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Atualmente existe repressão sexual no ocidente?
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Atualmente existe repressão sexual no ocidente?
Postado por The Truth na Terça-feira, 2 de agosto de 2011.

[Image: aJpU17GI_t.jpeg]

Eu leio sempre alguns textos sobre relação de gênero. E esses textos reproduzem exatamente tudo o que eu critico aqui no blog. Não somente isso, quem lê esses textos acha que o blog reproduz tudo o que esses textos criticam.

Não existe repressão sexual no Brasil e nos países ocidentais. Ou melhor, até existe nas estatísticas. Repressão sexual é impedir uma pessoa de ter uma vida sexual. Nenhuma mulher é proibida de fazer sexo no Brasil. Não podemos ter como paradigma da repressão sexual, os pais que impedem a filha irresponsável de 15 de ir à balada. Isso não é repressão, é bom senso, principalmente quando levamos em conta a precária educação brasileira.

Outro exemplo de repressão sexual seria a repressão da educação religiosa. Nesse caso mais específico, acredito que a repressão seja mais um tabu psicológico do que um tabu real. Eu entendo repressão sexual como um impedimento. O máximo que a religião faz é reprimir as pessoas psicologicamente, principalmente nos casos onde as pessoas seguem a religião por constrangimento da família e da sociedade. Mas mesmos nesses casos, a pessoa não é impedida de fazer sexo.

O Brasil não é a África, nem o Oriente Médio. Lá há exemplos claros de misoginia e repressão sexual. Nesses lugares, as religiões tribais e os islamismos mantêm um padrão fortemente repressivo. Existe a mutilação genital feminina, que é um fenômeno mais comum do que se imagina. Não admiro essas coisas e não as aprovo. Se alguém acha que eu aplaudo culturas repressivas e misóginas, essa pessoa está profundamente enganada. Eu reprovo totalmente essas culturas.

No Brasil, a questão da repressão sexual está associada à religiosidade. O Brasil era um país profundamente cristão até décadas atrás. Mas o crescimento da influência midiática produziu um fortíssimo secularismo. A maioria dos católicos não são praticantes. O catolicismo foi totalmente secularizado no Brasil. Eu vejo mulheres católicas fazendo exatamente as mesmas coisas que as mulheres agnósticas e ateias fazem. Somente os evangélicos possuem ainda aquela mentalidade de manter a pureza até o casamento, ideia que é ainda uma herança do puritanismo.

Não existe repressão religiosa no Brasil. Quando eu vejo uma pessoa fazendo esse tipo de crítica, eu imediatamente deduzo duas coisas: a pessoa é mulher ou gay. Se a mulher não for evangélica ou muçulmana, ela não é reprimida por religião alguma. Se ela for católica, ela cai no senso comum secular. As igrejas evangélicas já estão ficando secularizadas e daqui a alguns anos, elas seguirão o mesmo fim das igrejas católicas. Ou seja, vemos mulheres totalmente descrentes e secularizadas falando de uma repressão de uma instituição que elas não seguem, nem acreditam.

Mas as mulheres começam a falar de herança histórica? Esse papo de herança histórica, que somos parte da cultura judaico-cristã é uma lavagem cerebral violenta. A nossa cultura já rompeu com o tradição judaico-cristã desde o século passado. Por que os professores acadêmicos ficam repetindo isso o tempo inteiro? Às vezes eu fico pensando que essas pessoas são pagas apenas para isso. Ou seja, eles inventam uma repressão que não acaba nunca e tudo com o objetivo e acelerar os planos dos marxistas culturais de acabar com as religiões metafísicas, principalmente as religiões cristãs.

O feminismo também não é diferente. Esse movimento fala de uma repressão que não acaba nunca. Agora, mulheres ateias e totalmente secularizadas são reprimidas por qual motivo afinal? Elas ficam incomodadas pelo fato delas serem minorias na sociedade. Qualquer pessoa que for minoria de alguma coisa achará que sofre preconceito. A pessoa quer ser aceita pelo meio. Isso é um fenômeno psicológico.

Mas enfim, segundo esse pessoal todo que eu critiquei, nós temos uma herança cultural repressiva fortíssima, herança que permanece atuando silenciosamente através dos hábitos. Esse mesmo tipo de crítica seria feita nos países mais descrentes e secularizados da Europa. Ou seja, trata-se claramente de um argumento desonesto para acabar com as religiões reminiscentes.

Um fenômeno curioso está acontecendo na Suécia. As mulheres suecas estão se convertendo ao islã, porque até o protestantismo na Suécia foi totalmente secularizado. As mulheres estão abandonando a liberdade e buscando a repressão do islã. Atualmente, o feminismo não tem mais o que criticar na Suécia. Então, elas enlouqueceram e viraram um movimento do contra. Agora que as mulheres podem fazer sexo casual adoidado, elas elogiam uma cultural patriarcal como o islã e dizem que ela é igualitária e acusam a própria cultura criada por elas de ser machista. Como mulheres que não possuem um raciocínio lógico coerente querem convencer os homens de há repressão sexual no ocidente?

A crítica da repressão sexual ocidental é na verdade a criação de uma cultura de mulheres infantilizadas, que não aceitam frustrações. Então, elas culpam os homens, o machismo e a repressão sexual por qualquer frustração da vida.

Essas mulheres possuem uma visão excessivamente lúdica da vida e não aceitam o fato de as frustrações e as decepções serem parte da vida. As mulheres querem o máximo de vantagens hoje em dia e não aceitam nenhum tipo de restrição. Elas sempre possuem álibis eternos como machismo e repressão cultural e foram educadas para usar esses álibis sempre. Algumas mulheres sofrem traumas, abusos. Nesses casos, as queixas femininas são aceitáveis. Porém, não se pode concluir que todas as mulheres foram vitimizadas e traumatizadas pelo machismo.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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