18-09-2017, 11:44 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 18-09-2017, 11:47 AM por Héracles.)
PARTE I AQUI!
Original aqui
O Terreno em que só podemos ser salvos da destruição por combates sem demora, é o terreno de morte. No terreno de morte, LUTE.
Citação:"Suponha um exército invasor em um território hostil sem a ajuda de guias locais –que cai em uma armadilha fatal e está à mercê do inimigo. Uma ravina à esquerda, uma montanha à direita, um caminho tão perigoso que os cavalos têm de ser amarrados junto aos carros transportadores com correntes; nenhuma passagem aberta na frente, retiro cortado para trás, não há escolha, apenas prosseguir em fila única. Então de repente, antes que haja tempo para organizar nossos soldados em ordem de batalha, aparece em cena o inimigo com força esmagadora, avançando, nos deixando sem espaço para tomar uma respiração sequer; recuando, sem termos um porto de refúgio, procuramos uma batalha campal, mas em vão, ainda de pé na defensiva; nenhum de nós tem um momento de descanso...
Citação:O país é selvagem, destituídos de água e plantas; o exército está carente de necessidades básicas necessárias a vida, os cavalos são cansados e os homens desgastados; todos os recursos de força e habilidade são inúteis, a passagem é tão estreita que um único homem defendendo ele pode verificar o aparecimento de dez mil; todos os meios de ofensiva estão nas mãos do inimigo, e todos os pontos de vista já executados por nós mesmos – nesta terrível situação, mesmo que tivesse os soldados mais valentes e as melhores armas, como eles poderiam ser utilizados da melhor maneira? "
Você sabe o que fazer nessa situação? ATACAR PORRA!
Todos nós estamos nessa situação na academia –machucados/alguma coisa rasgada/doenças horríveis/etc. Algo que não só te deixa mais fraco fisicamente, mas te aleija mentalmente/psicologicamente. Eu vi isso acontecer duas vezes no ano passado, pela primeira vez com pneumonia e depois com um combo de mão quebrada/bíceps rasgado. Em ambos os casos, não foi apenas o fato de que eu não poderia treinar da maneira que eu gostaria, mas o fato de que eu tinha sido um mortal, comprovado pelo universo ao redor. Embora isso possa parecer absurdo para a maioria das pessoas, se você pensar em si mesmo como mortal e considerar a sua própria mortalidade, você nunca vai superar a mediocridade, nunca mais vai sair da lama.
Assim, esse revés catastrófico inicialmente me assustou e me lançou em qualquer coisa que seja a minha melhor impressão do que "deprimido" possa significar. Eu, no entanto, nunca me permito ficar triste por muito tempo – e como foi dito no original Red Dawn, eu "deixo transformar-se em outra coisa". Em vez de ficar triste, fico com raiva de mim mesmo. Eu fico com raiva de tudo - do sol, do fato de que um livro que eu adoro tem uma repercussão de merda, do fato de que o meu cão intencionalmente ignora meus comandos, de calças (porque calças são uma merda), do meu corpo aleijado, de todos dirigindo um carro, tudo. Então, assim, eu canalizo essa energia para a criatividade!.
Sim, criatividade. Pode vir como um grande choque para todos com menos de 27 anos que estão lendo isso, mas a academia é o lugar perfeito para você expressar sua criatividade. Se você não é criativo, pura e simplesmente você vai ser um levantador de merda. Permita-me explicar.
A fim de ser um grande levantador, você tem que ser criativo para superar obstáculos, treinar em torno de lesões, ficar definido, corrigir pontos fracos, e esculpir seu corpo conforme você espera parecer. Levantar pesos não é uma ciência mais do que é uma arte. Para vocês que estão indo expor a sua cegueira absoluta da verdade e da ignorância irrefutáveis, considere que, assim como as influências da ciência que apoiam a arte, (a criação de cores e médias, explicando por que certos “tipos de arte” são para a massa, etc) a ciência também influência e dá suporte para o treinamento com pesos ... mas o treinamento não pode, e nunca poderia ser considerado uma ciência, porque há muitas variáveis independentes envolvidos na programação, seleção de exercícios, e muitas outras informações para ser utilizada com precisão científica ou matemática como se fosse um cálculo.
Cético? Tomei conselhos de pessoas em inúmeras ocasiões, que sempre terminaram em desastre. Uma vez eu não gozei por quase um ano, porque a masturbação iria "ferir meus ganhos". Não só os “meus ganhos” sofreram, mas meu pau desenvolveu esquizofrenia e não respondia aos comandos normais quando chamado para a batalha. Se eu pudesse ter reencontrado o desgraçado me deu esse conselho, eu teria enviado para ele e a todos da sua família a porra de uma bomba de pregos. O mesmo vale para quando o meu agachamento estava estagnado e alguém sugeriu que desde que Bill Kazmaier só fez 10-12 reps no período “off” da temporada, eu também deveria fazer. Meu agachamento literalmente caiu 22kg ao longo de três meses e levou a maior parte de um ano para fazer um PR de 2kg acima do meu patamar anterior. Pessoas, como se vê, não sabem absolutamente merda nenhuma sobre o que vai te tornar mais forte.
Preciso saber o endereço de alguns gurus da internet.
Falando de saber porra nenhuma, há um conselho primordial que eu gostaria de sugerir: - se você tem menos de 27 anos nesse momento, e sempre acontece de se encontrar com algum "machucado", você poderia muito bem parar de treinar e engolir uma bala. Desde que Al Qaeda conquistou os comerciantes agregados, sujos e sem instrução do Afeganistão, não houve um discurso mais mal educado ou mais pomposo, de auto engrandecimento intitulado com direito ao dogmatismo, desinteressante, cuzão, retardado e desmiolado que o discurso da multidão sub 27 anos de "bodibilris”, fodendo qualquer discussão decente sobre o assunto de treinamento em qualquer fórum público que você pode imaginar atualmente.
Então, casado com a ideia de que eles têm que aderir a um "programa" (com o qual eles não conseguem nem atingir a linha de base da mediocridade que tentam ultrapassar a fim de impressionar as outras cadelas) e falar desesperadamente desse novo programa do dia, eles são completamente incapazes de adotar um sistema de controle de danos, "improvisar, adaptar e superar" para conseguir treinar em torno de uma lesão.
Francamente, eu não tenho nenhuma ideia de como esses idiotas conseguem sair da cama e colocar seus sapatos fodidos. (“Obrigado por amarrá-los, mãe. Eu aprendo antes de eu completar 30 anos. Prometo!") Mas esse conjunto de ações certamente estica os limites de sua autonomia ao ponto de ruptura. Eles seriam mais propensos a transmutar-se em um monstro na forma de saco alado de ectoplasma pulsante coberto com 10 paus inchados do que seriam capazes de determinar um curso pelo qual poderiam contornar uma lesão.
"monta um treininho pra eu?"
Isso ofendeu você? ÓTIMO!
E qualquer um que defende essa geração de levantadores que vá se juntar a eles em campos de concentração. Para que você não fique com medo, nós sabemos que sua capacidade não vai permitir muito trabalho escravo, porque seu SNC supostamente tem menos vigor do que a de um paciente geriátrico de AIDS coberto com bócio canceroso. Não, apenas vá para a beira de um poço profundo (cavado por bulldozers, porque mais uma vez, vocês paspalhos, iriam cair mortos de cansaço de cavar um vaso de plantas fora da terra) e se jogue lá, onde você poderá se lamentar pelo fato de que você sequer consegue fazer uma repetição na barra fixa, como todos os outros idiotas em sua geração, sem morrer de inanição.
Para os demais, o importante é que você deve ser criativo e tentar coisas novas. Essa é a única coisa que você pode fazer quando se machucar, porque quando você está enfrentando uma lesão grave, a improvisação é tudo que você tem. Considere o minha situação - confrontado com a questão de um bíceps rasgado e um osso quebrado na minha mão direita que ainda dói pra caralho, - eu estava reduzido a puxadas unilaterais que não envolvem a palma da mão com a mão direita, nada com a minha esquerda, e treinando pernas em máquinas. Como tal, eu simplesmente comecei a treinar pernas, tanto quanto possível, alternando entre agachamentos nas máquinas e extensões de perna / flexão de perna. Então, em dias alternados, eu fiz puxadas explosivas unilaterais, roscas, barras fixas de um braço, e prensa de tríceps. Uma vez que eu fiz a cirurgia, eu adicionei dois movimentos bilaterais que eu basicamente inventei e testei em mim mesmo nos crossovers com as bandas no meu bíceps em vez de nas minhas mãos (para remover a carga do meu bíceps) e “band rows” com as bandas nos meus tríceps . Você pode estar pensando: "isso não vai adiantar merda nenhuma". Mas você sabe uma coisa? É muito mais do que a porcaria da pessoa média faria, e eu estava tentando manter minhas costas treinadas o mínimo possível.
Para a maioria de vocês, isso se chama "desperdício de tempo". Extensões de perna? Crossovers com amarras? E O CARRYOVER BRO? (N. T: “carryover” são exercícios que melhoram a força geral da pessoa, como o levantamento terra, mas eu não encontrei uma boa tradução pra esse merda de palavra) O “carryover” é que você é um retardado e seus pais te odeiam, bro. Toda vez que me perguntam qual “carryover” de um exercício para outro, eu quero queimar o mundo e pisar sobre as cinzas. Quero pulverizar transeuntes aleatórios com ácido. Eu quero pegar um animal com cascos pelas pernas e ir num campus espancar a faculdade inteira até a morte com seu cadáver. Eu quero respirar fumaça. Você sabe porquê? PORQUE CARRYOVER é qualquer coisa que faz você mais forte. MAIS FORTE PORRA.
A pergunta supracitada é uma admissão tácita de que 1) o autor da pergunta não gosta de levantar pesos pesados, 2) sabe precisamente porra nenhuma sobre o treinamento de força, e 3) que a pessoa está abaixo da linha do desprezo. Se você pensa que eu sou o único a pensar desta forma, eu não sou. O progenitor da competição de fisiculturismo moderno e, basicamente, a pessoa ao qual você pode atribuir a culpa pela a popularidade do “bodybuilding” nos EUA, Bernarr MacFadden, era um filho da puta durão com 12 anos, mais do que você provavelmente nunca vai ser na vida inteira. Tendo crescido em um ambiente em que ele era constantemente lembrado de que sua morte por tuberculose era eminente, onde sua mãe caiu morta da mesma doença e seu pai vazou fora quando ele era um bebê, Bernarr decidiu se tornar durão. Essencialmente um órfão e sem dinheiro para entrar em uma academia, ele fez o que podia fazer. Ele comprou um conjunto de halteres que usou religiosamente todas as manhãs até que ele não conseguisse mais levantá-los, substituindo-os com halteres mais pesados quando ele precisava de um desafio maior. Como se isso não fosse suficiente, ele não queria nada, apenas trabalhos fisicamente exigentes, com o pensamento de que trabalhos de mesa o levariam a morte ... e ele ainda era um adolescente.
É isso mesmo, um garoto de doze anos mais durão que você. Ele idolatrava os filhos da puta “badasses” que ele via sair das minas e detestava as cadelas que ele via em bancos, então ele começou a carregar um lingote de chumbo onde quer que fosse aos 15 anos para que ele não se tornasse suave como eles. À medida que envelhecia e ficou mais rico, e o seu pendor para a experimentação foi expandida, e ele se tornou um forte e renomado lutador pesando apenas cerca de 68kg devido a um psicótico programa de treinamento em torno do relógio. E apesar de uma dieta perto de vegetariana, MacFadden não estava ocupado em se preocupar com o “carryover”, o seu SNC, protocolos de carga para o agachamento em relação ao banco, qual adaptação à sua forma de banco ele poderia agonizar, ou qualquer uma das outras coisas estúpidas com que "bodibildis e fit guys" encontram-se preocupados nos dias de hoje. Ele se fez mais forte para que ele pudesse ser mais forte, apesar de toda merda que a vida jogou em seu caminho, seja a pobreza ou a pneumonia.
Em resumo, essa merda toda não poderia ser mais fácil. Você está encurralado em um canto pela vida, e tem que lutar contra seu caminho para sair fora e não deixar nada vivo. Muito simples, francamente. Todo mundo que tenha sido e feito algo de valor no passado fez isso, e nós também precisamos, (mesmo sendo meras sombras de nossos antepassados) ser muito mais durões. Hora de parar de dar desculpas se transformar num “badass”.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram." (Xeones para o rei Xerxes)