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01-03-2019, 09:40 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 01-03-2019, 09:41 AM por Trglodita.)
(28-02-2019, 06:01 PM)Libertador Escreveu: Fui visitar um presidiário em regime semi-aberto que estudou comigo por muitos anos na mesma sala no colégio. Ele se casou e teve um filho. Casou jovem e já tem uns 10 anos de casado. Mas a moça já demonstrava ser uma peste naquela época. Não sei como é a vida dele pois perdi o contato com ele depois que ela entrou na vida dele. Aliás, ele se afastou de todos os amigos, não só de mim.
Fui lá na casa da mãe dele que é no mesmo lote da casa dele, pois ele fez só um puxadinho e está morando lá, na casa da mãe dele tem uma sala maior e é melhor para jogar jogos de tabuleiro. Fomos jogar WAR para relembrar os velhos tempos, eu, ele e o irmão dele que é um grande amigo meu até hoje, depois de cerca de míseros 20 minutos de jogo a carcereira chama ele em um canto, aí ele se explica pra ela e tenta convencer ela que o deixe jogar um pouquinho com o amigo que não vê a muito tempo, ela não quer motivos racionais, nem tem compaixão e sai emburrada.
Passa mais alguns minutos e a cena se repete, na terceira vez ela grita com ele, bate a porta, sai batendo o pé, pega o carro e vai para a casa da mãe dela fazendo birra que nem uma criança de 6 anos porque ele já estava a quase 30 minutos se divertindo com um amigo. Ele abandona o jogo desesperado e vai correndo atrás da mulher emburrada tentar resolver o problema e fazer as pazes. Mas sem sucesso, ela foi dormir mesmo na casa da mãe dela naquela noite, ele não tinha mais cabeça para jogar, estava estressado, angustiado e no celular o tempo todo falando com ela.
Ele nunca sai, não se diverte, não bebe, a carcereira só deixa ele sair para trazer mais dinheiro para ela, e mesmo jogar um jogo de tabuleiro na casa ao lado que fica no mesmo lote, só com homens, ela não deixa. Ele faz de tudo para agradar a carcereira, vive estressado, angustiado, flutuando junto com as oscilações de humor dela, com medo de desagradar, e ela sempre emburrada, fazendo birras, joguinhos, manipulando e definindo como ele tem que viver a vida dele. Pobre coitado que precisa da permissão dela para fazer qualquer coisa.
Nessas horas eu vejo como é bom ser livre e fazer o que quiser na hora que quiser.
Que situação de vida medíocre e comum.
O cara ainda se sente mal e fica sem cabeça pra jogar quando ela vai pra casa da mãe justamente quando devia ter pensado: opa, agora vou jogar tranquilão.
Nice guy só se fode. Essa guerra pra ele é perdida, quem quer agradar, quem cede, quem gosta é ele, ele é a mulher da casa, não tem como dar certo mesmo.
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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