16-11-2016, 07:58 AM
O problema do ansioso é que ele se acha o centro do universo e que todos estão vigiando minuciosamente todos os seus movimentos e a qualquer deslise, será rechaçado ferozmente, escrachado em praça pública. Sendo que na verdade ninguém liga se vc não tem nada de bom a acrescentar. Quem se importa com um paspalho que não faz nada de interessante e tem fobia social e nem conversar consegue?
Ansiedade, na sua grande maioria de casos, é um misto (inconsciente as vezes) de arrogância com covardia. Normalmente pessoas que são muito desinteressantes e rasas é que tem muita ansiedade, pq sabem que não tem muito o que a acrescentar a ninguém, por isso qualquer situação, mesmo que seja uma simples apresentação na sala de aula, gera um estresse demasiado, pq o sujeito sabe que ficará exposto mostrando toda sua inépcia e falta de conteúdo muito facilmente. Logo o assunto acaba, o intelecto trava, a fala sai falhada e fraca e a cara avermelha. Se for confrontado então...se vai o homem que um dia existiu ali, naquele corpo inerte e sem vida agora. O ego monstruoso do sujeito ansioso faz qualquer simples convenção parecer a última reunião dos lideres mundias para definir o destino da humanidade. Faz a pessoa se sentir muito mais especial do que realmente é.
Isso é um mal muito comum hj, de homens criados na frente de um computador que usam como vitrines que mostram as mais diversas e grandiosas coisas ao redor do mundo, adeptos da "cultura do impressionante" e que cresceram ouvindo em como são especias por simplesmente existir. Isso nos faz querer ser especiais também. Queremos os holofotes em nós. Achamos que realmente estamos no palco principal da existência humana. Mas pulamos a parte do preparo, principalmente psicológico. Pulamos a parte do viver a nossa vida cotidiana que está aqui, na nossa frente agora. Sem a nossa mãe para nos salvar, sem o nosso nome nosso tabloides, sem o glamour de uma vida vivida a mil por hora. Isso nos causa dor por saber que na realidade não somos importantes como queríamos ser, mas nossa mente insiste em fazer parecer que sim, SOMOS IMPORTANTES! e essa dissonância entre realidade e imaginação que gera tantos problemas para o homem. Estamos sendo sabotados por nós mesmos.
Quer ter uma noção real de como vc não é importante e sua opinião não vale muita coisa? Quer perceber como vc só tem valor se tiver utilidade? Quer cultivar um pouco mais de humildade que com toda certeza te falta? É clichê a resposta, mas arrume um trabalho braçal. Não precisa ser pra sempre, ninguém quer viver carregando pedra nas costas sem ter certeza se voltará vivo pra casa. Mas passar um tempo com pessoas mais humildes que vc, que trabalham no pesado te dará novas perspectivas sobre a vida e quão fútil e mesquinho é vc se sentir"ansiosinho" por qualquer merda. Vai te construir como homem. A maioria das biografias que vc ler, de caras fodões, em alguma parte sempre terá a época do trabalho pesado, altamente perigoso e com baixa remuneração. Não é atoa, acredite!
Em suma, se construa como homem que isso passa.
Ansiedade, na sua grande maioria de casos, é um misto (inconsciente as vezes) de arrogância com covardia. Normalmente pessoas que são muito desinteressantes e rasas é que tem muita ansiedade, pq sabem que não tem muito o que a acrescentar a ninguém, por isso qualquer situação, mesmo que seja uma simples apresentação na sala de aula, gera um estresse demasiado, pq o sujeito sabe que ficará exposto mostrando toda sua inépcia e falta de conteúdo muito facilmente. Logo o assunto acaba, o intelecto trava, a fala sai falhada e fraca e a cara avermelha. Se for confrontado então...se vai o homem que um dia existiu ali, naquele corpo inerte e sem vida agora. O ego monstruoso do sujeito ansioso faz qualquer simples convenção parecer a última reunião dos lideres mundias para definir o destino da humanidade. Faz a pessoa se sentir muito mais especial do que realmente é.
Isso é um mal muito comum hj, de homens criados na frente de um computador que usam como vitrines que mostram as mais diversas e grandiosas coisas ao redor do mundo, adeptos da "cultura do impressionante" e que cresceram ouvindo em como são especias por simplesmente existir. Isso nos faz querer ser especiais também. Queremos os holofotes em nós. Achamos que realmente estamos no palco principal da existência humana. Mas pulamos a parte do preparo, principalmente psicológico. Pulamos a parte do viver a nossa vida cotidiana que está aqui, na nossa frente agora. Sem a nossa mãe para nos salvar, sem o nosso nome nosso tabloides, sem o glamour de uma vida vivida a mil por hora. Isso nos causa dor por saber que na realidade não somos importantes como queríamos ser, mas nossa mente insiste em fazer parecer que sim, SOMOS IMPORTANTES! e essa dissonância entre realidade e imaginação que gera tantos problemas para o homem. Estamos sendo sabotados por nós mesmos.
Quer ter uma noção real de como vc não é importante e sua opinião não vale muita coisa? Quer perceber como vc só tem valor se tiver utilidade? Quer cultivar um pouco mais de humildade que com toda certeza te falta? É clichê a resposta, mas arrume um trabalho braçal. Não precisa ser pra sempre, ninguém quer viver carregando pedra nas costas sem ter certeza se voltará vivo pra casa. Mas passar um tempo com pessoas mais humildes que vc, que trabalham no pesado te dará novas perspectivas sobre a vida e quão fútil e mesquinho é vc se sentir"ansiosinho" por qualquer merda. Vai te construir como homem. A maioria das biografias que vc ler, de caras fodões, em alguma parte sempre terá a época do trabalho pesado, altamente perigoso e com baixa remuneração. Não é atoa, acredite!
Em suma, se construa como homem que isso passa.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram." (Xeones para o rei Xerxes)
