21-10-2021, 02:58 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 21-10-2021, 03:37 PM por Héracles.)
(19-10-2021, 08:43 PM)Merdingo Escreveu: Com todo respeito ao amigo e confrade Awaken, do ponto de vista evolutivo o ato de servir, em tempos modernos, é uma aberração. O mais fraco e menos provido deveria padecer, e não ser beneficiado pelo sangue do guerreiro. Os sangue e o DNA guerreiro deveria ser beneficiado e ser passado adiante, e não ser usado como alavanca de procriação de genes fracos e ruins.
A organização social atual vai CONTRA AS REGRAS DA NATUREZA.
Essa observação foi precisa e fundamental. É importante para a nossa identidade de homem manter, na verdade cada vez mais aumentar a distância que nos separa uns aos outros. Pois nem todo mundo merece respeito, muito menos compaixão. O servir citado por mim, nada mais é que a superação do "grande perigo". Se envolver em situações que te coloquem a prova, superando barreiras não para se anular perante ao fraco e imoral (e quando digo imoral, não tomo por base essa mesma "moral" que eu estou criticando), mas justamente para aumentar a distancia destes tipos. Os fracos e imorais são, em primeiro lugar, covardes, não tem coragem de se comprometer em nada, nem sequer a morrer com dignidade, anunciam o seu sofrimento para que os outros tenham pena, justamente para se sentirem vistos de alguma forma. O imoral não quer sofrer porque ele se acha mais "amado por deus" que os demais, o imoral tem medo de ter qualquer contato com algum dos chamados "vícios", pois sabe que não tem força de caráter para se controlar e acaba se afundando completamente a lascívia (estou olhando para vocês que praticam "jejum de dopamina" kkk) ... ele toca o mundo com um certo nojo, e faz dessa atitude um martelo com o qual condena todo o resto ao fogo do inferno.
O grande drama da vida, as dificuldades e os sofrimentos pelos quais passamos são o que fazem ela valer a pena ser vivida, são justamente o seu tempero, e a resposta (se assim podemos dizer) para o questionamento levantado sobre até onde o "desenvolvimento pessoal" deve ir, é respondida naquela afirmação de que as vazes, o valor de uma coisa não se encontra naquilo que com ela se alcança, mas naquilo que por ela se paga. O desenvolvimento, conhecido nos moldes do fórum, só possui algum valor enquanto meio de refinamento dos instintos. se considerado com fim em si mesmo, é só mais uma atitude de covardes. Somente a guerra constrói um caráter forte nos homens, e a compaixão na guerra jamais será em prol dos fracos, dos covardes. Por este motivo é de uma pequenez espiritual enorme ficar esperando que alguém lhe retribua alguma ação positiva que você possa ter feito, da mesma forma que se anular em prol de quem não merece esperando que o ser divino lá de cima lhe de um bônus quando morrer. Essa mendicância e necessidade de se sentir 'amado' é um sinal de apequenamento de espirito que devemos evitar.
Cumprir com o seu dever instituído de alguma forma, fazer até mais do que se deveria deve ser uma forma objetivamente consistente pelo qual você que está lendo deve agir sempre, não porque você tem a obrigação de ser piedoso com os fracos, mas sim porque esse tipo de atitude te diferencia cada vez mais e mais do tipo de parasita que você quer evitar. O homem pleno das suas faculdades é um grande procriador, ele cria, constrói, transforma. O ser viril é criar, dominar. Você que é um bunda mole que vive em função do materialismo citado, só consome, só desagrega, por isso é um coitado balizado pela moral dos fracos. Materialismo nada mais é, numa palavra, do que o oposto ao masculino. É uma atitude parasitária assim como qualquer outra nociva a vida, que te dissolve na multidão, te baliza por baixo, te faz ser "só mais um" como o nosso amigo Mendigo observou, ou melhor, DESCOBRIU (esse é o grande valor dos relatos).
Essa conversa fiada de "retidão moral" a qualquer custo e sempre, é um muro de pedras quase que intransponível que limita todo o nosso vislumbre de uma vida vivida de forma mais plena, é uma dissolução geral dos instintos que proveram esse mundo confortável onde todo tipo de escória pode proliferar. É justamente o pensamento de rebanho. "'não buscar o seu benefício' - isso é apenas a folha de parreira moral que encobre um fato muito diferente, a saber, um fato fisiológico: 'não sei mais encontrar o meu benefício' ... desagregação dos instintos. Em vez de dizer ingenuamente, 'eu não valho mais nada', a mentira moral na boca do décadent diz: 'nada tem valor - a vida [terrena] não tem valor´".
O materialismo fútil, a busca por essa superexcitabilidade fisiológica citada no decorrer da discussão, é justamente uma consequência dessa moral para ovelhas. Sem poder viver plenamente nos seus desejos e sua "vontade de poder" ou seja, 'sua vontade de criar", sempre se acovardando de disputas, de descobertas, balizado por uma moral feita em prol do fraco, o homem moderno não vê outra saída a não ser a excitação no materialismo, pois isto da um deslumbre de uma vida perdida. Eu não tenho dúvidas que essa caridade voluntária que muitos tiram por virtude máxima, nada mais é que um vício, como dito em outro tópico hoje, um vício que coloca o próprio ego do "caridoso" num degrau acima dos demais, como se este fosse um bastião da moral correta, mas ele não tem coragem suficiente para admitir esse vício, pois afinal é só mais um covarde.
Citação:"A diminuição dos instintos hostis e que despertam desconfiança ... representa apenas uma das consequências na diminuição geral da vitalidade: custa cem vezes mais esforço, mais cautela levar a cabo uma existência tão condicionada. As pessoas se ajudam mutualmente, todo mundo é doente e enfermeiro em certo grau. Isto, então, é chamado de 'virtude': entre os homens que ainda conheciam a vida de outra forma, mais plena, mais esbanjadora [de vida], mais transbordante, isso teria outro nome, talvez ´covardia', 'miséria', 'moral de velhas'".
A quem diga que a vida sem essa caridade transformaria o mundo num caos total. Mas na verdade o coas, ou seja a dissolução do espírito humano é causado justamente por essa OBRIGAÇÃO a caridade que não distingue nenhum tipo de ser. Se todos os homens vivessem em constante harmonia com seus instintos, não é preciso fazer um esforço de imaginação muito grande para perceber que os comportamentos vis e mesquinhos, a pobreza material e de espirito não teriam por onde existir.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram." (Xeones para o rei Xerxes)