02-08-2017, 08:59 PM
Vi esse texto numa rede social e compartilho com vocês:
O que vou dizer agora pode soar um tanto excêntrico e, para alguns, mesmo ofensivo: o brasileiro não se veste, limita-se a cobrir o corpo com as roupas que tiver. Assim revela sua falta de modos, seu despudor estético e uma incompreensão absoluta sobre aquilo que transmite quando usa tênis em celebrações, mesmo em aniversários de infantes ou de imberbes. Inexiste no brasileiro médio, de qualquer classe social, um sentido estético. A roupa é a evidência mais pública dessa ausência de acuidade. Não há nem sentido estético nem a compreensão de que as vestes transmitem dignidade, grandeza, valores, enfim.
A roupa que vestimos mostra o respeito – ou a falta de – que temos por nós mesmos e pelos outros. É um símbolo de certas virtudes materializado na maneira como nos apresentamos em privado e publicamente. Um homem mal vestido, desleixado, que considera o vestuário um supérfluo, que pretere a sua própria dignidade em nome do conforto, pode ser letrado e polido, mas jamais será um homem civilizado, um cavalheiro e, para usar uma expressão esquecida, um gentil-homem.
Leia meu artigo completo na Gazeta do Povo:
O que vou dizer agora pode soar um tanto excêntrico e, para alguns, mesmo ofensivo: o brasileiro não se veste, limita-se a cobrir o corpo com as roupas que tiver. Assim revela sua falta de modos, seu despudor estético e uma incompreensão absoluta sobre aquilo que transmite quando usa tênis em celebrações, mesmo em aniversários de infantes ou de imberbes. Inexiste no brasileiro médio, de qualquer classe social, um sentido estético. A roupa é a evidência mais pública dessa ausência de acuidade. Não há nem sentido estético nem a compreensão de que as vestes transmitem dignidade, grandeza, valores, enfim.
A roupa que vestimos mostra o respeito – ou a falta de – que temos por nós mesmos e pelos outros. É um símbolo de certas virtudes materializado na maneira como nos apresentamos em privado e publicamente. Um homem mal vestido, desleixado, que considera o vestuário um supérfluo, que pretere a sua própria dignidade em nome do conforto, pode ser letrado e polido, mas jamais será um homem civilizado, um cavalheiro e, para usar uma expressão esquecida, um gentil-homem.
Leia meu artigo completo na Gazeta do Povo:
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