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O feminismo é a apologia do consumismo feminino
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O feminismo é a apologia do consumismo feminino
Postado por The Truth na Quinta-feira, 20 de outubro de 2011.

[Image: Ha4X5R4N_t.jpeg]

O feminismo é o resultado das transformações ocorridas desde o século XVIII. Antes desse século jamais houve feminismo em qualquer situação. Isso significa que a criação de um mundo consumista foi fundamental para a existência do feminismo. É claro que existem histórias e lendas sobre sociedades matriarcais que exerceram o feminismo na prática. Contudo, o feminismo dessas sociedades é totalmente diferente do feminismo de hoje. 

Existe uma gritante distância entre as sociedades matriarcais antigas e as sociedades de hoje. É extremamente paradoxal que o feminismo considere a história, uma luta de gêneros, visto que essa terminologia marxista coloca o gênero no mesmo nível das classes sociais. A mulher seria tão oprimida pelo homem quanto o pobre é oprimido pelo rico. Essa lógica dialética cai no absurdo quando levamos em conta que o contexto dessa opressão não foi favorável ao feminismo. Ou seja, não existe nenhuma condição lógica para o surgimento do feminismo antes do século XVIII. Pois a condição lógica do feminismo é o sistema capitalista. 

O feminismo é um movimento capitalista. O feminismo não pretende acabar com o capitalismo. Pelo o contrário, o feminismo quer elitizar a função da mulher na sociedade capitalista. Na prática, o feminismo não luta pela igualdade, ou pelo fim das classes sociais, mas luta pelo orgulho feminino na sociedade capitalista. Tal orgulho consiste em transformar as mulheres em burguesas bem sucedidas.

O feminismo é uma grande contradição ideológica. Primeiro, o feminismo prega a igualdade, mas busca a elitização da mulher na sociedade capitalista. Segundo, o objetivo do feminismo não é o fim das desigualdades sociais, mas sim a promoção da mulher como classe burguesa bem sucedida. Terceiro, o feminismo quer se apropriar de todas as conquistas do mundo capitalismo e entende essa apropriação paradoxalmente como “justiça igualitária”. 

Quando o capitalismo criou o consumismo, automaticamente a “rua” ficou mais interessante do que a casa. Então, a mulher sentiu inveja do trabalho do homem pela primeira vez na história. Essa inveja não é a inveja do trabalho do homem em si, mas é a inveja do potencial consumista do homem. A mulher passou a odiar a sua vida, quando ela descobriu um mundo consumista mais interessante do que a sua casa. A mulher só desejou trabalhar fora de casa, porque essa é a condição do consumismo feminino. 

A reivindicação das feministas é a defesa do orgulho feminino. E a defesa desse orgulho é justamente a defesa do consumismo feminino. Todas as profissões que impedem ou travam o consumismo feminino são “ruins”. A mulher não quer trabalhar por trabalhar. O orgulho dela não está no trabalho, mas sim nas possibilidades consumistas que o trabalho oferece. 

O feminismo fala de uma descoberta. A mulher descobriu que a vida consumista é muito mais interessante do que a vida de dona de casa. Tudo o que o feminismo quer é aumentar a renda das mulheres para que elas façam cada vez mais compras. Isso não tem nada a ver com a inferiorização da mulher como dona de casa. A demonização da dona de casa é a exaltação de um modelo consumista de vida. A função de dona de casa limita as pretensões consumistas da mulher. E o consumismo da dona de casa fica limitado ao desejo do marido. 

A alienação que a mulher sofre quando não trabalha é a perda das vantagens consumistas. O feminismo é um movimento que fala o tempo inteiro do orgulho consumista da mulher. O feminismo defende o desejo consumista da mulher e coloca esse desejo como a coisa mais importante da vida da mulher. Se a mulher não pode consumir, logo ela é alienada, oprimida. Ou seja, o machismo que mais ofende as mulheres é a restrição da vida consumista delas. 

Não existe nenhum mérito político no feminismo. A ética consumista é apenas um derivado do “instinto” utilitarista das mulheres. O sistema capitalista apenas revelou o potencial consumista da natureza feminina. Esse potencial sempre ficou adormecido porque as mulheres nunca viveram numa sociedade consumista antes do advento da sociedade capitalista. O máximo que o feminismo fez foi evidenciar o potencial consumista latente das mulheres. 

Quando os homens fizeram a revolução burguesa, eles automaticamente criaram o feminismo. O feminismo é o resultado do desenvolvimento natural da sociedade capitalista e consumista. Ou seja, o feminismo seria inevitável mais cedo ou mais tarde, pois o feminismo apenas defende os interesses consumistas das mulheres. 

O que as feministas chamam de opressão machista é restrição da liberdade consumista das mulheres. Os objetivos do marxismo cultural são inúteis, visto que a lógica materialista é inerente ao mundo capitalista. Ou seja, o marxismo cultural pretende secularizar o mundo todo e tornar as pessoas adeptas da ética materialista, porém isso já é feito na sociedade consumista. O maior processo de secularização da humanidade aconteceu justamente na expansão da sociedade consumista. O marxismo cultural não apresentou nada de novo, pois o secularismo e o materialismo já são inerentes à lógica do sistema capitalista. 

Tanto o marxismo cultural quanto o feminismo são movimentos falsos e forjados. Eles simplesmente são movimentos plagiadores e desonestos, pois tudo o que eles prometem, a sociedade capitalista já faz. Tudo o que as feministas falam que é mérito delas, é mérito total do capitalismo. Elas falam que a ciência é patriarcal, mas sem a ciência, o consumismo não avançaria. Ou seja, elas criticam aquilo que deu tudo o que elas possuem hoje. As feministas não são absolutamente nada sem a ciência e sem o capitalismo. 

O feminismo é uma apropriação das vantagens do mundo capitalista. Por isso, as feministas só querem profissões de elite, pois estas profissões permitem uma boa vida consumista. Elas demonizam a dona de casa, porque esta não consome e não aproveita as vantagens de um mundo repleto de produtos atraentes. A ausência de consumo é vista como uma desumanização da mulher. O desejo da dona de casa que está sendo reprimido pelo marido é o consumismo desenfreado. 

As feministas são desonestas porque elas falam de um mérito que não é delas. Elas não criaram o capitalismo. Elas não fizeram a ciência avançar. Elas apenas aceleraram as pretensões consumistas das mulheres. O feminismo é o movimento mais capitalista que existe. Por isso não existe nada mais mentiroso do que a aliança desse movimento com o pensamento dialético e marxista.

Todos os direitos das mulheres surgiram com a pressa consumista delas. Sem o feminismo, essa pressa consumista iria existir de qualquer maneira. O feminismo apenas pegou carona num processo que já estava ocorrendo e depois acelerou esse processo. Desde então, o feminismo simplesmente se apropriou de algo que iria acontecer de qualquer maneira. Não foram as feministas que salvaram as mulheres dos homens machistas, mas foi o próprio sistema capitalista que abraçou o consumismo feminino. 

Na lógica do sistema capitalista, a humanização da mulher passa pela maximização da vida consumista dela. Por isso, é interessante que as mulheres trabalhem em cargos de elite, pois é extremamente ruim que elas deixem de consumir os produtos novos que estão surgindo a cada dia. A felicidade da mulher está no consumo e essa é a grande descoberta humanista do feminismo. Os direitos iguais são os direitos do consumo sem interferência. Ou seja, nada pode limitar o consumo das mulheres. Logo, os homens devem viver de acordo com as pretensões consumistas das mulheres. Eles devem ser os grandes financiadores disso. 

O feminismo sofisticou o machismo das mulheres. Pois agora o homem é o provedor da vida consumista caríssima das mulheres. Agora, a mulher usa o consumismo como o meio de barganha máximo nos relacionamentos. Isso prova que o feminismo elitizou o machismo, pois a mulher moderna quer um super provedor. 

O feminismo trata todas as mulheres como símbolos de uma nobreza social. A mulher não pode ser dona de casa, porque isso é vergonhoso demais para um pensamento de elite. A mulher tem que ter uma profissão compatível com a nobreza burguesa dela. As mulheres não querem profissões de elite porque amam o trabalho. Elas querem essas profissões porque buscam um prestígio compatível com o orgulho burguês e consumista delas. A ideia da competência feminina no meio acadêmico e no mundo dos negócios só faz sentido no mundo atual. A mulher quer ser reconhecida como ser intelectual, porque isso é compatível com a mentalidade aristocrática do consumismo feminino. 

As mulheres propagandeiam mérito e superioridade porque a sociedade consumista as deixou alucinadas. Elas são como as crianças que entraram num paraíso de diversão. As mulheres foram mimadas pelo conforto da sociedade tecnológica. Desse modo, elas acham justa, uma vida consumista sem muitos esforços! O feminismo é uma meritocracia de apropriação. O mérito da mulher é a sua nobreza não reconhecida. O mundo consumista produziu na mulher, uma demanda por prestígio que não existia. Essa demanda por prestígio é justamente aquilo que justifica o consumismo aristocrático da mulher moderna. A mulher precisa do prestígio para justificar as suas gastanças! 

O feminismo é um movimento de mulheres que buscam a apropriação de coisas lucrativas. Quando a ciência, o trabalho e o academicismo viraram objeto do lucro humano, somente depois disso, as mulheres se interessam por essas coisas. Acabe com o mundo consumista, então a farsa da imitação da vida masculina acabará. 

A luta do feminismo pelo reconhecimento intelectual das mulheres é uma luta por justificação. Elas querem justificar o consumismo feminino sem custos e esforços. A supervalorização do trabalho feminino é apenas a prova disso. Ou seja, a mulher deveria ganhar muito e trabalhar pouco, pois o consumismo dela deveria ser barateado o máximo possível. O feminismo é a promoção de uma vida de luxo e sem custos para as mulheres. As mulheres, através do prestígio automático de seus empreendimentos, justificarão por antecipação, uma luxuosa vida consumista.

O feminismo é a criação de uma sociedade de mulheres que trabalham para justificar uma vida consumista. Esse trabalho não tem como objetivo a valorização do trabalho em si. O trabalho é um teatro de justificação da mulher. A mulher não trabalha porque o ama o trabalho, mas ela trabalha apenas para justificar o seu mérito consumista. O feminismo é uma falsa valorização do trabalho. 

Obs:. O trabalho em questão é o trabalho remunerado fora de casa. O trabalho da dona de casa não deixa de ser um trabalho, mas por não ser remunerado, esse trabalho ofende gravemente o orgulho feminino. As feministas seriam mais honestas, se elas exigissem que as donas de casa fossem sempre pagas pelo marido, pois desse modo, não seria necessário demonizar o trabalho da dona de casa, uma vez que este seria sempre pago. Mesmo que as donas de casa fossem pagas, elas ainda seriam criticadas, pois essa função ainda não seria compatível com a nobreza consumista da mulher!


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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