25-11-2020, 12:23 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 25-11-2020, 08:04 PM por Bastardo.)
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- Objeto: O homem jovem e sua revolta interna contra o amor
- A revolta interna e sua origem
Por que o homem novo revoltado encontra nessa casa o seu novo lar? Quais são as palavras chaves que os travem aqui? Poderíamos analisar os dados do google analitics, mas se eles chegam aqui é por uns motivos simples: mulher e revolta, mulher e desapego, mulher e como conquistar.
O que nós fazemos quando ele chega aqui? Nós os recepcionamos, não os tratamos como alguém que nessa casa já esteve, mas ele é de fato um estranho. Nós queremos que ele seja livre do seu ódio, ao primeiro momento, queremos que ele nos conte o que ele viu, o que ele sentiu. Claro, não deixamos que ele seja emocional, incentivamos-vos o seu lado racional. Esse é a oferta mais sincera que podemos o oferecer: a RACIONALIDADE.
Quando ele entra nessa casa, o que ele vê? Títulos, números, patentes, ele vê pessoas que, num primeiro olhar, são pessoas acima da média do mundo lá fora. Nós não o iludimos, nós deixamos com que ele se iluda pois é aqui nesse lugar que ele construirá algo e sairá de sua revolta interna. Nós, na verdade, fazemos parte do mundo real, mas ele prefere fingir que nós não existimos nesse mundo pessoal e secreto. Aqui é o centro de seu novo mundo, aqui é onde ele poderá crescer, mas espere, nós sabemos que isso é verdade, mas logo de começo, deixamos com que ele saiba que ele é obsoleto nessa pequena comunidade. O que ele sente? Ele sente mais revolta porque apesar de no mundo lá fora ser alguém: Possuir família, ter algo no qual julga ser respeitado, aqui tornamo-nos ninguém, ele se desencontra do eu anterior e vai em direção ao novo eu que irá lentamente ser construído ao passar do tempo.
Qual é a origem do desejo de fugir de si mesmo? A origem é a revolta contra o amor a mulher. É a revolta contra a rejeição. É a revolta contra a solidão. Por isso ele deseja conquistar, uma nova mulher e por isso essa palavra chave tanto aparece aqui: CONQUISTA.
- A vitória sobre a revolta, a vitória do bem
Quando esse homem revoltado encontra a si mesmo novamente ele é outro homem. Um homem novo, um homem de verdade, um homem desprezo de sua revolta interna, desprezo do peso em seus pés, desprezo do seu ódio e principalmente desprezo da solidão.
Sendo assim, o que nós fazemos aqui é dar boas-vindas a esse homem, nós dizemos a ele: “Seja-bem vindo, a casa não é sua, você ficará aqui por um tempo, nós seremos amigos, talvez, mas você irá embora porque aqui não é sua casa, a sua casa é o mundo, a sua casa é o que é real, a sua casa você irá construir, tijolo por tijolo”. Nós sempre deixamos isso claro, mas de início ele ainda não entende, ele é ainda está revoltado, então você pergunta: Quando esse homem conseguirá entender nossa mensagem? Depois de muito refletir, depois de muito ler, depois de muito entender, depois de muito se enganar e então finalmente decidir ir embora.
Uma outra mensagem que tentamos deixar subentendida, a esse novo membro revoltado também é: “Venha, você chegou pronto, você chegou com raiva, você chegou com energia, gasta-a, corra pelas categorias, discorra entre os tópicos, conheça os outros membros e veja o como você pode ser”. Isso é de fato a nossa bondade manifestada, isso vem de alguém que já passou por algo parecido e deseja que o próximo que passar por algo parecido não sofra tanto quando o primeiro sofreu.
Como descrevi anteriormente, o homem revoltado se liberta do seu ódio interior, seu ódio pela mulher que o rejeitou, seu ódio pela solidão quando entende a si mesmo, quando se reconstrói, eu disse que a reconstrução seria a tijolo a tijolo, mas não disse que esse tijolo faria parte do mesmo eu interior do mesmo que foi derrubado anteriormente. A casa já estava derrubada, estava condenada, nós apenas apontamos “Sua casa irá desmoronar com você dentro em breve “. Isso fica claro pro homem revoltado. E é dessa forma que ele encontra esse lugar, é dessa forma que nós o abrigamos, fugindo de sua casa, fugindo do mundo no qual ele deseja não pertencer.
O que nós somos e qual é nossa influência sobre o homem revoltado que deseja “recuperar-se”? Agimos como catalisadores numa reação química que o homem revoltado escolheu participar. Ele deseja companhia e aqui vai encontrar, mas nós não somos o seus pais e nunca passaremos a mão na sua cabeça caso ele finja arrependimento falso.
Concluo então que o homem revoltado encontra aqui o bem, apesar de constantemente encarar de frente o mau, encarar de frente a si mesmo, encarar de frente outros homens revoltados. Como pode algo que nasceu do ódio e do rancor se transformar em algo bom? Isso se deve a força interna, o companheirismo, a discussão e incentivo ao crescimento pessoal e principalmente o que é pouco é falado aqui: A força espiritual, os laços invisíveis ao olhar.