de um ano para a primeira visita acontecer. Não pensava muito sobre encontrá-lo, só pensava no próximo passo. E, quando aconteceu, já tínhamos estabelecido um elo devido às cartas…
Esperei cerca de um ano para a primeira visita acontecer. Não pensava muito sobre encontrá-lo, só pensava no próximo passo. E, quando aconteceu, já tínhamos estabelecido um elo devido às cartas…
Em abril de 2023, a juíza deu um parecer favorável para minha visita e consegui ir ao Brasil em maio daquele mesmo ano. Decidi me mudar para o Brasil em junho, para concluir o projeto, porque não conseguiria fazer de Lisboa.
Estava preparada para isso porque estudei e segui um protocolo. A visita foi por parlatório, entre vidro e com um telefone. Só tinha duas horas para estar com ele…
Estava preparada para isso porque estudei e segui um protocolo. A visita foi por parlatório, entre vidro e com um telefone. Só tinha duas horas para estar com ele…
Só Jesus salva, vá e não peques mais...