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Que livros estão lendo?
(03-12-2023, 11:16 AM)Ministro Escreveu: Livros que li nos últimos meses:

Cartas na rua (Charles Bukowski): O primeiro livro que li de Bukowski. Gostei bastante, é uma leitura leve. As malandragens do Chinaski são muito divertidas. Tá explicado o Hjr_10 ser tão fã de Bukowski. Aliás, li por causa dos comentários dele aqui tópico.

Obrigado pela citação.

Eu fiz um tópico sobre o Bukowski aqui e lá eu coloco uma melhor ordem de leitura dos romances que ele escreveu:
Misto Quente, Factótum, Cartas na Rua, Mulheres, Hollywood e Pulp.


Misto Quente é o melhor deles, o início "de tudo", apesar de não ter sido o primeiro romance escrito.
Mateus 21:22
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@"hjr_10" Vou dá uma conferida em Misto Quente, será o próximo na fila.
- hater da introversão -
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Terminei de ler recentemente o livro da falecida jornalista Cristina Lôbo, O que vi dos Presidentes.

Ela aborda de maneira relativamente superficial o que viu dos governos dos presidentes eleitos após a ditadura. Digo relativamente superficial pois em alguns momentos a leitura se aprofunda em alguns assuntos, em outros os comentários são breves.

Pelo menos pra mim, que não vivenciei alguns momentos da política no Brasil, a leitura foi bem proveitosa. Consegui entender como a personalidade de alguns presidentes moldaram seus mandatos, e entender, também, alguns ciclos políticos.

O livro estava caminhando bem até chegar nos governos do PT, onde a autora suaviza, e muito, as polêmicas envolvendo o partido, e principalmente o Lula. Mas de modo contrário no capítulo que trata do mito a autora é totalmente imparcial, fazendo fortes críticas ao governo do Bolso, e mais ainda a sua pessoa. Ela distorce a verdade em vários momentos ao tratar deste último, algo que da até raiva ao ler.

Mas enfim, o livro em si é muito bom, tem várias informações uteis e pode ser uma porta de entrada para aqueles que querem o primeiro contato com a história política do Brasil pós ditadura. Só alerto quanto a imparcialidade e as falácias à direita, e o favoritismo da autora pela esquerda.
[Image: 51u2M-vXOSL.jpg]
Apreciador de cervejas, viagens e mulheres.
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O Pai Nosso - Luiz Gonzaga de Carvalho Neto (filho mais velho do saudoso Olavo de Carvalho)

Algumas reflexoes sobre o que realmente pedimos ao orar a oracao que Cristo ensinou, muito valioso para os cristaos do forum. Recomendo tambem as aulas do ICLS, ministradas pelo autor, sobre cosmologia tradicional e pratica religiosa.
"Mas o homem é a tal ponto afeiçoado ao seu sistema e à dedução abstrata que está pronto a deturpar intencionalmente a verdade, a descrer de seus próprios olhos e ouvidos apenas para justificar sua lógica."


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(30-11-2023, 09:08 PM)Wissen Escreveu: Irmao, confira O Deus Oculto no Canto do Corner, é do estilo que vc gosta.

Gostei da sinopse, já separei aqui. Obrigado
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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(11-12-2023, 08:14 AM)Héracles Escreveu:
(30-11-2023, 09:08 PM)Wissen Escreveu: Irmao, confira O Deus Oculto no Canto do Corner, é do estilo que vc gosta.

Gostei da sinopse, já separei aqui. Obrigado

Leia esse pequeno artigo aqui, vai valer a pena:

https://unamuno.com.br/o-deus-oculto-no-...do-corner/

O livro pode ser obtido de graca pelo kindle unlimited da amazon.
"Mas o homem é a tal ponto afeiçoado ao seu sistema e à dedução abstrata que está pronto a deturpar intencionalmente a verdade, a descrer de seus próprios olhos e ouvidos apenas para justificar sua lógica."


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Li o Deus Oculto no Canto do Corner por indicação dos confrades. O que posso dizer? O livro é fenomenal, nem parece que é uma histórica fictícia. Vários detalhes, nomes e histórias.

O que mais me cativou desde o início foi o fato do livro ser bem brasileiro. A linguagem bem brasileira, o jeito de ser dos personagens, o seus pensamentos, suas crenças. Tudo no livro é bem brasileiro.

Incrível ver a rotina de treinos, alimentação e esforço do Zezão, um garoto que não era nada e que vinha em uma ascensão meteórica.

É possível perceber também como a mulher pode acabar com a vida de um homem, uma mulher pode ser o elo entre o fracasso e as ambições de um homem.
Apreciador de cervejas, viagens e mulheres.
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Terminei de ler Meditações de Marco Aurélio.

Sinceramente, gostei não. É no mesmo estilo de provérbios da bíblia, só que mais sofisticado. Não me acresceu em nada a leitura.
- hater da introversão -
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Finalizei o livro Utopia, de Thomas More. O livro é dividido em duas umas, onde na primeira o próprio autor dialoga com um português que acabará de voltar de uma viagem ao Estado de Utopia, uma sociedade recém descoberta (1500) e como era sua organização. já na segunda parte este português relata as diversas estruturas desta sociedade, seus costumes, organização e governo, onde tudo parecia diferir dos Estados já conhecidos, sendo uma sociedade em que tudo funciona.

Em utopia ninguém passa fome, os governantes prezam belos bens públicos, pela equidade e pela tolerância religiosa.

Logicamente esta Utopia foi escrita como forma de critica ao governo reinante na Inglaterra, onde o autor tinha diversas desavenças com com o rei, mas para não sofrer represálias fes suas ponderações de forma indireta.

O livro é interessante e ao mesmo tempo atemporal, nos trazendo diversos questionamentos quanto ao nosso próprio desenvolvimento como sociedade, pois parece que nada mudou, as mesmas atitudes de governantes e da própria população ainda se fazem presentes nos dias atuais.

Aos que se interessam por política, é um livro essencial. Aos que não, ainda é válida a leitura para enxergar como seria uma sociedade perfeita e sobre sua possibilidade ou não.
Apreciador de cervejas, viagens e mulheres.
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Li algumas recomendações que o pessoal aqui fez com mais ênfase nos útlimos tempos:

- Sociedade Industrial e Seu Futuro (Ted Kaczynski), recomendação do Wesley de Mileto, e ressaltado pelo Héracles e Dark_painter01:

O livro é sobre o poder destrutivo que a tecnologia tem para a vida dos indivíduos e também como a esquerda cria uma cultura de ressentimento e vitimismo. Limitação da liberdade, fragilização da personalidade, artificialismo da vida moderna ("atividades substitutas/secundárias"), distrações banais (drogas, putaria, modinhas etc), surgimento de problemas por causa do progresso tecnológico e que o progresso tecnológico tenta consertar etc. todos esses temas são abordados no livro do Unabomber.

Porém, há coisas que senti falta no livro: o Unabomber mostra os problemas, mas não tem aquela coisa de "viver na sociedade apesar dos problemas". Senti falta de abordagens do tipo "tecnologia e a cultura da esquerda podem deixar o indivíduo mais vulnerável, mas veja bem, é possível adquirir mais força, coragem, destreza etc. e continuar vivendo em sociedade, é só não consumir excesso de bosta, e há meios de usar e administrar tecnologia a seu favor e não deixar que a tecnologia e o sistema te usem e te dominem, e também não deixar o meio social controlar demais sua vida etc." 

Apesar de ser um terrorista e parecer meio paranoico em alguns trechos, recomendo a leitura.


- Hábitos Atômicos (James Clear), recomendação do OneShot:

Fala como adquirir mais "eficiência" e hábitos melhores, ser menos procrastinador, aumentar rendimento em estudos, etc. separando metas grandes em metas mais fáceis de executar por vez, e como facilitar hábitos melhores e dificultar hábitos piores (exemplo: vício em celular = deixar celular mais longe; perder peso = ficar longe de porcarias e tornar "normal" o hábito de ir para academia). 

Ótimo livro de auto-ajuda/administração. Simples, seco e direto. Mesmo pra quem tem pé atrás com esse tipo de material, recomendo a leitura.


- Flores Para Algernon (Daniel Keyes), indicação primeiro do Temujin e depois um monte de pessoas aqui:

Um romance que conta a história de Charlie Gordon, um cara com deficiência cognitiva (mas MUITA força de vontade) e que vive num lugar tipo hospício, e que passa por uma cirurgia para aumentar inteligência, um experimento científico que fizeram num rato chamado Algernon (que também fica mais "inteligente" e até se torna "amigo" dele), aí Charlie Gordon serve de cobaia humana para esse novo método.

Essa é a premissa básica do livro. Mas analisando com maior profundidade, vemos o desenvolvimento do personagem, a transformação dele num cara menos "inocente" (mas não de má índole), lembranças de várias situações desagradáveis que ele passou (não vou dar spoiler, mas um trecho bem tosco é o útlimo dia dele com a família, e depois ficamos sabendo o motivo principal para a família ter afastado ele do convívio). No decorrer da história, o personagem vai não apenas se tornando um gênio, mas também adquire mais personalidade e iniciativa própria, apesar de não ter muito "tato humano" e discernimento emocional. Ele também começa a ter conflito com os criadores do experimento e com outras pessoas.

Também, no começo ele atrai a atenção de uma das cientistas depois de se tornar mais capacitado, e no decorrer da história, de uma outra mulher, que o enxerga como "diferente" (o cara nem faz questão de comê-la de imediato).

Recomendo muito, mesmo pra quem não gosta de romances. E também, pelas temáticas abordadas, poderia ser considerado recomendação "clássica" nos meios realistas (e Redpill de youtube).
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Li recentemente o Profetas e Reis da Ellen White (de novo). É o livro 2 da série Grande Conflito. Estou relendo a série porque gostei muito.
Também fazendo a releitura da Bíblia, já estou em 30% do livro, a meta é terminar até dezembro. E quando terminar eu recomeço de novo.

Li o livro Maus de Art Spiegelman. É uma biografia em formato de quadrinhos. Eu curto muito ler livros de biografias. Os nazistas são retratados como gatos, os judeus como ratos, os poloneses como porcos. É interessante observar a mentalidade dos judeus que não fugiram e o que os levou a deixar a situação piorar aos poucos em vez de sair enquanto podia. Eu não deixo de fazer paralelos com o período das vacinas. E até mesmo com a situação atual do Brasil em que os brasileiros estão hoje vendo o país ser afundado pelos desmandos da quadrilha dominante e acham que as coisas vão melhorar com o tempo, que é só uma fase ruim passageira, então é só ficar na sua que vai dar tudo certo, era assim que a família do judeu pensava no livro. Essa iludida esperança de que as coisas vão de algum modo melhorar é o que paralisa a pessoa de tomar decisões racionais enquanto ainda há tempo de agir.

Li o livro Além da Lama de Leonard Farah, conta a história do desastre de Mariana e como os bombeiros lidaram com a situação. É contada com a versão de uns 4 bombeiros em locais diferentes no mesmo período de tempo. Então, a história vai se complementando, conforme os pontos de vista vão se juntando. É interessante que é o justo oposto do livro anterior, eles tomam decisões muito rápido e por conta disso salvam muitas pessoas. Estavam sempre antecipando as situações e agindo como se o pior fosse acontecer a qualquer momento. Se o pior não acontecesse era lucro. Espere pelo melhor mas esteja preparado para o pior dos cenários. Foi esse o erro do livro anterior dos judeus que custou a vida de boa parte da família deles.

Li também o Passaporte 2030 do Guilherme Fiuza, ele fala sobre o absurdo que foi a pandemia, lockdown, a hipocrisia do comportamento do STF, governadores, prefeitos e da elite mundial. Focado no viés político da situação toda. O livro é bem irônico e bem interessante.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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Photo 
[Image: Gulag.jpg]

Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas é uma narrativa sobre fatos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.


Kolima era a maior e a mais célebre ilha, o pólo de ferocidade desse assombroso Arquipélago de GULAG, desgarrado pela geografia num arquipélago, mas psicologicamente ligado ao continente, a esse quase invisível, quase intangível país habitado pelo povo zek.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquip%C3%A9lago_Gulag

Estou lendo este livro e o indico. 
Spoiler Revelar
"Quando um homem quebra seus grilhões e correntes; jura jamais servir a outro senhor, é aí que ele se torna verdadeiramente livre." (Spartacus)

“O amor-próprio não é um pecado tão grande quanto a auto-negligência.”  (Henry V.)

"...Fui grandemente encorajado, segundo a boa mão do SENHOR, meu Deus..." (Esdras 7:28)
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(11-01-2024, 01:30 PM)Libertador Escreveu: Li o livro Maus de Art Spiegelman. É uma biografia em formato de quadrinhos. Eu curto muito ler livros de biografias. Os nazistas são retratados como gatos, os judeus como ratos, os poloneses como porcos. É interessante observar a mentalidade dos judeus que não fugiram e o que os levou a deixar a situação piorar aos poucos em vez de sair enquanto podia. Eu não deixo de fazer paralelos com o período das vacinas. E até mesmo com a situação atual do Brasil em que os brasileiros estão hoje vendo o país ser afundado pelos desmandos da quadrilha dominante e acham que as coisas vão melhorar com o tempo, que é só uma fase ruim passageira, então é só ficar na sua que vai dar tudo certo, era assim que a família do judeu pensava no livro. Essa iludida esperança de que as coisas vão de algum modo melhorar é o que paralisa a pessoa de tomar decisões racionais enquanto ainda há tempo de agir.

Li o Maus com 16-17 anos, e li novamente ano passado, aos 32-33. É incrível como a visão do que é retratado muda com a maturidade. 

Relendo agora mais velho tive exatamente a mesma visão que você: O cerco foi fechando e a ilusão manteve os "ratos" na esperança de que iria mudar, que não precisava fazer nada e o problema se resolveria.

E o mais engraçado é que em naufrágios sempre é retratado que os primeiros a fugirem são os ratos.
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Finalizei o Chamado da Selva, cara esse livro é sensacional.

Vou começar a ler El Velo Negro de Charles Dickens
Louvado seja o SENHOR, minha rocha; ele treina minhas mãos para a guerra e dá a meus dedos habilidade para a batalha. Ele é meu aliado infalível e minha fortaleza, minha torre segura e meu libertador. Ele é meu escudo, em quem me refugio; faz as nações se sujeitarem a mim. Salmos 144:1-2

強さと名誉と尊厳
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Estou lendo o conde de monte Cristo, e já no início da para ver a inveja de uns fdp kk, só porque o cara tem uma moreninha gostosa e vai ser capitão, os cara arma uma parada para foder ele.
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Em que pese ter lido grande parte do livro no ano passado, findei o primeiro livro do ano, O vermelho e o Negro, de Sthandal.

A narrativa se passa no período pós primeira queda napoleónica, onde o personagem principal, Julien Sorel, ávido fã de Napoleão, busca de várias maneiras ascender de sua classe social mais humilde até à grande sociedade francesa da época, buscando poder e reconhecimento através de sua inteligência e interações sociais.

A narrativa psicológica é o forte do livro, de modo que o autor várias vezes relata os mais profundos sentimentos e pensamentos dos personagens.

Ao longo do livro é notável como as divisões sociais e a imagem pessoal eram importantes na época, onde em todas as atitudes tomadas pelos personagens levavam em consideração o reflexos destas no meio social em que vivem. A honra, o materialismo, e as pressões sociais são fortemente retratadas na obra, bem como imperativos sociais emanados tanto da igreja, que tinha bastante força na época, como da própria elite francesa.

Mais uma vez rechaço a importância de ler os clássicos, pois é possível enxergar que estas divisões de classes e a dificuldade de ascensão estão presentes até os dias atuais, levando a crer que a sociedade pouco mudou de 1800 para os dias de hoje, o preconceito com classes mais baixas, a busca por poder a qualquer custo e a dificuldade de elevar seu status social ainda existe fortemente, é claro, talvez de uma maneira mais mascarada, mas ainda existe.

Outro ponto bastante interessante da obra para nós realistas se encontra no fato de que Julien, que passava por uma severa desilusão amorosa, conhece um rei que o ensina a fugir das paixões, ser indiferente e não cair em joguinhos da amada, de modo que apicando os conhecimentos, Julien consegue dar a volta por cima. É impossível não reconhecer o paralelo entre esta narrativa em específico e as obras de N.A.
Apreciador de cervejas, viagens e mulheres.
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Terminei de ler o livro Burn the Boats: Toss Plan B Overboard and Unleash Your Full Potential.

O livro é de um gringo chamado Matt Higgins, hoje um dos sharks no shark tank dos EUA.


Ele fala como traçar um objetivo de um modo que não tenha como voltar atrás até alcançar o objetivo.

Muito jargão de auto-ajuda mas uma leitura interessante.
“Melhor, assim lutaremos nas sombras”
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[Image: 41-LVFcd-OPML-1715555206.jpg]

Terminei de ler o Bitcoin RedPill do Renato Amoedo (Renato Trezoitão). Recomendo bastante a leitura. Quem é realista vai entender muitos dos conceitos por estarem alinhados com os conceitos da Real. No livro ele mostra o porquê o Bitcoin vai ser o bote salva-vidas para a liberdade e sobrevivência financeira de diversas famílias. 

Por exemplo, nos últimos 10 anos, não existiu nenhum produto financeiro de renda fixa (perda fixa) ou variável (perda variável) com qualquer expectativa média de ganho real no legacy (economia formal) – o que fica óbvio até mesmo pelo CDI e B3 perderem até do ouro guardado no colchão, sistematicamente, em ambiente de juros negativos e senhoriagem acelerada. Aí ele afirma que poupar em bitcoin é assumir alto risco, com alto potencial de ganho. Poupar em perda fixa ou perda variável é certeza de perda no longo prazo.

Ele aborda de forma aprofundada sobre como o governo está nos roubando com o imposto inflacionário. Empobrecendo quem confia no governo. E que a impressão real é medida pelo aumento da base monetária (impressão de dinheiro) e não por índices de preços como IPCA (inflação oficial). 

Basicamente é o que eu estava conversando hoje no zap com o @Merdingo, @Bean e o @Gorlami, o governo brasileiro imprime em média uns 20% de real a mais do que já existe todo ano. Sendo assim, vivemos em juros negativos, porque se você investe em algo e ganha por exemplo uns 10% ao ano, na pratica você deixou de perder 20% e perdeu só 10% (20% da impressão menos os 10% do rendimento). Então você apenas está perdendo menos dinheiro. Enquanto isso o Bitcoin é deflacionário e nenhum governo consegue imprimir mais para ele e os amigos do rei. Além que também não conseguem confiscar os seus bitcoins (se você deixar guardados com você em vez de deixar em uma corretora).

Também mostra que: "os políticos, por mais bem-intencionados que sejam, não podem evitar o colapso e o totalitarismo por meios institucionais – como demonstrado por Olson, Hayek e Hoppe. Assim como os déficits sistemáticos e exponenciais dos Estados Sociais terminam, inevitavelmente, com a destruição de suas moedas e de todos os ativos sob o alcance dos seus governos."

Outro ponto interessante são os indicadores que estamos a beira de um novo colapso civilizacional.

"Os sinais de colapso civilizacional são inevitáveis e cíclicos (demonstrados por diversas teorias de ciclos intergeracionais, como a de Strauss-Howe ou de Sir John Glubb); e, em vez de se aborrecer com eles, é melhor aproveitar a crise como oportunidade e aceitar que Satoshi Nakamoto é John Galt". (do livro A Revolta de Atlas)

Os sinais de colapso civilizacional são: dominância de valores femininos, welfare deficitário, diluição do valor da moeda, queda de fecundidade e de poupança, desestruturação de famílias, efeminação e infantilização de pautas públicas, corrupção e ampla captura administrativa.

É exatamente tudo que a gente está vendo. E isso aconteceu imediatamente antes da queda de diversos impérios como no Império Romano. Então, não é nada de novo ou espetacular.

Ele mostra que esses benefícios sociais do governo e suas politicas destroem o país e incentivam inclusive as pautas feministas, a matrix fiduciária é a pior de todas e causa a matrix romântica (como diz o @Trglodita), coisas como o divorcio descontrolado, as denuncias falsas, empobrecem os homens e enriquecem as mulheres (os homens contribuem muito mais enquanto as mulheres são as maiores beneficiarias dos programas sociais) e criam os parasitas que não querem produzir, e quebram empresas e travam a economia. E que fazem isso de propósito. O Trezoitão entrelaça isso com conceitos realistas que a gente já está acostumado aqui no fórum. Então, a gente consegue assimilar bem o que ele está falando.

O livro também se aprofunda bem no que realmente é o Bitcoin e faz você ver como o Bitcoin é superior a qualquer criptomoeda, e a querer ser maximalista (só ter Bitcoin na carteira em detrimento das outras) e perceber que as outras altcoins não passam de shitcoins. E que a maioria dos traders são viciados em apostas e as corretoras são cassinos. E que os shitcoiners são catadores de moedas na linha do trem.

Recomendo ver o tópico do Trglodita sobre isso: 

Por que Bitcoin? Parte l – O dinheiro e a moeda
Por que Bitcoin? Parte ll – A matrix fiduciária
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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Recentemente ganhei um livro de bolso chamado: "Os sofrimentos do Jovem Wether."
[Image: os-sofrimentos-do-jobem-werther.jpg]
                                                                                            É exatamente essa a capa dele.

Eu já havia ouvido falar dessa obra na escola, quando estava estudando o período romântico da literatura. Minha professora me recomendou esse livro, disse que eu iria gostar, já que eu tinha gostado do Noite na Taverna, um livro bem parecido com esse.
Enfim, vamos as minhas impressões acerca da obra:

 O romance foi escrito por Johhan Von Goethe, um escritor alemão, e é uma das obras mais importantes da literatura alemã. Na época, o livro teve uma influência tão grande na sociedade, que vários jovens românticos cometeram suicídios após lerem a obra. Foi escrita no período romântico da literatura, mais precisamente no Ultrarromantismo.
 O livro é um romance epistolar, pois a obra inteira é composta por cartas e consequentemente é escrita em primeira pessoa. Somente no final a história é narrada em terceira pessoa, por um narrador desconhecido. 
 Vale ressaltar também que o livro foi inspirado em histórias reais. A primeira parte, retrata o próprio Goethe, que havia se apaixonado por uma moça que estava noivada anos antes de escrever o livro. Já a segunda parte foi inspirada fortemente no suicídio de um amigo de Wehter chamado Jerusalem. Ao final do livro nos temos acesso a carta contando como foi o suicídio do rapaz, que é muito verossímil ao do livro, praticamente não havendo muita diferença.
 O livro conta a historia de Wether, um jovem romântico, muito emotivo, ironicamente religioso (vocês vão entender o porquê). Ele gostava bastante de desenhar, ler Homero e Ossian, e também estar em meio a natureza. O rapaz viaja à uma cidade para resolver uns negócios de sua mãe, e lá acaba se apaixonando por Carlota, uma moça muito bela, terna e elegante. Entretanto, a moça estava noiva de um homem chamado Alberto, um rapaz sério, muito racional e honesto (digamos que ele era o oposto de Wether).
 E a história retrata essa paixão intensa e mortal de Wether. Como já foi supracitado, o livro é composto por cartas, que em sua maioria são enviadas ao Guilherme, um amigo íntimo de Wether que mora no local onde reside a mãe de Wether. Entretanto, algumas poucas cartas são direcionadas à Carlota e ao Alberto.
 É um livro difícil de ler, confesso. A escrita é altamente erudita e o autor é um exímio poeta, assim, a obra é composta de demasiadas metáforas, comparações, ironias e sarcasmos. Não sei porque, mas achei a escrita de Goethe parecida com a do Nietzsche. Já havia visto uma citação a Goethe no ''Além do Bem e do Mal'' do Nietzsche, na qual ele elogiava o mesmo. Então acredito que o Nietzsche possa ter se inspirado um pouco no seu conterrâneo.
 Pela história ser escrita em primeira pessoa na segunda parte, o Goethe teve a liberdade de imprimir bastante de si na obra. O caráter altamente subjetivo da obra faz com que você compreenda todas as nuances, os complexos e ideias do personagem e do autor. Wether e Goethe eram um só. Ele exprimiu as ideias românticas que circulavam na época em sua obra. Uma das mais imponentes é sua escrita voltada as emoções e sentimentos, que pode ser facilmente percebida pelo uso exagerado de interjeições, pontos de exclamação, metáforas e etc. Outro ponto que vale a pena ressaltar, é que o autor acreditava que a linguagem seria incapaz de expressar seus sentimentos. Isso é citado em vários momentos do livro. Ou seja, ele tinha a noção de que o sentimento é muito particular e singular, algo próprio do indivíduo, que apenas ele poderia compreende-lo.
 Agora na segunda parte, o autor usa a primeira pessoa até a metade do capítulo. No restante, ele opta por usar a terceira pessoa. Acredito eu que ele usa esse recurso para primeiramente causar um certo espanto no leitor, e segundo, pois agora ele iria se inspirar em uma história externa, então não seria adequado usar a subjetividade em um acontecimento não vivido pelo autor.
 O livro conta com personagens muito bem desenvolvidos ao longo da narrativa. Pode-se perceber claramente que a medida que a história vai chegando perto do fim, Wether fica cada vez mais melancólico e com pensamentos abomináveis de assassinato e suicídio. Isso é bastante contraditório, pois no decorrer do livro, o protagonista cita várias passagens bíblicas, demonstrando ser religioso. Como poderia um rapaz religioso defender a ideia de que o suicídio é justo e moral? O mais engraçado de tudo isso é que ele tem convicção de que vai para o céu após consumado seu ato.
 É uma narrativa curta, porém profunda. Representa fielmente a juventude, o período das paixões, dos exageros, dos sentimentalismos, das quimeras, das idealizações. É um retrato da paixão doentia, possessiva, explicada pelo Nessahan Alita. Wether era um jovem sem ocupações, vivia no ócio, alimentando seus sentimentos negativos. Ele colocou o sentido de sua vida nessa paixão, e tendo fracassado em lograr de seu sentimento por Carlota, acabou finalizando sua vida de maneira trágica e egoísta. 
 É característico da mocidade esse sentimentalismo, esses sonhos impossíveis, as dúvidas, contradições. O jovem tem uma psique complexa, beirando a insanidade e o irracionalismo. 
 Para mim, a lição que essa obra deixa é que devemos tomar o controle de nosso lado emocional. Ter sempre equilíbrio entre o racional e o emocional. Não dá para usar os sentimentos como juízo de valor para definir o que é certo e errado. Quantos já não pereceram por escolhas feitas tendo como base seus sentimentos. 
 Busquemos a racionalidade, a paz, o equilíbrio e a sabedoria, e fugamos de todo tipo de sentimentalismo, romantismo ou irracionalismo.
 

 
A sorte favorece os audazes
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Photo 
[Image: 61nBUTxJqDL._SY466_.jpg]

Terminei de ler este livro, muito bom por sinal e relativamente pequeno (91 páginas).

Escrito por Virgil Ierunca, fala de um campo de concentração a 100 quilômetros de Bucareste, que era tratado como uma "reeducação comunista", mas de reeducação não tinha nada, era mais para desacreditar seus presos em nome do Partido Comunista Romeno.

Não irei estender o resumo, mas algumas partes são interessantes (retirado do link https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_Pite%C8%99ti):

O processo teria início em 1949 envolvendo tortura física e humilhação[7] e embora no início o diretor da prisão, Dumitrescu, não fosse favorável, acabou cedendo, chegando a participar de alguns espancamentos.
Os detidos receberam espancamentos severos e regulares e foram forçados a torturar uns aos outros para desencorajar a lealdade[8], depois forçados a comparecer a sessões programadas sobre temas como materialismo dialético e Joseph Stalin acompanhou tais sessões de violência aleatória.

Primeira etapa: "Desmascaramento externo"

As vítimas foram inicialmente interrogadas por meio de tortura física para que pudessem revelar detalhes íntimos de suas vidas pessoais[9], muitos dos detidos acabaram reconhecendo crimes falsos como uma esperança de evitar a tortura[6].

Segunda etapa: "Desmascaramento interno"

Os torturados foram forçados a revelar os nomes daqueles que se comportaram de forma menos brutal[9].

Terceiro estágio: "Desmascaramento moral público"

Os presos foram forçados a denunciar suas crenças, lealdades e valores. Os detidos religiosos se vestiam de Jesus Cristo e eram humilhados por outras pessoas[10], além de serem forçados a blasfemar de símbolos religiosos e textos sagrados[6].


Além de terem que comer em baldes que faziam suas necessidades fisiológicas, enfim, escabrosos relatos.

É isso que querem fazer no Chimpil, e provavelmente conseguirão.

No fim do livro, ainda há um ditado interessante e real: quem não conhece a própria história está fadado a repeti-la.

Recomendo a sua leitura, e corrobora muito com o livro anterior que postei.
Spoiler Revelar
"Quando um homem quebra seus grilhões e correntes; jura jamais servir a outro senhor, é aí que ele se torna verdadeiramente livre." (Spartacus)

“O amor-próprio não é um pecado tão grande quanto a auto-negligência.”  (Henry V.)

"...Fui grandemente encorajado, segundo a boa mão do SENHOR, meu Deus..." (Esdras 7:28)
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