21-09-2020, 05:41 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 21-09-2020, 05:48 PM por Wild.)
O vazio é real, somos inteiramente responsáveis pelas nossas existências, não dá para se ter certeza de muita coisa fora que a gente é finito e falho, e que a morte é certa. É uma absurdidade inconcebível pra qualquer alma viva.
As religiões no passado quiseram tirar parte dessa dor, mas tudo o que temos é a crença para confortar nossas dores, uma aspirina espiritual que pode até curar algum doença perdida, mas definitivamente é apenas um paliativo para as dores da alma, pois não dá para se ter certeza de muita coisa, apenas acreditar e... acreditar?
Diante da nossa consciência de existir e da finitude do nosso eu, paira sempre a questão de propósito, afinal pelas repetidas relações de causa e efeito somos viciados a acreditar que tudo precisa ter uma causa, e que toda ação precisa ter uma finalidade. Mas nada patentemente mais falso, ou ao menos incerto, pois nem sempre temos todas as informações e nossa intuição pode falhar.
Mas o que podemos fazer?
Tirar a cabeça do idealismo, em primeiro lugar. A felicidade que a gente procura não existe. Parar de se comparar com os outros (que vivem suas vidas perfeitinhas no Insta, outra coisa mais falsa que nota de 3 reais), e procurar a si mesmo. O que gosta de fazer, o que te dá prazer, agrada a fazer para si mesmo. É um bom começo.
A logoterapia já comentada aqui é um bom " " "teste vocacional" " " onde você pode descobrir o que você pode fazer - e apenas você pode - dar de contribuição para o mundo, sua marca pessoal que vai continuar quando sua existência já tiver sido apagada, que dará senso de continuidade e duração para sua existência ínfima, mas única e insubstituível.
Para acalentarmos o vazio existencial é preciso que encontremos a nós mesmos em meio ao caos desse mundo moderno.
As religiões no passado quiseram tirar parte dessa dor, mas tudo o que temos é a crença para confortar nossas dores, uma aspirina espiritual que pode até curar algum doença perdida, mas definitivamente é apenas um paliativo para as dores da alma, pois não dá para se ter certeza de muita coisa, apenas acreditar e... acreditar?
Diante da nossa consciência de existir e da finitude do nosso eu, paira sempre a questão de propósito, afinal pelas repetidas relações de causa e efeito somos viciados a acreditar que tudo precisa ter uma causa, e que toda ação precisa ter uma finalidade. Mas nada patentemente mais falso, ou ao menos incerto, pois nem sempre temos todas as informações e nossa intuição pode falhar.
Mas o que podemos fazer?
Tirar a cabeça do idealismo, em primeiro lugar. A felicidade que a gente procura não existe. Parar de se comparar com os outros (que vivem suas vidas perfeitinhas no Insta, outra coisa mais falsa que nota de 3 reais), e procurar a si mesmo. O que gosta de fazer, o que te dá prazer, agrada a fazer para si mesmo. É um bom começo.
A logoterapia já comentada aqui é um bom " " "teste vocacional" " " onde você pode descobrir o que você pode fazer - e apenas você pode - dar de contribuição para o mundo, sua marca pessoal que vai continuar quando sua existência já tiver sido apagada, que dará senso de continuidade e duração para sua existência ínfima, mas única e insubstituível.
Para acalentarmos o vazio existencial é preciso que encontremos a nós mesmos em meio ao caos desse mundo moderno.
Citação:“Fortuna Perdida? Nada se perdeu... Coragem perdida?
Muito se perdeu... Honra perdida? Tudo se perdeu...”
(Provérbio Irlandês)