12-10-2023, 10:37 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 12-10-2023, 10:44 PM por Texugo Real.)
Estupro e Misandria Ancestral
Há centenas de textos e vídeos da Real sobre o assunto "Mulheres e Relacionamentos", e dezenas de livros também. Mas a gente sempre vai descobrindo um pouco mais, e também conhecendo e convivendo com as pessoas, ouvindo relatos. Vê os mesmos assuntos com mais detalhes.
Tem algo que nem prestei atenção quando eu era mais novo: o "ressentimento ancestral" e inconsciente que algumas mulheres sentem pelos homens, mesmo quando elas são heterossexuais. Só percebi depois de reler alguns trechos do Nessahan e assistir alguns vídeos por aí.
Ao longo da história, muitas mulheres eram colocadas para casamentos forçados. Ou então eram estupradas e espoliadas depois da tribo inimiga vencer uma batalha e matar os outros homens (alguns desses até homens com quem elas já estavam juntas). Vagina era um dos prêmios por vencer a guerra. Também, muitas mulheres eram cultivadas em haréns. E normal não saber quem era o pai das crianças. Para algumas mais azaradas, não ceder aos desejos masculinos poderia ser fatal. Agora eu sei por que Nessahan Alita também falava de ressentimento ancestral e profano masculino.
E a cultura atual não ajuda muito, não coloca um "homens fizeram atrocidades, mas também, veja as coisas boas que homens fizeram...". Os erros dos homens se destacam na mídia, nas pautas de discussões, etc.
Observação: lembrando que o homem também tem um pouco de misandria ancestral. Durante toda a história da humanidade, homens fizeram os outros homens de escravo também, e roubavam, torturavam, matavam, sequestravam, castravam para virar eunuco etc. e também haviam senhores de escravo pederastas que estupravam muleques.
Mas voltando ao assunto principal:
Em algumas mulheres, o desprezo pelos homens não é tão primitivo e inconsciente assim. É da experiência de vida delas. Na infância e na pré-adolescência, algumas garotas são abandonadas ou veem a mãe sofrendo agressões nas mãos do pai ou padrasto, ou então nem sabem quem é o pai. Algumas também sofrem assédio, abuso sexual etc. na infância e na pré-adolescência nas mãos de um cara mais velho.
E somando a misandria ancestral, experiências ruins e a misandria espalhada na cultura moderna, geralmente as mulheres podem reagir dessas 3 formas:
1- Mesmo com tudo isso, ainda superam os traumas e conseguem levar uma vida mais normal e saudável. Não tratam mal de forma gratuita os namorados e nem os outros homens, e também não querem reproduzir cenários que as lembrem dessas experiências. Lembrando aqui que a mulher tem mais força emocional. O profano masculino existe, mas não é só esse lado que os homens têm.
2- Acham normal um cara ser violento e sádico. Algumas até mesmo desenvolvem excitação com bizarrices, histórias de terror, coisas forçadas, BDSM, acordar com a calcinha suja de material genético masculino etc (notem que mulheres gostam mais de filme de terror do que os homens, mesmo quando elas não têm experiências traumáticas). Exposição a situações perigosas lhes dá adrenalina. Na cabeça delas, se o homem é naturalmente inclinado ao estupro e sadismo, então que seja pelo menos um cara mais importante. Um cara que venceu a guerra. O eunuco que cuida do harém lhes causa repulsa. O eunuco é o cara que perdeu a guerra. Se ainda tivesse os testículos, o eunuco cometeria os mesmos crimes contra elas, então ele só serve como escravo mesmo. O profano masculino é aceitável, desde que seja de algum homem "de verdade", um destacado.
3- Desenvolvem nojo do desejo masculino, e às vezes até mesmo da autonomia, iniciativa, força, poder e liberdade masculina. Não necessariamente se torna feminista, mas sem dúvida, adquire visões misândricas da sociedade. Pode adquirir frigidez também. Para elas, o estupro e a crueldade estão não só na cultura, mas também no DNA do homem. O profano masculino é a personalidade masculina.
Alguns exemplos do ITEM 3 (lembrando que às vezes não é isso tudo ao mesmo tempo):
Se uma mulher resolve ser solteirona, aí é “wow, isso mesmo, divaaa”!!! Mas se um homem resolve ser solteirão, aí é só um fracassado, um esquisitão, ou então é um cafajeste, um mulherengo. Se uma mulher resolve praticar artes marciais, ela é empoderada, diva, etc. Mas se um homem resolve praticar artes marciais, ele é inseguro quanto à masculinidade, agressivo etc. Se uma mulher assiste pornografia e usa vibrador, é por que ela não consegue ter orgasmos com os machos disponíveis por aí. Mas quando um homem faz a mesma coisa e usa robôs sexuais, ele é um tarado. Se uma mulher resolve parar de consumir pornografia e literatura erótica (mulher gosta mais é de historinhas do que assistir pornografia), é porque ela está passando por um período de reflexão na vida dela. Se um homem resolve se abster de pornografia e ter uma vida mais plena, ele é um carola, e muito provavelmente misógino e arcaico (afinal, "NoFap" é associado ao masculinismo e Redpill, logo é misoginia). Guerras são produto da masculinidade tóxica, mas não há problema nenhum no alistamento militar obrigatório. Cavalheirismo? Provisão? Instinto protetor masculino? Isso tudo é mentira só para fodê-las melhor e atrapalhar a autonomia delas.
As bruxas estavam certas quando estudavam esoterismo, plantas, minerais, poções, energias sutis da natureza etc... mas o homem que estuda esses assuntos?? Esse aí é anti-vacina, anti-ciência, bebedor de sangue de bode etc. e provavelmente vai usar magia sexual para amarração amorosa ou fazer macumba para entrar na elite social (e portanto, ter mais acesso a mulheres para oprimi-las e colocá-las no harém). E também roubou um poder que deveria ser apenas delas por elas. A mulher que se converte a alguma religião tradicional (às vezes até patriarcal)? Talvez ela esteja um pouco confusa, mas ela está certa, tem que buscar a espiritualidade mesmo... e o homem que se converte a uma religião tradicional? Acho que nem é preciso falar nada... Homem ateu?? Materialista?? A brutalidade e grosseria dos homens não permite que eles enxerguem coisas além da vida material. Ela quer mandar até na alma do homem. A bruxaria ou a religiosidade tradicional devem pertencer às mulheres. E "sagrado masculino" só se for masculino castrado.
A mulher procura um bom marido, mas não encontra pois eles não existem. O homem procura uma boa esposa, mas não encontra por ser exigente demais. Homem traindo?? Ahh, isso é típico dos homens, mas ele que trate de controlar a própria libido, isso é inaceitável... Mulher traindo?? Com certeza ela tem um bom motivo, porque não é tão gratuito assim, nem que seja a "falta de sal" no relacionamento dela. Prostituição? Temos que adotar o modelo sueco para nossas leis. Pornografia? A mulher pode produzir e o homem não pode consumir. Nudez feminina nas redes sociais?? Isso não é um convite... (e de fato, não é. Isso aí é só para você curtir as fotos dela e ela curtir com a sua cara). Parou de consumir fotos das corpas nuas delas?? Provavelmente está se aviadando, ou pior, se tornando um desses redpills misóginos que pregam "NoFap". Tá falando de mulher no buteco?? Que vulgar, que macho escroto... Parou de falar de mulher?? Que viado...
Outra observação: não é só porque uma mulher é misândrica, que ela vai ter solidaridade o tempo todo com outras mulheres... deixa uma bruxa atravessar o caminho dela, alguma amiga dar de cima do marido dela ou ter uma nora safada...
Voltando ao assunto:
O homem está errado quando corre atrás de mulher e errado quando para de correr atrás de mulher. Está errado quando é progressista ou tradicional. Ser feministo é errado. Consumir conteúdo Redpill é errado. Errado solteiro, errado casado. Ele é errado por natureza.
O que os homens fizerem é digno de reprovação. Desde aprender a cozinhar até construir paredes. Às mulheres, o direito de desenvolver a personalidade. Aos homens, o direito de serem destruídos, infantilizados e castrados.
Porém, apesar de todo esse rancor, nossa amiguinha do ITEM 3 ainda é heterossexual. Ainda quer se relacionar com outros homens. Ainda não desistiu do amor. Aí, o que ela faz: procura um namorado mais manipulável. Muitas vezes, até afeminado. E se não for fragilizado, tenta deixá-lo assim. O eunuco que cuida do harém não lhe fará mal. Ele é compreensivo, dócil e castrado. Essa mulher do ITEM 3 procura um cara mais "neotênico" ou sensível para estar perto. Principalmente em países mais desenvolvidos, em que a força e brutalidade já não são mais tão necessárias.
Mas o pior é quando os ITENS 2 e 3 estão misturados, que é quando ela se relaciona com um homem fragilizado e para sexo casual procura um cara marrento e cafajeste. E estes são os casos "clichês" que aparecem dentro da Real e esses vídeos de Redpill.
O amante pode tudo: ter os próprios hobbies, ter autonomia, fazer o curso que quiser, ser livre dos ciúmes, fazer academia e artes marciais etc. O amante tem direito de ser homem. O amante tem o direito de desenvolver a personalidade. O amante tem liberdade e autonomia.
E ao marido, cabe o direito à nulidade. Não pode desejá-la, nem ignorá-la. Não interessa o que o escravo dela faça, ele estará errado.
Ele, o marido, é o cara que divide a cama com ela (quase) todas as noites. Ela, traumatizada com experiências passadas (dela ou de ancestrais), não quer um predador dormindo na mesma cama e nem cuidando das crianças. Mas predador e agressor para ela é qualquer homem que não seja domado e fragilizado.
O amante divide a cama poucas vezes. Não convive com os filhos pequenos dela. Às vezes, nem dorme na mesma cama. Simplesmente, fode e vai embora. Esse aí tem mais direito à autonomia. Ela não faz questão (pelo menos, num primeiro momento) de domá-lo e fragilizá-lo. Ele é livre. Ele pode ser um predador.
E vamos nos lembrar também da castração química por hábitos. Ao marido, o direito de se alimentar mal. De ser sedentário. De abaixar a testosterona. De se tornar menos homem.
Para as mulheres, direitos e proteção estatal. Para o destacado, abertura sexual. Para o cidadão comum, misandria ancestral.
Um para ser o bicho de estimação da rainha e o outro o animal selvagem para agarrá-la como presa e tratá-la como vagabunda.
Mais uma outra observação: tem casos e casos. Tem a situação em que o marido é meio tiozão e a mulher trai ele com algum retardado romântico. Mas convenhamos, não é o que geralmente se vê. E no fim das contas, o marido tiozão é o dragão e o sujeitinho romântico é cavaleiro que vai libertá-la da masmorra. E mesmo assim, o amante romântico é o cara que ainda pode fazer as coisas, ter os próprios hobbies, ser ele mesmo etc.
Continuando...
Por último, vamos falar um pouco sobre a misandria na paternidade: o pai tem que se afastar e apenas pagar pensão. A paternidade é desprezível e descartável. Para ela, o homem é naturalmente cruel e tarado, portanto, ele que se afaste das crias, mesmo querendo ter presença paterna. Os imóveis e a guarda dos filhos são os prêmios pela coragem de assinar o divórcio. Da mesma forma que alguns misóginos chamam as mulheres de "depósito de esperma", também há mulheres misândricas que enxergam o homem apenas como fonte de esperma. Alguém para dar material genético para um filho, e depois ser colocado para fora. Primeiro é um cavalo reprodutor, e depois um jegue de carga.
O homem tem menos força psicológica do que a mulher. Mas a sorte é que o homem também tem uma natureza menos social. Não é fácil correr da lei, mas da cultura até que é suave. É mais fácil ligar o "foda-se". Se ele percebe essa gaiola mental em volta dele, pode quebrar as grades em vez de esperar a próxima cartilha de comportamentos, a próxima cagação de regras para se adequar aos desejos femininos.
Honra não implica em ser otário, esperteza não é sinônimo de cafajestagem e iniciativa não é sinônimo de violência. Nenhum homem honesto precisa servir como bode expiatório do ressentimento ancestral da mulher.
A vida não é quadrada e posso ter exagerado um pouco, mas existe padrões desse tipo: a mulher traumatizada que faz o maridão usar camisa rosa, enquanto os amantes podem usar camisa azul. Aliás, às vezes nem precisa ter passado por essas situações. Basta consumir conteúdos e relatos mostrando a podridão do homem. A cultura ao redor dela facilita esse comportamento. E a misandria ancestral também facilita.
Não creio estar sendo irresponsável e nem insensível com os traumas de mulheres que já sofreram esse tipo de coisa. Também não faço aqui uma apologia ao comportamento cafajeste, desrespeito ao consentimento, ultrapassar limites legais ou pegar casadas. E como dito no início, há mulheres com experiências ruins que conseguem superá-las e mulheres que não sofreram nada disso mas que pisam em cima do psicológico de homens. Também não quero promover a vitimização do homem, contaminar os relacionamentos e nem incentivar os outros a se tornarem virjões afastados da sociedade. São apenas algumas observações. E algo que é bom deixar claro: uma das piores redflags é se a mulher é misândrica.
Quanto às mulheres, em vez de destruírem a personalidade dos homens com quem se relacionam, elas podem buscar ajuda psicológica, espiritualidade etc para curar os traumas. Não é bom querer se empoderar com a ruína dos outros.