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Com guarda do filho, pai é preso por dever pensão alimentícia "a si mesmo" no DF
#1
Auxiliar de limpeza ganhou guarda de adolescente quando a ex morreu; dois meses antes, ela tinha entrado na Justiça contra ele. Homem desconhecia processo e achou que intimação era 'golpe'.

[Image: defensoria1_D2W4y4X.png]

Uma situação inusitada chamou a atenção da Defensoria Pública do Distrito Federal: um auxiliar de limpeza foi preso por dever dois anos de pensão alimentícia e, para conseguir voltar à liberdade, ele precisava sanar a dívida depositando o dinheiro na própria conta.

De acordo com o defensor público Werner Rech, a confusão aconteceu porque o homem ganhou a guarda do filho durante o processo de execução de alimentos, depois da morte da ex. Por causa do incidente, ele passou 16 dias do mês de agosto detido equivocadamente em uma carceragem do Departamento de Polícia Especializada.

O caso foi descoberto durante uma visita da Defensoria Pública ao local. Na ocasião, o homem – que não pode ter o nome revelado porque o caso corre em segredo de Justiça – contou o ocorrido. Ele, que tem 34 anos, teve um filho há 15 anos com a ex.

Quando o adolescente completou 1 ano e meio, o casal se distanciou. Mãe e filho se mudaram para Minas Gerais e perderam contato com o auxiliar de limpeza. Em 2015, a mulher requereu pensão alimentícia, mas dois meses depois morreu.

O homem recebeu a notícia da morte pela atual esposa, depois de uma busca em redes sociais. Desconhecendo o processo, ele conseguiu o contato de uma ex-cunhada e buscou o filho em MG. Segundo o pai, o garoto morava com vizinhos. “Ele estava sozinho lá e nós o trouxemos para morar comigo. Não vi meu filho nesse meio tempo”, relata.

O processo, porém, continuou tramitando. Um oficial de Justiça esteve na casa da mãe do auxiliar de limpeza comunicando sobre a dívida – o valor da pensão era inferior a metade do salário-mínimo, atualmente em R$ 937. O homem afirma que achou que fosse “golpe” ou “trote”, já que o filho morava com ele, e ignorou o alerta dado pela mãe.

Em agosto, o pai foi localizado e preso na região administrativa de Sobradinho. A Defensoria Pública explica que, ao tomar conhecimento do caso, contatou o responsável pela comarca em MG. A certidão de óbito da mãe e o comprovante de escolaridade do adolescente foram anexados aos autos, e o alvará de soltura do auxiliar de limpeza foi expedido.

“Era pra eu ficar três meses preso. Eu ia perder meu emprego, ia perder tudo. Ia deixar de pagar a pensão do meu outro filho e me complicar mais."

Críticas ao procedimento

De acordo com o defensor público Werner Rech, não havia necessidade de prisão mesmo se o auxiliar de limpeza não tivesse a guarda da criança. “Isso é o mais absurdo. Mandar prender uma pessoa por um processo de pensão, sendo que ele tinha um emprego com carteira assinada. Prender uma pessoa empregada por dever pensão alimentícia é querer usar a cadeia como remédio para qualquer situação”, diz.

Ele explica que, com as mudanças no Código de Processo Civil, o adequado seria que a renda do pai fosse penhorada em até 50%, já que o objetivo é garantir que a criança receba os valores necessários para a subsistência dela.

“Quando foram executar a ação, não tinha conta para depósito do valor, pois quem ajuizou havia falecido. Não tinha como pagar em juízo porque seria pago para ele mesmo. Ele era o único com responsabilidade sob a criança."

Rotina na cadeia


Rech afirma que o auxiliar de limpeza pode pleitear indenização junto ao Estado por causa do ocorrido. Além do erro na prisão, o homem esteve “exposto” a constrangimentos enquanto esteve encarcerado.

“Ele ficou em uma cela que hoje é superlotada com as condições que já são sabidas das carceragens Brasil afora. Na superlotação já existe um risco, fora as dificuldades de acesso a medicação, a questão da circulação de doenças e problemas de saneamento – até a ventilação do local não é adequada. São vários fatores de insalubridade. Obviamente que gera um dano moral.”

https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/com-guarda-do-filho-pai-e-preso-por-dever-pensao-alimenticia-a-si-mesmo-no-df.ghtml
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#2
"[...] Ia deixar de pagar a pensão do meu outro filho e me complicar mais."

GargalhadaGargalhadaGargalhadaGargalhada

Pinguins
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
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#3
O animal também quer ter um filho com cada vadia!

Sabe que até depois da morte a vadia com a ajuda da legislação misândrica brasileira vai sugar até o último centavo dele.
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#4
Não dá pra meter o pau no cara também. Mulher quando quer engravidar, engravida.

Vai certamente pedir indenização ao Estado. Ganhar já é outra história.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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#5
Se brasileiro fizer DNA fodeu, estima-se que 20% dos pais dos filhos nascidos da década de 90 em diante não sejam pais de sangue. Undecided

Os tribunais são a favores da exclusão da paternidade? NÃO.

Violência contra o direito dos machos é rotina no BR.
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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#6
Leis anti homem aqui no país de juízes psicopatas. Nada de novo no front.

Vai chegar uma era na sociedade a qual o homem só vai servir pra fornecer a porra, não vai ter contato nenhum com os próprios filhos, nem vai vê-los. Ideal p mulheres que não podem engravidar, então essas vão ganhar no colo delas crianças que não são delas. E o homem um mero chihuahua do pinto pingando só pra reproduzir.

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#7
O Direito brasileiro é uma vergonha. Sinto náuseas e vômitos toda vez que abro a constituição federal.
Esses dias mesmo mandei na aula de processo de trabalho que a CLT deveria ser extinta (estou indo pro último ano).

Aberrações jurídicas como essa se tornaram comuns no nosso país de bosta.
Lamentável.
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#8
É que o país é governado por um Direito positivista, pautado em um tal conceito de justiça social.

Resultando em legislativo e judiciário tendo regalias análogas a dos antigos barões e nobreza, tão criticados na "revolução" da república no fim do séc. XIX.
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#9
Direito BR:
- desprezo à doutrina;
- hipertrofia do STF;
- clamor das ruas;
- leis misândricas.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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