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FdB - Guia do Macho Zeta – A encruzilhada da Hipergamia
#1
FdB - Guia do Macho Zeta – A encruzilhada da Hipergamia
Postado por Barãozin e Smith em dezembro de 2011.

[Image: SqiJnqy3_t.jpg]

Post original por Paul Elam, A Voice for Men.

No último artigo (FdB - O Guia do Macho Zeta – Hipergamia feminina), abordei o conceito fundamental da hipergamia, a tendência natural das mulheres em reduzir os homens a um papel puramente utilitarista. para benefício próprio Eu também abordei a noção de que os homens têm a tendência natural de sustentar mulheres (e, portanto, disputam a atenção delas) o que acaba beneficiando a hipergamia feminina, muitas vezes resultando em homens contribuindo para que sejam usados.

Em suma, a forma como os homens competem por uma classificação mais elevada entre as mulheres, é colocando seu sangue, seu suor, seus bens, até mesmo seu corpo à disposição delas – não importa o quão caprichosas ou triviais elas possam ser.

O problema fundamental com esse arranjo é que a hipergamia não é guiada por nenhum conjunto que constranja os princípios éticos. É, de fato, tão completamente desprovido de uma bússola moral que uma das principais ferramentas no repertório hipergâmico da mulher é envergonhar homens que se sacrificam por elas – e rir baixinho deles enquanto isso.

Muitas vezes temos visto isso referido no movimento masculinista como propensão das mulheres a um egoísmo patológico de conseguir o que elas querem dos homens a qualquer custo – inclusive até mesmo com o uso da aplicação das leis. Temos apontado ao seu “senso de merecimento”, no que diz respeito às suas relações com os homens, e notamos o que parece ser um desrespeito sem compaixão pelas consequências de suas ações egoístas.

A prova disto é clara para muitos homens desde os aspectos mais banais do dia-a-dia, onde são confrontados com as mulheres que insistem em colocar o casamento e o lar ou mesmo relações transitórias, tudo sobre eles nos tribunais de família, onde tantas mulheres parecem deleitar-se com a visão de suas famílias (e seus filhos) serem rasgadas em pedaços, simplesmente porque lhes dá uma oportunidade para se vingarem, por motivos pessoais mesquinhos e ganhos financeiros.

É sempre tentador, por vezes irresistível, atribuir a esse tipo de feminilidade tóxica aos esforços do feminismo, consumismo e talvez outras formas de males sociais. Mas eu diria que esses fatores só agravam as condições já existentes, e que o que estamos tratando aqui é tão natural como a chuva no final da primavera.

O comportamento hipergâmico é um elo com nossos ancestrais hominídeos, simplesmente. Ele vem de 3 milhões de anos de evolução humana bem sucedida, e está presente, em maior ou menor grau, no comportamento de todas as mulheres. Pode queixar-se sobre ele, criticá-lo, odiá-lo, o que for, mas isso não vai mudar. É o mesmo que tentar dizer para alguém não comer quando está com fome.

Eu acho que na verdade isto tem sido uma parte tão arraigada de consciência do sexo masculino por tanto tempo que ela foi enterrada em nosso inconsciente, e temos que escorregar nas piores estratégias possíveis para lidarmos com ela. Nós ignoramos isso ou até mesmo negamos. Nós até mesmo a defendemos. Mas muito pouco de nós tentamos debater sobre este assunto.

E como resultado, estamos sempre sendo ferrados por isto. Muitos de nós acabamos é metendo os pés pelas mãos, sem nem saber o porque.

Pode parecer que as coisas foram sempre assim, mas só atingiu proporções muito perigosas nos últimos tempos.

Enquanto existiam construções sociais, por exemplo, que exigia que as mulheres estabelecessem limites práticos sobre o quão longe elas podiam ir, este era um problema administrável. Nessa medida, podemos razoavelmente apontar para as feministas como parte do problema, porque foram elas que fizeram que a indústria do divórcio prejudicasse muito os homens. Mas como todos nós sabemos, o conteúdo todo da caixa de Pandora estava lá antes de ter sido aberta.

Poderíamos passar anos e anos estudando e analisando os aspectos sócio-culturais de como a hipergamia feminina criou um ambiente opressivo sexualmente para os homens em geral, mas é mais compreensível , mais importante e produtivo, examiná-lo como ele joga na vida do indivíduo.

Foi Roissy, se não me engano, que cunhou o termo “shit test” (joguinhos emocionais). E é uma descrição apropriada para a primeira tentativa de explicar o conceito de hipergamia  sobre a vida de um homem. Ao submeter o homem a um estratagema desleal ou manipuladora, uma mulher adquire capacidade de controlá-lo. Se ele reage agindo como uma foca amestrada, equilibrando uma bola no nariz e batendo suas barbatanas tentando agradá-la para conseguir um pedaço de peixe, ele será amestrado por ela e adequado para ser o provedor financeiro, mesmo que ela tenha que ceder algum sexo à ele, o qual ela também vai usar disso para controlá-lo.

Se um homem conhece o jogo, sabe se sair bem no “shit test” com uma jogada apropriada, então ele é o “homem alfa” e portanto, digno de se reproduzir com ela. Embora, claro, ela vá atrás do dinheiro dele também.

Mas aqui está o problema. De qualquer maneira, os “shit tests” vão continuar e ser uma parte ativa da relação. Ele continuará sendo um homem adestrado, porque ele ainda terá que implorar por sexo. Não importa o quanto ele ache que tenha poder sobre ela, ele ainda estará participando da hipergamia dela até quando ela quiser. Ele claramente irá fazer muito melhor do que um homem comum, mas os seus métodos de lidar com o problema só vão servir para perpetuá-lo.

Pelo que eu percebi de como as maneiras “comuns” de lidar com a mulher funcionam, é preciso saber intervir e reverter o “shit test” – deixando um gosto ruim na boca de quem jogou contra você ao invés de ceder ao jogo. E isto é feito com a mesma falta de valores inerentes à hipergamia – tudo para manter sua presa dominada.

Não me interpretem mal. Só alerto para saber desarticular as manipulações e maquinações de uma mulher, não estou atacando ninguém pessoalmente. Mas eu gosto de dar nome aos bois.

Mentir e armar para conseguir algo é fraco. Mentir e armar para conseguir o sexo e aprovação de uma mulher é ainda mais fraco.

Eu sou assumidamente um homem à moda antiga. Eu ainda tenho a noção antiquada de que os meus valores são a única coisa que tenho e que não podem ser tirados de mim. E eu também acredito que se eu desistir deles por alguma coisa, então eu nunca os tive de verdade.

Então, para mim o objetivo de um macho zeta num relacionamento torna-se simples. É adotar um modo de interação com as mulheres cujos os meus valores permaneçam intactos. E eu percebi, por experiência própria, como essas coisas podem se encaixar. Assim posso manter a minha sanidade mental, paz de espírito e minha capacidade de fazer sexo ou ter um relacionamento quando e se eu quiser.

Tudo que preciso para iniciar meus relacionamentos com mulheres é a convicção de que todos elas são totalmente dispensáveis a qualquer momento.

No momento em que um homem finalmente descobre o fundamento para a manutenção de sua sanidade num relacionamento é deixar ela ir, ele já não pode ser manipulado pelos jogos femininos e não será forçado a recorrer à manipulação ou má fé para lidar com elas.

Uma das melhores oportunidades para testar seu controle num relacionamento passa por um momento que acontece por volta dos primeiros 90 dias de um relacionamento. Eu chamo isso de “Encruzilhada da hipergamia”.

O número de 90 dias não é fixo. É uma estimativa geral de quanto tempo aquele período de “lua de mel” irá durar entre o casal que está se conhecendo. A maioria dos comportamentos durante a lua de mel não podem ser levado muito a sério, como tudo é alimentado por fantasias e por tentar fazer tudo certo o tempo todo. Nós costumamos chamar isso de paixão, mas na verdade é uma espécie de psicose temporária destinada a cimentar a união monogamica até o momento de engravidarmos uma mulher. Afinal, o que é que você mais faz durante a lua de mel?

Mas chega um momento no relacionamento o qual todo homem já conhece.

As coisas estão indo bem. Ela gosta de você, você gosta dela, vocês trepam como se fossem coelhos e tendo um puta momento sem complicações idiotas ou briguinhas.

Mas então um dia vocês estão lá juntos e há algo diferente com ela. Ela parece fria, distante, talvez mal humorada e rabugenta, como se houvesse algo profundamente errado. Você não consegue achar absolutamente nenhuma razão para que ela aja assim, especialmente do que diz respeito a vocês dois, mas mesmo assim ela o faz.

Você chegou à encruzilhada da hipergamia, o ponto de definição para esta relação.

Independente do que tenha acontecido antes no relacionamento, suas decisões aqui são a primeira chance que você tem para definir o rumo com esta mulher. Este é seu primeiro “shit test” real. E você saberá que é um “shit test” porque o que quer que você faça, ela irá considerar errado.

Você pode achar que ela está chateada com você por não ter ligado para ela na noite passada, porque você sempre ligava naquele dia. Você pode ter mencionado uma antiga namorada, mesmo que ela tenha perguntado, em uma conversa de uma semana atrás, e agora ela decidiu que está incomodada com isso. Ou talvez ela pergunta por que você ainda quer jogar futebol com os amigos nas noites de terça-feira, em vez de estar com ela.

Mas seja o que for, a mensagem será clara. Você está fazendo algo errado, e você precisa corrigi-lo. Ah, e essa porcaria sobre como as mulheres não esperam que você resolva os problemas, mas apenas ouvi-las, é mito total.

Ela querer que você resolva o problema é correspondente a ela querer se sentir que fez você fazer isso (controle). E o fato de que não há nada que precise ser resolvido nunca entrará na mente dela. E a menos que você esteja no controle, isso não vai entrar em sua mente também. Você sempre estará ocupado tentando descobrir uma maneira de fazê-la feliz e manter sua aprovação.

Se você não perceber isso, você não vai perceber que esse é a gênese do controle dela sobre a relação e sobre você. E se você mover um centímetro errado, você perde.

Agora, nesta situação, acredito que a intervenção necessária é a que Roissy chama de “concordar e ampliar”.

Por exemplo, se ela diz “Eu mereço um homem que vai desistir de um jogo estúpido de futebol para estar comigo”, a resposta seria algo como “Você está certa (concordar), mas eu não vou fazer (ampliar)”.

É uma resposta danada de boa, exceto pela desonestidade e falta de clareza sobre quem você é. Primeiro, ela realmente merece alguém que iria sacrificar uma importante rotina em sua vida para gastar mais uma hora com ela?

Minha resposta é não. Ninguém merece esse tipo de expectativa, no qual ela pode erroneamente pensar quem ela é. Também, ao afirmar a (parte de concordar) seu elevado sentido de valor, envia uma mensagem totalmente falsa. Se ela vale a pena, por que você considera dizer não?

Supondo que você está interessado em sair por tempo suficiente para saber se ela é viável, sugiro uma abordagem diferente.

Minha resposta seria: “Esse tipo de expectativa não tem sentido. A resposta é não, e espero que isso não signifique que vou enfrentar uma maior pressão para sacrificar meus interesses pessoais por você, porque isto é algo que me decepcionaria bastante.”

Agora, estas duas respostas diferentes podem aparecer de forma semelhante para encerrar o “shit test”, e ambos fazem seu próprio caminho. Mas eu prefiro a abordagem honesta e instrutiva. E eu tenho algumas razões sólidas para essa preferência.

Um, com a minha forma de ter cortado o cerne do problema. A pressão que ela tentou colocar em você com o seu pequeno jogo de chantagem emocional está agora sobre ela. Ao invés de tentar descobrir uma maneira de mudar o seu “eu não vou” em um “eu vou”, ela agora está tendo que fazer uma escolha sobre se arruma as malas ou fica, porque o “eu não vou” já está desferido.

Se alguém deve estar em pânico neste momento esse alguém deve ser ela. Se for você, então você está lutando contra os seus valores. Pare de se esforçar para manter a sua mulher. Melhor deixá-la arruinar seu dia hoje do que estragar toda a sua vida mais tarde.

Deseja manter uma mulher ao custo de forçá-lo a sacrificar seus próprios interesses? Você quer estar com alguém que manipula e controla-o com chantagem emocional?

Cabe a você colocar um fim a isso, porque ela não vai… Ela não pode sozinha.

Nós atraímos aquilo que anunciamos na vida, não há dúvida sobre isso.

Eu tenho conversado com muitos homens que se queixaram sobre o dreno financeiro que suas esposas ou namoradas tinham se tornado. Mas quando eu perguntei-lhes se eles deram motivo para isso dando presentes, flores, jantares caros, etc, em demasia para ganhar aprovação, ficaram imediatamente quietos.

Eles não querem aceitar que eles estavam pagando as consequências de suas próprias ações no início do relacionamento. Eles foram fazer compras para uma prostituta e em seguida ficaram chateados porque é exatamente com isso que eles ficaram.

E isso é mais ou menos como eu entendo que um macho zeta deve se relacionar. Trata-se de atrair as mulheres apenas nos aspectos mais fundamentais. Todo o resto é saber separar o que vale a pena do que é lixo.

E o melhor, isto não requer nada daqueles esquemas engenhosos que os sedutólogos propõem, cantadas bestas ou outras bobagens coreografadas. Só requer que você conheça a si mesmo, saber o que você quer e ter firmeza de dispensar uma mulher que está ferrando sua vida e trocá-la por outra mulher melhor e mais digna de estar ao seu lado.

Estas boas mulheres estão por aí, embora em pequenas quantidades. Mas você nunca vai encontrá-las a menos que esteja disposto a deixar as más saírem correndo como baratas fugindo quando a sua luz for acesa.

E que luz é essa que está sendo acesa? A dos seus valores se afirmando.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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