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Assobiar para mulher pode se tornar crime de ódio em Londres, diz polícia
#21
O protestantismo britânico e escandinavo tem alguns pontos em divergência do protestantismo suíço, alemão ou norte-americano.

Enquanto os primeiros tiveram suas organizações eclesiásticas fundidas em maior ou menor grau com o Estado, os últimos mantiveram uma saudável separação entre seus entes e os postes de Governo.

No segundo aspecto, o de coincidências, convergem no apoio á livre-iniciativa, seja no campo espiritual quanto nos foros financeiro, de estudos, e no incentivo á auto-determinação, na livre interpretação das escrituras, e aplicação destes ensinamentos á vida cotidiana;

Daí esses países terem grande tradição liberal e de autonomia política e econômica, dispensando a invocação/aprovação de qualquer ente etéreo, mastodôntico apto a os assistir a qualquer momento. Diferente dos países latinos onde seus cidadãos cultivam uma relação de dependência permanente da aprovação do Vaticano e do Estado no seu cotidiano.

"Mas os países latinos europeus são desenvolvidos, mimimi..." Isso se deve a outros fatores avessos aos países latinos não-europeus, onde estes não foram civilizados e desenvolvidos antes de sua cristianização. Os países europeus conheceram o auge do Império romano bem antes do cristianismo.

Por outro lado, países anglo-saxãos de tradição protestante, em menos tempo de existência que o Brasil, já estão no topo da pirâmide, como o são Austrália, Nova Zelândia e Canadá, por exemplo.
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#22
(07-03-2018, 10:06 PM)Baralho Escreveu: O protestantismo britânico e escandinavo tem alguns pontos em divergência do protestantismo suíço, alemão ou norte-americano.

Enquanto os primeiros tiveram suas organizações eclesiásticas fundidas em maior ou menor grau com o Estado, os últimos mantiveram uma saudável separação entre seus entes e os postes de Governo.

No segundo aspecto, o de coincidências, convergem no apoio á livre-iniciativa, seja no campo espiritual quanto nos foros financeiro, de estudos, e no incentivo á auto-determinação, na livre interpretação das escrituras, e aplicação destes ensinamentos á vida cotidiana;

Daí esses países terem grande tradição liberal e de autonomia política e econômica, dispensando a invocação/aprovação de qualquer ente etéreo, mastodôntico apto a os assistir a qualquer momento.  Diferente dos países latinos onde seus cidadãos cultivam uma relação de dependência permanente da aprovação do Vaticano e do Estado no seu cotidiano.

"Mas os países latinos europeus são desenvolvidos, mimimi..."  Isso se deve a outros fatores avessos aos países latinos não-europeus, onde estes não foram civilizados e desenvolvidos antes de sua cristianização.  Os países europeus conheceram o auge do Império romano bem antes do cristianismo.

Por outro lado, países anglo-saxãos de tradição protestante, em menos tempo de existência que o Brasil, já estão no topo da pirâmide, como o são Austrália, Nova Zelândia e Canadá, por exemplo.
Esses três países estavam quebrados com regimes políticos bem mais intervencionistas do que o Brasil. Quem fez eles se tornarem poderosos foi uma esquerda que manjava de economia e isso faz pouco tempo
O problema do Brasil é que os esquerdistas brasileiros decidiram se espelhar na França, na URSS e na Itália facista pra fazer as leis e no heterodoxismo econômico de Israel e Coréia do Sul enquanto os esquerdistas que falam inglês estavam adotando medidas econômicas ortodoxas. Também existe o fato deles falarem inglês e fazerem parte da Common wealth, o que facilita negociações internacionais.

Tem um texto sobre o mito da riqueza das nações protestantes https://ceticismo.net/religiao/grandes-m...testantes/
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#23
Valeu pelo link confrade Aragons, no entanto o texto lá comete duas falhas:
> Faz uma análise em um corte arbitrário do tempo, basicamente de pouco tempo até hoje, desconsiderando a fase de desenvolvimento dos países citados, com um ambiente de liberdade econômica, especialmente no séc. 19.
> Os dados que afirmam que alguns países como Noruega ou Finlândia não teriam maioria protestante não batem.

Quanto á regimes politicos intervencionistas, os países que citei são adeptos do welfare state, e passaram por crises econômicas há uns vinte/trinta anos, porém foi exatamente diminuindo a intervenção [burocracia estatal] governamental que voltaram a prosperar.

Mas mesmo assim, bem antes do welfare state os mesmos países já tinham alcançado um nível elevado de desenvolvimento.

Segue trecho sobre a NZ: "A renda per capita da Nova Zelândia no período anterior ao final da década de 1950 era a terceira maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Canadá. Porém, já em 1984, a renda per capita havia caído para 27º posição, ao lado de Portugal e Turquia. Não apenas isso, a nossa taxa de desemprego era de 11,6%, tínhamos tido 23 anos sucessivos de déficits (os quais, em algumas ocasiões, chegavam a 40% do PIB), a nossa dívida pública havia alcançado para 65% do PIB, e as nossas classificações de risco — concedida pelas agências Standard & Poor's, Moody's e Fitch — eram continuamente rebaixadas."
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#24
(08-03-2018, 08:37 PM)Baralho Escreveu: Valeu pelo link confrade Aragons, no entanto o texto lá comete duas falhas:
> Faz uma análise em um corte arbitrário do tempo, basicamente de pouco tempo até hoje, desconsiderando a fase de desenvolvimento dos países citados, com um ambiente de liberdade econômica, especialmente no séc. 19.
> Os dados que afirmam que alguns países como Noruega ou Finlândia não teriam maioria protestante não batem.

Quanto á regimes politicos intervencionistas, os países que citei são adeptos do welfare state, e passaram por crises econômicas há uns vinte/trinta anos, porém foi exatamente diminuindo a intervenção [burocracia estatal] governamental que voltaram a prosperar.

Mas mesmo assim, bem antes do welfare state os mesmos países já tinham alcançado um nível elevado de desenvolvimento.

Segue trecho sobre a NZ: "A renda per capita da Nova Zelândia no período anterior ao final da década de 1950 era a terceira maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Canadá. Porém, já em 1984, a renda per capita havia caído para 27º posição, ao lado de Portugal e Turquia. Não apenas isso, a nossa taxa de desemprego era de 11,6%, tínhamos tido 23 anos sucessivos de déficits (os quais, em algumas ocasiões, chegavam a 40% do PIB), a nossa dívida pública havia alcançado para 65% do PIB, e as nossas classificações de risco — concedida pelas agências Standard & Poor's, Moody's e Fitch — eram continuamente rebaixadas."

exatamente esse ponto que sempre li sobre o grande desenvolvimento de países nórdicos: wellfare state, mas muita liberdade econômica. o intervencionismo atual pode mudar as coisas por lá, fora a grande inclusão de pessoas dependentes de ajuda estatal.
Spoiler Revelar
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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#25
(02-03-2018, 12:31 PM)Minerim Escreveu: Big Grin  Assobiar é crime


E Tarrahush é manifestação cultural. 


dois pesos duas medidas
"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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