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[RELATO] Minha experiência com mendigos
#21
Sem palavras, Confrade! Relato fantástico! Adoraria fazer isso, nos aproxima de Deus e nos evolui como ser humano. Somente em momentos assim nos damos conta do quão insignificante somos e da efemeridade da vida. Quem garante que uma virada de eventos não nos deixaria em situação semelhante?
Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
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#22
(24-04-2016, 06:48 PM)Senna Escreveu: Aqui em BH tem um mendigo que acho intrigante, sempre o vejo na região do Barro Preto até perto da estação do metro da Gameleira, que é próxima a um parque de exposições famoso aqui que tem o mesmo nome. Esse mendigo não tem as pernas, anda sobre um skate transitando em avenidas de trânsito rápido, nunca o vi constrangendo ninguém, sempre na dele, se empurrando de um lado para outro no skate. Por estar nas ruas penso que é alvo fácil, mas o anos passam e ele está sempre por aí nas ruas.

É um negro que tem os olhos meio esbugalhados? Sempre via este perto da praça 7. 

No mais, excelente relato, eu perto de casa vejo muitos mendigos folgados mas muitos que são gente fina, estes últimos sempre que posso, ajudo, nem que seja respeitando ele como pessoa. Tenho aversão a pessoas que maltratam outras por causa da situação social.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#23
Há alguns anos eu também participei de uma pastoral que faz esse mesmo tipo de trabalho. Lembro que a parte mais dura, e até mesmo perigosa, não era nem abordar os caras à noite, mas justamente esse processo de tentar tirá-los da rua. Sinceramente, eu não recomendaria para ninguém tentar uma empreitada como essa de retirar mendigos da rua, a não ser que possa contar com um bom suporte estrutural e sobretudo profissional. Do contrário, é correr risco de ter dores de cabeça e até de se expor ao perigo, haja vista que muitos são cracudos viciados. Para grupos que só contam com a própria boa vontade eu recomendaria apenas a distribuição de roupas e quentinhas, que mal ou bem já ajuda muito na medida do possível. 

Quanto à minha experiência, lembro que a maioria dos mendigos eram homens mesmo; só que o curioso é que uma parte considerável deles acabou na rua por problemas com álcool, sendo que entre estes uma parcela muito grande se entregou ao alcolismo após uma grande desilusão amorosa com alguma mulher. Terrível...
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