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Alienação Parental: A covardia silenciosa
#1
Não sei se existem muitos pais divorciados nesse fórum, mas gostaria de falar sobre alienação parental. 

Quem ouviu o podcast que participei recentemente, sabe que sou divorciado há 8 anos. Meu filho hoje está com 10 anos. Lá no podcast contei em detalhes a falsa acusação que sofri e que poderia ter acabado com minha vida.

Estou de férias essa semana e na próxima. Tirei pra passar junto com o recesso do meu filho. 

Alienação parental é quando você sofre obstrução para ver seu filho, ou quando sua ex fica denegrindo sua imagem para a criança, de forma constante. 

Hoje sinto como tudo isso prejudicou minha relação com meu filho. Eu o vejo uma semana sim outra não. Vejo o quanto a falta de uma presença masculina faz falta pra ele. Sempre procuro incutir na mente dele algumas visões de vida masculinas que sua idade permite assimilar. 

Passamos pouco tempo juntos, e sempre que procuro conversar coisas de pai acabo passando por chato. 

Já fiquei sem ver o meu filho por três meses no começo do ano. Precisei dar o ultimato que iria à justiça. 

Meu filho está um típico garoto leite com pera. Até hoje não sabe o valor das coisas. Tenho vontade de colocá-lo para engraxar uns sapatos meus, como meu pai fazia comigo quando eu tinha 5 anos, para assim ganhar alguns trocados e comprar bala. Mas se eu fizer isso, sabe-se lá o que pode acontecer comigo.

Anteontem o levei pra andar pela orla aqui do bairro. Tinha um morrinho pequeno para crianças fazerem bicicross. O estimulei a ter coragem e tentar. Ficamos 40 minutos ali, comigo insistindo, ensinando como fazer, dando uma dura nele pra não desistir, até que num momento o segurei e o empurrei pra ele passar por esse morrinho, que aliás é para crianças bem menores que ele.

Resultado: como ele é muito clarinho, ficou marcado o braço dele. Ele ficou magoado comigo e se bobear a mãe dele, que adora um barraco, pode mais uma vez tentar me difamar.

O deixei com a minha mãe, vó dele, e vim pra casa sozinho. Não sabendo mais o que posso fazer pra ajudar meu filho a não ser mais um como tantos filhos de m$ol perdidos por aí.

Para ele, ela é uma boa mãe e ele a adora. Nunca poderia tirar a guarda dela. Isso não é uma opção.

Tive um pai excelente. Um exemplo de masculinidade. E hoje tento ser isso para meu filho, mas é muito, muito difícil. 

Sinto que só sirvo pra pagar pensão. O poder que a mulher possui hoje é absurdo. 

Muitos aqui lembram que no divórcio pode perder seus bens, mas não se esqueçam que a alienação parental fatalmente virá no pacote, em maior ou menor grau.
"Homem Marmito"® is trademark of Marmito Man Corporation ™
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#2
Muito chata a sua situação- é preocupante mesmo esse quadro,o pai não consegue forjar o filho na educação tradicional(direito importantíssimo).Infelizmente,o quadro vai ser assim por muitas décadas,os homens(no geral) não agem nessa área,somos ovelhas prontas pro abate.Creio que a única solução real é jogar pesado e tirar seu filho da mãe enquanto é tempo,nego pode até falar:mas só o pai,é melhor um levando pro bom caminho do que  uma jogando com uma criança.Nessa área o que ferra a gente é que reagimos as coisas,limitamo-nos a defesa- o outro lado vem com tudo e sem limites.
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#3
Boa tarde Sagitário, infelizmente é assim, alienação cega a criança, eu mesmo, olhando para o passado, apesar de não ter pais separados percebo que tive episódios de alienação, não defendo nem pai nem mãe, os dois tem seus defeitos e qualidades, mas só tive capacidade de entender algumas situações depois de estar entrando na vida adulta, e ver que nem sempre o vilão que me era pintado na época realmente era o vilão.
Outra coisa, já falei em outro post algo semelhante (com certeza você sabe disso, mas comento como info geral), a justiça é total e absolutamente favorável à mulher, a nós homens cabe o papel de "bandido" e pagador de pensão. Não se enganem que será fácil tirar a guarda da mãe, salvo casos de dependência química, problemas com justiça e por aí vai.
Continue orientando teu filho, no futuro, quando ele for adulto e tiver discernimento, ele vai ver e saber o quanto você foi um bom pai e principalmente, soube passar valores essenciais.
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#4
Nem sei o que dizer, aí já me falta experiência, embora seja filho de pais separados também.

Deixei um like pelo relato e um up no tópico.
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
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#5
Que situação pessima em sagitario, como eu nao tenho filho entao nem vo opinar, mas se hoje eu divorciasse(ñ sou casado,so exemplificando) eu lutaria pela guarda de todos os modos possiveis.
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#6
O maior prejudicado com tudo isso é  a criança, que na sua inocência típica da idade não consegue enxergar as artimanhas da mãe leviana.  

Meu cunhado é um caso típico de um homem que foi vítima de alienação parental.  

Quando conheci meu cunhado (vou chamar de Luiz)  ele morava com a mãe e 2 irmãos filhos  do mesmo pai e mais 2 irmãos filhos de pais diferentes, para eles e para a mãe deles o pai do meu cunhado era o pior homem do mundo, largou a família pra viver com uma burguesa loira dos olhos azuis, abandonou os filhos e paga uma pensão de miséria pra eles, segundo a mãe de Luiz o pai conheceu essa mulher e simplesmente abandonou os filhos e ela, e quando eles iam visitar o pai eram constantemente espancados e mau tratados por ele, até que eles cortaram o contato.  

Porém a mãe de Luiz nunca trabalhou na vida e a única renda da família era a pensão paga pelo ex marido, os pais dos outros dois filhos ninguém nunca ouviu falar... Já um sinal claro que algo estava muito errado nessa história.  

Os anos se passaram Luiz era meu melhor amigo, porem Luiz cometeu um assassinato e acabou sendo preso, condenado a 12 anos, no dia em que ele foi preso a mãe entrou em  contato com o pai que deu a seguinte resposta:
- Eu não tenho filho bandido, ele assumiu o risco e que arque com as consequências dos seus atos. Não conte um  centavo meu pra nada. 
Logo eu pensei: Será que se fosse um dos filhos que ele teve com essa nova mulher ele agiria dessa forma?  Em fim... Mais na frente veremos. 
 Sua mãe vendeu a casa em que moravam e passou a morar de aluguel em outra cidade assim que a pensão dos outros filhos foi cortada ( detalhe que o velho pagou pensão a todos até o menor completar 21 anos de idade).  

Luiz cumpriu a pena de 8 anos e foi solto em liberdade condicional, como a mãe dele foi morar em outra cidade e ele precisava de emprego e os contatos eram todos na cidade onde eu morava ele veio morar comigo, ficava uns dias na minha casa e outros na casa da irmã. 

Ele decidiu entrar em contato com o pai pois o mesmo era um homem bem estruturado financeiramente e podia ajuda-lo de alguma forma, e assim ele fez.  Fomos até  a casa do velho que morava em um bairro de classe media, tinha 4 filhos com a atual esposa, quando eu vi a primeira vez não acreditei, o homem era centrado, correto, criou muito bem os 4 filhos, todos já tinham suas casas e suas vidas encaminhadas, os dois filhos homens formados e com família, um empresário o outro gerente de banco, a filha mais velha já casada e na casa só tinha o casal e a filha caçula que hoje é a minha atual esposa.  

Com o tempo acompanhando ele na casa do pai eu fiquei sabendo da real história daquele homem que por anos acreditava ser um velho mal caráter e desonrado. 

Ele conheceu a mãe de Luiz ainda adolescente, tiveram 3 filhos e enquanto ele trabalhava pra sustentar a mulher os filhos o irmão e a mãe da vagabunda ela passava os dias em mesas de jogos apostando ate os alimentos que ele colocava em casa, traia o velho e fazia da vida dele um inferno, quando ele se separou saiu de casa só com as roupas e conheceu suas atual esposa, os filhos ficaram com a mãe e com pouco tempo alguém chegou no serviço dele dizendo que ela (mãe do Luiz)  foi embora e deixou as 3 crianças na casa de uma “mãe crecheira” enquanto ele pagava a pensão acreditando que os filhos ainda estavam com ela.  

Ele foi lá buscou as crianças e a atual esposa ajudava a criar, quando ele começou a se desenvolver, comprar casa, carro e melhorar financeiramente a megera tomou as 3 crianças dele pra garantir uma pensão, ele como um pai que deseja que seus filhos siga pelo bom caminho era sim acostumado a bater neles quando os mesmos fugiam de casa, roubava mercado, matava aula e isso fazia as crianças pensar que ele era um monstro, então ela conseguiu fazer a cabeça dos filhos para na audiência pela guarda definitiva (sim ele foi na justiça para não perder a guarda dos filhos)  mentir dizendo que sofriam todo tipo de violência daquela patriarca cruel.  

O pai dele disse com lagrimas nos olhos que nesse dia quase foi preso porquê o juiz chamou ele de mentiroso e mentiroso ele nunca foi, numa reação instintiva pra defender sua honra ele foi pra cima do juiz e por pouco não foi preso, pra se vingar o juiz estipulou uma quantia 2 vezes maior do que deveria ser paga, e a vagabunda que estava acompanhada de outro macho ainda saiu de lá sorrindo da cara dele.  

Mas ele disse que deus abençoa os justos e que tudo na vida tem volta, mais cedo ou mais tarde ela pagaria pelo mau que fez a ele, desse dia em diante ele não teve mais contato nenhum com os filhos e deixou nas mãos de deus.  
O resultado está aí hoje, os filhos que foram criados por ele são homens/mulheres de bem, com bons empregos, com família, que o respeita acima de tudo, e os filhos que foram criados pela mãe vagabunda dependem dele pra tudo, hoje.  Ela (mãe do Luiz)  teve uma vida de merda na pobreza, morreu em 2013 vitima de várias doenças causadas pelo cigarro e pela bebida e detalhe o enterro da megera foi o meu sogro que pagou, morreu largada sem a companhia dos filhos que viram a tempo o quão ruim era aquela mulher, vendeu o único bem da família pra não deixar nada pra ninguém, a veia antes de morrer sofreu o diabo, pagou em vida todo mau que fez. 

Meu sogro é um homem íntegro, honesto, correto um exemplo de homem honrado, trabalhador e decente, justo a cima de tudo,  que soube esperar a vida cobrar quem um dia lhe fez mal.  Seus 3 filhos hoje lutam pra conseguir o respeito e a admiração dele, mas eu acho muito difícil de conseguir, tentaram isso um pouco tarde.  Nas reuniões de família ele é homenageado por todos os filhos e pelos netos, um patriarca a moda antiga, nunca bebeu, nunca fumou, nunca foi chegado a promiscuidade, teve apenas duas mulheres a vida inteira, e criou os filhos de forma exemplar.  

O Luiz e os outros dois irmãos se lamentam muito por não terem sido criados por ele, eles falam que a vida deles seria outra se não tivessem se deixado influênciar pela mãe,  mas agora é tarde pra isso.  

A moral é que crianças são  fortemente influenciada pelas  mães, todo aquele que vai contra a vontade de uma criança é errado na história, não adianta falar, não adianta batalhar quando se tem uma mãe por trás criticando e apontando você como o errado, ele vai  pelo lado mais fácil, porém lá na frente quando tiver com a mentalidade desenvolvida ele olhará pra trás e verá quem é o certo de fato na história. 
Não sou divorciado e tenho a educação dos meus filhos nas mãos, porém se isso acontecer um dia eu não abriria mão de um final de semana, de um feriado, de férias escolares e etc.  Iria brigar pra estar ao lado deles em todos os momentos, iria viajar com eles, jamais tentaria me defender de acusações, deixaria eles tirarem as próprias conclusões,  a maior real que vc pode mandar aos seus filhos é o exemplo.  Na o seu caso confrade não adianta tentar colocar isso na cabeça dele, ele só tem 10 anos, tente agir naturalmente, leve ele pra ver filmes viris, ver lutas de UFC quando estiverem em casa, partidas de futebol, coisas de homem sem pressiona-lo ou tentar pela força,  isso só vai piorar a situação, não abra mão de nenhum momento que vc possa ter com seu filho, leve-o pra viajar com você, demonstre interesse e não deixe as coisas que a mãe dele fala influenciar na relação de vocês, quando estiver com ele esqueça que essa mulher existe e faça de tudo para que esses momentos sejam bem aproveitados por ele, assim quando ela falar mau de vc pra ele, por conta própria ele irá raciocinar e perceber que o que ela fala não condiz com o pai que  vc é.
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#7
Eu li o relato do Escobar, concordo em partes, lógico, nem me refiro ao caso que ele conta, pois não tenho a minima propriedade para falar, mas falando do meu ponto de vista, o problema de tudo isso é que quando "a ficha caí" e os filhos tem o conhecimento para saber quem é quem, é tarde, o mal já foi feito. Que pai gostaria de olhar para um filho, fracassado na vida e saber que isso poderia ser diferente se estivessem juntos, ou mais próximos. Não estou falando de ser um amargurado e ficar de mimimi, mas como pai posso afirmar uma coisa: um pai só quer o melhor para seu filho, e se ele não tem como se livrar das amarradas da alienação, infelizmente é triste a sensação de impotência e de ver o potencial desperdiçado. É uma situação extremamente, repito, extremamente frustrante para qualquer pessoa de bem.
Eu tenho uma opinião que acredito ser muito, mas muito forte e até ofensiva para algumas pessoas, por isso prefiro não colocar agora, mas vou parafrasear outro amigo aqui do fórum: Mãe protege, dá carinho, é o lado da ternura, mas quem pode ensinar pra vida, ensinar a enfrentar o mundo é o pai.
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#8
Meus pais se divorciaram quando eu tinha 5 anos, segundo minha mãe, ela achou cocaína na mochila dele, e então, ela conseguiu o divórcio, e quando era criança vivia minha mãe me esculachando quando eu fazia algo de errado, e me comparando com o meu pai, isso é muito triste, e traumatizante, quando você é uma criança, meu pai, para piorar, além de nunca pagar pensão, ainda por cima tentou pegar a nossa casa, entrando na justiça, a unica coisa que ele havia deixado para mim e minha mãe, e tivemos que viver de aluguel, pois poderíamos perder a casa.

Nisso, a minha mãe resolveu entrar na justiça para que ele pagasse a pensão, pois ele nunca tinha pagado, e ela nunca tinha pedido, mas com essa história, ela entrou na justiça, e como ele não tinha dinheiro para pagar pensão, ela conseguiu toda a casa para ela, e colocou metade no meu nome, como ela sempre quis fazer, nisso, eu estava chegando na adolescência, e foi uma época turbulenta, onde ela me dava muitos esporros, pois minha mãe, quando jovem, sempre foi uma mulher muito brava, e sempre me comparava com meu pai, e como ele sempre dava de ombros, e quase nunca pagava a sua pensão(300 Reais), isso fazia ela ficar ainda mais brava com ele, e de certa forma comigo, nessa época, vivia me atormentando com que no fim eu ia abandonar ela, e ir morar com ele, e começava a fazer um drama enorme com tudo isso.

Lá pelos meus 16, essa história da pensão começou a incomodar de novo, e eu me encarreguei de ligar para o meu pai para pedir a pensão, ele morava em outra cidade, então passávamos a maior parte do tempo, conversando por mensagem, ele veio com a mesma história de sempre, que não tinha dinheiro, e não sei mais o que, lembro agora, que apenas falei "mas não é você que vai escutar merda aqui em casa por isso né" e desliguei, e então, fiquei 4 anos de minha vida sem falar com ele.

E nesse tempo, percebi que a relação com minha mãe melhorou, não ficou 100%, mas melhorou, e eu pensei, "se estou sendo obrigado a escolher um lado, que seja de quem é meu provedor" e esqueci meu pai, até que ano passado ele me procura, disse que toda a pensão estava paga em dia, e tenta conversar comigo, até ai, estava tudo certo, mas antes de continuar, vou voltar um pouco para contar o que aconteceu nesses 4 anos, de forma resumida.

Eu e minha mãe estavamos em uma festa, e ela ficou bebada, nisso começou a brigar comigo, e eu já estava de saco cheio desse assunto, e gritei com ela, falei para ela para com essa história de ficar fazendo chantagem emocional, não usei o termo chantagem emocional, mas basicamente falei para ela parar com esse drama, pois não tinha mais paciencia para aquilo, e desde então, nossa relação melhorou muito. Talvez ela tenha percebido que o que ela estava fazendo era nocivo para nós dois, e resolveu mudar, uma observação interessante, é que ela ficou muito mais doce comigo, depois do acidente, depois de ter sido atropelado.

Voltando para meu pai, em teoria, tínhamos voltado a ficar em paz um com o outro, mas após o acidente tive problemas financeiros, ele mandou uma quantia para me ajudar, mas depois permaneceu com a pensão, e nem se deu muito o trabalho de perguntar como eu estava, após o acidente, nisso, eu ja estava meio ressentido com ele novamente.

As vezes minha mãe pede algo para ele, e ele retruca de forma ríspida, e ele não deixa barato.

Nessa ultima vez, ele, novamente, parou de mandar a pensão, mas sei que dinheiro ele tem, ele está com uma herança de meio minhão, e a pensão é de 300, um pouco antes disso, minha mãe fez a merda de pedir para ele, um carro para mim, e ele respondeu rispidamente, e os dois ficaram trocando farpas pelo facebook, enfim...

A questão é que, eu mesmo resolvi pedir a pensão para ele, pois mesmo já fazendo menos matérias na faculdade, a mãe estava com dificuldades de pagar, e eu estava parado do meu serviço de vendedor, por conta do acidente, e de conseguir achar outro fornecedor.

Pedi, e ele me ignorou, nisso, novamente, me irritei com ele, disse que não precisava do dinheiro dele, e que queria mais é que ele se afogasse em seu próprio egoísmo, disse também que logo ele iria gastar toda essa herança, como já gastou as outras, e a mulher que sustentava ele cedo ou tarde iria ver como ele era, assim como minha mãe viu, e iria abandonar ele.

Após essa mensagem, mandei outra, desabafando todos os problemas que contei aqui, mas esta ele jamais recebeu, pois após receber a primeira me bloqueou.

De certa forma eu nutro um ódio pelo meu pai, mas a cada dia que passa, o que mais sinto por ele, é apatia, pois sinto que é o mesmo que ele sente por mim.

Não sei se estou certo, ou se estou errado, mas estou cansado de sentir culpa pela cagada de outras pessoas.

Foda-se

Aos jovens casais compostos por vagabundas futeis, e drogados fracassos, desejos que se amem e se matem, contanto que não tenha filhos.

Espero que meu relato ajude de alguma forma, mais pra frente eu crio um tópico pra relatar essa história direito.
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#9
Eu sou divorciado e tive um filho no primeiro casamento. Hoje o moleque está com 18 anos.
Sei muito, mas muito bem o que vc passa, Sagitário. No meu caso foi um filme de terror no começo.
Brevíssimo suprasumo do extrato do resumo dos antecedentes: 7 anos de namoro, 2 de casamento e separação praticamente na maternidade. Nasceu o moleque, nos separamos. Só imagine o horror.
Vi o moleque quando nasceu e só fui conseguir ver uns 3 meses depois. Depois disso muito raramente até sair o divórcio. E olha que o divórcio só saiu sob ameaça de contestação de guarda do meu advogado, pois a ex-mulher enrolou 6 meses de idas e vindas pra assinar.
No começo a mulher me travou de ver a criança o máximo possível. Só foi regularizar mesmo quando ele tinha uns 2 anos de idade. Era e aquela 1x por mês e olhe lá. A mulher usou a criança ao máximo possível pra fazer eu me sentir mal. Pra ela não interessava se a falta da figura paterna ia zoar a parte psicológica do menino, foda-se. O interessante era me atingir.
O moleque foi criado achando que a mãe era uma heroína perfeita e o pai um bosta. Tudo de ruim. Ficar um ou dois dias com o moleque no mês não te deixa participar da criação. Não tem como.
Tive uns conselhos fodásticos de dois advogados e de um psicólogo.
Tomei uma atitude que é muito difícil de explicar ou da maioria das pessoas entender, mas salvou a minha vida e a minha sanidade.
TOQUEI O FODA-SE.
Isso mesmo: a justiça é 99,9% do lado da mulher, ela pode fazer o que quiser e não tem jeito. Então eu desapeguei. Toda e qualquer situação que a mulher fazia pra tentar me atingir eu IGNOREI. Fui viver a minha vida na plenitude.
Paguei a pensão RELIGIOSAMENTE em dia até quando a justiça mandou (já acabou).
Foi a melhor coisa que eu fiz. Me reergui, me desenvolvi, fui em frente.
Hoje eu vivo uma vida plena, casei novamente com uma mulher maravilhosa, temos uma filha que coloco na cama todos os dias, sei de todos os mínimos detalhes da vida dela. NEM DÁ pra começar a comparar a criação de um e de outro...
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#10
Infelizmente Berzerk é desse jeito mesmo, desde o momento que iniciou a separação, pra justiça brasileira vc era um monstro e a mulher a vitima. Isso dito com base em vários casos, raramente um pai vai conseguir alguma coisa na justiça, vai arrumar só dor de cabeça.
Sair dessa expiral de ressentimento realmente é necessário, infelizmente as crianças pagam, pela mediocridade das mães e pela parcialidade da nossa justiça.
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#11
Meus pais se separam quando eu tinha 4 anos e eu vi. 
Minha mãe sempre disse que meu pai batia nela, maltratava e etc. Mas no dia em que eles se separaram tudo que ele fez foi quebrar os dois celulares e ir embora só com a roupa do corpo 
Fiquei dos 4 anos aos 8 sem o ver, criado por babá uma mais louca que a outra.
Minha mãe ia pra balada e foda-se.
Nunca acreditei em nada e só seguia minha vida.

Em todas as disputas judiciais eu defendia meu pai, e a advogada da minha mãe fazia um milhão de coisas para que eu não falasse com o juíz.

Eu colocava minha mão no fogo pelo meu pai, pois eu conseguia entender que minha mãe não fazia nada.

Ela dizia que se matava para me dar comida e então cresci aprendendo a nunca comprar nada, a comer pouco. Me esforçava o máximo para não dificultar a vida de ninguém e sempre ficava sozinho.

Vi no meu computador uma maneira de fugir disso tudo e de carregar tudo que aprendi com meus avós falecidos, minha mãe e meu pai.

Me isolei e fiquei todo ferrado.

Por sorte eu sempre escutei coisas boas e percebi que se eu não tomasse um rumo certo acabaria igual meus pais.

Hoje em dia considero meus pais como amigos de sangue e me esforço ao máximo para retribuir os apoios mesmo que distantes que recebi.

Tirando que minha mãe sempre fez jogo psicológico e eu sempre me senti um zero a esquerd. Demorei pra sair dessa
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Memento Mori 

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#12
Falo pelo ponto de vista da criança, e só o fato dele não ter os pais juntos, isso o afetará profundamente! Aliás já afeta pelo que relatou. Pelo que descreveu a mãe parece ser neurótica e superprotetora. Imagino ele ao entrar na adolescência... será complicado para ele encarar a realidade estando despreparado para as porradas que a vida lhe dará, pois somente mãe não tem como fornecer o preparo necessário para a vida, geralmente elas mimam e fazem tudo o que eles querem. O papel do pai é fundamental no quesito disciplina e outras qualidades masculinas necessárias.

No meu caso meus pais se separaram quando tinha 4 anos e ambos se casaram novamente, com pessoas que não gostavam de mim e queriam me por pra fora de casa e sem motivo algum, somente por existir e estar ali. Me sentia como se fosse um fardo na vida deles, uma sensação nada agradável, por isso decidi depois dos 20 sair de casa, morar sozinho e seguir meu próprio caminho.

Mas enfim, pelo que parece sua ex não arrumou outro homem pra casar. Se ela inventar isso a situação de seu filho *pode* complicar ainda mais. Vejo duas hipóteses:

-O padrasto tratar ele como seu próprio filho: Caso tenha assistido Tropa de Elite 2, esse filme mostra bem essa situação.
-O padrasto odiá-lo: auto-explicativo, creio.

Mas não querendo ser pessimista, não existe alguma possibilidade de diálogo ou negociação tipo um papo informal com a Mãe dele? Pois ela está prejudicando o próprio filho com essa Alienação Parental.
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#13
Vou ser pragmático na minha opinião, baseado nos relatos que vi, e nas pessoas que conheço:

Seu filho só vai valorizar seu esforço quando chegar na vida adulta e adquirir maturidade, não antes.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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#14
Caso complicado ein.

As coisas pioram quando a mãe usa a criança como meio de chantagem. Ai fodeo. 

Falo isso por que meu patrão aqui nos EUA, tinha a família dele (Esposa e filha) morando aqui com ele. 
Ele dizia que era uma maravilha estar perto da filha, poder dar uma educação boa pra ela e não se preocupar com a segurança nas ruas e etc.. 

Com o tempo passando a esposa dele quis voltar para o Brasil, por que ela não aguentava mais aqui (pelo o que ele falou, ela não fazia nada, so vivia as custas dele, custava pra fazer amigas aqui, e as poucas que fazia, logo dava um jeito de brigar). Ou seja, mulher encrenca.

Agora ja tem 1 ano que ela voltou com a filha pro Brasil, e o meu patrão continua aqui nos EUA ralando pra sustentar as duas. Só que nesse tempo a mulher ja está louca querendo sair do Brasil (Rio de Janeiro sendo mais específico). E como elas não podem voltar para os EUA por que elas ficaram aqui ilegais, ela fica implorando pro meu patrão voltar pro Brasil, pra que eles possam ir "juntos e felizes" para Portugal. 

Ai que vem o problema. Se ele liga pra esposa e fala que vai ficar aqui nos EUA mais um tempo pra juntar mais grana e etc, ela simplesmente bloqueia ele, impedindo assim que ele fale com a propria filha. Além de falar com a menina que o pai dela abandonou ela. Ai em seguida ele fica com medo de perder a filha, e fala que vai voltar para o Brasil o mais rápido possível. Ai a esposa volta a atender as ligações, fala que ama, fala com a filha que eles são uma família muito feliz e unida kkk

Eu como não tenho nenhum filho, não me pronuncio com ele sobre isso. Agora sobre a esposa dele, ja falei que me parece que não presta (Não falo com convicção por que também não sei se é verdade da parte dele). 
Coitado do caboclo. E ainda diz que ama a esposa kkk
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#15
(14-08-2018, 04:41 AM)Batoré Escreveu: Falo pelo ponto de vista da criança, e só o fato dele não ter os pais juntos, isso o afetará profundamente! Aliás já afeta pelo que relatou. Pelo que descreveu a mãe parece ser neurótica e superprotetora. Imagino ele ao entrar na adolescência... será complicado para ele encarar a realidade estando despreparado para as porradas que a vida lhe dará, pois somente mãe não tem como fornecer o preparo necessário para a vida, geralmente elas mimam e fazem tudo o que eles querem. O papel do pai é fundamental no quesito disciplina e outras qualidades masculinas necessárias.

No meu caso meus pais se separaram quando tinha 4 anos e ambos se casaram novamente, com pessoas que não gostavam de mim e queriam me por pra fora de casa e sem motivo algum, somente por existir e estar ali. Me sentia como se fosse um fardo na vida deles, uma sensação nada agradável, por isso decidi depois dos 20 sair de casa, morar sozinho e seguir meu próprio caminho.  

Mas enfim,  pelo que parece sua ex não arrumou outro homem pra casar. Se ela inventar isso a situação de seu filho *pode* complicar ainda mais. Vejo duas hipóteses:

-O padrasto tratar ele como seu próprio filho: Caso tenha assistido Tropa de Elite 2, esse filme mostra bem essa situação.
-O padrasto odiá-lo: auto-explicativo, creio.

Mas não querendo ser pessimista, não existe alguma possibilidade de diálogo ou negociação tipo um papo informal com a Mãe dele? Pois ela está prejudicando o próprio filho com essa Alienação Parental.

É bem normal depois que casa novamente esquecer filho do outro casamento.Mulher que se casa com homem que já tem filho quer logo fazer para o cabra "esquecer" o outro, matrixiano casa se apaixona e esquece também,msol no face com fotos do filho da nova relação e ai nasce uma outra família feliz  Big Grin
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#16
(20-07-2018, 10:40 AM)Sagitario Escreveu: Não sei se existem muitos pais divorciados nesse fórum, mas gostaria de falar sobre alienação parental. 

Quem ouviu o podcast que participei recentemente, sabe que sou divorciado há 8 anos. Meu filho hoje está com 10 anos. Lá no podcast contei em detalhes a falsa acusação que sofri e que poderia ter acabado com minha vida.

Estou de férias essa semana e na próxima. Tirei pra passar junto com o recesso do meu filho. 

Alienação parental é quando você sofre obstrução para ver seu filho, ou quando sua ex fica denegrindo sua imagem para a criança, de forma constante. 

Hoje sinto como tudo isso prejudicou minha relação com meu filho. Eu o vejo uma semana sim outra não. Vejo o quanto a falta de uma presença masculina faz falta pra ele. Sempre procuro incutir na mente dele algumas visões de vida masculinas que sua idade permite assimilar. 

Passamos pouco tempo juntos, e sempre que procuro conversar coisas de pai acabo passando por chato. 

Já fiquei sem ver o meu filho por três meses no começo do ano. Precisei dar o ultimato que iria à justiça. 

Meu filho está um típico garoto leite com pera. Até hoje não sabe o valor das coisas. Tenho vontade de colocá-lo para engraxar uns sapatos meus, como meu pai fazia comigo quando eu tinha 5 anos, para assim ganhar alguns trocados e comprar bala. Mas se eu fizer isso, sabe-se lá o que pode acontecer comigo.

Anteontem o levei pra andar pela orla aqui do bairro. Tinha um morrinho pequeno para crianças fazerem bicicross. O estimulei a ter coragem e tentar. Ficamos 40 minutos ali, comigo insistindo, ensinando como fazer, dando uma dura nele pra não desistir, até que num momento o segurei e o empurrei pra ele passar por esse morrinho, que aliás é para crianças bem menores que ele.

Resultado: como ele é muito clarinho, ficou marcado o braço dele. Ele ficou magoado comigo e se bobear a mãe dele, que adora um barraco, pode mais uma vez tentar me difamar.

O deixei com a minha mãe, vó dele, e vim pra casa sozinho. Não sabendo mais o que posso fazer pra ajudar meu filho a não ser mais um como tantos filhos de m$ol perdidos por aí.

Para ele, ela é uma boa mãe e ele a adora. Nunca poderia tirar a guarda dela. Isso não é uma opção.

Tive um pai excelente. Um exemplo de masculinidade. E hoje tento ser isso para meu filho, mas é muito, muito difícil. 

Sinto que só sirvo pra pagar pensão. O poder que a mulher possui hoje é absurdo. 

Muitos aqui lembram que no divórcio pode perder seus bens, mas não se esqueçam que a alienação parental fatalmente virá no pacote, em maior ou menor grau.


Sagitário.

Situação triste demais. Esse relato é o que mais existe por aí, não é nenhuma exceção, é regra. O fato é que crianças vivem no mundo da mãe, e quando ela não te respeita a criança seguirá a mesma linha.

Filho age emotivamente sempre e terá pena do lado "mais fraco", a mãe se vitimizando, chorando e falando o quanto você é vilão o fará pender sempre pro lado dela.

Isso é muito comum hoje, filhos que acham que os pais são pessoas ruins por direta influência da mãe. Me desculpe ser sincero, mas essa batalha é perdida, ainda mais vendo ele semana sim, semana não. Te resta esperar ele crescer e enxergar o pai que você é e a mãe que ela é, mas isso pode nunca acontecer.


"Evite ao máximo fabricar m$ol, por você e pelo seu filho."
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
Responda-o
#17
@Sagitario, eu tenho um plano.

Espere o pivete crescer um pouco mais e começar a passar aperto na mão das garotas.

Indique o fórum como se tivesse "as dicas secretas pra pegá muié". (Obviamente, não indique seu fake)

Torça para que dê certo.
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
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#18
Agradeço a sinceridade confrade @Trglodita

(14-08-2018, 01:23 PM)Gashead Escreveu: @Sagitario, eu tenho um plano.

Espere o pivete crescer um pouco mais e começar a passar aperto na mão das garotas.

Indique o fórum como se tivesse "as dicas secretas pra pegá muié". (Obviamente, não indique seu fake)

Torça para que dê certo.

kkkk....posso até tentar confrade @"Gashead"
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#19
Grande @Sagitario, desculpa a minha ignorância confrade. Eu contei um caso e acabei escapando do seu tópico. 

Como eu não tenho filho, eu não posso opinar. 
Mas como eu cresci sem a figura paterna, meu pai foi substituido por meu ex padrasto na minha concepção. 

Não estou dizendo que você será substituido. Quero dizer que meu padrasto ganhou minha visão de pai, me chamando para fazer viagens de carro, fazendo atividades que realmente marcaram minha vida, sem boiolice (Nós pulamos de paraquedas ha um ano, ele com 75 anos de idade kkk).. E no meio dessas viagens ele ia me dando alguns conselhos sobre a vida e me direcionando aos poucos. Ao contrário disso, meu pai sempre me ligava dizendo que me amava e etc, e me dava conselhos (entrava por um ouvido e saia por outro), isso não é desrespeitando ele. Mas tentar dar conselhos, sem estar presente e sem o respeito não adiantou de nada.. (por mais que possam ser conselhos bons). 

Resumindo meu ponto de vista, passe mais tempo com o moleque, tente tomar mais tempo da mulher com ele. Ele vai ficar mais velho, e vai lembrar dos momentos com você e as merdas que os outros falam vão desaparecer aos poucos, creio eu.
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#20
O cerne do problema é que os filhos são propriedades das mulheres - situação hoje que dificilmente se reverte seguindo a lei e sendo bom.O direito e controle sobre os filhos têm que ser retomado pelos homens de algum jeito.E não será com mais leis.
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