13-01-2016, 03:26 PM
Pessoal, encontrei um relato escabroso em um blog.
São duas partes, farei em dois posts.
Original: http://gordotetinha.blogspot.com.br/2015...soide.html
QUEBRANDO A CARA PARTE 1 - UM CASAMENTO FRACASSÓIDE
Conforme prometido, vou falar de um fato recente e ruim na minha vida: meu fracassado casamento...
Quando meu pai não podia nos levar para passear e comer fora no sábado fazíamos em casa mesmo um singelo banquete com o que tinha no armário e depois, brincadeiras e roda de contos de assombração com os vizinhos adultos e crianças... bons tempos!
No meu tempo de criança meus pais me levavam a fábrica em que trabalhavam e jogavam a realidade da luta pela vida nas nossas caras. Hoje: famosinhos e famosinhas de facebook crescem desconectados da realidade e arrastam uma adolescência inútil e improdutiva até os 25 anos quando viram caixas de hipermercado ou vão trabalhar no telemarketing
Meus pais foram exemplos de guerreiros: trabalhavam e cuidavam da família, não tinham vícios, faziam tudo juntos e se ajudavam, claro que brigavam de vez em quando (normal), mas hoje em dia, é difícil ver isso: hoje é mais cômodo apertar o botão RESET ou do FODA-SE, as relações humanas ficaram descartáveis tendo como BASE não o amor, mas sim o egoísmo e auto-satisfação sem limites.
O tempo passou, os modos de trabalhar e viver mudaram, as mulheres mudaram, as personalidades se moldaram ao novo modo de alterar a realidade pelo trabalho e o próprio trabalho e lazeres mudaram conforme a tecnologia e técnicas avançaram...
Ela mudou-se para o bairro para morar na casa da avó (antes morava no interior de um estado do Sul que prefiro não dizer qual é) e me dizia que tinha vindo para SP com a intenção de “estudar e crescer na vida ao lado de um homem guerreiro como eu”... PQP! Como fui cair nessa...claro: eu era carente pois tinha sofrido muito na adolescência pois sou quase um misantropo se comparado com um típico brasileiro falastrão que usa cabelo do Neymar.
Vou resumir para isso aqui não virar um livro chato! Sua avó a chamava de “PIRULITINHA” por causa do corpinho minhon e da “cabeçinha” que parecia desproporcional ao corpo, estilo a cantora Sandy mesmo. Pronto, revelei o apelido dela! Estou nem aê... ela e os dela nunca foram de usar computadores ou internet, tudo broco mesmo, duvido que vão ler isso aqui lá em seus primitivos lares perto do Uruguai...
Namoramos por um ano somente beijando na boca e claro que rolava umas passadas de mão, esfrega-esfrega mas nada mais “íntimo” e nunca entre 4 paredes, minha linda “Rosinha” (vamos chamar ela de Rosinha em comparação a namorada do personagem Chico Bento) ela nunca deixava eu avançar dizendo que era de família e todo aquele discurso moralista que a mulher dá quando não quer sexo...
Ah! Observação: ela tinha sobrenome daqueles países xexelentos do Leste Europeu onde as mulheres são bonitas apesar da pobreza.
A medicina devia estudar isso: o que o sentimento de quando se está namorando uma xoxótinha não faz com o moral de um pobretão! É mais poderoso que a mais pura metanfetamina.
Na verdade, tenho que confessar que não acreditava nessa santidade toda, sempre fui assim meio “analista” das expressões faciais humanas e percebia que os movimentos faciais do rosto dela eram meio que forçados quando ela estava se declarando pra mim e a estória de vir para SP sozinha deixando os pais no Sul (ela sempre se referia aos pais com um rancor e ódio extremo) e a relação dela com sua avó era muito fria pra falar a verdade...
Minha mãe, apesar de ver o impacto positivo que a pequena criatura causava em mim, sempre me dizia: “Não sei não Gerson... tem algo errado aê, o que uma garota dessa quer com um tapado como você ( BENDITA SEJA A SINCERIDADE DAS MÃES PARA COM SEUS FILHOS POBRES E FEIOS!), mas eu ignorava pois estava entorpecido pelo doce cheiro almiscarado de xeréca que impregnava meus dedos nas tardes quentes no fundo do quintal de casa. Ah! Bons tempos que não voltam mais...
Eu fazia o bom moço respeitador de moças interioranas e sempre parava e pedia milhões de desculpas quando ultrapassava certos limites impostos pela Rosinha... e ela fazendo carinha de reprovação dizendo que “homem não presta mesmo! Só pensa naquilo!”.
Eu um tremendo BOBÃO sorria achando engraçadinha aquela carinha branca cheia de sardas... e me sentia premiado na loteria afetiva da vida! Coitado! Mal sabia eu o que me esperava mais pra frente...
CONTINUA
São duas partes, farei em dois posts.
Original: http://gordotetinha.blogspot.com.br/2015...soide.html
QUEBRANDO A CARA PARTE 1 - UM CASAMENTO FRACASSÓIDE
Conforme prometido, vou falar de um fato recente e ruim na minha vida: meu fracassado casamento...
Mas antes, tenho que dar uma descrição de como fui criado, do ambiente familiar em que cresci e como formaram minha personalidade e como conheci a criatura...
Sou filho de operários que nos bons tempos trabalhavam em fábricas que se situavam no mesmo bairro em que a gente morava (hoje faliram todas ou foram embora para lugares remotos fugindo dos impostos, trânsito e problemas resultantes da globalização e industrialização da China); cresci vendo a luta dos meus pais: minha mãe, somente parou de trabalhar em um momento de sua vida ativa: a gravidez minha e de minha irmã (gêmeos) e voltou às fábricas assim que completamos 8 anos e já podíamos nos virar em casa sozinhos (com os vizinhos aposentados dando uma olhada de vez em quando).
Nunca ví minha mãe fazendo cara de bunda nem nos momentos de aperto financeiro; quando meu pai perdia o emprego (tempos de José Sarney e seus planos CRUZADOS) ela estava sempre alí firme e forte fazendo uma mixaria render, pechinchando e comprando comida onde era mais barato, sempre dando apoio moral para meu pobre pai que se viu como peça inútil quando inventaram o torno elétrico computadorizado...
Quando meu pai não podia nos levar para passear e comer fora no sábado fazíamos em casa mesmo um singelo banquete com o que tinha no armário e depois, brincadeiras e roda de contos de assombração com os vizinhos adultos e crianças... bons tempos!
No meu tempo de criança meus pais me levavam a fábrica em que trabalhavam e jogavam a realidade da luta pela vida nas nossas caras. Hoje: famosinhos e famosinhas de facebook crescem desconectados da realidade e arrastam uma adolescência inútil e improdutiva até os 25 anos quando viram caixas de hipermercado ou vão trabalhar no telemarketing
Meus pais foram exemplos de guerreiros: trabalhavam e cuidavam da família, não tinham vícios, faziam tudo juntos e se ajudavam, claro que brigavam de vez em quando (normal), mas hoje em dia, é difícil ver isso: hoje é mais cômodo apertar o botão RESET ou do FODA-SE, as relações humanas ficaram descartáveis tendo como BASE não o amor, mas sim o egoísmo e auto-satisfação sem limites.
O tempo passou, os modos de trabalhar e viver mudaram, as mulheres mudaram, as personalidades se moldaram ao novo modo de alterar a realidade pelo trabalho e o próprio trabalho e lazeres mudaram conforme a tecnologia e técnicas avançaram...
Nessa nova configuração da realidade, me ví homem feito, pressionado por todos os lados para começar um relacionamento sério e CASAR...
Meus primeiros relacionamentos foram um fiasco (típico para um pobre gordinho e semi-tetinha); fiquei muito tempo nisso que o pessoal chama de deserto sexual, também fiquei um tempo conformado com ideia de que nunca casaria mas...
Ela apareceu: com seu corpinho-cabeção (estilo PIRULITO), recém-chegada do interior aparentemente uma caipirinha inocente e tão simples e “de família” como eu...
Conheci a criatura por intermédio da minha irmã (você ainda me paga por essa irmãzinha!Kkkkk!).
Ela mudou-se para o bairro para morar na casa da avó (antes morava no interior de um estado do Sul que prefiro não dizer qual é) e me dizia que tinha vindo para SP com a intenção de “estudar e crescer na vida ao lado de um homem guerreiro como eu”... PQP! Como fui cair nessa...claro: eu era carente pois tinha sofrido muito na adolescência pois sou quase um misantropo se comparado com um típico brasileiro falastrão que usa cabelo do Neymar.
Hoje quando penso nela vem essa imagem na minha mente... bem que minha mãe me avisou...
Vou resumir para isso aqui não virar um livro chato! Sua avó a chamava de “PIRULITINHA” por causa do corpinho minhon e da “cabeçinha” que parecia desproporcional ao corpo, estilo a cantora Sandy mesmo. Pronto, revelei o apelido dela! Estou nem aê... ela e os dela nunca foram de usar computadores ou internet, tudo broco mesmo, duvido que vão ler isso aqui lá em seus primitivos lares perto do Uruguai...
Namoramos por um ano somente beijando na boca e claro que rolava umas passadas de mão, esfrega-esfrega mas nada mais “íntimo” e nunca entre 4 paredes, minha linda “Rosinha” (vamos chamar ela de Rosinha em comparação a namorada do personagem Chico Bento) ela nunca deixava eu avançar dizendo que era de família e todo aquele discurso moralista que a mulher dá quando não quer sexo...
Ah! Observação: ela tinha sobrenome daqueles países xexelentos do Leste Europeu onde as mulheres são bonitas apesar da pobreza.
Eu vivia num sonho e até as pessoas do meu circulo pessoal notavam as mudanças que ocorriam comigo: elogiavam eu para minha mãe dizendo que eu estava mais sociável, alegre e falastrão!
A medicina devia estudar isso: o que o sentimento de quando se está namorando uma xoxótinha não faz com o moral de um pobretão! É mais poderoso que a mais pura metanfetamina.
Na verdade, tenho que confessar que não acreditava nessa santidade toda, sempre fui assim meio “analista” das expressões faciais humanas e percebia que os movimentos faciais do rosto dela eram meio que forçados quando ela estava se declarando pra mim e a estória de vir para SP sozinha deixando os pais no Sul (ela sempre se referia aos pais com um rancor e ódio extremo) e a relação dela com sua avó era muito fria pra falar a verdade...
O docinho na verdade era um pirulitão azedo.
Minha mãe, apesar de ver o impacto positivo que a pequena criatura causava em mim, sempre me dizia: “Não sei não Gerson... tem algo errado aê, o que uma garota dessa quer com um tapado como você ( BENDITA SEJA A SINCERIDADE DAS MÃES PARA COM SEUS FILHOS POBRES E FEIOS!), mas eu ignorava pois estava entorpecido pelo doce cheiro almiscarado de xeréca que impregnava meus dedos nas tardes quentes no fundo do quintal de casa. Ah! Bons tempos que não voltam mais...
Eu fazia o bom moço respeitador de moças interioranas e sempre parava e pedia milhões de desculpas quando ultrapassava certos limites impostos pela Rosinha... e ela fazendo carinha de reprovação dizendo que “homem não presta mesmo! Só pensa naquilo!”.
Eu um tremendo BOBÃO sorria achando engraçadinha aquela carinha branca cheia de sardas... e me sentia premiado na loteria afetiva da vida! Coitado! Mal sabia eu o que me esperava mais pra frente...
CONTINUA
Bode velho gosta de Capim Novo.