Avaliação do Tópico:
  • 0 Voto(s) - 0 em Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
[REFLEXÃO] A real sobre a fase da revolta e como sair dela.
#1
Esse tópico surgiu a partir de uma pergunta em meu ask que trago a vocês aqui não só para compartilhar a ideia, mas para trocar experiências. Esse tópico não tem a pretensão de esgotar o assunto e não deixa de ser um convite a que cada um aqui possa acrescentar algo que o ajudou a sair da fase da revolta (se é que passou por ela), bem como inserir novas observações pessoais sobre o que visualizou sobre como outros saíram da revolta.

A real sobre a fase da revolta e como sair dela.

Não é N.A. quem causa a revolta, também não são seus livros.

A real sobre a revolta é que o sujeito é revoltado consigo mesmo por ter sido frouxo/burro/ingênuo em ter se recusado a enxergar a realidade que estava em sua cara por medo de perder "o amor de sua vida".

Repare como nos fóruns (mundo realista e bufalo) os mais moderados são aqueles que não se fuderam tanto nas mãos de mulher/sociedade e/ou que tem seu desenvolvimento pessoal em andamento/evolução.

Esses ao aprenderem as regras do jogo, passaram a usar as cartas que tem na manga, colher os merecidos resultados e com isso, aquela angústia, aquele desejo de aceitação, seja social, seja pelas mulheres, deu lugar ao amor próprio que o move pra frente e o torna seletivo (não confundir com antisocial) em razão do entendimento de como funciona a dinâmica dos relacionamentos e sociedade em geral.

Sabendo as regras do jogo e usando-as a seu favor, não há revolta que dure para sempre.

Foi essa intenção de N.A. e é essa a intenção da real: mostrar ao homem a verdade que lhe negaram sobre as dinâmicas sociais e dar-lhes os instrumentos para superá-las.

Mas apenas damos os instrumentos, cabe a cada um que chegar aqui levantar a bunda gorda da cadeira e arregaçar as mangas.

Os presos na revolta são aqueles que estão sentados.

Os equilibrados foram os que levantaram-se.

Qual deles você quer ser?
Responda-o
#2
Eu acho que essa é só uma fase do modelo de Küble-Ross
Responda-o
#3
Estive lendo O Magnetismo nas Relações Sociais e N.A. aborda as paixões ( grandes desejos, tidos como necessidades) sob o seguinte prisma: ou vc as domina, ou é dominado por elas; os dois ao mesmo tempo não é possível. Aqui poderia ser inserida a questão da revolta. Costuma-se se revoltar ou mesmo odiar aquilo que não se domina; então, aqueles que descobrem a real se revoltam contra as mulheres, contra o sistema e até contra si mesmos justamente porque percebem o quanto não dominam cada um desses elementos. O choque é semelhante a sair do escuro e olhar para o Sol.

Indo mais adiante na obra, há o ensinamento sobre controlar essas paixões, essas necessidades. Se não as dominarmos, seremos absorvidos por elas e nos tornaremos escravos, cegos e derrotados.

Me livrei da revolta quando compreendi, enfim, que as coisas têm todas um modo de ser e estar, e não é pela raiva que iria me dar bem. Tudo é adaptação, e essa é uma característica muito importante quando se aprende como a banda toca: saber ser flexível e tirar o melhor proveito e lições possíveis. Não é coisa que se faça da noite pro dia, mas também não é nada impossível de alcançar.

Com persistência, disciplina pessoal e paciência, pode-se levantar o véu da ignorância.

Ainda, o mundo muda quando nós mudamos. É empírico, carregar revolta e escuridão dentro de si só atrai mais pessoas e coisas negativas; ao contrário, quando limpamos a alma e vemos as pessoas como seres falíveis que são, tendemos a atrair almas mais elevadas. Comprovei mais de uma vez.
"E, se tiver de cair, caia com os revólveres fumegando." - Roland Deschain
Responda-o
#4
Acho que o que me tirou dessa fase foi o amadurecimento.

Resumiu bem o que aconteceu comigo:

"Sabendo as regras do jogo e usando-as a seu favor, não há revolta que dure para sempre."
Responda-o
#5
Up
Responda-o
#6
Eu prefiro saber as regras do jogo e como as coisas realmente são do que viver na ignorância e se ferrar várias vezes. Me ferrar uma vez só já foi o suficiente pra mim.

Aprendi coisas muito importantes, como por exemplo, o amor "incondicional" da sua mulher por você ser pura balela, o que realmente importa é o valor que você tem a oferecer como homem, por isso a importância de estar sempre se desenvolvendo, se tornando mais atraente, etc, de prestar atenção no que as mulheres FAZEM e não no que DIZEM, de nunca aceitar ser tratado como capacho (por mulher ou por qualquer pessoa), e de estar sempre pronto pra sair fora quando ver que o relacionamento não está mais valendo a pena.

Sempre tive aquele pensamento romatinzado que as mulheres são anjos, que tudo o que querem é um "cara legal", que são "enganadas" pelos cafajestes, e que seriam poucas as que ficam transando com qualquer um por aí. Hoje eu vejo as coisas como realmente são. Conheço caras que já se casaram 3, 4 vezes e hoje estão na merda por causa disso, pagando pensão pra um monte de mulher, filho, afundado em dívidas. Não vou entrar nessa estatística não.
Responda-o
#7
(15-09-2015, 05:07 PM)destruidor Escreveu: Acho que o que me tirou dessa fase foi o amadurecimento.

Resumiu bem o que aconteceu comigo:

"Sabendo as regras do jogo e usando-as a seu favor, não há revolta que dure para sempre."

2
Sempre quando erro, reflito meu erro e procuro evoluir
"A solução está não desejar nada, não exigir nada, não esperar nada!" - (N.A)
Responda-o
#8
Bem a revolta inicial é importante, se bem canalizada é um start poderoso no desenvolvimento do cabra.

Sair dela é observar que aquele turbilhão de emoções negativas e teorias da conspiração feminazi-marxista não nos fazem viver melhor.

O cabra deve rever o que lhe aconteceu, aprender com seus erros e seguir em frente

Só assim estará livre da fase do odio

Se uma mulher faz de tudo com um cafa e depois paga de santinha, é óbvio que ela está agindo de má fé e prejudicando alguém.
Responda-o
#9
Para mim, o que duas coisas me revoltaram demais quando eu conheci a real:

1. Ter sido feito de trouxa (era o típico cara bonzinho demais com tudo e todos).

2. Sensação de impotência diante da situação. (isso foi o que mais revoltou)

Vejam que, fiquei meio puto depois de ler N.A e o canal do búfalo inteiro na época, pois descobri o porquê de tudo não ir como eu desejava (relacionamentos, relações com amigos, relações no trabalho, etc).

Só que a revolta bateu mesmo quando eu senti a sensação de impotência diante de toda a situação. Não sei se vocês concordam comigo, mas, logo em seguida quando se descobre a real, é inevitável vir o sentimento de vingança, de revanchismo, o cara quer sair por cima da carne seca por assim dizer.

Maaaaass, descobrir a real é uma coisa... trabalhar para sair da merda são outros 500. O fato de eu não poder, em curto espaço de tempo, ter a minha "revanche", ahhh isso doeu.

Um exemplo prático: "Um gordinho, pobre, meio feinho, toma bota da menina bonitinha, ele sabendo ou não da real." (E PUA, não serve para nada, no máximo deixa o cara menos tímido, só isso).

Refletindo hoje em dia, percebo que essa sensação de impotência diante da situação é o que me gerou a revolta, porque eu, por assim dizer, "não poderia fazer nada de imediato para ter a revanche, de toda a situação".

Isso me deixou amargurado, bravo com o mundo... a tal fase da revolta.

O que me fez "sair da fase da revolta" por assim dizer, foi:

1. Dar uma afastada da real... (Gargalhada, esse fórum vicia a gente kkkk)

2. Perceber que tenho coisas boas na vida.

3. Ler o artigo do Sorine, A Real e o Perdão. (se tiver um top 3 dos melhores artigos da real, esse é um deles).

O afastamento da real é necessário, porque é natural, e até esperado que o cara crie ódio pelo que passou, e porque, como disse, não pode fazer "nada a respeito" (revanche tem que ser feita na hora, senão o cabra perde a empolgação).

Se afastando, eu criei um equilíbrio, você começa a pensar que as coisas não devem ser tão a ferro e fogo.

Perceber que se tem coisas boas na vida, é algo fabuloso..., você ser grato por morar em uma casa segura, não ter deficiência nenhuma, ter os pais vivos, conseguir ir bem no trabalho e na faculdade, sentir o prazer em comer, dormir, andar, malhar (para quem gosta)... tudo isso são motivos de alegria, que geralmente só se dá valor quando se perde.

Sobre a Real e o Perdão, esse artigo, que dispensa apresentações, para mim, tinha que ser fixo nesse fórum, e de leitura obrigatória. Segue o link para quem não leu, ou quer reler: http://canal.bufalo.info/2013/04/a-real-e-o-perdao/
Responda-o
#10
É um período obscuro ainda tenho a revolta mas começo a ter o vislumbre do que é a vida após essa fase, e para quem está passando por isso nesse momento, o conhecimento a "real", vale todo o sofrimento, só de poder ver o jogo todo acontecendo e saber e ter as armas certas para a vida e com isso não se afingir. Vale todo o tempo investido. É aprender viver novamente.
- A verdadeira liberdade está no domínio absoluto de si mesmo (Montaigne).





Responda-o
#11
Nao li o corpo do topico, apenas o titulo...
Vou deixar um comentario rapido nas pressas... Depois quero ler com calma o que o Loki escreveu, e tb o seu relato da mina....

Sobre o titulo, eu digo que a revolta é um mal necessário pra haver evolução. Antes de melhorar, piora. Precisa haver um caos, uma guerra interna, para haver paz! Se um dia o individuo foi polarizado no amor romântico e na mulher perfeita, qdo conhece a real, vai pra outro extremo.. tudo puta, amor nao existe...

Mas existe um periodo que isso ocorre, e este termina. Ele vai percebendo que as coisas não sao tão extremas, e vai se equilibrando, e então ele evolui. Passa para um novo estagio, um novo ciclo. Transcende a revolta.
Responda-o
#12
E pra eu ir trabalhar, deixo mais um comentario: Até pra conhecer a REAL precisa haver CAOS. Precisa haver REVOLUÇÃO, pra poder buscar a MUDANÇA, a EVOLUÇÃO.
Responda-o
#13
Eu não digo que entrei em fase de revolta porque desde a infância já tinha noção de como as coisas são, nunca alimentei mentiras a respeito de mulheres (o que é realmente uma prova de capacidade mental, porque é muito fácil fazer mimimi depois, difícil é não pisar na bola consigo mesmo em momento algum), porque sempre fui na minha, nunca tive perfil de querer fazer e acontecer (tipo esses caras que fazem filhos e depois terminam pagando pensão), ou ficar mendigando atenção alheia.

Apenas tive uma fase (2012, 2013) aí que fiquei triste MESMO, mas rapidamente percebi que estava me autoflagelando por nada.

Uma vez que a poeira baixou, tudo melhorou pra mim, mas se antes eu já não tinha interesse em relacionamentos, agora caiu pra zero absoluto. Não só isso, mas muita coisa na vida que se dá valor e depois se descobre que nunca teve ou que sempre foi uma farsa.

Felizmente isso ao mesmo tempo te abre um leque de possibilidades, um universo pra você conhecer e aproveitar, que até então nunca tinha percebido que existia ou achado que merecia atenção.

Eu realmente vivo pra mim, não pros outros, e não poderia me importar menos com a opinião de alguém. E o ódio, como dizem por aí, é o amor de forma inversa. Gostar ou desgostar de algo não vai mudar a realidade, então decida: você aceita fazer parte da Matrix ou quer superá-la? A escravidão começa pela nossa mente primeiro.

Quem alimenta ou vive de se alimentar de mentiras não será feliz nunca.
Responda-o
#14
(15-04-2016, 01:24 PM)Mandrake Escreveu: Nao li o corpo do topico, apenas o titulo...
Vou deixar um comentario rapido nas pressas... Depois quero ler com calma o que o Loki escreveu, e tb o seu relato da mina....

Sobre o titulo, eu digo que a revolta é um mal necessário pra haver evolução. Antes de melhorar, piora. Precisa haver um caos, uma guerra interna, para haver paz! Se um dia o individuo foi polarizado no amor romântico e na mulher perfeita, qdo conhece a real, vai pra outro extremo.. tudo puta, amor nao existe...

Mas existe um periodo que isso ocorre, e este termina. Ele vai percebendo que as coisas não sao tão extremas, e vai se equilibrando, e então ele evolui. Passa para um novo estagio, um novo ciclo. Transcende a revolta.

Excelente.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
Responda-o
#15
Se afastando, eu criei um equilíbrio, você começa a pensar que as coisas não devem ser tão a ferro e fogo.

Como Beetle também dei essa "parada" nas leituras da real deixei um pouco e fui ver como funcionava na pratica, essa parte e importante você começa uma fase autoavaliação, comigo foi e segue assim. Velho Olavo disse algo parecido com isso, aliar esse novo conhecimento a sua personalidade.

NOTA DO GENERAL : VIDEO DO OLAVO APAGADO,E PROIBIDO OLAVISMO AQUI.
- A verdadeira liberdade está no domínio absoluto de si mesmo (Montaigne).





Responda-o
#16
Up, Pra quem esta chegando.

Este tópico deveria se de leitura obrigatoria.

E sendo sincero, vez ou outra tenho algumas crises de revolta ......Mas quando isto acontece, venho aqui e leio este tópico do Loki, faço uma Reflexao e volto ao meu estado normal.

  Confused Mas confesso, tenho uma certa dificuldade em lidar com isso ainda.
Responda-o
#17
acho que não passei pela fase da revolta... quando conheci a real estava em um relacionamento, e comecei apenas a perceber o mundo a minha volta com olhos criticos, não só sobre mim, mas sobre todos a minha volta, dpois que li N.A passei a entender coisas emocionais que sentia, me tornei mais equilibrado, pensando duas vezes antes, usando a razão apenas quando necessario e a meu favor
Responda-o
#18
Eu não cheguei a ter fase da revolta, pq bem na verdade nunca fui de ficar achando mulher nenhuma anjo, muito menos ser paga pau. Quando conheci a real, bem na verdade não me surpreendi muito. Sempre soube que tinha algo errado com os relacionamentos. Não tinha muito contato com mulher quando era jovem justamente por isso. Eu era o cara que não corria atrás de nenhuma, mas não era o fodão suficiente para que elas corresem atrás de mim. Pelo menos nunca me fudi com relacionamento.

Mas uma coisa é certa. Revolta advém de paspalhos que se acham o ultimo floco de neve celestial do universo. Eles são pessoas que não conseguem aceitar a realidade dos fatos, e se revoltam por saber que tudo não é como no seu mundo cor de rosa. Que eles são só mais um na multidão, que não são especias e nem importantes. Quando o fulano não aceita nada disso, ele se revolta. Saber que mulher nenhuma se importa com vc, deve ser revoltante mesmo. Mas é preciso superar isso.

Superar a fase da revolta só é possível com humildade. Humildade parante a vida, de saber que vc não é nada especial, ninguém se importa se vc é legal, ou inteligente, ou o que for e tem muito a provar a inda.
Responda-o
#19
Dou up neste tópico porque acho extremamente importante principalmente para aqueles que, como eu, ainda se encontram de certa forma inseridos nesta fase e ainda não a conseguiram ultrapassar, pelo que ler esta reflexão mais os comentários é extremamente útil. Estarei eternamente grato à Real por me ter feito abrir os olhos e constatar que estava fazendo tudo ao contrário, sendo que no meu dia a dia já tenho vindo a aplicar um conjunto de mudanças que já estão a surtir efeito.
Responda-o
#20
(30-05-2016, 01:40 PM)Héracles Escreveu: Eu não cheguei a ter fase da revolta, pq bem na verdade nunca fui de ficar achando mulher nenhuma anjo, muito menos ser paga pau. Quando conheci a real, bem na verdade não me surpreendi muito. Sempre soube que tinha algo errado com os relacionamentos. Não tinha muito contato com mulher quando era jovem justamente por isso. Eu era o cara que não corria atrás de nenhuma, mas não era o fodão suficiente para que elas corresem atrás de mim. Pelo menos nunca me fudi com relacionamento.

Mas uma coisa é certa. Revolta advém de paspalhos que se acham o ultimo floco de neve celestial do universo. Eles são pessoas que não conseguem aceitar a realidade dos fatos, e se revoltam por saber que tudo não é como no seu mundo cor de rosa. Que eles são só mais um na multidão, que não são especias e nem importantes. Quando o fulano não aceita nada disso, ele se revolta. Saber que mulher nenhuma se importa com vc, deve ser revoltante mesmo. Mas é preciso superar isso.

Superar a fase da revolta só é possível com humildade. Humildade parante a vida, de saber que vc não é nada especial, ninguém se importa se vc é legal, ou inteligente, ou o que for e tem muito a provar a inda.

Exatamente igual a mim.

Comi poucas mulheres nessa vida, to com 30, tenho colegas que dizem ter comido 300-500 mulheres, eu apenas rio deles, pode ser verdade mesmo ou não, que se foda.

Nunca fui de chegar em mulher, inflar ego e etc, sempre fui na boa, na brecha exata, nunca fiquei chamando mulher de linda, princesa e outras idiotices e sempre fui seleto nas minhas escolhas.
Responda-o


Possíveis Tópicos Relacionados...
Tópico Autor Respostas Visualizações Última Postagem
  [REFLEXÃO] Reflexão sobre a "fase da revolta" Sagitario 4 2,443 06-01-2016, 10:33 PM
Última Postagem: Loki

Pular fórum:


Usuários visualizando este tópico: 3 Visitante(s)