19-01-2016, 04:07 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 09-09-2016, 12:39 PM por Mandrake.)
Al Pacino
(salvo em 26/12/10)
Bom velhos amigos, venho até aqui, após muito tempo, relatar algo que me ocorreu nos últimos dias e me fez enxergar algo que nunca havia visto antes.
O caso se trata não de relacionamentos amorosos, mais de relacionamento social e familiar.
Vamos ao caso:
Bom, pra começar, esse final de ano, passo sozinho em casa com meu irmão, pois maus pais resolveram viajar para visitar os parentes e iniciar a construção de algumas casas em uns terrenos que possuimos na cidade de Jardin, no estado do Ceará.
Eles foram em bando, um grupo de 3 carros, revezando entre os motoristas para que a viajem não se torne cansativa demais.
Meu pai chamou o irmão dele, meu tio, para ir dividindo a direção do carro, e meu tio aceitou.
antes de sair daqui, meu tio me pediu um favor, que seria levar a esposa dele e sua filha para a praia no dia 30, para a passagem de ano. Como eu nao tinha nada mesmo programado eu topei, apesar de quase nunca ter conversado com minha prima e a esposa do meu tio, eu prometi leva-las a praia assim mesmo.
Bom, meus pais e meu tio se foram, e eu e meu irmão permanecemos aqui.
A esposa do meu tio me viu na rua uns dias antes do natal e perguntou se eu teria onde e com quem passar o natal, já que estaria "orfão"(palavras dela) esse final de ano, e me convidou paraparticipar da ceia de natal e de um amigo secreto que acorreria na vespera.
Quem me conhece ao menos um pouco, sabe que sou muito reservado, diria até tímido com relação a interações sociais, mesmo com pessoas que conheço. Acontece que eu não conhecia nenhuma das pessoas que participaria desse amigo secreto(apesar de serem quase todos da família, ou ao menos muito próximos), coisa que me fez relutar um pouco quanto a minha participação, mas no final resolvi encarar e ver no que ia dar.
Me lembrei, que nunca, a não ser na escola e no emprego, eu havia participado de um amigo secreto com familiares, e me senti meio acuado.
No dia 24 a noite, eu havia me preparado, e estava aqui em casa sozinho aguardado o horário combinado, quando de repente 3 garotas vieram ao meu portão me chamar, todas sorridentes.
Eram minha prima,e duas outras primas dela, cujas quais nunca havia trocado nenhuma palavra. Vieram me chamar, pois achavam que eu não iria. Peguei o presente e acompanhei elas. No caminho senti aquele frio na barriga, era o medo de passar uma noite inteira no meio de pessoas desconhecidas, de fazer besteira, de deixar má impressão... mas no fundo eu gostei de sentir aquilo, pois significava que eu conscientemente estava indo enfrentar um medo meu, uma trava, e isso é um ato de iniciativa importante para mim que sempre vivi isolado e distante desse tipo de experiencia e convívio.
Cheguei lá, fui muito bem recebido, fui até a sala e todos me tratavam como se me conhecessem a muito tempo, conversei um pouco com todos, comi (coisa quem me deixa muito arredio, o fato de comer em frete a desconhecidos) e fizemos a troca de presentes.
Apesar de tudo aparentemente ter corrido bem, pude notar que sentia um desconforto por estar ali em meio as pessoas, um tipo de culpa, ou melhor, sentia como se não merecesse estar ali, mesmo sendo bem tratado.
No fim da noite, fui convidado para no outro dia ir almoçar na casa das primas dessa minha prima. Relutei um pouco na resposta mais aceitei, pois vi ali outra oportunidade de sair da minha zona de conforto, que seria almoçar em casa com meu irmão comendo qualquer coisa, ou mesmo sozinho.
No dia seguinte levante cedo, dei um trato no meu carro e me preparei para ir até o tal almoço.
Chegando lá, novamente fui bem tratado por todos, conheci mais pessoas, me senti um pouco mais à vontade, conversamos, comemos, e fiquei com um sentimento estranho depois que cheguei em casa.
Não sei exatamente explicar o que era.
Aquelas pessoas me trataram muito bem, alias não me lembro de ter sido tão bem tratado assim.
Agora vamos deixar isso um pouco de lado para explicar umas outras coisas que fazem relação com o pq de eu ter sentido esse sentimento estranho.
Acontece que, até antes desses fatos, a impressão que eu tinha da esposa do meu tio, e dos outro familiares, era de que seriam gente "grãn fina", esnobes e maliciosos, mesmo sem os conhecer pessoalmente essas eram as informações que chegavam até mim, através dos assuntos que corriam aqui em casa desde que eu era pequeno, e por isso cresci com essa impressão deles, sem me dar ao trabalho de averiguar por mim mesmo.
Por isso talvez, o medo que relatei na primeira noite.
Fui criado pelos meus pais, desde pequeno moro na mesma rua, onde quase todo o resto da família também mora, somos todos vizinhos extremamente próximos, porem, nós aqui de casa eramos a "parte renegada" da família. Nunca nos envolvíamos nas festas deles, nunca éramos convidados, e quando éramos simplesmente não comparecíamos.
Tudo isso se dava por causa de minha mãe.
Havia uma desavença muito grande desde antes de eu nascer, referente a união de minha mãe com meu pai, pois meu pai havia deixado outra mulher que estava grávida dele para ficar com minha mãe, e a família (vizinhos) vendo isso, não aprovaram e rechaçaram-nos quase até o total esquecimento.
Cresci ouvindo da minha mãe, como os meus parentes haviam maltratado ela, de como eles eram maus, esnobes, terríveis...
Por isso, pensando melhor agora, eu vejo pq não tive muitos amigos aqui na minha rua... pq eu e meus primos eramos separados por nossas mães, mesmo morando na mesma rua, não tínhamos contato.
E julgando que mais de 80% dos garotos desta rua são meus parentes isso explica minha teoria...
Meu pai, um homem trabalhador, honesto, porem rustico, de pouco estudo e inflexível também foi deixado de lado pela família. Conversava pouco com seus irmão e com seus sobrinhos, e procurava amizades em bares por ai onde praticava seu vicio, jogos de baralho, onde perdia quase tudo aquilo que poderia sobrar de seu salario após nos dar os cuidados básicos. Nunca deixou faltar nada em casa, porem se tivesse tido um pouco mais de consciência, hoje estaríamos em uma situação muito mais confortável tenho certeza, pois meus outros tios que trabalhavam no mesmo ramo que ele prosperaram, enquanto ele devido ao vicio e a curta visão de futuro ficou estagnado.
Sendo assim, esse era o cenário onde tive minha infância e adolescência, tinha amigos na escola, poucos mais tinha, e quando chegava em casa, só me restava meu pai, meu irmão minha mãe e meus video-games.
Cresci isolado do resto do mundo, sem grandes comemorações, sem festas, sem o afeto do restante da família e sem a possibilidade de praticar o convívio social e familiar que a grande maioria das pessoas tem.
Eu, mesmo tendo seguido as opiniões do meu pai e minha mãe, sempre me mantive neutro em relação a tudo isso, afinal de contas eu não poderia resolver um conflito que começou antes de eu nascer e que depende da compreensão de gente de pouca visão como meu pai e minha mãe.
Alias, esse tio meu, que viajou com meu pai, é um dos únicos que se arrisca a vir até aqui em casa, que gosta bastante de mim e do meu irmão.
Eu apesar de gostar da minha mãe, consigo enxergar como ela tem o espirito pequeno, como se diverte com picuinhas, fofocas, conchavos e discussão e por telefone...
Ela esta afastada do trabalho por causa de uma "suposta depressão" que com a qual vinha sofrendo, mas desconfio (com certa dose de certeza) de que é apenas mentira para ficar recebendo dinheiro sem trabalhar e também ficar dando uma de vitima para o mundo.
Já desmascarei ela com isso algumas vezes, porem ela parte para a tática das gozações ao meu respeito, dos gritos ensandecidos e também para ameaças de virar meu pai contra mim.
Já meu pai, com 55 anos, ja esta aposentado a uns 8 anos, ganha relativamente bem, mais ao invez de ter procurado outra atividade de trabalho, resolveu parar tudo, se jogou na gandaia, no jogo, vive a base das pensões que recebe e dos juros do dinheiro que empresta como ajióta.
Meu irmão de 19 sempre foi mais extrovertido que eu, porem nunca foi muito aplicado ao estudos e acabou indo trabalhar como entregador de uma grande empresa de varejo... ganha relativamente bem levando em consideração que não tem filhos nem dividas e vai tocando sua vida.
Eu,com 21 anos, e diferente do meu irmão, fu mais centrado, estudei 2 períodos durante 5 anos, arranjei um emprego na area metalúrgica e hoje venho crescendo aos poucos no cargo, estou estudando para um concurso publico e desejo iniciar uma faculdade na área de engenharia.
Nunca tive relacionamentos com mulheres, mal tenho amizade com elas, e sexo, só em puteiro, devido minha falta de habilidades sociais ainda não consegui até hoje engatar nem um namorinho se quer.
Vendo o buraco em que me afundava e com meus problemas só aumentando, fui fuçando na internet procurando soluções e acabei trombando com Nessahan, as comunas e todo o resto que ja sabem.
Bom, sei que foi muita coisa, mais resolvi resumir minha vida desta forma pq achei que ajudaria na elaboração das duvidas que tenho e da possível solução.
Voltando lá no inicio, a coisa do amigo secreto, do almoço e do que senti.... Acho que só agora percebi que estava vivendo em um mundo falso, criado pelo ambiente em que eu cresci, um ambiente solitário, fechado... vejo que perdi muita coisa boa por causa de fatos cujos quais nunca tive culpa e nem controle, e me tornei uma pessoa amarga nesta vida, que vê todos com olhos de desconfiança, esperando uma traição a qualquer momento.
----------------------------------------
---------------------------------------- -------------------------
Após tudo isso, venho aqui amigos pedir conselhos sobre o que devo fazer com relação a tudo isso.
Quero mudar, quero poder viver em paz e cercado de pessoas, coisa que nunca tive, vou continuar tentando me inserir com a família, é claro que talvez encontrarei gente que não é tão boa assim, mais é a vida.
Gostaria também de sugestões sobre como proceder em casa, com minha mãe, meu pai e meu irmão (ele não é tanto problema, as vezes discutimos mais é coisa de irmão mesmo).
caso haja informações adicionais venho e divido com vcs, pois por hora creio que ja escrevi demais.
Desde já agradeço pelo tempo perdido de quem leu, e pelo apoio que recebi desde que tenho participado dessas comunidades.
Atenciosamente
Al Pacino.
Man_Manhatan
Alpacino*
Cara eu lhe entendo, Eu quando convivo com pessoas e sou tratado bem, me sinto estranho, eu acho porque talvez eu não acredite em coisas boas e sempre de valor a coisas ruins .
Você esta se sentindo só, procure companhia ou amigos com cuidado, nem todos que te chamam pra sair e conversam com você vão ser seus amigos, as vezes aqueles que menos te dão bola vão sempre permanecer.
Pelo menos nesse ambiente de estupidez de opiniões (ninguém liga para o que você diz) você conseguiu ser bem sucedido, fora os pais separados e o emprego estável, minha vida foi igual a sua, tive 3 relacionamentos, só tive uma transa sem ser no puteiro, mas é eu olho pro futuro com um medo, mas eu vou vencer eu sei.
(salvo em 26/12/10)
Bom velhos amigos, venho até aqui, após muito tempo, relatar algo que me ocorreu nos últimos dias e me fez enxergar algo que nunca havia visto antes.
O caso se trata não de relacionamentos amorosos, mais de relacionamento social e familiar.
Vamos ao caso:
Bom, pra começar, esse final de ano, passo sozinho em casa com meu irmão, pois maus pais resolveram viajar para visitar os parentes e iniciar a construção de algumas casas em uns terrenos que possuimos na cidade de Jardin, no estado do Ceará.
Eles foram em bando, um grupo de 3 carros, revezando entre os motoristas para que a viajem não se torne cansativa demais.
Meu pai chamou o irmão dele, meu tio, para ir dividindo a direção do carro, e meu tio aceitou.
antes de sair daqui, meu tio me pediu um favor, que seria levar a esposa dele e sua filha para a praia no dia 30, para a passagem de ano. Como eu nao tinha nada mesmo programado eu topei, apesar de quase nunca ter conversado com minha prima e a esposa do meu tio, eu prometi leva-las a praia assim mesmo.
Bom, meus pais e meu tio se foram, e eu e meu irmão permanecemos aqui.
A esposa do meu tio me viu na rua uns dias antes do natal e perguntou se eu teria onde e com quem passar o natal, já que estaria "orfão"(palavras dela) esse final de ano, e me convidou paraparticipar da ceia de natal e de um amigo secreto que acorreria na vespera.
Quem me conhece ao menos um pouco, sabe que sou muito reservado, diria até tímido com relação a interações sociais, mesmo com pessoas que conheço. Acontece que eu não conhecia nenhuma das pessoas que participaria desse amigo secreto(apesar de serem quase todos da família, ou ao menos muito próximos), coisa que me fez relutar um pouco quanto a minha participação, mas no final resolvi encarar e ver no que ia dar.
Me lembrei, que nunca, a não ser na escola e no emprego, eu havia participado de um amigo secreto com familiares, e me senti meio acuado.
No dia 24 a noite, eu havia me preparado, e estava aqui em casa sozinho aguardado o horário combinado, quando de repente 3 garotas vieram ao meu portão me chamar, todas sorridentes.
Eram minha prima,e duas outras primas dela, cujas quais nunca havia trocado nenhuma palavra. Vieram me chamar, pois achavam que eu não iria. Peguei o presente e acompanhei elas. No caminho senti aquele frio na barriga, era o medo de passar uma noite inteira no meio de pessoas desconhecidas, de fazer besteira, de deixar má impressão... mas no fundo eu gostei de sentir aquilo, pois significava que eu conscientemente estava indo enfrentar um medo meu, uma trava, e isso é um ato de iniciativa importante para mim que sempre vivi isolado e distante desse tipo de experiencia e convívio.
Cheguei lá, fui muito bem recebido, fui até a sala e todos me tratavam como se me conhecessem a muito tempo, conversei um pouco com todos, comi (coisa quem me deixa muito arredio, o fato de comer em frete a desconhecidos) e fizemos a troca de presentes.
Apesar de tudo aparentemente ter corrido bem, pude notar que sentia um desconforto por estar ali em meio as pessoas, um tipo de culpa, ou melhor, sentia como se não merecesse estar ali, mesmo sendo bem tratado.
No fim da noite, fui convidado para no outro dia ir almoçar na casa das primas dessa minha prima. Relutei um pouco na resposta mais aceitei, pois vi ali outra oportunidade de sair da minha zona de conforto, que seria almoçar em casa com meu irmão comendo qualquer coisa, ou mesmo sozinho.
No dia seguinte levante cedo, dei um trato no meu carro e me preparei para ir até o tal almoço.
Chegando lá, novamente fui bem tratado por todos, conheci mais pessoas, me senti um pouco mais à vontade, conversamos, comemos, e fiquei com um sentimento estranho depois que cheguei em casa.
Não sei exatamente explicar o que era.
Aquelas pessoas me trataram muito bem, alias não me lembro de ter sido tão bem tratado assim.
Agora vamos deixar isso um pouco de lado para explicar umas outras coisas que fazem relação com o pq de eu ter sentido esse sentimento estranho.
Acontece que, até antes desses fatos, a impressão que eu tinha da esposa do meu tio, e dos outro familiares, era de que seriam gente "grãn fina", esnobes e maliciosos, mesmo sem os conhecer pessoalmente essas eram as informações que chegavam até mim, através dos assuntos que corriam aqui em casa desde que eu era pequeno, e por isso cresci com essa impressão deles, sem me dar ao trabalho de averiguar por mim mesmo.
Por isso talvez, o medo que relatei na primeira noite.
Fui criado pelos meus pais, desde pequeno moro na mesma rua, onde quase todo o resto da família também mora, somos todos vizinhos extremamente próximos, porem, nós aqui de casa eramos a "parte renegada" da família. Nunca nos envolvíamos nas festas deles, nunca éramos convidados, e quando éramos simplesmente não comparecíamos.
Tudo isso se dava por causa de minha mãe.
Havia uma desavença muito grande desde antes de eu nascer, referente a união de minha mãe com meu pai, pois meu pai havia deixado outra mulher que estava grávida dele para ficar com minha mãe, e a família (vizinhos) vendo isso, não aprovaram e rechaçaram-nos quase até o total esquecimento.
Cresci ouvindo da minha mãe, como os meus parentes haviam maltratado ela, de como eles eram maus, esnobes, terríveis...
Por isso, pensando melhor agora, eu vejo pq não tive muitos amigos aqui na minha rua... pq eu e meus primos eramos separados por nossas mães, mesmo morando na mesma rua, não tínhamos contato.
E julgando que mais de 80% dos garotos desta rua são meus parentes isso explica minha teoria...
Meu pai, um homem trabalhador, honesto, porem rustico, de pouco estudo e inflexível também foi deixado de lado pela família. Conversava pouco com seus irmão e com seus sobrinhos, e procurava amizades em bares por ai onde praticava seu vicio, jogos de baralho, onde perdia quase tudo aquilo que poderia sobrar de seu salario após nos dar os cuidados básicos. Nunca deixou faltar nada em casa, porem se tivesse tido um pouco mais de consciência, hoje estaríamos em uma situação muito mais confortável tenho certeza, pois meus outros tios que trabalhavam no mesmo ramo que ele prosperaram, enquanto ele devido ao vicio e a curta visão de futuro ficou estagnado.
Sendo assim, esse era o cenário onde tive minha infância e adolescência, tinha amigos na escola, poucos mais tinha, e quando chegava em casa, só me restava meu pai, meu irmão minha mãe e meus video-games.
Cresci isolado do resto do mundo, sem grandes comemorações, sem festas, sem o afeto do restante da família e sem a possibilidade de praticar o convívio social e familiar que a grande maioria das pessoas tem.
Eu, mesmo tendo seguido as opiniões do meu pai e minha mãe, sempre me mantive neutro em relação a tudo isso, afinal de contas eu não poderia resolver um conflito que começou antes de eu nascer e que depende da compreensão de gente de pouca visão como meu pai e minha mãe.
Alias, esse tio meu, que viajou com meu pai, é um dos únicos que se arrisca a vir até aqui em casa, que gosta bastante de mim e do meu irmão.
Eu apesar de gostar da minha mãe, consigo enxergar como ela tem o espirito pequeno, como se diverte com picuinhas, fofocas, conchavos e discussão e por telefone...
Ela esta afastada do trabalho por causa de uma "suposta depressão" que com a qual vinha sofrendo, mas desconfio (com certa dose de certeza) de que é apenas mentira para ficar recebendo dinheiro sem trabalhar e também ficar dando uma de vitima para o mundo.
Já desmascarei ela com isso algumas vezes, porem ela parte para a tática das gozações ao meu respeito, dos gritos ensandecidos e também para ameaças de virar meu pai contra mim.
Já meu pai, com 55 anos, ja esta aposentado a uns 8 anos, ganha relativamente bem, mais ao invez de ter procurado outra atividade de trabalho, resolveu parar tudo, se jogou na gandaia, no jogo, vive a base das pensões que recebe e dos juros do dinheiro que empresta como ajióta.
Meu irmão de 19 sempre foi mais extrovertido que eu, porem nunca foi muito aplicado ao estudos e acabou indo trabalhar como entregador de uma grande empresa de varejo... ganha relativamente bem levando em consideração que não tem filhos nem dividas e vai tocando sua vida.
Eu,com 21 anos, e diferente do meu irmão, fu mais centrado, estudei 2 períodos durante 5 anos, arranjei um emprego na area metalúrgica e hoje venho crescendo aos poucos no cargo, estou estudando para um concurso publico e desejo iniciar uma faculdade na área de engenharia.
Nunca tive relacionamentos com mulheres, mal tenho amizade com elas, e sexo, só em puteiro, devido minha falta de habilidades sociais ainda não consegui até hoje engatar nem um namorinho se quer.
Vendo o buraco em que me afundava e com meus problemas só aumentando, fui fuçando na internet procurando soluções e acabei trombando com Nessahan, as comunas e todo o resto que ja sabem.
Bom, sei que foi muita coisa, mais resolvi resumir minha vida desta forma pq achei que ajudaria na elaboração das duvidas que tenho e da possível solução.
Voltando lá no inicio, a coisa do amigo secreto, do almoço e do que senti.... Acho que só agora percebi que estava vivendo em um mundo falso, criado pelo ambiente em que eu cresci, um ambiente solitário, fechado... vejo que perdi muita coisa boa por causa de fatos cujos quais nunca tive culpa e nem controle, e me tornei uma pessoa amarga nesta vida, que vê todos com olhos de desconfiança, esperando uma traição a qualquer momento.
----------------------------------------
---------------------------------------- -------------------------
Após tudo isso, venho aqui amigos pedir conselhos sobre o que devo fazer com relação a tudo isso.
Quero mudar, quero poder viver em paz e cercado de pessoas, coisa que nunca tive, vou continuar tentando me inserir com a família, é claro que talvez encontrarei gente que não é tão boa assim, mais é a vida.
Gostaria também de sugestões sobre como proceder em casa, com minha mãe, meu pai e meu irmão (ele não é tanto problema, as vezes discutimos mais é coisa de irmão mesmo).
caso haja informações adicionais venho e divido com vcs, pois por hora creio que ja escrevi demais.
Desde já agradeço pelo tempo perdido de quem leu, e pelo apoio que recebi desde que tenho participado dessas comunidades.
Atenciosamente
Al Pacino.
Man_Manhatan
Alpacino*
Cara eu lhe entendo, Eu quando convivo com pessoas e sou tratado bem, me sinto estranho, eu acho porque talvez eu não acredite em coisas boas e sempre de valor a coisas ruins .
Você esta se sentindo só, procure companhia ou amigos com cuidado, nem todos que te chamam pra sair e conversam com você vão ser seus amigos, as vezes aqueles que menos te dão bola vão sempre permanecer.
Pelo menos nesse ambiente de estupidez de opiniões (ninguém liga para o que você diz) você conseguiu ser bem sucedido, fora os pais separados e o emprego estável, minha vida foi igual a sua, tive 3 relacionamentos, só tive uma transa sem ser no puteiro, mas é eu olho pro futuro com um medo, mas eu vou vencer eu sei.
O que me preocupa não é nem o grito dos esquerdistas, das feminazis, das mães solteiras, dos corruptos, dos maconheiros, dos cachorrentos, dos LGBTs, dos sem caráter e sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.
