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O mito da natureza feminina monogâmica
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O mito da natureza feminina monogâmica
Postado por The Truth na Sexta-feira, 14 de outubro de 2011.

[Image: Cf8GN9iN_t.jpg]

Um dos maiores mitos da relação de gênero é a crença de que a mulher é mais monogâmica do que o homem. Se existe um terreno no qual a mulher age com habilidade, este terreno é o terreno da promiscuidade. 

A mulher não fica ofendida com a promiscuidade masculina. Somente num romance infantil, um homem puro e romântico é visto como o homem ideal. As mulheres possuem um ideal totalmente diferente disso. Elas acham os cafajestes, que seriam versões informais masculinas das garotas de programa, os homens ideais. Paradoxalmente, elas não querem os dançarinos dos clubes de mulheres. Em outras palavras, a mulher quer um promíscuo com boa reputação social. Ela quer um ator, um cantor, um empresário, um homem bem sucedido promíscuo. 

Enquanto a mulher não fica ofendida com o passado do homem e vê até qualidade na promiscuidade masculina, o homem fica extremamente ofendido com o passado da mulher. Num meio promíscuo, a mulher vive bem, pois o que importa para ela é o valor do homem, valor medido em termos de atributos de dominância. O homem promíscuo possui mais atributos de dominância do que outros, logo, a promiscuidade dele é encarada como fator positivo. O medidor de valor instintivo das mulheres interpreta a promiscuidade masculina como um sinal de poder e valor. A promiscuidade masculina facilita o diagnóstico. 

Essa teoria incentiva a vida desregrada e promíscua? Sim, ela incentiva. Na verdade, as mulheres não desejam a monogamia e as escolhas delas atualmente provam isso. Se a mulher desejasse a monogamia, por que ela iria desejar correr riscos inúteis? Os riscos que as mulheres correm ao lado de homens promíscuos é extremamente alto e elas sabem disso. 

É errado confundir os interesses biológicos com os interesses subjetivos. Na mulher, ocorre a luta de dois instintos. Um instinto quer a perpetuação da espécie e o outro instinto quer a promiscuidade. A sociedade liberal de hoje provou que o segundo instinto possui a preferência e governa as mulheres. Entre a garantia de uma família e a garantia da promiscuidade, as mulheres preferem a segunda garantia. 

Os dois instintos estão em permanente conflito. Antigamente, a própria natureza reivindicava da mulher uma postura responsável. Se ela engravidasse do homem errado, ela iria arcar sozinha com a criação dos filhos. Nesses casos, as mulheres cometiam infanticídio com grande frequência. O custo biológico da criação de filhos sem pais era muito alto. Por isso, a monogamia era uma condição de proteção da mulher, visto que ela engravidava facilmente. A mulher era monogâmica, porque a monogamia era o resultado da seleção natural. Mulheres promíscuas ficavam sem descendência ou seus filhos ficavam marginalizados. A mulher ser monogâmica era uma necessidade da espécie, visto que qualquer outra opção resultaria em ameaça dramática da espécie ou em ameaça da própria mulher promíscua!

Hoje, o Estado e a ciência praticamente zeraram o custo da promiscuidade feminina.

Então, o medo da seleção natural acabou. Ou melhor, a seleção natural continua apenas através das vias puramente morais, visto que o dilema do custo biológico ou da gravidez iminente não existe mais. Hoje, a mulher só engravida se ela quiser. E mesmo que ela engravide acidentalmente, o Estado possui mecanismos de compensação. Um exemplo de mecanismo compensatório é a pensão alimentícia. 

A monogamia feminina sempre foi motivada pelo medo do prejuízo ou pelo medo da punição. As mulheres não possuem motivações monogâmicas naturais como as pessoas pensam. Se os riscos da promiscuidade feminina forem baixos, as mulheres Irão escolher a promiscuidade sempre. Isso desmascara totalmente a ideia de que as mulheres valorizam a monogamia. Elas não somente não valorizam a monogamia, como só aceitam a monogamia por medo dos riscos e prejuízos. 

O homem está muito mais próximo do ideal monogâmico do que a mulher. Enquanto a mulher não quer ser monogâmica e não valoriza a pureza e a seletividade masculina, o homem valoriza certamente a monogamia feminina, mesmo que ele não seja monogâmico. Em outras palavras, o homem possui pelo menos a metade dos requisitos da monogamia e a mulher não possui nenhum. 

Como o homem possui a metade dos requisitos da monogamia, o terreno da promiscuidade é sempre conflitante. Por isso, os homens serão sempre paradoxais e confusos nessa questão. Eles podem desejar a promiscuidade, mas entrarão em conflito, quando as mulheres que eles amam são promíscuas. No homem, a monogamia é uma clara solução para esse tipo de conflito. Já, a lógica feminina é bastante diferente. A monogamia feminina é um desejo conformista, um ideal utilitarista tardio. A mulher só quer ser monogâmica, quando a promiscuidade não possui mais nenhuma promessa de lucro ou vantagem. 

Muitos homens querem a monogamia e a promiscuidade ao mesmo tempo, visto que a natureza masculina é dividida nesse aspecto. Porém, as mulheres querem sempre a promiscuidade e só toleram a monogamia por razões conformistas. O mundo da promiscuidade é um mundo feminino, por mais paradoxal que isso pareça. A sociedade liberal e científica de hoje revelou isso. Só foi o medo do destino ruim ser superado, que a lógica feminina ficou escancarada. Se o medo do prejuízo acabar de vez, a motivação monogâmica das mulheres acabará totalmente. 

Como o homem não suporta a promiscuidade feminina, ele aceita até restringir a própria promiscuidade em função de uma mulher monogâmica. Porém, as mulheres não são capazes do mesmo sacrifício. Ou seja, elas não possuem a mesma motivação masculina, porque o foco delas não é a pureza masculina, mas sim, os atributos de dominância do homem. Como a mulher não tem ciúmes do corpo masculino, ela não vê nenhuma vantagem em ser monogâmica. A mulher só tem ciúmes do status do homem, portanto, ela não fica incomodada com o passado sexual do homem. Só tem ciúme do passado sexual da outra pessoa, quem valoriza o corpo dessa pessoa. 

O modelo masculino sempre vigorou até os anos 60 do século passado e ainda vigora em algumas religiões. A partir do momento em que os homens perderam o poder de decisão nesse aspecto, foi o modelo promíscuo feminino que passou a vigorar e isso prova exatamente a tese desse blog: as mulheres criaram o mercado sexual. 

O mundo promíscuo é o habitat natural das mulheres e somente os homens sofrem e ficam ofendidos com esse mundo. Em nenhum lugar promíscuo, as mulheres ficam irritadas ou estressadas. As mulheres não brigam nas baladas e nas micaretas, pois a promiscuidade do local não as ofende. São sempre os homens que ficam nervosos, estressados e inseguros nessas condições!

As mulheres não lamentam de maneira alguma a existência de um mundo promíscuo, pois elas querem que o mundo fique cada vez mais promíscuo e chamam de machista e repressor quem critica esse modelo. A promiscuidade sexual só arruína o psicológico dos homens, pois as mulheres valorizam os promíscuos, enquanto os homens sempre irão ficar frustrados com a promiscuidade feminina. 

A sociedade promíscua apenas aumenta a oferta de sexo, mas mata o amor masculino, visto que o amor do homem não é compatível com a promiscuidade feminina. As únicas mulheres ofendidas com o mundo promíscuo são justamente as mulheres mais feias e limitadas corporalmente. Somente as mulheres que não aguentam a competição estão ofendidas com o mundo promíscuo de hoje. Mesmo assim, a maioria das mulheres agem com desenvoltura nesse mundo, enquanto os homens estão cada vez mais infelizes com essa situação. 

Nessahan Alita disse que as mulheres não se apaixonam pelos homens. Certamente ele estava certo. As mulheres não se apaixonam pelos homens, visto que elas não ligam para o passado dos homens. Elas não valorizam o corpo dos homens e são incapazes de amar os homens por razões naturais! 

A mulher só valoriza o homem enquanto mercadoria, visto que ela compete pelos serviços do homem e nunca pelo homem em si. A mulher só valoriza o homem por razões de competição. Fora da competição, o homem não tem valor. A mulher compete pelo fetiche e pelo provedor. Mas isso não é a valorização do homem, mas sim a valorização da mercadoria. O ciúme feminino é uma falsa valorização do homem. A mulher ciumenta não quer perder os serviços prestados pelo homem. O ciúme feminino é o medo da perda de uma vantagem utilitarista. Portanto, o ciúme das mulheres não é a expressão de um amor. 

Obs:. O potencial promíscuo do homem não é a promiscuidade de fato. Além disso, o potencial promíscuo do homem depende do poder dele. Logo, uma minoria possui realmente um potencial promíscuo grande. 

O contexto da promiscuidade feminina é a sociedade artificial de hoje. Logo, o que está em jogo não é o fato da mulher engravidar de apenas um homem num período de 9 meses, mas sim o potencial promíscuo dela. Além disso, a gravidez não é mais um fato inevitável, mas é uma variável controlável. Ou seja, hoje a mulher pode transar com milhares de homens em menos de um ano sem engravidar.

Por último, a monogamia feminina é um valor que está sendo testado na sociedade secular e liberal de hoje. E nesse teste, as mulheres provaram que os relacionamentos monogâmicos não são mais a preferência delas. Isso significa que elas querem ter muitos parceiros ao longo da vida.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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