28-09-2021, 10:16 AM
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O que eu faria se tivesse 18 anos
Recentemente, alguém me perguntou: "Flávio, se você tivesse minha idade (18 anos), com seu conhecimento e experiência, o que você faria?"
Respondi:
1. Para começar, jamais teria um emprego de carteira assinada.
2. Jamais me envolveria com pirâmides que prometem ganhos fáceis.
3. Venderia algum produto. Qualquer um: picolé, bala, bombom, relógio, pão etc. Escolheria o produto com o qual mais me identifico e estudaria tudo sobre ele.
4. Em uma segunda fase, depois de conquistar um pouquinho de capital, criaria modelos recorrentes de venda desse produto, tipo um serviço de entrega de pães todas as manhãs para os consumidores associados. Eu me dedicaria a vender esse plano. Tudo sem muito capital, mas que me permitisse começar pequeno e sonhar grande e com escala.
5. Viveria com não mais do que 50% do que ganhasse para ampliar meu capital de giro.
6. Estudaria, com grande afinco, todas as fases do processo a fim de começar a fabricar meu próprio produto, e investiria em minha própria marca.
7. Ampliaria meu mix de produtos.
8. Criaria canais de distribuição alternativos. Por exemplo, franquias, online, venda direta, B2B etc.
9. No auge da companhia, venderia para um fundo, banco ou concorrente, embolsando uma enorme liquidez.
10. Com 5% do capital conquistado, começaria tudo de novo e investiria os 95% em investimentos conservadores.
Os problemas mais frequentes
1. O sistema de ensino convencional não prepara para nada isso.
2. A sociedade discrimina os que começam esse tipo de jornada, mas bajula os que chegam ao final dela.
3. As pessoas têm medo de sair do quadrado.
4. Você raramente terá apoio se disser que não quer mais seguir a boiada — isto é, fazer faculdade para conseguir um diploma.
5. Capital é bom, mas é possível conquistá-lo vendendo.
6. Pessoas convencionais têm preconceito com vendas.
7. Muitos, ao conquistarem seu primeiro sucesso, querem logo comprar um carro zero como sinal de status. Em vez de ampliarem seu capital de giro, ampliam suas dívidas.
8. Outros ficam apegados ao negócio que criaram e, assim, perdem o timing para vendê-lo.
9. Lucro não é pecado e sonhar não é para alienados.
10. Você irá atrair interesseiros. Saiba distinguir quem é quem nesse jogo.
Teoria e prática
Muitos desavisados, quando leem isso, pensam que é tudo apenas blá-blá-blá teórico, e imediatamente disparam: "Falar é fácil, mas a prática não é tão simples assim".
Bem, nos últimos 20 anos, fundei uma dezena de empresas. Comecei minha vida vendendo relógios do Paraguai e, em seguida, vendi curso de inglês. Hoje, vendo empresas. Não, não é nada simples, mas de uma coisa eu tenho a certeza: se eu tivesse 18 anos de idade com o conhecimento que tenho hoje, certamente não seguiria a boiada nem o modelinho convencional para o qual a grande multidão é diariamente treinada dentro das escolas e universidades.
Se a mim for dado o privilégio de viver por mais algumas décadas, eis o que gostaria que meus olhos testemunhassem:
a) que meus filhos, como eu, nunca tenham uma carteira de trabalho assinada;
b) que eles nunca dependam de governo e que voem com suas próprias asas, sem medo e sem serem tolhidos pelo sistema de ensino (quanto a isso, eles já colocam a escola em seu devido lugar: pouca ou nenhuma significância em sua educação).
Como minha esfera de influência direta são apenas meus filhos, minhas pretensões se restringem apenas a eles.
Quanto a você, não aceite nada menos que o seu potencial possa lhe dar. E faça por merecer. Não se permita ser doutrinado por ambiciosos lobos vestidos de cordeiro, seja nas redes sociais, nas escolas e universidades, ou nos palanques da vida.
Viva seu sonho e coloque-o em prática, ainda que tenha de lidar com os medíocres de plantão que pensam que voar é para pássaros alienados que seguem modismos. Modismo mesmo é seguir a manada e viver de alpiste pelo resto da vida.
O que eu faria se tivesse 18 anos
Recentemente, alguém me perguntou: "Flávio, se você tivesse minha idade (18 anos), com seu conhecimento e experiência, o que você faria?"
Respondi:
1. Para começar, jamais teria um emprego de carteira assinada.
2. Jamais me envolveria com pirâmides que prometem ganhos fáceis.
3. Venderia algum produto. Qualquer um: picolé, bala, bombom, relógio, pão etc. Escolheria o produto com o qual mais me identifico e estudaria tudo sobre ele.
4. Em uma segunda fase, depois de conquistar um pouquinho de capital, criaria modelos recorrentes de venda desse produto, tipo um serviço de entrega de pães todas as manhãs para os consumidores associados. Eu me dedicaria a vender esse plano. Tudo sem muito capital, mas que me permitisse começar pequeno e sonhar grande e com escala.
5. Viveria com não mais do que 50% do que ganhasse para ampliar meu capital de giro.
6. Estudaria, com grande afinco, todas as fases do processo a fim de começar a fabricar meu próprio produto, e investiria em minha própria marca.
7. Ampliaria meu mix de produtos.
8. Criaria canais de distribuição alternativos. Por exemplo, franquias, online, venda direta, B2B etc.
9. No auge da companhia, venderia para um fundo, banco ou concorrente, embolsando uma enorme liquidez.
10. Com 5% do capital conquistado, começaria tudo de novo e investiria os 95% em investimentos conservadores.
Os problemas mais frequentes
1. O sistema de ensino convencional não prepara para nada isso.
2. A sociedade discrimina os que começam esse tipo de jornada, mas bajula os que chegam ao final dela.
3. As pessoas têm medo de sair do quadrado.
4. Você raramente terá apoio se disser que não quer mais seguir a boiada — isto é, fazer faculdade para conseguir um diploma.
5. Capital é bom, mas é possível conquistá-lo vendendo.
6. Pessoas convencionais têm preconceito com vendas.
7. Muitos, ao conquistarem seu primeiro sucesso, querem logo comprar um carro zero como sinal de status. Em vez de ampliarem seu capital de giro, ampliam suas dívidas.
8. Outros ficam apegados ao negócio que criaram e, assim, perdem o timing para vendê-lo.
9. Lucro não é pecado e sonhar não é para alienados.
10. Você irá atrair interesseiros. Saiba distinguir quem é quem nesse jogo.
Teoria e prática
Muitos desavisados, quando leem isso, pensam que é tudo apenas blá-blá-blá teórico, e imediatamente disparam: "Falar é fácil, mas a prática não é tão simples assim".
Bem, nos últimos 20 anos, fundei uma dezena de empresas. Comecei minha vida vendendo relógios do Paraguai e, em seguida, vendi curso de inglês. Hoje, vendo empresas. Não, não é nada simples, mas de uma coisa eu tenho a certeza: se eu tivesse 18 anos de idade com o conhecimento que tenho hoje, certamente não seguiria a boiada nem o modelinho convencional para o qual a grande multidão é diariamente treinada dentro das escolas e universidades.
Se a mim for dado o privilégio de viver por mais algumas décadas, eis o que gostaria que meus olhos testemunhassem:
a) que meus filhos, como eu, nunca tenham uma carteira de trabalho assinada;
b) que eles nunca dependam de governo e que voem com suas próprias asas, sem medo e sem serem tolhidos pelo sistema de ensino (quanto a isso, eles já colocam a escola em seu devido lugar: pouca ou nenhuma significância em sua educação).
Como minha esfera de influência direta são apenas meus filhos, minhas pretensões se restringem apenas a eles.
Quanto a você, não aceite nada menos que o seu potencial possa lhe dar. E faça por merecer. Não se permita ser doutrinado por ambiciosos lobos vestidos de cordeiro, seja nas redes sociais, nas escolas e universidades, ou nos palanques da vida.
Viva seu sonho e coloque-o em prática, ainda que tenha de lidar com os medíocres de plantão que pensam que voar é para pássaros alienados que seguem modismos. Modismo mesmo é seguir a manada e viver de alpiste pelo resto da vida.
Tudo oque te resta é o desenvolvimento pessoal.