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[REFLEXÃO] As Mulheres "Guerreiras" de Hoje - Comparação com as Mulheres do Passado
#1
Olá confrades! Um ótimo ano novo a todos vocês!

Estou passando para compartilhar o primeiro texto de minha autoria elaborado com foco realista, exatamente igual ao que postei no Fórum do Búfalo.

Fé e Honra,
Raito.


1. Introdução

Saudações confrades da Real.

Resolvi fazer esse tópico porque percebo que há uma grande mentira propagada aos quatro ventos sobre a mulher moderna, a suposta idéia de que a mulher de hoje trabalha mais e é mais independente que as mulheres de antigamente. Em várias conversas que tive com minha avó pude ter uma noção mais ampla de como elas eram guerreiras e, mesmo com todas as dificuldades que possuíam, eram mais felizes.

Não pretendo esgotar o assunto, mas irei apresentar exemplos práticos para comprovar de uma vez por todas o quanto às mulheres do passado eram guerreiras e virtuosas, principalmente quando comparadas as mulheres de hoje. Também perceberão que minha linguagem está um pouco diferente, porque planejei inicialmente um podcast e, pode ser que eu faça posteriormente.

Vou escolher a década de 50, uma vez que nessa época minha avó estava na casa dos vinte anos, faixa de idade na qual a maioria das mulheres se casam hoje em dia, e também por ser uma época pré feminismo.


2. Casamento

Minha avó se casou aos 19 anos, vocês podem achar que ela se casou muito nova, mas na época ela chegou a ouvir muitas vezes que estava ficando pra titia. Nem ela nem meu avô tinha posses, por isso não teve moleza no começo. Vocês acham que ela se arrependeu de ter casado nessa idade? De forma alguma. Mesmo com todas as dificuldades ela me garante que foi muito feliz no casamento.

Aqui temos o primeiro bom costume que infelizmente não encontramos mais na sociedade, o casamento na fase da juventude. Enquanto no passado as pessoas se casavam “muito novas” e o casamento durava até a morte de um dos cônjuges, hoje as pessoas se casam mais velhas, muitas vezes nem se casam, trocam de parceiros várias vezes durante a vida, os casamentos duram pouco tempo e as famílias ficam cada vez mais desestruturadas.

Essas mesmas pessoas ainda acham que a forma atual dos casais se juntarem é melhor que os modos de antigamente, mas voltando ao tema do tópico, vou relatar um pouco de como era a rotina dela como dona de casa e comparar com a “sobrecarga” de trabalhar fora e ainda cuidar da casa das mulheres de hoje.

Vou me limitar a falar apenas daquilo que os homens de visão mais tradicional esperam que suas mulheres façam no casamento, que é lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos, para o tópico não ficar mais extenso do que já está.


3. Os Deveres Domésticos

3.1 Lavar

Para começar, ela morava na roça, longe do asfalto, rede de esgoto, água encanada e rede elétrica. Hoje moramos em grandes cidades e mesmo as pessoas que moram no interior ou na roça, o asfalto está no máximo a poucos quilômetros, a maioria da população tem rede esgoto, água encanada e energia elétrica.

Para Lavar roupas e louças, ela precisava fazer o sabão, levar todos os utensílios de cozinha em uma bacia grande equilibrada na cabeça para lavá-los a beira do rio, assim também fazia para lavar as roupas, que se sujavam muito devido ao contato constante com a terra e o barro, não havia máquina de lavar, para fazê-lo, batia as roupas na pedra.

Hoje as mulheres não fazem mais o sabão, pois os detergentes e sabões em pó prontos, basta ir ao supermercado, não precisam se deslocar grandes distâncias, não precisam nem sair da cozinha e as roupas sujam muito menos hoje, pois quase todos os lugares são asfaltados e, ainda sim possuem uma máquina que faz toda ou pelo menos a maior parte do trabalho.

3.2 Passar Roupas

Para passar roupas, ela precisava aproveitar as brasas do fogão a lenha e ser muito cuidadosa para não deixar que as cinzas sujassem toda a roupa novamente. Hoje as mulheres tem a disposição o ferro a vapor e passadeira. O risco de se queimar uma roupa quase inexiste e com a invenção dos mais variados tipos de tecido, muitas roupas de hoje em dia não precisam ser passadas, reduzindo bastante o trabalho.

3.3 Cozinhar

Cozinhar também era bastante diferente de hoje. Como eu disse, o fogão era a lenha, era preciso ir longe buscar, cortar e esperar um tempo para o fogo ficar no ponto. E vocês acham que isso era empecilho para alguma coisa? De forma alguma. Além do almoço e da janta, fazia pão, biscoito, doces, matava galinha, enfim, acho que entenderam.

Hoje as mulheres não precisam mais fazer o pão, é raro alguma saber fazer algum tipo de biscoito ou de doce, não precisam matar galinha, pois se compra a carne que quer no açougue e muitas vezes os pedaços já vem cortados, isso sem falar na comida congelada. Nos tempos atuais, se vocês disserem que acham importante uma mulher saber cozinhar serão taxados de machistas e retrógrados, dirão que querem uma empregada em casa, sinceramente, acham mesmo que está certo isso?


4. Cuidar dos Filhos (Quantidade como dificultador)

Cuidar dos filhos era muito mais difícil. Minha avó teve 13 filhos, isso mesmo treze. Todos com uma diferença entre um e outro de mais ou menos um ano e meio. Percebam que essa quantidade afeta tudo o que já falamos antes, pois é muita roupa pra lavar e pior, fraldas descartáveis não existiam nessa época, muitas vasilhas e panelas para sujar, afinal de contas ela cozinhava para pelo menos 15 pessoas.

Hoje as mulheres tem em média dois filhos, geralmente o parto é cesariana com anestesia, nem dor sentem. Contam com uma infinidade de alimentos próprios para bebês, fraldas descartáveis, roupas de bebe, estão achando que as roupas antes eram compradas no shopping? Nada disso, eram feitas na base da linha e agulha ou na máquina de costura a pedal.

Como se não bastasse tudo isso, hoje os bairros estão cheios de “escolinhas” maternais integrais, creches, escola integral, reduzindo ao máximo o tempo necessário para a mãe se dedicar ao filho.

Enfim, para concluir, não dá pra comparar. Acho uma grande covardia exaltar as mulheres de hoje em detrimento das mulheres do passado, minha avó hoje tem 84 anos e graças a Deus, tem uma saúde de ferro. Garanto que muita novinha não daria conta de competir com ela na quantidade de coisas que ela faz. Não se deixe enganar por esse papo, Esther Villar, em seu livro "O Homem Domado" explicou muito bem o que se passa, a mulher de hoje não precisa ter nem 5% da disposição que as mulheres do passado tinham para cumprir todos os seus deveres no lar, lembrando que não escrevi sobre tudo, mas apenas o que os homens tradicionais de hoje esperam de suas mulheres.

Elas hoje trabalham fora, não para sustentar a casa, mas para comprar coisas que na verdade não precisam, muitas vezes bastante fúteis inclusive, como festas de aniversário caríssimas para bebês de um ano de idade, dezenas de pares de sapatos, escovas progressivas, vestidos que serão utilizados uma única vez, viagens a Disneylândia, etc.

Correm atrás de manter um status por meio de coisas acessórias e deixam para trás o que mais importante, proporcionar aos seus filhos uma criação que lhes possibilitem serem cidadãos de bem, honestos e responsáveis, enfim, pessoas de valores.

Fé o Honra.
Raito.
Membro Associado da Marmito Man Corporation

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#2
- Saudações, Raito. É bom vê-lo por estas bandas. Apareça mais. Um ótimo 2016 ao confrade.

- Infelizmente o casamento acabou. Hoje é União Estável ou União "Estável"

- Num casamento, já foi o tempo que o casal cresciam juntos. Hoje infelizmente à mulher quer um homem pronto. Exigem muito e não tem nada a oferecer.

- Hoje em dia vejo às mulheres questionando muito a troco de nada.
- Você! Já pagou seu imposto hoje?
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#3
A mulher moderna é um troll promiscuo-hipergâmico.

A diferença era a ausência de tecnologia e a presença da Igreja Católica e protestante. A mulher tinha vergonha na cara e amava ser mãe,esposa, companheira  e rainha do lar em contrapartida os machos se matavam para manter a família, morriam cedo e depois os filhos mais velhos davam uma mão.

A mulher atual quer engolir o mundo com a buceta, usa o sexo como moeda de aquisição e realização pessoal, quanto maior a megalomania maior tombo.

A brasileira não tem freio moral ou super ego pleno, porque não cresceram com o cristianismo.

A dupla jornada da mulher moderna se resume numa carreira profissional ao lado de uma carreira paralela sexual, as vezes as duas se encontram em determinados momentos da vida delas.

Guerreira ? É uma caricatura feminista que vai acabar no balzaquistão : gorda, feminista, mãe de gato,viciada em tarja preta e terapia, quando não viram evangélicas e muitas M$0L. 

Por que as rodadas não viram católicas? Que coisa mais estranha.

Confrade  Rayito de Sol tem um texto no blog marxismo cultural que fala sobre a toxicidade das feminista hibridas ou mulheres educadas no sistema SCUN feminista.

[Image: AceleradordeBronzeamentoSpray.jpg]
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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#4
Sobre a mulher atual acredito já existir consenso.

Pelo que andei ouvindo de guerreiros da terceira idade, guerreiros dos "tempos da honra", infernos emocionais não são exclusividade dos dias de hoje, a mulher sempre foi o que é.

O que limitava as trollagens de hoje eram os freios morais e o papel de provedor do que era ensinado ao jovem desde cedo. A mulher cabia ser uma dona de casa exemplar e não raro aos 14/15 anos já estava casada.

Essa estrutura garantia o papel da mulher guerreira de que se fala o texto, pra nós filhos, netos , bisnetos, etc essa mulher era o máximo, um exemplo.

Agora procurem saber a opinião do marido?

Se uma mulher faz de tudo com um cafa e depois paga de santinha, é óbvio que ela está agindo de má fé e prejudicando alguém.
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#5
Excelente texto, porém achei totalmente desnecessário a menção à Esther Villar no final do texto. Ficou deslocado e sem coerência com o restante do que foi escrito.
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#6
Ainda há mulheres hoje que lavam, passam, cozinham e cuidam dos filhos. Isso vai depender muito da região onde você mora... para os centros a coisa vai ficando muito mais feia. Para o interior, o problema é pegar uma menina que almeja deixar de ser "roceira" e passar a ser como a mulher que mora na cidade.
The absence of virtue is claimed by despair






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#7
@Diamante - Apareço sim confrade, visito o fórum várias vezes na semana, mas este ano pretendo ser mais participativo. Quanto ao casamento, infelizmente esta é a situação atual. Antigamente no Brasil existiam apenas 3 estados civis, depois outros foram acrescentados e os valores familiares se diluindo. Se pensarmos bem a Real "Nessahanica" existe justamente porque essa desordem foi implantada ao longo do tempo no sec. XX.


@Minerim - Infelizmente o cristianismo em nosso país é cada vez mais apenas nominal, as igrejas foram contaminadas de dentro pra fora pela 5ª coluna do marxismo e feminismo e hoje são poucos líderes, padres ou pastores que tem coragem expor o problema e convocar os verdadeiros cristãos a restituir os valores bíblicos dentro das igrejas e das famílias cristãs.

Se você for de BH, uma hora dessas podemos marcar um EDR, to sempre encontrando com um pessoal da Real daqui.


@cabraman - Também vejo assim, os infernos emocionais e outras características do lado obscuro sempre existiram, mas elas tinham se domar ou sofreriam as consequências. Com certeza que esses pontos do texto eram importantes no casamento, mas creio que a questão sexual era mais complicada porque essas mulheres não sabiam fazer bom uso da propria sexualidade porque a informação não circulava tão rápido como hoje.


@THOTH - Lendo Esther Vilar que tive um "despertamento" para entender o que eu já sabia mas não tinha consciência, que é a falácia das mulheres "guerreiras" dos tempos atuais, lendo essa parte aqui: "... o trabalho dos homens é, na maioria dos casos, pesado, o trabalho doméstico é sempre leve. Com as máquinas que o homem inventou para esse fim, o trabalho de um lar de quatro pessoas é feito, sem dificuldade, em duas horas da parte da manhã. Tudo o que as mulheres fazem além disso é supérfluo, ...". Assim, iniciei o texto com a intenção de fazer uma menção a ela, que mesmo não sendo de forma explícita, foi inspiração para toda a elaboração do texto.


@Awaken - Sim, são muitas as que percebem cedo ou tarde que fazer essas coisas são muito mais sentido a vida delas do que buscar realizações em carreiras. Felizes são as que fazem isso e visam casar e formar família ainda novas. Há aquelas que percebem isso tarde, depois dos trinta anos, já amarguradas com pressões do trabalho, relações vazias, juventude gasta. De vez em quando me deparo com alguma balzaca querendo me dar o golpe da "mulher a moda antiga". Deixo abaixo um clip de uma música que conheci através do Lawlyet no Ask que tem muito a ver com essa percepção tardia.




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#8
@Raito, agora ficou mais claro o porquê de ter mencionado a Esthewr Villar.
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#9
A igreja católica não tem nada de rígido e conservador.

As rodadas viram evangélicas porque é lá que está o seu público alvo, os evangélicos não perdem 1 missa. Nas igrejas católicas só idosos e crianças assistem a missa frequentemente.
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#10
Up, porque esse assunto é importante.
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#11
Esse é um ótimo texto.  Sou novo aqui e mesmo tendo passeado pelos posts antigos para conhecer, não tinha visto esse.  

(02-01-2016, 05:14 AM)cabraman Escreveu: Pelo que andei ouvindo de guerreiros da terceira idade, guerreiros dos "tempos da honra", infernos emocionais não são exclusividade dos dias de hoje, a mulher sempre foi o que é.

Concordo com o confrade citado aí.  Os jogos emocionais da mulher sempre foram estes quiçá desde os tempos das cavernas.  Ocorre que mulheres da geração da minha mãe (hoje como seus 65 anos) não tinham ferramental para praticar hipergamia.  Eram limitadas pela dependência financeira do marido que tradicionalmente era o provedor de tudo e exercia o papel de "dono".  Acredito que por outro lado o manginismo daquela época era menor também e não haviam tantos homens dispostos a fazer papel de CSP ou tolerantes com chifres.

Hoje, gozando de uma certa independência e graças à bucetocracia (créditos ao Minerin) praticada no mercado de trabalho elas sentem-se livres para praticar hipergamia e aloprar o quanto quiserem.  

Abraço,
Taimanov
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#12
Não tinha visto esse tópico. Texto excelente, minha vó tbm era desse naipe, teve 7 filhos
Fumei 25 cigarros esta noite e você sabe da cerveja.

Buwkoski.

Buceta não machuca e não se faz sexo com a bunda.

Leg. Bean, fórum mundo realista.
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#13
Acabei de ler.

Me fez olhar bastante para a história de meus antepassados. Meu pai inclusive começou a trabalhar com 9 anos de idade na roça e com isso me deu tudo o que ele não teve na sua infância.

Olho e hoje percebo o quanto a minha vida é fácil perto da dele. E minha mãe sempre foi dedicada a família, com isso seria taxada pela sociedade de mulher sem opinião ou quiça machista.

Não existe motivos para reclamar pois boa parte de meus problemas foram ocasionados por mim mesmo.
Citação:Semper Fidelis

"Seu coração deve ser como uma espada, assim você não perderá. É um longo caminho construído com o valor de muitas vidas, nunca se esqueça..." El Cid de Capricórnio para Tenma de Pegáso
[Image: latest?cb=20130329182556&path-prefix=pt]
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#14
Antigamente as mulheres valorizavam mais as relações familiares. Elas sabiam que a família era o que sustentava a plenitude da vida. Elas não eram bombardeadas pelas insanidades da mídia, consumismo, hipergamia, as relações não eram líquidas (como diz Zygmunt Bauman), eram mais solidificadas, as pessoas se olhavam nos olhos e tentavam resolver seus dilemas da maneira que era possível, sem ficar se perdendo em indagações e clichês criptocomunistas de oprimidos x opressores. A mulher cumpria melhor com seu papel natural, não manchava seus valores por qualquer preço - como essas desvairadas de hoje.
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#15
Outro detalhe que muitos se esquecem, é que, com a inserção massiva de mulheres no mercado, o salário do homem caiu pela metade, porque a mão de obra dobrou em algumas décadas e, consequentemente o estado DOBROU a arrecadação, aumentando assim o seu controle sobre a sociedade.
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#16
Qualquer peidorreira -de hoje em dia- que trabalha numa loja se acha uma "guerreira" só porque faz sua obrigação para sustentar-se.
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