19-05-2018, 12:54 AM
(19-05-2018, 12:43 AM)Navalha Escreveu:(19-05-2018, 12:38 AM)Insight Escreveu: Estou lendo Antifrágil, do Nassim Taleb. O livro defende a ideia de que algumas coisas não suportam dificuldades (fragil). Outras coisas simplesmente criam uma resistência com as dificuldades, para suportar aquele problema especifico (ex. o corpo produz anticorpos com uma vacina). E um terceiro tipo, vai além da resistência, e na verdade fica mais forte ainda com as dificuldades. (Ex. seleção natural da natureza)
É legal que o autor faz uns paralelos com saúde, economia, vida pesssol... combina bastante com estoicismo.
Li o livro também, ótimo livro confrade.
Mas creio que você entendeu o conceito um pouco errado, não sei se por estar no começo do livro.
Uma pessoa que toma vacina e desenvolve anticorpos é antifragil, pois seu corpo se tornou mais resistente.
O frágil é o que se quebra com facilidade, o robusto é aquilo que permanece o mesmo com as dificuldades, uma pedra por exemplo, o antigfagil é o que MELHORA com as dificuldades, logo tomar uma vacina, ou ficar com o musculo maior, após um treino pesado, são caracteriscas antifrageis.
Concordo confrade, ainda estou no começo, estou pegando as definições. Mas olha o que anotei:
Citação:Chamemos de mitridização o resultado de uma exposição a uma pequena dose de uma substância que, ao longo do tempo, nos torna imunes a quantidades adicionais e maiores dessa mesma substância. É como a vacinação e os medicamentos antialérgicos.
Hormese, palavra cunhada por farmacologistas, remete ao momento em que uma pequena dose de uma substância nociva é realmente benéfica ao organismo, agindo como medicamento. Uma pequena quantidade de uma substância que, do contrário, seria ofensiva, mas não muito elevada, age para beneficiar o organismo e torná-lo melhor de maneira geral, pois provoca alguma reação extremada.
Ao meu ver, a vacina (mitridização) só faz a gente se adaptar até certo ponto, mas não prepara para coisas piores. Ja a Musculação (hormese) sempre prepara para uma carga maior.
Mas quando avançar mais no livro podemos conversar melhor... abraços