Antes de qualquer palavra ser escrita e então lida por quem quer que esteja lendo, peço gentilmente que pegue uma xícara de café e talvez alguns biscoitos. Sente-se confortavelmente em sua cadeira, ou onde quer que esteja, e pare por alguns segundos. Desligue-se do momento em que se encontra e leia minhas palavras. Se possível for coloque essa música para tocar: https://www.youtube.com/watch?v=S-Xm7s9eGxU
Ligue a reprodução automática e se perca.Não sei o que vou escrever ainda, nem se vai ser bom ou ruim... Mas posso garantir que valerá a pena, ou o pássaro inteiro.
-#-
As vezes eu me pego pensando no que realmente somos. Somos o que vemos ou o que ouvimos? Somos o que sentimos ou o que pensamos? Somos nossas palavras ou nossas ações? É difícil compreender algo infinitamente complexo e que é simples ao mesmo tempo, pois no momento em que entendemos nós deixamos de entender. Entendeu? Uma eterna charada que percorre cada célula de nosso corpo.
Nós somos instantes tão pequenos que se tornam gigantes, como em um loop. É... um loop. E no fim desse interminável loop sabe o que acontece? Nós. Nós? É... Nós. A busca eterna se resume a simplesmente nós. Parece confuso para quem esta na primeira viagem, e por viagem não digo vagar por um mundo de loucos e delirantes, mas sim por essa linha de pensamento que é e não é a verdade sobre quem realmente somos.
O sentido se acha e se perde e é isso que nos faz tão grandiosos, somos uma maquina recebendo e emitindo sinais de 0 e 1. Mas fazemos isso tão rápido... Passa por debaixo de nosso nariz e segue eternamente.
Sem enrolações, descreverei minha experiência ao buscar uma resposta. A qual não é uma palavra, um sentimento ou uma emoção. Descreverei o caminho que me levou até a resposta e que me trouxe de volta. Antes de tudo eu quero avisar aos meus leitores, que a resposta a qual encontrei é algo que não se pode tentar segurar ou prender em seu corpo. É algo ínfimo e ao mesmo tempo passageiro. Podemos sentir sua essência e vislumbrar o infinito dos céus, mas ao segurarmos nos corrompemos. Perdemos o sentido e a lucidez, nossa mente se defaz entre um milhão de pensamentos e então... partimos. Para onde? Nunca tive a coragem de ir, aceito o pesado fardo de saber e no fim... Saber nada...
Comecemos nos desconstruindo, ato a ato, hora a hora, desejo a desejo, pensamento a pensamento, até que então nos tornamos um só. Um momento, um instinto. No entanto esse é apenas o começo de nossa jornada, o instinto não é nada mais do que uma resposta superficial.
O impulso possui em si algumas pistas do caminho o qual devemos percorrer, assim como as ondas, assim como... as músicas; os pensamentos; a temperatura; o momento. Todos são traços de uma resposta a qual possuímos e ao mesmo tempo, não possuímos. Ou será que ela nos possui?
O que nos separa de uma pessoa com autismo? Nada. Não estamos separados, não estamos afastados, apenas não sintonizados. Eles, presos em seu próprio "mundo" lutam pelo sentido, sentido? É... a resposta a qual queria chegar. Ou seria a consequência da resposta? A consequência que algumas pessoas não são capazes de possuir. Ou a consequência que algumas pessoas preferem abrir mão e se entregar a loucura. Ou então a consequência que algumas pessoas perdem ao se prender a resposta, será? O medo me cerca toda vez que me aproximo desse fim, talvez não seja afinal... Mas será?
Você me entende? Um sim seu me seria recompensador, mas por que? Porque fazer sentido é tão importante? Porque algumas pessoas preferem não fazer sentido? Elas sabem a resposta? Ou será que apenas sentem e então dançam? Tentador não é?
No fim eu não quero que entenda minhas palavras, nem que as sinta. Minhas palavras são nada além da tentativa falha de descrever algo que não é para se entender e sim... Se perder. Se achar não é nada além do que se perder, clichê eu sei, mas ao se aprofundar você entende.
Não racionalmente, não emocionalmente, mas sim espiritualmente. Nossas emoções não são nada além de racionalidades internas, nosso corpo decidindo por nós o que fazer ou não. Um mecanismo de segurança, um companheiro nessa vida rápida e passageira que temos nesse mundo. É... nosso corpo é nosso companheiro. Nunca pensou nisso não é?
Nossas células, todas lutando para viver, se reproduzir e então morrer. Tantas vezes... Elas não sentem, não pensam. Elas não falam e não se expressam. Apenas reagem a estímulos infinitos. Interessante não é? Seres que não pensam, não falam, mas que decidem por você. Eles te avisam quando sentem fome, eles te avisam quando sentem necessidade. Te dão força quando precisa, fazem o melhor para te proteger de você mesmo e do mundo. Somos hospedes dessa cadeia infinita de sentidos não sentidos e palavras não ditas. Somos aliens, repteis, espíritos e ao mesmo tempo nada!
Somos uma orquestra a qual não é capaz de ser ouvida, pois ensurdeceria nossos ouvidos! Somos um turbilhão de sentimentos, entendimentos, palavras, energias e ao mesmo tempo somos nada!
É algo que pode ser compreendido com a racionalidade, e é.
Mas a racionalidade nos leva para a resposta superficial, e não para a resposta em si. Assim como os olhos nos levam a enxergar o que esta na nossa frente, mas não ao que esta na nossa frente. Há muito mais do que o simples e o complexo, algo simples é na verdade complexo por si só.
Basicamente o que quero dizer é que: O simples, se descontruído, se torna complexo. E isso molda o mundo, porque o que somos, se descontruído se torna o sentido. O que eu concluo com essa linha de pensamento? Nós somos as nossas células... Ou seria algo a mais? (Ainda não consegui enxergar por entre essa barreira.)
Nós lutamos a cada milissegundo para fazer sentido, para falar, para respirar, fazemos tanto isso que se torna simples. Se torna automático...
E se por acaso nos prendermos a esse fato, nos tornaremos mongóis, pois o processo seria complicado e então não faríamos sentido, não faríamos sentido para nós mesmos e então, para o mundo.
Superficialmente, se entender te faz alguém melhor, profundamente, se entender te faz alguem. Mas assim como a física espacial, a física quântica também descreve o mundo. Somos energia, somos átomos. Um entendemos com a mente, o outro com a energia, o espirito ou seja lá o que for. Somos luta incessante, pensamento constante. Somos um monte de matérias, e a matéria em si.
Carinhosamente,
Seu companheiro de viagem Besouro.
Ligue a reprodução automática e se perca.Não sei o que vou escrever ainda, nem se vai ser bom ou ruim... Mas posso garantir que valerá a pena, ou o pássaro inteiro.
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As vezes eu me pego pensando no que realmente somos. Somos o que vemos ou o que ouvimos? Somos o que sentimos ou o que pensamos? Somos nossas palavras ou nossas ações? É difícil compreender algo infinitamente complexo e que é simples ao mesmo tempo, pois no momento em que entendemos nós deixamos de entender. Entendeu? Uma eterna charada que percorre cada célula de nosso corpo.
Nós somos instantes tão pequenos que se tornam gigantes, como em um loop. É... um loop. E no fim desse interminável loop sabe o que acontece? Nós. Nós? É... Nós. A busca eterna se resume a simplesmente nós. Parece confuso para quem esta na primeira viagem, e por viagem não digo vagar por um mundo de loucos e delirantes, mas sim por essa linha de pensamento que é e não é a verdade sobre quem realmente somos.
O sentido se acha e se perde e é isso que nos faz tão grandiosos, somos uma maquina recebendo e emitindo sinais de 0 e 1. Mas fazemos isso tão rápido... Passa por debaixo de nosso nariz e segue eternamente.
Sem enrolações, descreverei minha experiência ao buscar uma resposta. A qual não é uma palavra, um sentimento ou uma emoção. Descreverei o caminho que me levou até a resposta e que me trouxe de volta. Antes de tudo eu quero avisar aos meus leitores, que a resposta a qual encontrei é algo que não se pode tentar segurar ou prender em seu corpo. É algo ínfimo e ao mesmo tempo passageiro. Podemos sentir sua essência e vislumbrar o infinito dos céus, mas ao segurarmos nos corrompemos. Perdemos o sentido e a lucidez, nossa mente se defaz entre um milhão de pensamentos e então... partimos. Para onde? Nunca tive a coragem de ir, aceito o pesado fardo de saber e no fim... Saber nada...
Comecemos nos desconstruindo, ato a ato, hora a hora, desejo a desejo, pensamento a pensamento, até que então nos tornamos um só. Um momento, um instinto. No entanto esse é apenas o começo de nossa jornada, o instinto não é nada mais do que uma resposta superficial.
O impulso possui em si algumas pistas do caminho o qual devemos percorrer, assim como as ondas, assim como... as músicas; os pensamentos; a temperatura; o momento. Todos são traços de uma resposta a qual possuímos e ao mesmo tempo, não possuímos. Ou será que ela nos possui?
O que nos separa de uma pessoa com autismo? Nada. Não estamos separados, não estamos afastados, apenas não sintonizados. Eles, presos em seu próprio "mundo" lutam pelo sentido, sentido? É... a resposta a qual queria chegar. Ou seria a consequência da resposta? A consequência que algumas pessoas não são capazes de possuir. Ou a consequência que algumas pessoas preferem abrir mão e se entregar a loucura. Ou então a consequência que algumas pessoas perdem ao se prender a resposta, será? O medo me cerca toda vez que me aproximo desse fim, talvez não seja afinal... Mas será?
Você me entende? Um sim seu me seria recompensador, mas por que? Porque fazer sentido é tão importante? Porque algumas pessoas preferem não fazer sentido? Elas sabem a resposta? Ou será que apenas sentem e então dançam? Tentador não é?
No fim eu não quero que entenda minhas palavras, nem que as sinta. Minhas palavras são nada além da tentativa falha de descrever algo que não é para se entender e sim... Se perder. Se achar não é nada além do que se perder, clichê eu sei, mas ao se aprofundar você entende.
Não racionalmente, não emocionalmente, mas sim espiritualmente. Nossas emoções não são nada além de racionalidades internas, nosso corpo decidindo por nós o que fazer ou não. Um mecanismo de segurança, um companheiro nessa vida rápida e passageira que temos nesse mundo. É... nosso corpo é nosso companheiro. Nunca pensou nisso não é?
Nossas células, todas lutando para viver, se reproduzir e então morrer. Tantas vezes... Elas não sentem, não pensam. Elas não falam e não se expressam. Apenas reagem a estímulos infinitos. Interessante não é? Seres que não pensam, não falam, mas que decidem por você. Eles te avisam quando sentem fome, eles te avisam quando sentem necessidade. Te dão força quando precisa, fazem o melhor para te proteger de você mesmo e do mundo. Somos hospedes dessa cadeia infinita de sentidos não sentidos e palavras não ditas. Somos aliens, repteis, espíritos e ao mesmo tempo nada!
Somos uma orquestra a qual não é capaz de ser ouvida, pois ensurdeceria nossos ouvidos! Somos um turbilhão de sentimentos, entendimentos, palavras, energias e ao mesmo tempo somos nada!
É algo que pode ser compreendido com a racionalidade, e é.
Mas a racionalidade nos leva para a resposta superficial, e não para a resposta em si. Assim como os olhos nos levam a enxergar o que esta na nossa frente, mas não ao que esta na nossa frente. Há muito mais do que o simples e o complexo, algo simples é na verdade complexo por si só.
Basicamente o que quero dizer é que: O simples, se descontruído, se torna complexo. E isso molda o mundo, porque o que somos, se descontruído se torna o sentido. O que eu concluo com essa linha de pensamento? Nós somos as nossas células... Ou seria algo a mais? (Ainda não consegui enxergar por entre essa barreira.)
Nós lutamos a cada milissegundo para fazer sentido, para falar, para respirar, fazemos tanto isso que se torna simples. Se torna automático...
E se por acaso nos prendermos a esse fato, nos tornaremos mongóis, pois o processo seria complicado e então não faríamos sentido, não faríamos sentido para nós mesmos e então, para o mundo.
Superficialmente, se entender te faz alguém melhor, profundamente, se entender te faz alguem. Mas assim como a física espacial, a física quântica também descreve o mundo. Somos energia, somos átomos. Um entendemos com a mente, o outro com a energia, o espirito ou seja lá o que for. Somos luta incessante, pensamento constante. Somos um monte de matérias, e a matéria em si.
Carinhosamente,
Seu companheiro de viagem Besouro.
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