26-11-2017, 06:44 AM
O feminismo radical contemporâneo nos Estados Unidos tem origens na Ku Klux Klan.
É comum considerar que o feminismo radical contemporâneo nos EUA apareceu simplesmente do nada nos anos de 1950 e 1960 como um movimento dedicado a obter "igualdade de direitos para a mulher", mas isto não é verdade. Para encontrar suas origens históricas há que olhar além do que o politicamente correto nos permite.
A primeira encarnação do feminismo radical acontece no seio da organização Women of the Ku Klux Klan (Mulheres da Ku Klux Klan) nos finais do século XIX.
As Mulheres da Ku Klux Klan basicamente iam para suas casas falando sobre o que os negros podiam fazer às mulheres, e os homens defendiam a santidade da mulher caucasiana. Enxame de imagens sexuais, junto com os desejos econômicos dos donos de escravos, fizeram a discriminação para com os negros asquerosamente aceitável , e os homens pegaram isso como um de seus deveres, proteger a "santidade" da "feminilidade branca".
As primeiras mulheres da Ku Klux Klan também escreviam sobre a monotonia da maternidade e outros típicos temas feministas similares aos mesmos que lemos hoje em dia. Sociólogas feministas como Kathleen M. Blee admitem ligações do movimento feminista dos EUA, em sua origem, com a Women of the Klu Klux Klan.
No final do século XIX se publicou em Evansville, Indiana, a estimativa de que cerca de 32% das mulheres brancas estavam presentes dentro da W.K.K.K.. Nesta época foi publicado um folheto das mulheres da K.K.K. proclamando: "O homem já não dirá mais que nas mãos da mulher descansa somente a necessidade à mercê de uma cama. A mulher tem em suas mãos o poder de governar o mundo".
Esta afirmativa feita pelas mulheres presentes na organização da K.K.K. é realmente muito semelhante as afirmativas e lemas utilizados pelos movimentos feministas dos anos 1960.
A similaridade entre a linguagem básica das mulheres da K.K.K. e o das modernas feministas dos anos 1960 é mais que notável. As mulheres da Klan até defendiam o direito ao voto para as mulheres brancas.
Seus companheiros masculinos na Ku Klux Klan defendiam que uma ordem de mulheres poderia defender o direito ao voto feminino e expandir outros direitos legais servindo para organizar as mulheres brancas protestantes nativas, mantendo seus sobrenomes de solteiras e a organizar suas próprias finanças.
Uma das pedras angulares da agenda reformista das mulheres da K.K.K. era a proibição da venda de álcool, que levou, em anos posteriores, à conhecida "Lei Seca". Nisto as W.K.K.K. compartilham um ponto de vista mantido por muitos reformadores progressistas, onde se incluíam muitas partidárias feministas, que condenavam o uso do álcool, pois a Klan era oposta ao vício em todas as suas formas, especialmente ao jogo e à prostituição.
Abaixo: mulheres presentes no seio da Ku Klux Klan, a organização secreta mais assustadoramente explícita da História.
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