18-06-2017, 09:19 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 18-06-2017, 10:07 PM por Libertador.)
Boa noite a todos os irmãos de batalha. Neste relato, irei descrever cruamente o motivo de minha ausência deste fórum e dos EDR desde abril do ano passado.
- Setembro de 2015 -
Numa saída com "amigos" e "amigas", conheci uma dessas "novinhas". 20 anos, rosto bonito, branquinha, 1.60, cabelos longos, cinturinha, peitão, bundão, algumas tatuagens pelo corpo e já com uma cria sem pai de 2 anos. Dizia ser solteira. Neste relato, a chamarei de Nanda.
O processo fluiu tão bem que acabou no motel de primeira*. Sexo de primeira por parte da jovenzinha! Preservativo sempre (e jogá-lo no vaso, idem). Ao final, trocamos números para futuras marmitagens.
- Outubro de 2015 -
Saímos pela quarta vez. Quarta vez no motel. A capa estourou!
Bate aquele medo repentino, o pau abaixa. O que fazer? Ir voando atrás da pílula do dia seguinte (PDS)! Fomos à farmácia, comprei a pílula de dose única** e a Nanda tomou na minha frente sem problemas. Tempo entre o rompimento do preservativo e a ingestão da pílula: 40 minutos.
A deixei no shopping onde nos encontrávamos para ela ir para sua casa num "bairro nobre".
Depois do susto, nunca mais a procurei e vice-versa. Tudo nos conformes, vida que segue.
- Começo de abril de 2016 -
"Coincidentemente" uma "amiga" em comum me encontra na saída do trabalho. Papo vai, vem, ela diz que a Nanda estava querendo falar comigo, mas havia perdido meu número. Essa "amiga" me passa o número dela e nos despedimos.
Começa o momento mais desesperador da minha vida. Pois, uns meses antes, ouvi dizer que ela estava grávida (até ali, nem havia suspeitado que eu poderia ser o pai). Liguei os pontos e pensei no pior: ela poderia alegar que o filho é meu.
Peço para meu advogado ligar para seu número e não deu outra. Ela diz estar grávida de 31 semanas e ter quase certeza de que o filho é meu!
E, daquele dia de abril, subtraindo-se 31 semanas, a fecundação cai exatamente entre o final de setembro e o início de outubro!
Foram dias angustiantes, sem ânimo para estudar, trabalhar, comer ou treinar, quando só meu advogado sabia da história. Eis que, numa das inúmeras pesquisas sobre gravidez, encontro a possibilidade de realização de DNA intrauterino*** (ou seja: exame de DNA com o bebê ainda na barriga). Era minha chance de ceifar o inferno da dúvida de uma vez.
Agora, ligo eu próprio para Nanda, pergunto como estão as coisas. Diz que tem quase certeza que o filho é meu, mas não 100%. Que não poderia falar nada disso com a família. Que seu NAMORADO JAMAIS PODERIA SABER, pois estava feliz por ser pai. Aonde estava a solteira? Vagabunda! Contudo, não polemizei neste ponto para não arrumar ainda mais para minha cabeça.
Dou a possibilidade do DNA intrauterino e que, para me livrar de uma vez do inferno em que eu estava vivendo, me dispus a pagar os quase R$ 2.000 pelo exame. Ela topou.
Em seguida, ligo para o laboratório que realiza este exame, me informei de todos os pormenores (resultado é analisado nos EUA; sai em 15 dias; 0,5% de chances de aborto, quase todos em mulheres com mais de 35 anos), ligo novamente para Nanda e marcamos o exame para dali há 5 dias, o que, para mim, parecia uma tortura eterna.
No dia do exame, começaram as desculpas por parte da Nanda. Primeiro, disse que não tinha como deixar sua EAA sozinha nem como ir ao laboratório. Me dispus a buscar ambas. Relutou. Depois de muita insistência de minha parte (sem transparecer que estava atordoado), ela inventa de que sua pediatra a negou de fazer o DNA intrauterino, devido às "grandes chances de aborto". Uma mentira! Falei que isso era um absurdo, para pesquisar bem a respeito do exame. "Mas ela é médica, ela sabe o que fala".
Cancelamos o exame, e a funcionária do laboratório falou que poderia deixar um horário marcado ao final do mês, caso mudássemos de ideia. Só me restou topar e Nanda disse que iria pensar se o faria, ao longo das próximas duas semanas de tortura para mim.
- Final de abril de 2016 -
Já mais calmo, preparado para qualquer resultado. Nesse tempo, meu advogado descobriu que ela é problemática, tendo dois registros de Maria da Penha na Polícia Civil!
Chega o dia do segundo agendamento. Desta vez, ELA me liga dizendo ter "certeza" que o filho não é meu, que ela não vai mais me infernizar e que eu não a procure mais. Fiquei muito PUTO na hora com toda essa brincadeira/cachorrada da parte dela.
Mas, com o passar dos dias, as coisas foram melhorando. Voltei a comer bem após os 4 kg perdidos naquele mês com a preocupação. Meu advogado me instruiu que eu mudasse de número para ela nunca mais me importunar. Mas, ainda assim, lá no fundo, eu sabia que mais merda estava por vir. Por isso, mantive o número e o radar ligado.
- Final de junho de 2016 -
Nasce o bebê.
Com apenas quatro dias de nascido a vadia entra em contato comigo, ligando do leito da maternidade. Diz que agora não sabe quem é o pai. Que, olhando para o bebê, ele parece muito comigo.
Pedi a foto do bebê e do namorado dela pelo WhatsApp. Ela é branca, o namorado também. O bebê é moreno, eu também.
Quase me dei por vencido. Pensava em minha família, em uma vida atrelada a (quem diria!) uma mãe solteira....
Era uma sexta-feira e eu iria a uma festa. Estava arrasado. Não comi nem bebi nada. Apenas pensava em todas as mudanças de planos na minha vida com a inesperada paternidade.
Mas, durante a festa, bateu um insight: "Não é por que eu sou moreno e o bebê também, que eu necessariamente sou o pai, porra!!!". Liguei para ela novamente, perguntando quando teria alta. Ela disse que no domingo. Falei que, na segunda-feira à tarde, iríamos de todo jeito ao laboratório fazer o exame convencional. Ela, surpreendentemente, disse que seria ótimo.
No sábado, fui à maternidade às escondidas, sem que ela, o namorado e a família soubessem. Socializei com a vigilante, expus um pouco da situação e perguntei se ela poderia ir ao quarto da mãe Nanda, olhar a criança e dizer se parecia comigo ou não. A vigilante foi muito bacana e pediu a uma enfermeira que o fizesse, para não levantar suspeita. A enfermeira volta com um "O BEBÊ É A SUA CARA! O NARIZ É O MESMO! O CABELO É O MESMO!".
Na segunda-feira, fui buscá-la em sua casa. Ela morava em um "bairro nobre", certo? Errado. Mora em uma das periferias mais perigosas do DF!
40km da área central. Fomos ao laboratório da Asa Sul. No caminho, papo vai, vem, surge algo de tipo sanguíneo. Pergunto qual é o dela. É "O+", o mesmo que o meu. E o da criança? "A+".
MARAVILHA!!! Sangue "O" com "O" não gera "A"!!!!!
Mas minha neura era tanta, que logo a alegria passou. Lembrei-me do Fenótipo de Bombaim, caso raro onde pais "O" podem gerar filhos "A", "B" ou "AB". Estava mesmo preparado para qualquer cenário.
Já no laboratório. Sangue dela, da criança e do suposto pai (eu) colhidos. Aguardar o resultado, que sairia em 5 dias, já em julho.
- Início de julho de 2016 -
Saiu a CARTA DE ALFORRIA! EU NÃO ERA O PAI!! (e, pelo jeito, nem o namorado)
- Lições aprendidas e dicas aos confrades -
* aceitou o motel de primeira pois, certamente, uma "amiga" passou detalhes de quem sou, do meu trabalho e viagens. Atiçou a vagabunda. Lição: viver o Low Profile do confrade Rover.
** quando precisarem da pílula do dia seguinte, SEMPRE comprem a de dose única e monitorem a espertinha por pelo menos uma hora. Pois na convencional, a espertinha pode "se esquecer" de tomar a segunda pílula 12h depois.
*** se uma mulher aparecer na sua vida dizendo que está grávida de você, faça o DNA intrauterino, ainda que seja caro ou que você arque sozinho. Garanto: se eu pagasse aqueles 2 mil reais e soubesse o resultado de uma vez, não teria vivido tanta angústia. A título de comparação: o DNA convencional custa 300 reais em laboratório de referência.
1. Preservativo sempre! Jogá-lo no vaso após o uso, idem!
2. Depois dessa, M$OL, pra mim, não serve nem para marmitagem.
3. Apareceu uma ocasião que tudo indica que o filho vai ser mesmo seu? Pois tenha honra e encare-a como homem, ainda que se arrebente. Jamais cogite aborto, desaparecer, não assumir o filho, ser irresponsável. Pois, no final, o resultado pode ser até um grande alívio, como no meu caso.
4. Não existe ressaca física nem moral numa bebedeira após resultado do DNA dizendo "você não é o pai"! Ha
- Setembro de 2015 -
Numa saída com "amigos" e "amigas", conheci uma dessas "novinhas". 20 anos, rosto bonito, branquinha, 1.60, cabelos longos, cinturinha, peitão, bundão, algumas tatuagens pelo corpo e já com uma cria sem pai de 2 anos. Dizia ser solteira. Neste relato, a chamarei de Nanda.
O processo fluiu tão bem que acabou no motel de primeira*. Sexo de primeira por parte da jovenzinha! Preservativo sempre (e jogá-lo no vaso, idem). Ao final, trocamos números para futuras marmitagens.
- Outubro de 2015 -
Saímos pela quarta vez. Quarta vez no motel. A capa estourou!
Bate aquele medo repentino, o pau abaixa. O que fazer? Ir voando atrás da pílula do dia seguinte (PDS)! Fomos à farmácia, comprei a pílula de dose única** e a Nanda tomou na minha frente sem problemas. Tempo entre o rompimento do preservativo e a ingestão da pílula: 40 minutos.
A deixei no shopping onde nos encontrávamos para ela ir para sua casa num "bairro nobre".
Depois do susto, nunca mais a procurei e vice-versa. Tudo nos conformes, vida que segue.
- Começo de abril de 2016 -
"Coincidentemente" uma "amiga" em comum me encontra na saída do trabalho. Papo vai, vem, ela diz que a Nanda estava querendo falar comigo, mas havia perdido meu número. Essa "amiga" me passa o número dela e nos despedimos.
Começa o momento mais desesperador da minha vida. Pois, uns meses antes, ouvi dizer que ela estava grávida (até ali, nem havia suspeitado que eu poderia ser o pai). Liguei os pontos e pensei no pior: ela poderia alegar que o filho é meu.
Peço para meu advogado ligar para seu número e não deu outra. Ela diz estar grávida de 31 semanas e ter quase certeza de que o filho é meu!
E, daquele dia de abril, subtraindo-se 31 semanas, a fecundação cai exatamente entre o final de setembro e o início de outubro!
Foram dias angustiantes, sem ânimo para estudar, trabalhar, comer ou treinar, quando só meu advogado sabia da história. Eis que, numa das inúmeras pesquisas sobre gravidez, encontro a possibilidade de realização de DNA intrauterino*** (ou seja: exame de DNA com o bebê ainda na barriga). Era minha chance de ceifar o inferno da dúvida de uma vez.
Agora, ligo eu próprio para Nanda, pergunto como estão as coisas. Diz que tem quase certeza que o filho é meu, mas não 100%. Que não poderia falar nada disso com a família. Que seu NAMORADO JAMAIS PODERIA SABER, pois estava feliz por ser pai. Aonde estava a solteira? Vagabunda! Contudo, não polemizei neste ponto para não arrumar ainda mais para minha cabeça.
Dou a possibilidade do DNA intrauterino e que, para me livrar de uma vez do inferno em que eu estava vivendo, me dispus a pagar os quase R$ 2.000 pelo exame. Ela topou.
Em seguida, ligo para o laboratório que realiza este exame, me informei de todos os pormenores (resultado é analisado nos EUA; sai em 15 dias; 0,5% de chances de aborto, quase todos em mulheres com mais de 35 anos), ligo novamente para Nanda e marcamos o exame para dali há 5 dias, o que, para mim, parecia uma tortura eterna.
No dia do exame, começaram as desculpas por parte da Nanda. Primeiro, disse que não tinha como deixar sua EAA sozinha nem como ir ao laboratório. Me dispus a buscar ambas. Relutou. Depois de muita insistência de minha parte (sem transparecer que estava atordoado), ela inventa de que sua pediatra a negou de fazer o DNA intrauterino, devido às "grandes chances de aborto". Uma mentira! Falei que isso era um absurdo, para pesquisar bem a respeito do exame. "Mas ela é médica, ela sabe o que fala".
Cancelamos o exame, e a funcionária do laboratório falou que poderia deixar um horário marcado ao final do mês, caso mudássemos de ideia. Só me restou topar e Nanda disse que iria pensar se o faria, ao longo das próximas duas semanas de tortura para mim.
- Final de abril de 2016 -
Já mais calmo, preparado para qualquer resultado. Nesse tempo, meu advogado descobriu que ela é problemática, tendo dois registros de Maria da Penha na Polícia Civil!
Chega o dia do segundo agendamento. Desta vez, ELA me liga dizendo ter "certeza" que o filho não é meu, que ela não vai mais me infernizar e que eu não a procure mais. Fiquei muito PUTO na hora com toda essa brincadeira/cachorrada da parte dela.
Mas, com o passar dos dias, as coisas foram melhorando. Voltei a comer bem após os 4 kg perdidos naquele mês com a preocupação. Meu advogado me instruiu que eu mudasse de número para ela nunca mais me importunar. Mas, ainda assim, lá no fundo, eu sabia que mais merda estava por vir. Por isso, mantive o número e o radar ligado.
- Final de junho de 2016 -
Nasce o bebê.
Com apenas quatro dias de nascido a vadia entra em contato comigo, ligando do leito da maternidade. Diz que agora não sabe quem é o pai. Que, olhando para o bebê, ele parece muito comigo.
Pedi a foto do bebê e do namorado dela pelo WhatsApp. Ela é branca, o namorado também. O bebê é moreno, eu também.
Quase me dei por vencido. Pensava em minha família, em uma vida atrelada a (quem diria!) uma mãe solteira....
Era uma sexta-feira e eu iria a uma festa. Estava arrasado. Não comi nem bebi nada. Apenas pensava em todas as mudanças de planos na minha vida com a inesperada paternidade.
Mas, durante a festa, bateu um insight: "Não é por que eu sou moreno e o bebê também, que eu necessariamente sou o pai, porra!!!". Liguei para ela novamente, perguntando quando teria alta. Ela disse que no domingo. Falei que, na segunda-feira à tarde, iríamos de todo jeito ao laboratório fazer o exame convencional. Ela, surpreendentemente, disse que seria ótimo.
No sábado, fui à maternidade às escondidas, sem que ela, o namorado e a família soubessem. Socializei com a vigilante, expus um pouco da situação e perguntei se ela poderia ir ao quarto da mãe Nanda, olhar a criança e dizer se parecia comigo ou não. A vigilante foi muito bacana e pediu a uma enfermeira que o fizesse, para não levantar suspeita. A enfermeira volta com um "O BEBÊ É A SUA CARA! O NARIZ É O MESMO! O CABELO É O MESMO!".
Na segunda-feira, fui buscá-la em sua casa. Ela morava em um "bairro nobre", certo? Errado. Mora em uma das periferias mais perigosas do DF!
40km da área central. Fomos ao laboratório da Asa Sul. No caminho, papo vai, vem, surge algo de tipo sanguíneo. Pergunto qual é o dela. É "O+", o mesmo que o meu. E o da criança? "A+".
MARAVILHA!!! Sangue "O" com "O" não gera "A"!!!!!
Mas minha neura era tanta, que logo a alegria passou. Lembrei-me do Fenótipo de Bombaim, caso raro onde pais "O" podem gerar filhos "A", "B" ou "AB". Estava mesmo preparado para qualquer cenário.
Já no laboratório. Sangue dela, da criança e do suposto pai (eu) colhidos. Aguardar o resultado, que sairia em 5 dias, já em julho.
- Início de julho de 2016 -
Saiu a CARTA DE ALFORRIA! EU NÃO ERA O PAI!! (e, pelo jeito, nem o namorado)
- Lições aprendidas e dicas aos confrades -
* aceitou o motel de primeira pois, certamente, uma "amiga" passou detalhes de quem sou, do meu trabalho e viagens. Atiçou a vagabunda. Lição: viver o Low Profile do confrade Rover.
** quando precisarem da pílula do dia seguinte, SEMPRE comprem a de dose única e monitorem a espertinha por pelo menos uma hora. Pois na convencional, a espertinha pode "se esquecer" de tomar a segunda pílula 12h depois.
*** se uma mulher aparecer na sua vida dizendo que está grávida de você, faça o DNA intrauterino, ainda que seja caro ou que você arque sozinho. Garanto: se eu pagasse aqueles 2 mil reais e soubesse o resultado de uma vez, não teria vivido tanta angústia. A título de comparação: o DNA convencional custa 300 reais em laboratório de referência.
1. Preservativo sempre! Jogá-lo no vaso após o uso, idem!
2. Depois dessa, M$OL, pra mim, não serve nem para marmitagem.
3. Apareceu uma ocasião que tudo indica que o filho vai ser mesmo seu? Pois tenha honra e encare-a como homem, ainda que se arrebente. Jamais cogite aborto, desaparecer, não assumir o filho, ser irresponsável. Pois, no final, o resultado pode ser até um grande alívio, como no meu caso.
4. Não existe ressaca física nem moral numa bebedeira após resultado do DNA dizendo "você não é o pai"! Ha