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A hipocrisia da mídia e a violência contra a mulher
#1
A hipocrisia da mídia e a violência contra a mulher
Postado por The Truth na Terça-feira, 29 de novembro de 2011.

[Image: 6mSLM57a_t.jpg]

O principal problema da mídia é que ela encara o problema da violência contra a mulher como um caso de machismo exclusivamente masculino. Mas a verdade é que a violência contra a mulher não envolve somente o machismo do homem, mas envolve também o machismo da mulher. Só atura homem violento, a mulher que é machista. É isso que eu venho criticando aqui no blog o tempo inteiro. Parece um paradoxo, mas a mulher machista sente forte atração por homens violentos. 

O que isso tudo quer dizer? O mesmo machismo que fundamenta os preconceitos elitistas das mulheres é o mesmo machismo que tolera a violência contra a mulher. Não existe diferença entre a mulher que transa com cafajestes e a mulher que apanha do marido rústico. Na melhor das hipóteses, a mulher que transa com cafajestes, disfarça o masoquismo dela através da exaltação das emoções fortes. 

Por mais que isso seja absurdo, o homem violento é valorizado no Brasil. A mulher brasileira percebe o homem sensível, carinhoso e romântico como fraco, frouxo e covarde. O machismo da mulher brasileira é o principal estimulante da violência contra a mulher. A mulher não é necessariamente a causa da violência, pois ela não inventou a agressividade masculina, porém ela estimula essa agressividade através dos padrões machistas dela. O machismo das mulheres estimula a violência praticada pelos homens. 

A mídia é hipócrita porque ela esquece que as próprias mulheres estimulam a agressividade masculina com as exigências de dominância delas. O homem tem que ser seguro. O homem precisa ter carro. O homem precisa ficar forte. O homem precisa ter pegada. Por mais que as mulheres desvinculem as exigências citadas da violência contra a mulher, essas exigências estão estritamente ligadas à violência que a mulher sofre. O homem emocionalmente perturbado pensa que pode transferir a dominância que as mulheres exigem para a agressividade. A agressividade masculina é apenas uma expressão de dominância perante a mulher machista. 

A agressividade masculina é um machismo de substituição. O homem sem carro usa a agressividade para demonstrar dominância. O homem feio usa a agressividade para demonstrar poder. O homem inseguro também usa a agressividade para compensar as suas limitações. Na cabeça de muitos homens, o que eles não possuem pode ser compensado pela agressividade. O homem usa a agressividade para superar suas limitações, pois ele acha que dessa maneira, a mulher irá perceber sua dominância e consequentemente, ele será valorizado por isso. O homem agressivo acha que a agressividade dele aumentará o valor dele perante a mulher machista, visto que ele não será visto como um fraco e frouxo por ela! 

A mulher que exige carro, pegada, músculos hipertrofiados e segurança emocional absoluta, está subliminarmente apoiando a violência dos homens contra as mulheres. Essa mulher pode ser incapaz de enxergar o vínculo entre as duas coisas, mas ela ajuda a promover a cultura machista que vitimiza muitas mulheres. A hipocrisia da mídia é que ela apoia o machismo feminino, pois a mídia interpreta as exigências machistas e elitistas das mulheres como autonomia da mulher independente! Ou seja, a mídia apoia o emocionalismo machista das mulheres e depois corre da responsabilidade! 

As feministas não criticam o machismo feminino e esse é grande equívoco das políticas delas. Criticar o machismo feminino é tocar no ego das mulheres. As mulheres machistas são viciadas em emoções fortes. As feministas não criticam o machismo feminino porque elas são corporativistas! É claro que criticar o machismo feminino não será 100% eficaz, pois sempre haverá uma violência residual. Porém esse tipo de crítica diminuirá bastante a violência contra a mulher. Quando a mulher aprender a valorizar o homem fora dos critérios machistas e elitistas, ela certamente evitará muitas experiências de violência. 

Se as mulheres brasileiras encararem os homens bons como homens de verdade e não como frouxos e covardes, então, a história seria outra! Mas quem promove valores positivos? Vocês já viram alguma revista feminina incentivar a mulher a namorar bonzinhos e certinhos? O que dá ibope é o emocionalismo! A mesma mídia que critica o machismo é a mesma que apoia o machismo feminino, que é justamente o machismo que subliminarmente estimula a violência contra a mulher. A mídia apoia o machismo aparentemente inocente e romântico das mulheres. A mídia critica a violência contra a mulher, mas ela apoia a violência contra a mulher subliminarmente.E o que as feministas fazem diante disso? Elas isentam a mídia e culpam os homens exclusivamente. 

É extremamente difícil acabar com a violência contra a mulher porque as próprias mulheres estimulam essa violência de maneira indireta e subliminar. Ou será que a mulher que exige bombados com pegada está estimulando o carinho e o respeito? Ou será que a mulher valoriza cafajestes está buscando relacionamentos pacíficos? A hipocrisia está escancarada nos padrões da mulher brasileira. O machismo da mulher brasileira é uma doença. A violência contra a mulher é apenas um efeito colateral da doença emocional das mulheres. As mulheres brasileiras confundem relacionamentos machistas, turbulentos e emocionais com felicidade. 

Existe também uma nova tendência nas mulheres. Esta tendência consiste em imitar o machismo dos cafajestes e testar o controle emocional dos homens. Nesses casos, as mulheres provocam os homens de propósito e causam a reação machista que procuram. Sabemos que os homens violentos são inseguros e muitas mulheres simplesmente possuem prazer em explorar a insegurança desses homens. As reações machistas e agressivas deles são muitas vezes vistas pelas mulheres como uma prova do poder sexual delas. A mulher sente que controla o homem quando ela percebe que ele fica com ciúmes doentios. Isso é um ciclo perigoso. 

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, muitas mulheres gostam de ver o homem estressado e irritado por razões de ciúme. Elas sentem que possuem um enorme poder sobre os homens nessas situações. Quando a mulher percebe a insegurança que ela gera no homem, isso aumenta absurdamente a autoestima dela e ela sente que é poderosa. A valorização dos homens violentos é uma forma sadomasoquista de autoafirmação feminina, pois a mulher percebe o homem agressivo como um homem totalmente inseguro e dependente dela. 

A mulher não consegue abandonar o homem violento porque o ego dela fica viciado nas próprias demonstrações de poder sexual sobre o homem inseguro e dependente emocionalmente. Ou seja, a mulher machista interpreta o machismo masculino como dependência e é justamente por isso que ela adora homens machistas. Se a mulher percebe que o homem trabalha, compra carro, treina na academia e faz inúmeras outras coisas apenas para agradá-la, ela sente que é extremamente poderosa e isso eleva a autoestima dela absurdamente. 

A mulher brasileira é machista e emocionalmente doente. A dominância masculina é muitas vezes vista como uma prova da supervalorização da mulher, então a mulher é incapaz de abandonar um relacionamento com um homem machista, porque esse relacionamento é uma grande exaltação do poder sexual da mulher. Se o homem fica nervoso, estressado e cheio de ciúmes, a mulher não percebe isso como um problema. Pelo o contrário, ela atura muito bem isso até quando é vantajoso explorar emocionalmente o homem inseguro e dependente. Nessa brincadeira, muitas mulheres passam do ponto e sofrem justamente as piores violências. 

A mulher exige dominância do homem, porque isso é uma exigência do ego dela. Ela quer que o homem faça inúmeras coisas machistas e dominantes, porque esses comportamentos são vistos pelas mulheres como comportamentos que valorizam a mulher. A mesma mulher que exige dominância financeira dos homens e músculos hipertrofiados é potencialmente a mesma mulher que aceita a violência, principalmente quando essa provém de ciúmes e dependência emocional masculina.A mídia hipócrita esconde o fato de que as brasileiras também não ficam felizes com românticos, sensíveis e carinhosos, pois elas são extremamente machistas e encaram esses homens como frouxos e covardes.Por outro lado, muitas mulheres acham que os homens violentos são os “homens de verdade”. Os padrões amorosos da mulher brasileira valorizam extremamente a dominância masculina, então não é incomum que muitas procurem conscientemente homens violentos e achem esses homens mais interessantes do que bonzinhos. 

A egolatria, o emocionalismo e o machismo elitista das mulheres são os principais responsáveis pela estimulação da violência contra a mulher!

Obs:. Algumas mulheres estão dizendo que o texto culpa as vítimas. Elas apenas provam que não sabem ler. O texto diz claramente que a mulher estimula a violência contra ela indiretamente e não afirma em momento algum, que a mulher é a causa dessa violência!


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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