21-06-2024, 08:25 AM
O objetivo desse tópico é uma detida meditação sobre esse famoso sermão de Cristo, onde todos possam participar com suas contribuições.
Planejo transcrever um versículo, ou unidade de raciocínio, por vez e deixar as minhas impressões, abrindo a oportunidade para que os membros interessados também deixem seus registros. Acredito que ao final do texto teremos um grande material de contribuição mútua que servirá para todos. Utilizarei a clássica tradução do Pe Antonio Pereira de Figueiredo dos textos de Matheus 5, 6 e 7. Os membros estão livres para incluir outras traduções e textos externos adjuntos.
Cristo já havia iniciado seu ministério há algum tempo quando se deu este sermão. Seu Nome já tinha fama nas regiões da Galiléia, Jerusalém, Judéia, em toda a Síria e nos povos ao leste do rio Jordão. Analisando esse território, fiquei um tanto surpreso com a sua extensão pois nunca tinha parado para pensar nisso. A Síria não estava limitada ao território atual, mas a um espaço que incluia o centro-leste da Turquia, a Armênia e a Geórgia, até o Eufrates no atual Iraque. Ao sul, o limite natural é o deserto da arábia, onde Cristo passou seu tempo de preparaçã descrito literariamente como os 40 dias no deserto. A quantidade de pessoas que O conheciam era bastante considerável, e o povo que o seguia em busca de seus ensinos e curas era numeroso.
O monte onde Cristo sobe para ensinar está próximo a cidade moderna de Tiberiades, ao oeste das margens do Mar da Galiléia. É um monte baixo, de cerca de 50 metros de altura, mas de onde se pode avistar ampla faixa de terra. Esse contexto geográfico é bastante importante para a meditação que quero começar. O texto de Matheus inicia assim:
“(1) E vendo Jesus a grande multidão do povo, subiu a um monte, e depois de se ter sentado, se chegaram para o pé dele os seus discípulos. (2) E ele abrindo a sua boca os ensinava dizendo:”
A subida de Cristo a um monte baixo, de onde se podia ver grande quantidade de terra, é um símbolo da sua posição de autoridade, como um monarca, mas ao mesmo tempo de proximidade com o grande povo que o seguia. O “Deus que se fez homem” estava ali implicito. Ao assentar-se Cristo comunicava esta posição, pois os grandes mestres do mundo também ensinam sentados. Chegados aos seus pés estavam os discípulos, seus entes mais íntimos, submissos à sua autoridade. E na planície estava a multidão, receptiva aos ensinos, mas em busca principalmente de seus sinais mais prodigiosos.
Então essa imagem inicial já tem grande carga simbólica: Cristo assentado no alto do monte como monarca, um catedrático a ensinar com grande autoridade. Os discípulos dispostos aos seus pés, como os primeiros a receber os ensinamentos. O grande povo espalhado ao redor do monte, como aos pés dos discípulos, de quem receberia por extensão o ensino. Ali estava resumido o ministério de Cristo e como sua doutrina seria compreendida e transmitida ao longo dos séculos por vir, naquele que seria intitulado o Reino dos Céus.
Daí a grande importância do Sermão da Montanha, fonte de vida aqueles que o buscam e o observam.
Planejo transcrever um versículo, ou unidade de raciocínio, por vez e deixar as minhas impressões, abrindo a oportunidade para que os membros interessados também deixem seus registros. Acredito que ao final do texto teremos um grande material de contribuição mútua que servirá para todos. Utilizarei a clássica tradução do Pe Antonio Pereira de Figueiredo dos textos de Matheus 5, 6 e 7. Os membros estão livres para incluir outras traduções e textos externos adjuntos.
Cristo já havia iniciado seu ministério há algum tempo quando se deu este sermão. Seu Nome já tinha fama nas regiões da Galiléia, Jerusalém, Judéia, em toda a Síria e nos povos ao leste do rio Jordão. Analisando esse território, fiquei um tanto surpreso com a sua extensão pois nunca tinha parado para pensar nisso. A Síria não estava limitada ao território atual, mas a um espaço que incluia o centro-leste da Turquia, a Armênia e a Geórgia, até o Eufrates no atual Iraque. Ao sul, o limite natural é o deserto da arábia, onde Cristo passou seu tempo de preparaçã descrito literariamente como os 40 dias no deserto. A quantidade de pessoas que O conheciam era bastante considerável, e o povo que o seguia em busca de seus ensinos e curas era numeroso.
O monte onde Cristo sobe para ensinar está próximo a cidade moderna de Tiberiades, ao oeste das margens do Mar da Galiléia. É um monte baixo, de cerca de 50 metros de altura, mas de onde se pode avistar ampla faixa de terra. Esse contexto geográfico é bastante importante para a meditação que quero começar. O texto de Matheus inicia assim:
“(1) E vendo Jesus a grande multidão do povo, subiu a um monte, e depois de se ter sentado, se chegaram para o pé dele os seus discípulos. (2) E ele abrindo a sua boca os ensinava dizendo:”
A subida de Cristo a um monte baixo, de onde se podia ver grande quantidade de terra, é um símbolo da sua posição de autoridade, como um monarca, mas ao mesmo tempo de proximidade com o grande povo que o seguia. O “Deus que se fez homem” estava ali implicito. Ao assentar-se Cristo comunicava esta posição, pois os grandes mestres do mundo também ensinam sentados. Chegados aos seus pés estavam os discípulos, seus entes mais íntimos, submissos à sua autoridade. E na planície estava a multidão, receptiva aos ensinos, mas em busca principalmente de seus sinais mais prodigiosos.
Então essa imagem inicial já tem grande carga simbólica: Cristo assentado no alto do monte como monarca, um catedrático a ensinar com grande autoridade. Os discípulos dispostos aos seus pés, como os primeiros a receber os ensinamentos. O grande povo espalhado ao redor do monte, como aos pés dos discípulos, de quem receberia por extensão o ensino. Ali estava resumido o ministério de Cristo e como sua doutrina seria compreendida e transmitida ao longo dos séculos por vir, naquele que seria intitulado o Reino dos Céus.
Daí a grande importância do Sermão da Montanha, fonte de vida aqueles que o buscam e o observam.
"Mas o homem é a tal ponto afeiçoado ao seu sistema e à dedução abstrata que está pronto a deturpar intencionalmente a verdade, a descrer de seus próprios olhos e ouvidos apenas para justificar sua lógica."