Avaliação do Tópico:
  • 1 Voto(s) - 5 em Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
A Matrix da promiscuidade
#1
Entre a "matrix" e o mundo real há um abismo. Mas o que é uma matrix? Pode indagar-se o leitor. Certamente o que vem à mente em primeiro plano, é o clássico Matrix (1999) dirigido pelos irmãos Andrew e Lana Wachowksi, e interpretado por Keanu Reeves no papel de "Neo", consolidando-o definitivamente na história do cinema. A Neo foi oferecido duas pílulas por outro personagem enigmático, "Morpheus". "Se tomar a pílula azul… a história acaba, e você acordará na sua cama acreditando…no que quiser acreditar. Se tomar a pílula vermelha…ficará no País das Maravilhas…e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho." Resumidamente, a matrix é um mundo de ilusão, uma estrutura montada para desviar, persuadir e enganar os incautos. Dizia Jesus Cristo, registrado por João (8:44): "o diabo é mentiroso, e ele mesmo é o pai da mentira". Mentira e ilusão são dois sinônimos perfeitos. Até mesmo Nietzsche, por razões opostas, uma vez certificara-se que "por vezes as pessoas não querem ouvir a verdade porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas.”

[Image: we-asked-the-hippies-of-lightning-in-a-b...803352.jpg]

A matrix da promiscuidade é um mundo de ilusão porquê ele promete algo que é incapaz, por si mesmo, de cumprir - que é prometer liberdade e felicidade para todos. Felicidade é a palavra do século, como uma vez fora entre os filósofos gregos. Sócrates (469~399 a.C) associava a felicidade (eudaimonia) ao exercício de condutas virtuosas, tal como a justiça, que eram proveitosas à alma. O mundo ocidental contemporâneo, cada vez mais secularizado, aproxima-o dos prazeres físicos e momentâneos. De regra, imagina-se que todas as pessoas querem ser felizes. É por esta razão que o discurso da promiscuidade têm logrado tanto êxito. Ele parte do princípio que, uma vez soltando-se das garras da moralidade tradicional, é possível viver em plenitude, livre das "repressões sexuais" da moralidade que inibem o espírito animalesco humano. Herbert Marcuse, tal como o Diabo, é um destes mestres da ilusão. Ideólogo (recuso-lhe a alcunha de filósofo) da Escola de Frankfurt (foto), escreveu "Eros e Civilização" em 1955, procurando combater as teorias freudianas da psicanálise mas, evidentemente, muito mais: servir de arcabouço teórico para a Revolução sexual que se seguiria nos anos 60, conferindo legitimidade aos movimentos de contracultura, tais como o movimento hippie.

Mas qual era, certamente, o objetivo da Escola de Frankfurt, que tinha outros representantes igualmente ilusionistas como Theodor Adorno, Max Horkheimer e Jürgen Habermas? dizimar os pilares da civilização ocidental. Notadamente e principalmente, aquilo que se referiam como a "cultura judaico-cristã", um conceito delicado e extremamente impreciso, surgido nos idos dos anos 40, como defende o rabino inglês Adam Zagoria-Moffet num pequeno artigo intitulado "O Mito da Tradição Judaico-Cristã". À parte da discussão, a razão de viver da Escola era certamente o combate puro e simples, parafraseando C. S. Lewis, à moral cristã.

A ilusão de Marcuse em Eros e Civilização é que ele propunha - entre linhas - a utilidade do sexo em resposta ao mal-estar civilizacional. Em Marcuse, a essência da civilização é a repressão. "Mal-estar", curiosamente, produzido pelos próprios teóricos frankfurtianos. Os frankfurtianos criaram uma tese-problema, e prontamente se dignificaram a apresentar suas próprias "soluções": um bom uso da dialética hegeliana, deve-se dizer. Combater a civilização proporcionaria no final liberdade e felicidade à quem aderisse a ideia. A ironia de Marcuse têm início na percepção deste sobre o trabalho. É que, para além de Marx, o primeiro não conferia valor à atividade laboral, porque em si mesma ela significaria a "negação do prazer". O curioso (ou seria o desfecho da ironia?), é que no mundo moderno, os lucros são auferidos pelos descendentes dos capitalistas que financiaram os trabalhos de Frankfurt: o trabalho, que é utilitário, é utilizado para proporcionar o prazer! A ironia era proposital? Nada aponta o contrário.

É a ilusão quem proporciona o lucro, porque há uma indústria bilionária do sexo, nascida com a revolução sexual. Num mundo cristão e, portanto, monogâmico, o sexo tem seu valor, mas seu peso é medido por valores completamente diferentes: o moral, o familiar e o religioso, tendo início com o casamento: "o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne" (Marcos 10:7). A promiscuidade retira o valor original do sexo, associando-o unicamente ao conceito do prazer, e assim o hamster (agora o gênero humano) continua correndo na roda, sem contudo, sair do lugar - mantendo viva as engrenagens que mantém a indústria sexual. A promiscuidade, que materialmente falando está intrinsecamente ligada à prodigalidade, também proporciona uma devassidão moral que deixa vestígios psíquicos na mente e químicos no corpo, em suma, desenvolve-se paulatinamente uma incapacidade emocional de respeito e afeto aos parceiros (quiçá falar em amor), de forma que a manutenção do casamento, ou se for o caso, sua dissolução, seguirá critérios meramente econômicos, geralmente ocorrendo na forma de uma pensão paga pelos homens às mulheres.

[Image: 03-marxismo-frame-2.jpg]

A promiscuidade feminina é preferível à masculina - não que deixe de financiar a ambos, por óbvio - pela mídia de massa e pela educação estatal porque a psique evolutiva do homem é nitidamente territorialista - mesmo os promíscuos tendem a rejeitar mulheres igualmente promíscuas para um futuro relacionamento duradouro. As feministas atribuem a esta condição do homem como uma conduta que expressa o machismo, quando é biológico. O instinto evolutivo feminino, por outro lado, tende a considerar o homem segundo critérios materiais, o de garantir a sobrevivência da mulher e das crias (hipergamia natural - as mulheres sentem-se atraídas por homens de condição material superior). Nesse entendimento, se todas as mulheres são promíscuas, não restaria aos homens opções à não ser se render a promiscuidade. Os megacapitalistas não vendem a farsa do prazer pelo lucro financeiro imediato apenas. Se são promotores da promiscuidade, é porque defendem a tese de Engels de que as famílias existem em função da propriedade privada - e esta significaria perpetuação do poder. Revolucionários à primeira vista, são extremamente conservadores nos costumes. Perdendo-se a sacralidade, a sociedade perde seu valor em si mesma e pode ser tomada de assalto por aqueles que mantém o poder e o dinheiro associados - a exemplo de uma Europa dessacralizada e pós-cristã. A descristianização é necessária pela mesma razão: o cristianismo autêntico não tolera a imoralidade. Reconhece-o, mas exige sua conversão. Se uma conversão genuína ocorre, uma monogamia temporária ou permanente renasce, valorizando a instituição familiar.

Numa sociedade exibicionista, de cunho liberal e feminista, as mulheres aprendem desde cedo a fazer bom uso do corpo, na busca por homens cada vez mais ricos e mais destacados socialmente. De monta, as mulheres influenciadas pelo feminismo em seus mais variados graus fazem pouco caso de homens comuns, porém parceiros sólidos e responsáveis, na busca desenfreada por homens melhores, quando não há necessidade evolutiva imediata para a sobrevivência ou subsistência (hipergamia artificial/midiática). Apoiam todo seu sucesso ao físico, sem certificarem-se de que um corpo atraente não se conserva por muito tempo. Por outro lado, os homens buscam recursos financeiros para agregar valor, pagando pelo sexo num exemplo clássico de prostituição indireta, e assim poder se relacionar com diversas mulheres, antes negada pela pobreza ou falta de destaque social - proporcionada pela hipergamia da mídia que vende homens de sucesso como condição ad hoc para o coito. Este é o grande truque do pensamento frankfurtiano, prometer felicidade e liberdade (através de uma falsa democracia sexual) quando apenas têm a proporcionar tristeza e escravidão econômica ou emocional, num mundo cada vez mais tecnológico e globalizado, porém que regressa moralmente aos costumes antigos, antes do advento das civilizações, onde vigorara a lei do mais forte. No final, tem-se indivíduos, de ambos os sexos, mutilados na alma e no corpo, incapazes de produzir famílias sadias e felizes. Prelúdio do Fim. Uma vez disse Nosso Senhor: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32).

Publiquei no Portal: http://portalconservador.com/a-matrix-da-promiscuidade/
Homens não são reféns das mulheres, mas reféns da própria libido.

Homem cafajeste merece mulher rodada. Ambos se completam.

Casamento nos moldes modernos é uma roleta russa, mas com todas as balas carregadas.
Responda-o
#2
Muito bom Comodoro.

Nao demora muito para que a civilização ocidental se pareça com uma sociedade de bonobos.

To achando que o mundo ta precisando urgentemente de uma grande guerra.
Spoiler Revelar
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
Responda-o
#3
Muito bom, esmiuçou o que digo que "o problema é o próprio ser humano".
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
Responda-o
#4
Biologia e Moral Cristã quebra no meio essas Ideologias de "Liberdade" criado por progressistas.

O que vejo é a galera confundir Liberdade com Libertinagem, pagando de foda ou Empoderado(a), achando que não haverá nenhuma consequência por isso e que o importante é ser feliz. Carpe diem.

Sobre a indústria do sexo ser Bilionária, basta observar a indústria porno. Movimenta muito e destrói a mente de diversas pessoas, principalmente homens, passando a sensação de que algo que é natural, também pode ser bizarro.


Responda-o
#5
Caraca. Muito obrigado pelo ensino que Cristo te proteja e lhe conceda cada vez mais sabedoria. ?✝
A vida passa como um conto ligeiro. 
Responda-o
#6
Excelente tópico Commodoro!
Estamos perto do fim dos tempos!!!
"O homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera. Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba. Se abandonarmos, deixarmos de lado, e de algum modo esquecermo-nos excessivamente de algo, corremos o risco de vê-lo reaparecer com uma violência redobrada."
Carl Jung
Responda-o
#7
Os rapazes e moças que fazem sexo com todo mundo achando que estão pagando de rebeldes e que assim estão assumindo o controle do próprio nariz não passam de simples marionetes da escola de Frankfurt.
Responda-o
#8
Texto muito denso e de grande valor.

De fato a sexualidade, na minha opinião, é o principal mecanismo de controle da sociedade. Um verdadeiro ópio. É uma necessidade não vital e, por isso, pode ser manipulada sem gerar tanta revolta como regular comida ou água. O sexo tanto pode ser tratado racionalmente, como meio perpetuação da espécie, como pode ser tratado no campo metafísico através da sua vinculação em temas relacionados ao amor, romance.

Mexe diretamente com todas as camadas de consciência racional e irracional, podendo direcionar hábitos, valores, princípios, consumo, relacionamentos...

Uma arma invisível e muito poderosa, utilizada constantemente onde, grande parte das vezes, sequer damos conta.

Parabéns pelo texto vale a pena ser lido, relido e amplamente discutido.
Responda-o
#9
Dando um UP.
Homens não são reféns das mulheres, mas reféns da própria libido.

Homem cafajeste merece mulher rodada. Ambos se completam.

Casamento nos moldes modernos é uma roleta russa, mas com todas as balas carregadas.
Responda-o
#10
Muito bem explicado...
O problema é justamente a galera achar muito bom o cristianismo ser contra isso, mas ninguém ser disposto a seguir.

A casa está cheia e o campo vazio.

Todo mundo quer comer, mas ninguém quer trabalhar.
The absence of virtue is claimed by despair






Responda-o
#11
Excelente.
Responda-o
#12
(09-12-2017, 11:19 AM)Trglodita Escreveu: Muito bom Comodoro.

Nao demora muito para que a civilização ocidental se pareça com uma sociedade de bonobos.

To achando que o mundo ta precisando urgentemente de uma grande guerra.

Sabe o que é pior, ele estava certo. Percebemos a mudança que ocorre em um cenário Global por termos duas guerras em andamentos.
Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.

1 Coríntios 11:8,9
Responda-o
#13
Fabuloso! Suas colocações são excelentes. O ser humano moderno virou um escravo do prazer e da "felicidade".
Como diz Nietzsche: "A felicidade é o consolo dos fracos."
O homem moderno é um fraco, não tem controle sobre si mesmo, sobre suas paixões. Não possuí equilíbrio interior, paz dentro de si. É um angustiado, um miserável, sem propósito, sem valores, enfim, nilista. E esse é o terreno perfeito para todo tipo de decadência e vício. 
O inocente sexo casual... Prazer sem responsabilidade, sem compromisso. As consequências disso nós já vemos claramente na sociedade, famílias disfuncionais, baixa taxa de natalidade, relacionamentos líquidos e pessoas cada vez mais degeneradas, em busca de estímulos mais fortes. Não sei se vocês sabem, mas a promiscuidade tem impactos espirituais e fisiológicos. Espirituais, no sentido que te afasta de Deus, enfraquece a fé, debilita o espirito. Fisiológicas, pois, o sexo drena as energias do individuo, definitivamente, o sexo é uma troca de energias, e se feito em demasia, pode acabar com suas forças, debilitar e acabar com sua motivação. É simplesmente deprimente ver como as pessoas parecem animais em busca de cruzar, sinal de uma ausência de valores e propósito de vida.
Antes, eu era bastante preocupado em perder a virgindade. Atualmente, depois de tanto estudar as escrituras sagradas, vejo que ser casto é uma benção, e graças a Deus não perdi essa característica ainda. Continuarei assim até encontrar uma boa esposa, e se não encontrar, vou continuar assim até morrer. 
E, sendo sincero, muitos confrades ainda não se libertaram dessa matrix...
A sorte favorece os audazes
Responda-o
#14
(28-07-2024, 10:51 AM)Wesley de Mileto Escreveu: Fabuloso! Suas colocações são excelentes. O ser humano moderno virou um escravo do prazer e da "felicidade".
Como diz Nietzsche: "A felicidade é o consolo dos fracos."

Esta frase Nietzsche está errada (aliás, muita coisa em Nietzsche está errado, portanto não aprofunde muito nele, senão vc vai acabar cindo no niilismo - se é que já não caiu).

Recomendo ler  este tópico com um trecho do livro de Santo Agostinho: A Vida Feliz.[url=https://legadorealista.net/forum/showthread.php?tid=6569][/url]
Responda-o
#15
(28-07-2024, 07:06 PM)Vital Escreveu:
(28-07-2024, 10:51 AM)Wesley de Mileto Escreveu: Fabuloso! Suas colocações são excelentes. O ser humano moderno virou um escravo do prazer e da "felicidade".
Como diz Nietzsche: "A felicidade é o consolo dos fracos."

Esta frase Nietzsche está errada (aliás, muita coisa em Nietzsche está errado, portanto não aprofunde muito nele, senão vc vai acabar cindo no niilismo - se é que já não caiu).

Recomendo ler  este tópico com um trecho do livro de Santo Agostinho: A Vida Feliz.[url=https://legadorealista.net/forum/showthread.php?tid=6569][/url]
Eu não concordo com muita coisa que o Nietzsche diz, mas estudo-o pois há muito o que se aproveitar de sua filosofia. E alias, ele não era nilista, ele abominava o nilismo.
Achei que você como cristão soubesse que o objetivo da vida não é ser feliz... Quando Cristo diz: "pegue sua cruz e me siga", ele está dizendo que vai ser um caminho de felicidade? Obvio que não.
O objetivo de vida de um cristão é temer a Deus e viver uma vida de virtudes, para no final ser salvo. E isso é um caminho de sofrimento, de provações e obstáculos. Por isso o Messias diz: "tende animo, pois eu venci o mundo", pois devemos perseverar nas provações e nos mantermos sempre fortes. Como diz o Nietzsche, o que não me mata só me deixa mais forte. O sofrimento engrandece, aperfeiçoa, enobrece. Ou seja, nesse ponto Nietzsche acertou em cheio. A diferença é que o homem para Nietzsche busca forças em si mesmo, o cristão encontra forças na graça. 
Olha, eu não sei que igreja é essa que você frequenta, que o objetivo é ser feliz... Eu prefiro seguir o que está escrito nas escrituras.
Aqui um texto bom para você entender melhor tudo o que eu disse: https://helkein.com.br/nietzsche-cristo-e-o-sofrimento/
A sorte favorece os audazes
Responda-o
#16
(28-07-2024, 09:31 PM)Wesley de Mileto Escreveu: Eu não concordo com muita coisa que o Nietzsche diz, mas estudo-o pois há muito o que se aproveitar de sua filosofia. E alias, ele não era nilista, ele abominava o nilismo.

Está tudo errado. Pra começo de conversa, o que Nietzsche escreveu não é sequer filosofia. Você não sabe o conceito e os princípios básicos de filosofia. Você tem muito o que aprender, amigo.

(28-07-2024, 09:31 PM)Wesley de Mileto Escreveu: Achei que você como cristão soubesse que o objetivo da vida não é ser feliz...

O objetivo da vida como eu vivo falando aqui é a BEM-AVENTURANÇA. Parece que você não leu o tópico que eu lhe indiquei pois se lesse e entendesse saberia a felicidade consiste exatamente na BEM-AVENTURANÇA.
Responda-o
#17
(28-07-2024, 10:51 AM)Wesley de Mileto Escreveu: Fabuloso! Suas colocações são excelentes. O ser humano moderno virou um escravo do prazer e da "felicidade".
Como diz Nietzsche: "A felicidade é o consolo dos fracos."
O homem moderno é um fraco, não tem controle sobre si mesmo, sobre suas paixões. Não possuí equilíbrio interior, paz dentro de si. É um angustiado, um miserável, sem propósito, sem valores, enfim, nilista. E esse é o terreno perfeito para todo tipo de decadência e vício. 
O inocente sexo casual... Prazer sem responsabilidade, sem compromisso. As consequências disso nós já vemos claramente na sociedade, famílias disfuncionais, baixa taxa de natalidade, relacionamentos líquidos e pessoas cada vez mais degeneradas, em busca de estímulos mais fortes. Não sei se vocês sabem, mas a promiscuidade tem impactos espirituais e fisiológicos. Espirituais, no sentido que te afasta de Deus, enfraquece a fé, debilita o espirito. Fisiológicas, pois, o sexo drena as energias do individuo, definitivamente, o sexo é uma troca de energias, e se feito em demasia, pode acabar com suas forças, debilitar e acabar com sua motivação. É simplesmente deprimente ver como as pessoas parecem animais em busca de cruzar, sinal de uma ausência de valores e propósito de vida.
Antes, eu era bastante preocupado em perder a virgindade. Atualmente, depois de tanto estudar as escrituras sagradas, vejo que ser casto é uma benção, e graças a Deus não perdi essa característica ainda. Continuarei assim até encontrar uma boa esposa, e se não encontrar, vou continuar assim até morrer. 
E, sendo sincero, muitos confrades ainda não se libertaram dessa matrix...

@Wesley de Mileto, acho que você está brincando com fogo.

Ultimamente, tenho tomado cuidado com os conteúdos que consumo, justamente porque há muito conhecimento envenenado por aí.

Todo conhecimento é válido, mas acredito que existem alguns campos que não devemos nos aprofundar muito, pelo risco de se contaminar e entrar em um estado mental indesejável.

Havia um criador de conteúdo chamado Korvos, e o cara gostava muito de Nietzsche. Assisti alguns vídeos dele, e muita coisa que o cara falava fazia sentido, mas ele era muito amargurado e só enxergava negatividade em qualquer coisa que fosse. Nos últimos vídeos dele, era nítido o desgosto dele com a vida. Ao final, ele se matou. A "blackpill", o niilismo e o fatalismo são perigosos por conta disso. Eu me encantei, no começo, com os conteúdos da black, mas dei uma reduzida porque percebi que estava ficando cético e pessimista em demasia, em relação a tudo. A vida pode ser divertida às vezes, não precisa ser tudo sombrio.

"A felicidade é o consolo dos fracos", percebe a carga negativa dessa frase?

Cuidado com a dose!
Responda-o
#18
(28-07-2024, 10:22 PM)Vital Escreveu:
(28-07-2024, 09:31 PM)Wesley de Mileto Escreveu: Eu não concordo com muita coisa que o Nietzsche diz, mas estudo-o pois há muito o que se aproveitar de sua filosofia. E alias, ele não era nilista, ele abominava o nilismo.

Está tudo errado. Pra começo de conversa, o que Nietzsche escreveu não é sequer filosofia. Você não sabe o conceito e os princípios básicos de filosofia. Você tem muito o que aprender, amigo.

(28-07-2024, 09:31 PM)Wesley de Mileto Escreveu: Achei que você como cristão soubesse que o objetivo da vida não é ser feliz...

O objetivo da vida como eu vivo falando aqui é a BEM-AVENTURANÇA. Parece que você não leu o tópico que eu lhe indiquei pois se lesse e entendesse saberia a felicidade consiste exatamente na BEM-AVENTURANÇA.
Acho que temos divergências por aqui então. Eu não acredito que seja possível ser feliz nesta vida, somente na vida eterna gozaremos de felicidade. Já parou para pensar que felicidade é uma palavra muito extensa, muito geral? O que obtemos nessa vida são momentos de alegria. 
E mesmo seguindo o caminho da virtude, temendo a Deus, mesmo assim não se será feliz, muito pelo contrário. É quando se decide seguir a Deus que a vida começa a ficar difícil, as provações surgem para te dissuadir. Enfim, se com felicidade, Agostinho está falando de momentos de alegria, então eu concordo com ele. Ou então se ele se refere a um estado de paz, também concordo. 

No que tange ao fato de Nietzsche ser ou não um filósofo, ele é um filodoxo. Não chega a ser filósofo pois ele nega a razão. Então eu o considero um pensador, e o chamo de filósofo por força de hábito. Vamos lá vital, não seja tão chato...
Ah, e você diz que eu não sei nada de filosofia. Bem,  você está certo, eu realmente sou ignorante, mas dizer que não sei de nada é um exagero... já estudei Platão e Aristóteles, e já li a suma teológica inteira. Apesar de não ser mais catolico,  tomas de aquino, foi um importante pensador para mim, pois foi a partir dele que voltei a crer em Deus e pude aprender a defender minha fé.

Mas enfim, você é um cara inteligente vital, e tem as melhores intenções. Tudo de bom para você meu caro, Deus lhe abençoe.
A sorte favorece os audazes
Responda-o
#19
"Filosofia é o estudo de questões gerais e fundamentais sobre a existência, conhecimento, valores, razão, mente, e linguagem; frequentemente colocadas como problemas a se resolver."
'
'
Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.

1 Coríntios 11:8,9
Responda-o
#20
(28-07-2024, 11:54 PM)Wesley de Mileto Escreveu: Acho que temos divergências por aqui então. Eu não acredito que seja possível ser feliz nesta vida, somente na vida eterna gozaremos de felicidade. Já parou para pensar que felicidade é uma palavra muito extensa, muito geral? O que obtemos nessa vida são momentos de alegria. 
E mesmo seguindo o caminho da virtude, temendo a Deus, mesmo assim não se será feliz, muito pelo contrário. É quando se decide seguir a Deus que a vida começa a ficar difícil, as provações surgem para te dissuadir. Enfim, se com felicidade, Agostinho está falando de momentos de alegria, então eu concordo com ele. Ou então se ele se refere a um estado de paz, também concordo. 

No que tange ao fato de Nietzsche ser ou não um filósofo, ele é um filodoxo. Não chega a ser filósofo pois ele nega a razão. Então eu o considero um pensador, e o chamo de filósofo por força de hábito. Vamos lá vital, não seja tão chato...
Ah, e você diz que eu não sei nada de filosofia. Bem,  você está certo, eu realmente sou ignorante, mas dizer que não sei de nada é um exagero... já estudei Platão e Aristóteles, e já li a suma teológica inteira. Apesar de não ser mais catolico,  tomas de aquino, foi um importante pensador para mim, pois foi a partir dele que voltei a crer em Deus e pude aprender a defender minha fé.

Mas enfim, você é um cara inteligente vital, e tem as melhores intenções. Tudo de bom para você meu caro, Deus lhe abençoe.

A única coisa que Santo Agostinho disse, se você leu e entendeu o tópico, é que a única felicidade nesta vida de desterro provém de amar a Deus cumprindo com nosso dever.

Para Hugo de São Victor, um monge da Abadia de São Victor, em Paris, a felicidade consiste em Lumen et Dulcedo (Luz e Doçura). Luz é a verdade, luz intelectual, porque a maior felicidade do ser racional está na posse da verdade. Mas como o homem tem corpo, a felicidade perfeita exige também a Doçura, isto é, que os sentidos recebam o bem proporcionado a eles, sempre subordinado e regulado pelo intelecto, portanto de acordo com a lei natural.

Portanto, contemplar a Verdade e possuir o Bem, eis a conquista da felicidade. A vida que existe em nós a isso nos impele, o espírito que existe em nós foi para isso constituído.
Responda-o


Pular fórum:


Usuários visualizando este tópico: 2 Visitante(s)