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Concursos públicos na era Bolsonaro
#1
Após 16 anos de Brasil sendo guiado por políticas de centro-esquerda, finalmente a direita assume o governo federal. A expectativa é de mudanças em vários setores da Administração Pública. Uma das principais características da direita é a defesa do livre mercado, ou seja, menos Estado interferindo na economia. Isso inclui a diminuição da carga tributária, que por sua vez implica na diminuição do Estado.

O atual desequilíbrio nas contas públicas forçará  a equipe econômica de Bolsonaro a tomar providências visando o corte de gastos. Aqui está o temor dos concurseiros, pois  existe a possibilidade de que a realização de novos concurso seja afetada. Inclusive o futuro ministro Paulo Guedes até citou suspender a abertura de novos concursos por um prazo de cinco anos em uma de suas entrevistas, não de forma categórica, mas falou.

Você aí que é concurseiro refletiu sobre o assunto antes de votar no Bolsonaro? Muita gente votou em Haddad e Ciro Gomes apenas pelo medo de perder a estabilidade e remuneração acima da média brasileira oferecidos por um cargo público. Esses são acusados de serem individualistas por ignorarem a situação complicada em que se encontra o Brasil, pensando somente no benefício próprio. Falando de mim, também estudo pra concursos, claro que fiquei receoso com relação a essa questão, mas mesmo assim votei no Bolsonaro. Não vou ser hipócrita em dizer que estava cheio de espírito coletivista, votei nele mais pelos valores conservadores que defende.

Mas talvez não haja razão para tanta preocupação por parte dos concurseiros. Vejam o porquê nesses pontos abordados no blog Gran Cursos Online (https://blog.grancursosonline.com.br/bol...o-publico/):

As contratações de pessoal para a administração pública estão ligadas ao desempenho das contas públicas. O resultado das contas públicas tem melhorado desde 2016, com exceção da Previdência Social, que será uma prioridade do governo Bolsonaro;

• As aposentadorias têm aumentado cada vez mais em relação ao número de ingressos nos órgãos públicos;

• Se houver redução no número de concursos públicos, o novo presidente apenas poderia tirar concursos relacionados ao Executivo Federal;

• Os poderes têm independência e orçamento próprio. Portanto, o chefe executiva não tem ingerência para decisões que envolvem os demais poderes;

• A conjuntura econômica do novo governo também serve para estados e municípios, mas não está diretamente ligada ao fato de Jair Bolsonaro ter sido eleito;

• A autorização de concursos não depende apenas do Executivo. A suficiência de vagas depende da suficiência de recursos;

• Em relação a concursos da área judiciária, tribunais não fazem parte do Executivo Federal. A única sujeição que os tribunais têm em relação ao Executivo é o teto de gastos.

Claro, quem fez essa lista vende cursos para concurso, o que poria em xeque a imparcialidade da mesma. Mas pra mim faz sentido, não é totalmente desarrazoada. Enfim, tudo o que for dito agora é mera especulação, só o tempo dirá como realmente vai ficar a situação dos concursos públicos.
Sobrevivente da introversão, matrix do bonzinho e matrix religiosa.
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#2
Então, eu fazia uma graduação em uma universidade pública onde o curso era totalmente focado na Administração Pública, resolvi trocá-lo por um de exatas mais voltado ao mercado devido às políticas econômicas que virão daqui pra frente.
O projeto do curso é bom, visa uma melhoria na gestão das instituições públicas ao invés de sair privatizando tudo e terceirizando seus serviços (dando tudo de mão beijada pra uma empresa onde o dono é algum apadrinhado político).

Citação: • Se houver redução no número de concursos públicos, o novo presidente apenas poderia tirar concursos relacionados ao Executivo Federal;

Sim, mas política é política, no RJ por exemplo, o Witzel entrará nessa onda de privatizações, assim como outros que entraram/entrarão na onda neoliberal (o que não condeno, pois no cenário atual, infelizmente parte das empresas públicas superfaturam muito com licitações fraudulentas).

Já fui um defensor de um estado maior, mas hoje vejo que o cabide de emprego, superfaturamento em licitações, e etc, é real, eu convivo com isso diariamente!
Tome como exemplo o Detran-RJ, o ex-presidente e empresário Leonardo Jacob foi preso numa operação que é um desdobramento da lava jato, juntamente com o Vinícius Farah (ex-presidente também).
Detalhe, quem indicou o Leonardo Jacob, foi seu tio Celso Jacob, um deputado que foi preso, mas condenado a cumprir a pena (mantendo o mandato) em regime semi-aberto.
Ele foi preso por falsificação de documentos públicos e outras coisas aí..
Aí, adivinha quem o Governador Pezão indica para assumir a presidência?
Fernanda Curdi, uma diretora financeira.

O que todos tem em comum?
Todos são da cidade de Três Rios, ela é ex secretária de gestão pública da cidade que citei, ou seja tudo é jogada política pra manter a hegemonia dos mandatos em cidade X, Y.

Eles como presidente indicam diretores, assessores, técnicos, analistas, fazem dessa merda um cabide de emprego e votos.

Este é o problema das coisas públicas do país, a corrupção está enraizada na nossa cultura e a unica via que vejo de tentar expurgar essa merda, é privatizando.
Enquanto a infraestrutura do lugar cai aos pedaços (por falta de grana), essa gente encontra mil meios de arrumar dinheiro pra manter seu jogo sujo e hegemonia política em cidadezinhas do interior do RJ.

Citei apenas o exemplo do Detran-RJ pq tenho propriedade pra falar, agora, imagina o que fazem por aí, em clínicas do SUS, Correios e empresas públicas?
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#3
Eu acho que alguns órgãos essenciais tipo IBGE, INSS, prefeituras etc.. apenas sofreram com numero menores de vagas. Acho que a maioria dos concursos não iram acabar, mas a quantidade de vagas será menor.

Oque irá bombar ano que vem, certamente será os concursos policiais e militar. Afinal, esse pais tem quase 70 mil homicídios.
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#4
Também acredito que as ações do novo governo serão direcionadas mais para as empresas públicas públicas, autarquias, cortando cargos comissionados e privatizando. Em relação as funções essenciais do Estado, difícil paralisarem os concursos, como exposto aí no texto do tópico, os que vão para a inatividade têm que serem substituídos. O que deve acontecer é o congelamento de vencimentos e maior dificuldade em criar novas vagas.
Sobrevivente da introversão, matrix do bonzinho e matrix religiosa.
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#5
Vai ter mais.
"Há um amplo fosso de aleatoriedade e incerteza entre a criação de um grande romance – ou joia, ou cookies com pedaços de chocolate – e a presença de grandes pilhas desse romance – ou joia, ou sacos de biscoitos – nas vitrines de milhares de lojas. É por isso que as pessoas bem-sucedidas em todas as áreas quase sempre fazem parte de um certo conjunto – o conjunto das pessoas que não desistem." O andar do bêbado.
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#6
(28-11-2018, 05:39 PM)Tarantino Escreveu: Também acredito que as ações do novo governo serão direcionadas mais para as empresas públicas públicas, autarquias, cortando cargos comissionados e privatizando. Em relação as funções essenciais do Estado, difícil paralisarem os concursos, como exposto aí no texto do tópico, os que vão para a inatividade têm que serem substituídos. O que deve acontecer é o congelamento de vencimentos e maior dificuldade em criar novas vagas.

E esta certinho. Setor publico ganha MUITO mais que o privado, a disparidade é absurda (e muitos ainda reclamam)!
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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#7
(29-11-2018, 11:03 AM)Trglodita Escreveu:
(28-11-2018, 05:39 PM)Tarantino Escreveu: Também acredito que as ações do novo governo serão direcionadas mais para as empresas públicas públicas, autarquias, cortando cargos comissionados e privatizando. Em relação as funções essenciais do Estado, difícil paralisarem os concursos, como exposto aí no texto do tópico, os que vão para a inatividade têm que serem substituídos. O que deve acontecer é o congelamento de vencimentos e maior dificuldade em criar novas vagas.

E esta certinho. Setor publico ganha MUITO mais que o privado, a disparidade é absurda (e muitos ainda reclamam)!

Além de ganhar muito mais ainda tem uma estabilidade que o funcionário do setor privado nunca terá, podendo se dar ao luxo de serem muito menos eficientes, e ainda tem um regime previdenciário separado do trabalhador comum do setor privado, onde podem se aposentar recebendo o valor de quem está na ativa.

Uma verdadeira aristocracia moderna, mantida por um sistema cruel e barbárico de espoliação estatal.
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#8
O maior problema de equilibrar as contas públicas são os gastos previdenciários . Esses só aumentam a cada ano, fazendo com que a arrecadação não acompanhe o mesmo ritmo.

No que se refere aos concursos é bem provável que o ano de 2019 seja muito escasso. O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) publicou a Portaria nº 193 que trata da movimentação dos agentes públicos em âmbito federal. Um estudo está em andamento para a movimentação de agentes para outros órgãos com déficit de pessoal, diminuindo as chances de novos certames. A área de segurança pública não será afetada.

E atualmente o servidor não tem direito de se aposentar recebendo o mesmo da ativa, a EC nº 41/2003 acabou com essa mamata. Outro mecanismo para diminuir esse rombo foi criação do Funpresp EXC/LEG/JUD, uma minoria aderiu.
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#9
Sempre haverão concursos. O país é do tamanho de um continente e possui uma imensa massa de pessoas que precisam de serviços públicos estatais.

Apenas saibam nadar para onde a água está correndo.

No caso de concursos, esqueçam provas para estatais criadas pelo PT.

De resto, continuem estudando.
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#10
Estudo para concursos a muitos anos, conheço bem esse mercado e posso dizer que a insegurança é algo normal nos concurseiros iniciantes e que estão desinformados, por outro lado esse temor de que vão acabar os concursos públicos em um segundo momento demonstra que o candidato seja a que cargo for não esta estudando realmente, qualquer pessoas que estude Direito Constitucional, Administrativo, Civil entre outros não tem nenhum tipo de receio quanto a isso, e porque ?

Vamos aos números porque eles não podem mentir, temos três níveis federativos, União, Estados/Distrito Federal e Municípios, Temos em torno de 5570 municípios, 27 entes federativos e a união, espalhados por 5 regiões, esse é o tamanho do Brasil, outro dado importante é que temos a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário, ou seja, o presidente/governador não pode interferir em decisões do judiciário e o presidente/governador/prefeito não pode interferir em decisões do legislativo, resumindo, é um emaranhado muito grande de burocracia, não tem como simplesmente acabar os concursos.

Deve ficar claro para o candidato a diferença entre funções típicas de estado, saúde, educação, forças armadas, segurança pública e etc, com funções atípicas de estado, ou seja, empresas públicas e sociedades de economia mista que é o que o nosso presidente Jair Bolsonaro esta comprometido em acabar com muitas delas, e foi de onde saiu o petrólão, eletrolão, pedalas fiscais, ineficiência dos correios e etc...

Uma dica que eu posso dar para quem esta começando e eu acredito piamente nisso é focar em área policial, já que Jair Bolsonaro e sua equipe estão fortemente comprometidos com segurança pública, e sabe-se no meio que muitas áreas como PRF esta com um falta gigantesca de mão de obra, vide o tamanho das nossas fronteiras secas, chegam a 17.000 Km, sejam estratégicos, analisem, e escolham a melhor opção, na minha humilde opinião focar em estatais no geral é perda de tempo.
Assim, Davi prevaleceu contra o filisteu com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou sem que Davi tivesse uma espada na mão.
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#11
(29-11-2018, 10:47 PM)Ares Escreveu: Estudo para concursos a muitos anos, conheço bem esse mercado e posso dizer que a insegurança é algo normal nos concurseiros iniciantes e que estão desinformados, por outro lado esse temor de que vão acabar os concursos públicos em um segundo momento demonstra que o candidato seja a que cargo for não esta estudando realmente, qualquer pessoas que estude Direito Constitucional, Administrativo, Civil entre outros não tem nenhum tipo de receio quanto a isso, e porque ?

Vamos aos números porque eles não podem mentir, temos três níveis federativos, União, Estados/Distrito Federal e Municípios, Temos em torno de 5570 municípios, 27 entes federativos e a união, espalhados por 5 regiões, esse é o tamanho do Brasil, outro dado importante é que temos a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário, ou seja, o presidente/governador não pode interferir em decisões do judiciário e o presidente/governador/prefeito não pode interferir em decisões do legislativo, resumindo, é um emaranhado muito grande de burocracia, não tem como simplesmente acabar os concursos.

Deve ficar claro para o candidato a diferença entre funções típicas de estado, saúde, educação, forças armadas, segurança pública e etc, com funções atípicas de estado, ou seja, empresas públicas e sociedades de economia mista que é o que o nosso presidente Jair Bolsonaro esta comprometido em acabar com muitas delas, e foi de onde saiu o petrólão, eletrolão, pedalas fiscais, ineficiência dos correios e etc...

Uma dica que eu posso dar para quem esta começando e eu acredito piamente nisso é focar em área policial, já que Jair Bolsonaro e sua equipe estão fortemente comprometidos com segurança pública, e sabe-se no meio que muitas áreas como PRF esta com um falta gigantesca de mão de obra, vide o tamanho das nossas fronteiras secas, chegam a 17.000 Km, sejam estratégicos, analisem, e escolham a melhor opção, na minha humilde opinião focar em estatais no geral é perda de tempo.

Bacana sua análise. Minha meta era estudar para o DNIT ano que vem, tratando-se de uma autarquia acredito e espero que venha em breve um certame em breve.
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#12
Se vocês querem saber antes do tempo se haverá concursos para alguma estatal, vão procurar no DEST - Departamento de coordenação e governança das estatais, orgão do ministério do planejamento. É nele que começam os pedidos de autorização de vagas para concursos nelas e é ele quem autoriza a sua realização.
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#13
(29-11-2018, 05:28 PM)V-Power Escreveu: E atualmente o servidor não tem direito de se aposentar recebendo o mesmo da ativa, a EC nº 41/2003 acabou com essa mamata. Outro mecanismo para diminuir esse rombo foi criação do Funpresp EXC/LEG/JUD, uma minoria aderiu.

Talvez as informações que eu tenho lido estejam desatualizadas mas me parece que essa regra não se aplica universalmente, parece que ainda há algumas situações em que o servidor pode se aposentar recebendo o teto, principalmente servidores de alto escalão. Mas admito que essa informação pode estar incorreta ou desatualizada.
De toda forma, a previdência hoje tem um custo imenso e as pessoas que estão no mercado tem que pagar INSS pra quem já está aposentado poder receber, um esquema de pirâmide totalmente insustentável onde você é obrigado a participar.
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#14
(30-11-2018, 04:31 AM)Cometa Escreveu:
(29-11-2018, 05:28 PM)V-Power Escreveu: E atualmente o servidor não tem direito de se aposentar recebendo o mesmo da ativa, a EC nº 41/2003 acabou com essa mamata. Outro mecanismo para diminuir esse rombo foi criação do Funpresp EXC/LEG/JUD, uma minoria aderiu.

Talvez as informações que eu tenho lido estejam desatualizadas mas me parece que essa regra não se aplica universalmente, parece que ainda há algumas situações em que o servidor pode se aposentar recebendo o teto, principalmente servidores de alto escalão. Mas admito que essa informação pode estar incorreta ou desatualizada.
De toda forma, a previdência hoje tem um custo imenso e as pessoas que estão no mercado tem que pagar INSS pra quem já está aposentado poder receber, um esquema de pirâmide totalmente insustentável onde você é obrigado a participar.

Confrade, realmente a aposentadoria integral para os servidores (pelo menos do executivo) acabou para aqueles que entraram a partir de 2012, se não me engano. É o meu caso, por exemplo. Hoje um servidor nessa situação vai ser aposentar ganhando no máximo o teto do INSS, que não passa de R$ 6000,00 atualmente. 

No mais, concordo com o que disseram acima que concursos para as funções essenciais do Estado continuarão ocorrendo. Esse alarmismo no serviço público sempre existiu e sempre vai existir, enquanto quem não tem a menor chance de passar se preocupa, os melhores candidatos estão focados em estudar.
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#15
(29-11-2018, 03:29 PM)Cometa Escreveu:
(29-11-2018, 11:03 AM)Trglodita Escreveu: E esta certinho. Setor publico ganha MUITO mais que o privado, a disparidade é absurda (e muitos ainda reclamam)!

Além de ganhar muito mais ainda tem uma estabilidade que o funcionário do setor privado nunca terá, podendo se dar ao luxo de serem muito menos eficientes, e ainda tem um regime previdenciário separado do trabalhador comum do setor privado, onde podem se aposentar recebendo o valor de quem está na ativa.

Uma verdadeira aristocracia moderna, mantida por um sistema cruel e barbárico de espoliação estatal.

[Image: InfiniteLastAmethystgemclam.webp]
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#16
Nessa Tabela de Autorizações e Provimentos - 2018  consta as autorizações e provimentos dos concursos de 2018 para órgãos federais, para 2019 provavelmente só atualizarão ano que vem.
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#17
(30-11-2018, 07:40 AM)007 Escreveu: Confrade, realmente a aposentadoria integral para os servidores (pelo menos do executivo) acabou para aqueles que entraram a partir de 2012, se não me engano. É o meu caso, por exemplo. Hoje um servidor nessa situação vai ser aposentar ganhando no máximo o teto do INSS, que não passa de R$ 6000,00 atualmente. 

No mais, concordo com o que disseram acima que concursos para as funções essenciais do Estado continuarão ocorrendo. Esse alarmismo no serviço público sempre existiu e sempre vai existir, enquanto quem não tem a menor chance de passar se preocupa, os melhores candidatos estão focados em estudar.

Esse teto será para os servidores que ingressaram no serviço público a partir de fevereiro de 2013, com isso se a remuneração do servidor for de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por exemplo, no caso de se aposentar só irá receber o teto do INSS, R$ 5.645,00 (cinco mil seiscentos e quarenta e cinco reais). Para tentar diminuir essa diferença foi criado o plano de previdência do servidor, o Funpresp. Assim quem aderir poderá contribuir para aumentar a aposentadoria, sendo que a União vai entrar com a mesma porcentagem que o servidor contribuir. Em alguns casos não vale muito a pena essa adesão. 

Os anteriores ao Funpresp recebem a tabela de remuneração do inativos, por isso que não se aposentam com os proventos integrais, com exceção de algumas carreiras que recebem subsídios integrais, vide Tabela de Remuneração.  

A verdade é que há uma grande disparidade na maioria das aposentadorias e benefícios.
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#18
Obrigado pelos esclarecimentos @V-Power e @007 .
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#19
POR QUE O ESTADO BRASILEIRO TEM QUE DIMINUIR.

Mas o sistema brasileiro colapsará exatamente por ser baseado em um modelo perdulário e socialista, confrades, é só questão de tempo para quebrar.

Direitos adquiridos não existem, o que existe sim, são os 3 direitos negativos. De não ter sua vida agredida, nem sua liberdade de trabalhar/empreender e nem seu patrimônio legalmente constituído.

Graças a Deus, a matemática não tem ideologia, a realidade se impõe, sem preferências, sem protecionismos, imanente.

Por quê, pois é assim a demografia, ela é matemática, não obedece à pseudo-redistribuição-de-renda-criada-sabe-se-la-daonde. Um choque de realismo, é o que o Brasil de verdade, real, precisa, o país que existe mesmo, não a ilha da fantasia dos burocratas federais e do DF.

Pois é caros foristas, a CF brasileira é uma das maiores do mundo: http://comparativeconstitutionsproject.o...-rankings/

Em número de verbetes, é uma das três maiores do planeta, agora compare com a dos Estados Unidos que não tem nem metade do tamanho e é a mesma há 220 anos enquanto nesse tempo o BR já está na sua sétima constituição.

Estatistas bradam: "mas e o Refis, o lobby dos grandes empresários, Baralho?"

O Refis não tá correto, mas interessante, serve exatamente a grandes empresas que tem ligações com o Estado; Link: https://exame.abril.com.br/economia/o-re...-pequenos/

Que interessante, não? Mas ai de você camelô e micro-empresário, seus opressores, se sonegarem o fisco vem com tudo pra cima de vocês, "fascistas"!!

Os principais beneficiados no último Refis foram exatamente JBS, Petrobras e Ambev; o primeiro grupo altamente envolvido na Lavajato, financiador milionário de campanhas eleitorais; a Petrobras, estatal, com capital aberto, mas beneficiária indireta de fundos do Tesouro. E finalmente a Ambev, que nada mais é que um braço de um grande grupo multinacional, a Interbrew belga, um dos maiores patrocinadores esportivos - e do ministério dos esportes - do país.

São bem diferentes das micro e pequenas empresas que não tiveram o mesmo tratamento por parte do governo federal. Também né, não são amigos do rei, então não terão as benesses da côrte.

Pois é, governo Bolsomito, promessa é divida, só na contagem regressiva, tem que abrir as caixas-pretas tanto do BNDES quanto da Eletrobras.

Segue no link, tabela com rendimentos mensais médios por profissão. https://twitter.com/goescarlos/status/10...0503992320

Dos cargos estatais, os que mais pesam são o judiciário e o legislativo federais; o executivo federal também mas com menos impacto nas contas; e em ordem decrescente, legislativo e judiciário estaduais e executivo estadual.

Se eliminar os comissionados - o que o presidente eleito já anunciou que está fazendo - é um início. Mas tem carreiras/postos de livre indicação/exoneração definidos em lei, aí tem de mexer no legislativo e aí começa barganhas de lado a lado. This is Brasil.

O fato é que o Estado brasileiro TEM que diminuir. Sem reformas o Brasil quebra, simples.
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#20
E uma faca de dois legumes. De um lado temos o alto funcionalismo ( juízes, promotores, peritos, auditores etc.) e políticos fazendo pressão e aprovando sua agenda de solicitações. De outro lado grupos empresariais/ agronegócio querendo “influenciar” os políticos para aprovar leis que tragam benefício a suas atividades econômicas. Há interesses de ambos os lados pelo domínio do Estado... não há heróis nessa luta. E de longe, assistindo esse circo, a classe média/ pequenos empresários... aqueles que pagam impostos e que são os mais explorados... tem que pagar impostos, escola, plano de saúde, segurança privada etc etc.

Torço pela melhora do Brasil, que Bolsonaro tenha sabedoria e coragem para fazer mudanças que tragam benefício a todos. Como ele mesmo diz, o melhor programa social e o emprego. Mas sinceramente, espero que surjam empregos de qualidade para a molecada que está se formando.

No mais, vejo que concursos para cargos de nível médio vão se tornar cada vez mais raros. Haverá terceirização de cargos que antes eram ocupados por concurso... mas haverá necessidade de servidores para fiscalizar esses contratos.

Concursos serão mantidos para carreiras de Estado, como juízes e promotores.

Também não devemos colocar essa mudança só na carga do Bolsonaro, o mundo está mudando... hoje com a tecnologia da informação/ inteligência artificial muitas atividades humanas estão sendo substituídas por máquinas. Isso pode ser observado com mais clareza no ambiente bancário, estão reduzindo canais de atendimento “físico/ pessoal” para canais de autoatendimento. Demissões em massa nos bancos estão ocorrendo.

Abraços
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